Sexta-feira, Setembro 20, 2024
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Lula enfrenta desafio ao promover diversidade de gênero nas diretorias do BC

A diretora Carolina de Assis Barros (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta) deixou o Banco Central em dezembro, em Brasília, DF, levantando a possibilidade de a cúpula da instituição se tornar exclusivamente masculina em 2025, caso não haja a nomeação de ao menos uma mulher para as vagas que estarão disponíveis.

A diversidade de gênero se tornou um tema relevante no processo de escolha dos novos diretores do BC. Em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não considerou essa questão nas substituições na Esplanada, o que gerou críticas quanto à representatividade feminina em cargos de liderança.

Com a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do BC, o governo precisa ainda escolher alguém para liderar a diretoria de Política Monetária, além dos sucessores de Carolina e Otávio Damaso. Nomes como Juliana Mozachi, Isabela Damaso e Izabela Correa estão sendo cogitados para as posições, porém as conversas estão em estágio inicial.

No histórico do Banco Central, apenas cinco mulheres ocuparam cargos na diretoria, com a maioria na área de assuntos internacionais. O atual quadro de servidores do BC mostra uma maioria masculina, com o lançamento de um programa de diversidade e inclusão em 2023 após constatações de situações de não inclusão vivenciadas por mulheres.

A ausência de mulheres em posições de destaque no Banco Central é vista como um retrocesso no avanço da diversidade, segundo a presidente da Associação Nacional dos Analistas do Banco Central do Brasil. A indicação dos novos diretores do BC será um desafio para o governo em relação à representatividade de gênero na instituição.

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