Durante a cúpula da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez uma declaração preocupante ao mencionar a possibilidade de atacar “centros de decisão em Kiev” com um novo míssil revelado recentemente. Essa declaração foi interpretada como uma ameaça direta ao presidente ucraniano Volodimir Zelenski, em meio ao conflito em curso desde 2022.
Putin justificou suas ameaças e ações como uma resposta às medidas que considera hostis, como o apoio dos Estados Unidos e de seus aliados a Kiev para o uso de armas mais avançadas contra alvos na Rússia. Durante a cúpula, o líder russo detalhou um ataque demonstrativo com um míssil balístico de alcance intermediário conhecido como Orechnik, que tem capacidade de causar danos consideráveis com suas múltiplas ogivas.
Em contrapartida, Zelenski acusou Putin de tentar prolongar o conflito com suas ameaças, o que representa uma mudança de foco interessante, já que Kiev sempre rejeitou quaisquer soluções que resultariam em perdas territoriais. Enquanto isso, a Rússia lançou um grande ataque com mísseis, visando o setor energético da Ucrânia e deixando parte do país sem energia elétrica.
Esses ataques russos, que envolveram o uso de mísseis de cruzeiro Kalibr de alta tecnologia, foram vistos como uma escalada significativa no conflito. A população ucraniana enfrenta cortes de energia programados e dificuldades no sistema de aquecimento, o que se torna mais preocupante com a chegada do inverno. Zelenski solicitou assistência ao Ocidente para obter mais sistemas de defesa aérea e criticou a ação russa como uma “escalada de terror desprezível”.