O marinheiro Matthew Griffiths, que estava de vigia no naufrágio do iate do magnata britânico Mike Lynch em 19 de agosto, defendeu a atuação da tripulação durante o incidente. Ele afirmou ter alertado o comandante James Cutfield assim que o vento começou a aumentar ao largo da costa da Sicília. Griffiths relatou ter despertado o comandante quando o vento atingiu 37 km/h e tomado medidas para garantir a segurança do iate, fechando compartimentos e guardando pertences.
Após o naufrágio, Griffiths e outros tripulantes se empenharam em resgatar quem pudessem, sendo posteriormente resgatados juntamente com 15 sobreviventes. No entanto, investigadores italianos colocaram sob suspeita o capitão do iate, o engenheiro naval Tim Parker Eaton, bem como o próprio Griffiths e outros tripulantes. O comandante Cutfield se recusou a responder às perguntas dos procuradores, alegando estar “exausto”, e seus advogados afirmaram não ter tido tempo suficiente para analisar todas as acusações.
O naufrágio resultou na trágica morte de sete pessoas, incluindo Mike Lynch e sua filha, durante uma forte tempestade que atingiu o ‘Bayesian’, iate que era descrito como “inafundável”. As autoridades italianas suspeitam de negligência no incidente e continuam investigando as circunstâncias que levaram ao naufrágio.