Empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi violentamente executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, resultando na trágica morte do motorista de aplicativo Celso Araujo Sampaio de Novais, de 41 anos. Novais não resistiu aos ferimentos após ser atingido por um tiro de fuzil nas costas e faleceu na UTI do Hospital Geral de Guarulhos. O ataque, ocorrido durante o dia, foi realizado por dois homens armados que dispararam 29 tiros contra Gritzbach, levando à sua morte imediata. O empresário, acompanhado de sua namorada, foi atingido fatalmente em várias partes do corpo, sem chance de reação. Gritzbach era uma peça fundamental em investigações sobre lavagem de dinheiro relacionadas ao PCC e havia feito um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo para fornecer informações internas da facção.
Além das vítimas fatais, outras duas pessoas ficaram feridas durante o atentado. Imagens de câmeras de segurança e celulares capturaram o momento de pânico no aeroporto. As autoridades policiais encontraram armas próximas ao local do crime, mas ainda não confirmaram se foram utilizadas no assassinato. Surgiram dúvidas sobre a segurança de Gritzbach, pois ele havia recusado proteção oficial e optado por contratar seguranças privados, que estavam ausentes no momento do ataque. Suspeitas de possíveis falhas propositais ou envolvimento dos seguranças no incidente estão sendo investigadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
O empresário, que havia recebido ameaças de morte, desempenhava um papel crucial nas investigações contra o PCC e denunciou supostos envolvimentos de membros do DHPP e do Denarc com a facção criminosa. As acusações incluíram até um delegado do DHPP, relatando extorsão e conexões com crimes. As investigações continuam em andamento para esclarecer os detalhes desse trágico episódio.
