Quarta-feira, Novembro 27, 2024
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Marçal adota postura desafiadora e rejeita passividade diante de adversários

Nas eleições para a Prefeitura de São Paulo, os adversários de Pablo Marçal (PRTB) demonstraram desconfiança em relação à sua repentina mudança de postura mais calma durante o debate no SBT. Marçal, que possui a maior rejeição entre os candidatos (47%), anunciou uma nova abordagem mais “governante” e pediu desculpas por seu comportamento anterior.

Após o debate, Marçal explicou que passou por diversas fases e que agora adotou o papel de governante. Ele negou que sua postura mais tranquila tenha sido uma jogada política, alegando ser sua verdadeira natureza como um “homem de família” que “adora as pessoas”. Marçal também questionou a pesquisa do Datafolha que apontou sua alta rejeição.

Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) comentaram sobre a mudança de comportamento de Marçal. Nunes acusou Marçal de mentir ao dizer que está na liderança da corrida, enquanto Boulos mostrou-se cético em relação à transformação do candidato.

José Luiz Datena (PSDB) insinuou que a mudança de atitude de Marçal foi planejada devido à sua estagnação nas pesquisas. Ele também descartou a ideia de que o incidente em que Marçal foi agredido com uma cadeirada durante um debate anterior tenha sido o motivador dessa mudança.

Em geral, os candidatos concordaram que a alta rejeição de Marçal afetou o debate, com Tabata Amaral (PSB) ressaltando a falta de confiança por parte dos eleitores. Marina Helena (Novo) criticou o cenário político em geral ao sair do estúdio do SBT.

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