Israel realizou um ataque noturno no domingo (9) contra alvos associados ao Irã na Síria, sendo o maior desde o bombardeio da embaixada iraniana em abril. O ataque ocorreu em meio à pressão por um cessar-fogo na guerra contra o Hamas em Gaza, resultando em ao menos 16 mortos e 35 feridos, segundo a agência estatal síria Sana.
As instalações atingidas pelos mísseis israelenses foram apontadas como fábricas de armas químicas, mas o Irã negou qualquer associação com o local, afirmando que eram unidades sírias. Israel não confirmou nem negou o ataque, que se concentrou na região de Masyaf.
Esse episódio é apenas um dos vários ataques de Israel contra alvos iranianos na Síria, país com o qual não tem relações diplomáticas. A ocorrência acontece em um momento delicado, com tensões em Gaza e protestos contra o governo de Netanyahu.
A situação na região é acompanhada com cautela devido ao risco de escalada do conflito. A defesa eficaz de Israel, apoiada por países aliados, tem sido crucial para conter crises anteriores. O Irã prometeu uma retaliação militar após a morte de um líder do Hamas em Teerã, mas até o momento as ações têm sido limitadas.
A situação política e econômica frágil do Irã, aliada às pressões internacionais, mantém um equilíbrio delicado na região. O jogo de pressões entre as partes envolvidas pode facilmente desencadear um conflito mais amplo, uma preocupação que se estende aos EUA, que reforçaram sua presença na região.
