No domingo (27), o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, declarou ter sido vítima de um ataque a tiros em Shinahota, município boliviano. De acordo com Morales, indivíduos mascarados dispararam 14 tiros contra ele e sua equipe, resultando em ferimentos no motorista do veículo. O ex-presidente compartilhou vídeos do incidente nas redes sociais e afirmou que o ataque foi uma tentativa de assassinato planejada para tirar sua vida.
Morales, atual líder da oposição no país, tem enfrentado protestos de seus seguidores e bloqueios de estradas em meio a uma investigação do Ministério Público por acusações de estupro, tráfico e exploração de pessoas. Embora tenha sido convocado para prestar depoimento, Morales optou por não comparecer, alegando que as acusações são infundadas e fazem parte de uma perseguição judicial com o intuito de afastá-lo das eleições presidenciais de 2025.
O governo atual, liderado por seu ex-ministro Luis Arce, refuta as alegações de perseguição e sustenta que a reinvestigação do caso de 2015, envolvendo uma menor de idade com quem Morales teve uma filha, é uma questão jurídica e não política. A situação política na Bolívia permanece tensa, com Morales desempenhando um papel central tanto na oposição quanto nas investigações em andamento.
