Sábado, Setembro 21, 2024
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Ministério do RS será extinto pelo Governo Lula, Pimenta retorna à Secom em meio a mudanças

Ministro Paulo Pimenta reassume Secretaria de Comunicação da Presidência da República em setembro

O ministro Paulo Pimenta, do PT, voltará a ocupar a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em setembro, após quatro meses à frente da Secretaria Extraordinária criada para lidar com as chuvas no Rio Grande do Sul. Seu retorno está marcado para o dia 12 de setembro, próximo ao término da vigência da medida provisória que estabeleceu a pasta durante a situação de calamidade pública decorrente das enchentes no estado. Caso seja necessário prorrogar o prazo, será preciso negociar com o Congresso Nacional.

Pimenta expressou sua preferência em retomar o cargo no Palácio do Planalto independentemente da duração da medida provisória que o designou, devido à pressão enfrentada em sua terra natal. Contudo, seu desempenho tanto na Secretaria Extraordinária quanto na pasta do Rio Grande do Sul tem recebido críticas, desagradando alguns membros do governo.

Atualmente, a Secom está sendo temporariamente ocupada pelo jornalista Laércio Portela, elogiado pelo presidente Lula, porém sem garantias de permanência. Existe a intenção de transformar a Secretaria Extraordinária em uma subpasta da Casa Civil, absorvendo os cargos do ministério. Embora a estrutura deva funcionar até o final do ano, está prevista sua extinção em fevereiro de 2025, conforme a medida provisória.

Pimenta tem sido alvo de críticas devido às dificuldades na execução de projetos federais no estado, recebendo queixas de empresários e produtores rurais. Sua nomeação e a criação da secretaria extraordinária causaram desconforto no governo do Rio Grande do Sul, liderado por Eduardo Leite (PSDB), que não agradeceu diretamente a Lula pela iniciativa.

O ministro também é acusado de cometer gafes e provocar ruídos desnecessários no governo, lembrado por declarações contraditórias e anúncios precipitados. Apesar das especulações sobre uma reforma ministerial, a transferência de Pimenta não indica necessariamente essa possibilidade.

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