Equipes da Superliga C de vôlei feminino solicitam punição ao Flamengo por suposta escalação irregular
Equipes participantes da Superliga C de vôlei feminino, terceira divisão nacional, enviaram um ofício à CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) pedindo uma punição ao Flamengo por suposta escalação irregular de duas jogadoras durante a competição. Vôlei Louveira e Realizar Santos Fupes alegam que o clube carioca descumpriu o regulamento ao utilizar Juliana Becker, 27 anos, e Rebeca Bispo, 33 anos.
As equipes citam o artigo 44 do regulamento, que determina que clubes com o mesmo CNPJ ou ligação direta ou indireta com equipes da Superliga A ou B devem competir na Superliga C com atletas sub-21. Juliana e Rebeca não atendem a esse critério. O Flamengo, por sua vez, argumenta que a equipe da Superliga C possui um CNPJ diferente da equipe da Superliga A.
Após investigação, tanto a CBV quanto o Flamengo concluíram que não houve irregularidades, pois os clubes têm CNPJs distintos e são administrados de forma independente. No entanto, as equipes que fizeram a denúncia questionam essa interpretação, argumentando que os times vinculados ao Flamengo atuam sob a mesma administração e identidade.
O caso pode ser levado ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), e o Flamengo, que conquistou o acesso à Superliga B ao vencer o torneio da região sudeste, corre o risco de ser penalizado com a perda de pontos, ser considerado perdedor por WO e outras sanções previstas no regulamento.
As competições locais de todas as regiões garantiram o acesso à segunda divisão do vôlei feminino nacional apenas aos times vencedores.