Segunda-feira, Novembro 25, 2024
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Greve de motoristas de ônibus em SP: Sindicato confirma paralisação nesta quarta; Justiça determina 100% da frota em horário de pico

Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (2), o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SMTTRUSP) confirmou a greve de motoristas e cobradores de ônibus na cidade de São Paulo nesta quarta-feira (3). A paralisação está prevista para começar já no primeiro minuto (00h01).

Apesar da greve mantida, mais cedo, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região determinou que os motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista devem garantir 100% da frota circulando nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h. A CNN questionou o sindicato sobre essa decisão do TRT e aguarda retorno.

Caso o sindicato não respeite a decisão do TRT, será aplicada uma multa diária de R$ 100 mil ao sindicato da categoria e ao sindicato das empresas de transporte coletivo (SPUrbanuss).

A liminar foi concedida pelo desembargador-relator Davi Furtado Meirelles que também definiu o mínimo de 50% do efetivo nos demais períodos, caso seja decidido pela paralisação a partir da 0h desta quarta (3).

Reivindicação

Os motoristas e cobradores de ônibus reivindicam um reajuste de 3,69% pela inflação (IPCA), além de mais 5% de ganho.

O sindicato afirmou que poderá ocorrer uma nova negociação, caso uma contraproposta positiva seja enviada pelo sindicato patronal.

Em nota, a Justiça afirmou que o Município de São Paulo e a SPTrans vêm negociando com os motoristas e cobradores itens como reajuste salarial, jornada de trabalho, vale-refeição, participação nos lucros e resultados, seguro de vida, entre outros.

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo apresentou nesta terça-feira (2) uma proposta de reajuste salarial de 3,60% aos empregados do setor, que foi rejeitada.

Segundo a associação, este índice está “acima do INPC do período, mais eventual variação salarial definida pela FIPE, no salariômetro”.

Fonte

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