De acordo com dados divulgados hoje pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o mercado de trabalho formal apresentou um saldo positivo de 188.021 novas carteiras assinadas em julho. Esse resultado veio após a revisão dos números de junho, que registrou a criação de 205.905 vagas. No mês de julho, foram realizadas 2.187.633 admissões e 1.999.612 demissões, resultando no melhor saldo para este mês desde 2022, de acordo com a série histórica do Novo Caged iniciada em 2020.
As expectativas do mercado financeiro apontavam para uma desaceleração no emprego em julho, no entanto, o resultado ficou abaixo das estimativas dos analistas. A mediana previa a criação de 190.250 vagas com carteira assinada, enquanto as estimativas variavam de 150 mil a 235 mil vagas.
Setorialmente, a abertura líquida de vagas foi impulsionada principalmente pelo setor de serviços, que criou 79.167 postos formais, seguido pela indústria com 49.471 vagas. O comércio gerou 33.003 vagas, a construção teve um saldo de 19.694 contratações, e a agropecuária registrou a abertura de 6.688 vagas.
Por estado, 26 Unidades da Federação apresentaram resultados positivos no Caged em julho. São Paulo teve o melhor desempenho, com a abertura de 61.847 postos de trabalho, enquanto o Espírito Santo teve o pior desempenho, com o fechamento de 1.029 vagas, impactado principalmente pela agropecuária.
O salário médio de admissão nos empregos formais foi de R$ 2.161,37 em julho, representando um aumento de R$ 23,01 em relação ao mês anterior, ou seja, uma elevação de 1,1%.
