A Bolívia enfrenta um aumento na tensão política devido à investigação contra o ex-presidente Evo Morales, acusado de estuprar e engravidar uma adolescente em 2015. Evo Morales nega veementemente as acusações, afirmando que o caso foi ressuscitado para prejudicá-lo politicamente. As acusações incluem crimes de estupro, exploração e tráfico de pessoas.
Evo Morales se recusa a colaborar com as autoridades do Ministério Público, enquanto sua defesa alega que o caso foi arquivado em 2020. A promotora Sandra Gutiérrez reabriu o caso e solicitou a prisão de Evo, decisão que posteriormente foi revogada. No entanto, caso ele continue se recusando a depor, corre o risco de ser preso.
As tensões entre Evo Morales e o atual presidente Luis Arce têm se intensificado, com Evo promovendo protestos contra o governo. A disputa política envolve a sucessão no partido governista MAS e as tentativas de Evo Morales de concorrer novamente à presidência em 2025, algo impedido pela legislação atual.
A situação se tornou ainda mais delicada após uma tentativa de golpe militar, com acusações mútuas entre Evo Morales e Luis Arce. A relação entre os dois líderes está abalada, com acusações de traição e tentativas de golpe de Estado. A população boliviana encontra-se dividida diante dessa crise política.