No dia 7 de outubro, um terrível acontecimento marcou profundamente Israel, afetando quase 1 em cada 1.500 habitantes do país com mortes, feridos e reféns tomados pelo Hamas. Sobreviventes do evento enfrentam diversas formas de sofrimento, como luto, raiva e culpa.
Yfat Zaila, uma arquiteta de 37 anos, faz parte da família Bibas, que emigrou da Argentina e do Peru para o kibutz Nir Oz, uma comunidade fortemente impactada pela tragédia. Cerca de um quarto da população do local foi afetado, com 40 mortes e 71 pessoas sequestradas, incluindo duas crianças, Ariel e Kfir.
O massacre teve um impacto devastador em comunidades como Nir Oz e Kfar Aza, que buscavam a coexistência com os palestinos. Moradores como Zohar Shpak, um advogado de 53 anos, relatam experiências traumáticas durante os ataques.
Além disso, a tragédia também atingiu Gaza, onde a densidade populacional e a presença do Hamas agravaram a situação. A história de Yfat reflete o desencanto com a possibilidade de uma convivência pacífica entre israelenses e palestinos.
Vítimas como Bat-Sheva Yahalomi, que perdeu o marido e o filho em um dos ataques, enfrentam traumas profundos e lutam para superar as sequelas psicológicas. O governo israelense oferece apoio às vítimas, mas nem sempre de maneira eficiente.
Sigal Manzuri, uma designer de 47 anos, busca manter viva a memória de sua filha, vítima da tragédia, criando um espaço onde meninas possam sonhar em se tornar estilistas de moda. A família passa por um processo de luto e procura formas de lidar com a perda.
A comunidade em Israel clama por justiça e apoio, enfatizando a importância de trazer os desaparecidos de volta para casa. Apesar das dificuldades e do impacto contínuo da tragédia, muitos sobreviventes buscam maneiras de honrar a memória dos que se foram.