Durante o debate do Flow na última segunda-feira (23), um incidente de violência envolvendo o assessor de Pablo Marçal (PRTB) e o marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB) ocorreu, porém as campanhas do prefeito e de Guilherme Boulos (PSOL) seguem com suas estratégias para um possível segundo turno entre eles.
Boulos criticou a postura dos envolvidos no episódio, condenando a “baixaria” e o clima de violência presente no debate. Enquanto isso, a campanha de Nunes rejeitou as declarações de Boulos, alegando que o candidato do PSOL tentou equiparar agressor e agredido.
Apesar do ocorrido, as estratégias das campanhas permanecem praticamente inalteradas. Os aliados do prefeito ressaltam a importância de manter a calma diante da violência e continuar seguindo os planos previamente estabelecidos.
Boulos busca se distanciar das controvérsias entre Marçal e Nunes, enfatizando sua postura séria e equilibrada. A estratégia é realçar as deficiências na gestão de Nunes e ampliar sua rejeição, preparando-se para um possível confronto no segundo turno.
Embora a pesquisa Datafolha aponte uma vantagem de Nunes sobre Boulos em um eventual segundo turno, a campanha do PSOL acredita na possibilidade de mudanças nesse cenário. Boulos tem concentrado seus esforços em apontar as falhas na gestão de Nunes e manter o foco no embate futuro.
Em resumo, o episódio de violência no debate não provocou mudanças significativas nas estratégias das campanhas, que continuam concentradas nas eleições e em uma possível disputa de segundo turno entre o prefeito e Boulos.