A agência Moody’s elevou a nota da dívida pública brasileira para Ba1, um nível abaixo do grau de investimento, com perspectivas positivas para uma nova alta em breve. A decisão, divulgada nesta terça-feira (1º), foi baseada no sólido crescimento econômico e nas reformas econômicas e fiscais recentes do país.
A Moody’s atribui essa melhora à robustez da economia, ao compromisso com metas fiscais e à trajetória de estabilização da dívida em relação ao PIB. Destacou ainda a importância da reforma tributária para aprimorar o ambiente de negócios e a alocação de recursos, impulsionando o crescimento a longo prazo.
Além disso, a agência mencionou a agenda de transição energética para atrair investimentos privados e reduzir a vulnerabilidade a choques climáticos. Espera-se uma gradual melhora nos resultados primários do governo nos próximos anos, com esforços para aumentar receitas e revisar despesas.
Apesar da dívida e dos juros altos, a Moody’s ressaltou que o Brasil possui ativos líquidos significativos e se financia principalmente em moeda local, fatores que contribuíram para a decisão. O Ministério da Fazenda reforçou o compromisso do governo em estabilizar a relação dívida/PIB e promover um ambiente propício para investimentos públicos e privados.
Essa elevação na nota pela Moody’s reflete um reconhecimento crescente da melhoria da situação econômica do Brasil, alinhando-se a ações similares de outras agências de classificação de risco nos últimos anos.
