De acordo com a ONU, mais de 90.000 pessoas no Líbano foram deslocadas de suas casas devido aos ataques israelenses desde segunda-feira (23). Um levantamento da Organização Internacional para as Migrações apontou que quase 112.000 pessoas se deslocaram desde outubro de 2023.
A situação é preocupante, com um grande número de indivíduos deixando suas residências a cada minuto. Nas últimas 48 horas, mais de 27.000 pessoas foram deslocadas, e centenas de veículos estão retidos em filas na fronteira com a Síria. Muitos estão chegando a pé, carregando o que podem, incluindo mulheres, crianças e bebês. Algumas pessoas ficaram feridas devido aos recentes bombardeios.
O Ministério da Saúde do Líbano informou que mais de 50 pessoas perderam a vida devido aos ataques israelenses, com cidades como Tebnine, Bint Jbeil, Ain Qana, Kesruan e Chouf entre as mais afetadas. Dois jornalistas estão entre as vítimas fatais. Além disso, foguetes atingiram uma casa e um café no enclave de Kesruan, resultando em três mortes e nove feridos.
Israel justificou os bombardeios citando “ataques de grande alcance” após a interceptação de um míssil contra a periferia de Tel Aviv. O Exército israelense afirmou que o grupo extremista lançou o míssil contra a sede do Mossad, a 200 km da fronteira, e em retaliação atingiu o local de onde o míssil foi lançado.