Após a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, em um pronunciamento, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que “a guerra não acabou”. Netanyahu enfatizou a necessidade de resgatar os sequestrados, revelando que 101 pessoas estão atualmente mantidas como reféns em Gaza, a maioria delas capturadas em 7 de outubro.
O líder do Hamas foi morto juntamente com outros dois membros do grupo em Tal as Sultan, próximo a Rafah, conforme reportado por fontes israelenses. As Forças de Defesa afirmaram ter neutralizado três homens armados e posteriormente identificado Sinwar.
Yahya Sinwar, de 62 anos, era conhecido como o “arquiteto” do ataque terrorista de 7 de outubro e era considerado o “inimigo número 1” de Israel desde então. Ele ingressou no Hamas em 1987 e foi sentenciado a 426 anos de prisão, sendo detido múltiplas vezes por atividades contra Israel.
Sinwar assumiu a liderança do grupo em 2017, sucedendo Ismail Haniyeh, que foi morto em Teerã. O antecessor de Sinwar foi assassinado em julho enquanto estava no Irã. Yahya Sinwar foi libertado em 2011 em uma troca de prisioneiros, após passar 23 anos na prisão, período durante o qual estudou hebraico e assuntos políticos internos.
