Em Riesa, na Alemanha, uma manifestação agitou a convenção que confirmaria a primeira candidata da extrema direita ao cargo de primeiro-ministro. Milhares de manifestantes invadiram a cidade, buscando impedir a indicação de Alice Weidel para liderar a campanha da AfD nas eleições de fevereiro. Apesar dos esforços dos protestantes, a indicação de Weidel foi apenas atrasada em duas horas.
Durante a convenção, Weidel, líder da sigla considerada extremista, não escondeu sua postura radical, prometendo deportações em massa se eleita. Enfrentando protestos e bloqueios nas estradas, a líder da AfD foi aclamada para concorrer ao cargo de premiê. O evento contou com a presença de manifestantes de esquerda, movimentos antifascistas e até grupos de extremistas de direita e neonazistas.
Enquanto isso, em Berlim, a convenção do SPD confirmava Olaf Scholz como candidato à reeleição. Nas pesquisas, o partido do social-democrata foi ultrapassado numericamente pelos Verdes, enquanto a AfD de Weidel mantém uma média de 21% de apoio. A CDU, por sua vez, lidera com 30%.
Apesar das críticas e da atual crise política e econômica do país, Scholz mantém a esperança de se manter no cargo de primeiro-ministro. Enquanto isso, a AfD se destaca com promessas radicais, como o fechamento das fronteiras e a reversão da política imigratória, em um cenário de polarização política na Alemanha.
