Durante as Olimpíadas de Paris no último domingo (11), a ginasta Jordan Chiles, dos Estados Unidos, inicialmente foi anunciada com a medalha de bronze na prova de solo da ginástica artística, que foi vencida pela brasileira Rebeca Andrade. No entanto, após uma reavaliação nas notas, Chiles perdeu sua posição no pódio.
Chiles expressou sua frustração com a situação nas redes sociais, mencionando a confiança no recurso interposto pela USAG, que não teve êxito. Ela considerou a decisão de retirar sua medalha injusta e um golpe significativo para ela e seus apoiadores.
Além disso, a ginasta revelou ter sido alvo de ataques racistas nas redes sociais, o que a afetou profundamente. Chiles reafirmou seu compromisso com a integridade e excelência na competição, defendendo os valores do espírito esportivo e da justiça.
A Confederação de Ginástica Artística dos EUA informou que a Corte Arbitral do Esporte (CAS) negou o pedido dos Estados Unidos para reaver a medalha de bronze de Chiles, apesar das novas evidências apresentadas. Os EUA pretendem continuar buscando formas de apelação para reverter a decisão.
A controvérsia na prova de solo surgiu devido a um pedido de revisão da pontuação de Chiles pela equipe técnica dos EUA logo após a divulgação das notas. Após a reavaliação, Chiles foi temporariamente promovida para o terceiro lugar, mas a Romênia contestou a alteração alegando que o pedido foi feito fora do prazo estabelecido.
Com a decisão da CAS em favor da Romênia, Chiles teve que devolver a medalha de bronze, que foi então concedida à ginasta romena Ana Barbosu. A situação gerou controvérsia e levou os EUA a apresentarem evidências em vídeo do pedido de revisão dentro do prazo estipulado.
Rebeca Andrade conquistou a medalha de ouro na prova de solo, com Simone Biles levando a prata. A reverência feita por Biles e Chiles a Rebeca no pódio se tornou uma das imagens mais marcantes dos Jogos de Paris.
