Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, informou em uma sessão parlamentar que os recentes ataques aéreos israelenses contra o Irã visaram componentes ligados ao programa nuclear iraniano. Netanyahu destacou a importância de enfraquecer os mísseis do grupo xiita e alertou sobre os riscos de um Irã armado nuclearmente, considerando-o uma ameaça não só para Israel, mas para a paz global.
Os ataques de Israel foram uma resposta aos disparos de cerca de 180 mísseis balísticos iranianos em 1º de outubro, que atingiram bases aéreas em Israel, resultando na morte de quatro militares e um civil iraniano em 26 de outubro, apesar dos danos mínimos relatados pelo país.
Netanyahu reafirmou sua oposição a um cessar-fogo na Faixa de Gaza, argumentando que isso fortaleceria o Hamas, e prometeu continuar os esforços para libertar os reféns mantidos pelo grupo, dos quais 97 permanecem em cativeiro.
Além disso, o primeiro-ministro criticou o presidente dos EUA, Joe Biden, por discordar de algumas de suas decisões militares, garantindo que Israel continuará agindo para garantir sua segurança, apesar das pressões dos EUA.
Netanyahu também salientou a importância de ações preventivas contra o Hezbollah, mesmo em meio a possíveis acordos de trégua com o Líbano, argumentando que é crucial agir para evitar o fortalecimento do grupo.