O ex-presidente Lula, do PT, fez críticas aos ataques de Israel ao Líbano e à Faixa de Gaza, qualificando as ações como “matança desnecessária” em resposta a um suposto ataque. Durante um discurso no México, Lula condenou as ações de Israel, enfatizando a morte de civis inocentes. Em meio a uma ampliação da ofensiva militar israelense contra alvos no Líbano e no Iêmen, resultando na morte do líder do Hamas no Líbano, Fatah Sherif, Lula também descreveu os ataques à Faixa de Gaza como “genocídio”, criticando a violência na região.
Essas declarações foram percebidas como uma resposta ao Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que defendeu os ataques como medidas de defesa nacional. Netanyahu afirmou que Israel manterá a destruição do Hezbollah até alcançar seus objetivos. O Exército de Israel conduziu operações por terra no sul do Líbano, com unidades de comando realizando incursões breves através da fronteira. O Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou que o país está se preparando para uma nova ofensiva terrestre contra o Hezbollah.
A estratégia de Israel visa demonstrar sua força militar para influenciar a postura do Hezbollah e recuperar o controle do norte do país. Por sua vez, o grupo Hezbollah declarou que continuará atacando Israel até que um cessar-fogo em Gaza seja alcançado. A situação na região permanece tensa, com ambas as partes se preparando para possíveis escaladas militares.