Terça-feira, Novembro 26, 2024
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Israel ataca Cisjordânia e deixa 20 mortos em três dias: conflito se intensifica

No território palestino da Cisjordânia ocupada, o Exército israelense anunciou a eliminação de três combatentes do Hamas em Jenin, incluindo o comandante do grupo na cidade, Wissam Khazem, e um homem de 82 anos. O Ministério da Saúde palestino registrou 20 mortes desde quarta-feira, incluindo dois adolescentes. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu o “fim imediato” das operações na região.

As ações militares foram descritas como “antiterroristas” e ocorreram em Jenin, Tulkarem, Toubas e seus campos de refugiados, áreas onde grupos armados atuam contra a ocupação israelense. O Exército israelense deteve 17 suspeitos de atividades terroristas e apreendeu armas.

A OCHA alertou para os riscos de operações militares próximas a hospitais e os danos às infraestruturas, similar ao que ocorre na Faixa de Gaza. A diplomacia do Reino Unido, França e Espanha expressaram preocupações e pediram uma “desescalada urgente” das tensões.

Em Gaza, uma ONG dos EUA relatou quatro mortes em um ataque israelense, enquanto novos ataques resultaram em mais vítimas. O Programa Alimentar Mundial da ONU suspendeu seus movimentos no enclave após um de seus veículos ser atingido por militares israelenses.

Apesar das operações terrestres serem encerradas em algumas áreas, a situação continua tensa. As negociações entre Israel e o Hamas para um cessar-fogo estão em andamento, com pausas limitadas nos combates para permitir a vacinação contra a poliomielite de crianças. Os recentes episódios de violência na Cisjordânia também têm sido motivo de preocupação, envolvendo militares israelenses, colonos e comunidades locais.

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