No terceiro dia do cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, as atividades militares de Israel persistiram no sul do Líbano, em um padrão que destoava da tranquilidade esperada durante uma trégua. O general Ori Gordin, líder do Comando Norte do Exército israelense, declarou a adoção agressiva do cessar-fogo, com o objetivo de impedir o retorno do Hezbollah ao sul do Líbano.
Apesar disso, não foram registrados grandes bombardeios aéreos como os vistos desde setembro, quando os conflitos na fronteira se intensificaram para uma guerra aberta. Houve relatos de tiroteios em diversas cidades do sul, e Israel deslocou tanques para Marjeyoun, resultando na destruição de plantações e residências.
A França manifestou críticas às ações de Israel no sul do Líbano e exortou a plena observância do cessar-fogo. O presidente Macron dialogou com líderes libaneses visando garantir a implementação do acordo.
Apesar das acusações mútuas de violação do cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, a trégua parece se manter, embora de maneira frágil. O primeiro-ministro Netanyahu alertou que qualquer transgressão significativa resultará em uma resposta militar intensiva contra o Hezbollah a qualquer momento.
Paralelamente, em Gaza, 40 palestinos foram mortos em uma operação israelense, enquanto o Hamas realizou um ataque a um ônibus israelense na Cisjordânia, deixando nove feridos. A ala mais à direita em Israel defende a reocupação de Gaza e a expulsão dos inimigos de Israel, o que tem gerado receios de uma possível limpeza étnica.
