O empresário Fernando Sastre Filho é acusado de causar um acidente de trânsito que resultou na morte de um motorista de aplicativo e deixou outro ferido. O caso ocorreu em 31 de março de 2024, na Zona Leste de São Paulo, quando Fernando dirigia um Porsche a mais de 130 km/h após supostamente ingerir bebidas alcoólicas.
Passado um ano, ainda não há previsão para o julgamento. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a definição da data depende da análise de recursos em instâncias superiores. A assessoria do TJ-SP informou que “o processo segue em grau de recurso e só retornará para julgamento caso a sentença de pronúncia seja mantida”.
Fernando responde por homicídio qualificado por perigo comum e lesão corporal gravíssima. O acidente ocorreu na Avenida Salim Farah Maluf, onde laudos indicam que o empresário trafegava a 136 km/h, muito acima do limite de 50 km/h.
A defesa busca reclassificar o crime para homicídio culposo, o que evitaria o júri popular, além de solicitar liberdade provisória. No entanto, em 12 de março, o TJ-SP negou pela sétima vez o pedido de soltura, mantendo sua prisão preventiva no Complexo Penitenciário de Tremembé.
Os advogados também pediram uma nova perícia no Porsche, alegando possíveis falhas mecânicas. Um engenheiro contratado apontou problemas nos parafusos das rodas, levando a um recall da fabricante.
Além disso, foi relatado que Ornaldo da Silva Viana e Marcus Vinicius Machado Rocha não usavam cintos de segurança, o que pode ter agravado os ferimentos. Marcus sofreu múltiplas fraturas, passou dez dias internado e precisou de cirurgia.
Fernando, por sua vez, nega ter ingerido álcool ou excedido a velocidade permitida.