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“Maníaco do Parque ameaça: ‘Mataria de novo’ ao ser libertado em breve”

O jornalista Ullisses Campbell lançou recentemente a biografia “Francisco de Assis – O Maníaco do Parque”, que já está entre os livros mais vendidos na categoria de não ficção. O livro narra a história de Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, que cometeu uma série de assassinatos que chocaram o Brasil nos anos 90.

Antes de se tornar um criminoso, Francisco, também chamado de Chico Estrela, trabalhava como motoboy e confessou ter assassinado 11 mulheres e agredido outras 23 no Parque do Estado, em São Paulo. Campbell, famoso por sua trilogia sobre mulheres assassinas, dedicou dois anos de pesquisa ao caso do Maníaco do Parque.

O autor entrevistou mais de 40 vítimas sobreviventes, além de membros da família, incluindo a mãe de Francisco, Maria Helena. Ele examinou documentos judiciais, laudos psicológicos e psiquiátricos do criminoso, revelando conflitos internos relacionados à sua identidade de gênero.

A biografia aborda a infância conturbada de Francisco, marcada por abusos, e destaca a quantidade de cartas de admiradoras que ele recebeu enquanto estava preso. Também discute as implicações de uma possível libertação em quatro anos, levando em conta as mudanças na legislação penal brasileira.

Francisco de Assis Pereira foi condenado a 268 anos de prisão, mas cumprirá apenas 30 anos devido às leis da época. Em uma confissão à polícia, ele afirmou que, se fosse libertado, voltaria a cometer crimes, pois sentia uma força maléfica crescente dentro de si.

A família do criminoso não planeja recebê-lo após sua libertação e, diante do fechamento dos manicômios judiciários, seu futuro após a prisão é incerto.

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