Domingo, Novembro 24, 2024
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Lula critica lentidão na liberação de remédios e confronta diretor da Anvisa

Durante a inauguração da fábrica de polipeptídeo sintético da EMS em Hortolândia, São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou sua preocupação com a demora na liberação de medicamentos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Lula mencionou uma demanda feita por Carlos Sanchez, presidente do grupo farmacêutico NC, enfatizando a necessidade de a Anvisa acelerar o processo de aprovação de pedidos de medicamentos.

Em resposta às críticas de Lula, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, divulgou uma carta aberta explicando os desafios enfrentados pela agência. Torres destacou a escassez de funcionários nos últimos anos, que tem impactado negativamente as atividades da Anvisa. Ele ressaltou que a agência tem alertado o governo federal sobre a falta de servidores e a urgência de contratações adicionais.

Além disso, Torres mencionou que, em 2023, apenas 50 das 120 vagas disponíveis para concurso público foram autorizadas pelo governo, e apontou o empréstimo de 35 servidores da Anvisa para outras instituições. Ele salientou que a falta de pessoal e o aumento das demandas têm dificultado o cumprimento dos prazos e a agilidade na liberação de medicamentos.

Essa troca de declarações entre Lula e Torres evidencia uma tensão entre o governo e a Anvisa em relação à burocracia e à eficiência nos processos de liberação de medicamentos no Brasil.

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