Condenado à morte por fuzilamento, Brad Sigmon, 67, está programado para ser executado nesta sexta-feira (7) na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Esse método de execução, que não era utilizado no país há quase 15 anos, será aplicado pela primeira vez desde 2010. A execução está marcada para as 18h no horário local (23h em Portugal), conforme informações da Associated Press (AP).
Depois de passar 23 anos no corredor da morte, Sigmon será levado à câmara de execução, onde será amarrado a uma cadeira e terá um alvo sobre o coração. Ele terá a oportunidade de falar suas últimas palavras antes de ter a cabeça coberta por um capuz. Em seguida, três atiradores voluntários dispararão contra seu peito simultaneamente. Um médico confirmará a morte poucos minutos depois, tornando o processo mais rápido do que a injeção letal, com duração estimada em cerca de cinco minutos.
Embora o fuzilamento seja um método incomum nos Estados Unidos, é amplamente utilizado em países que ainda adotam a pena de morte, como Indonésia e China. Sigmon escolheu esse método por considerar outras alternativas, como a cadeira elétrica, ainda piores, de acordo com seus advogados.
Envolvido no brutal assassinato dos pais de sua ex-namorada em 2002, Sigmon perseguiu o casal dentro da casa da família e os espancou até a morte com um taco de beisebol. Após o crime, ele sequestrou a ex-namorada e tentou matá-la, mas não teve sucesso. O motivo do crime foi o fim do relacionamento com a jovem.
Enquanto alguns defendem o fuzilamento por sua suposta rapidez e menor sofrimento, como argumentado pelos advogados de Sigmon, outros, como Randy Gardner, irmão da última pessoa executada dessa forma nos EUA em 2010, consideram o processo “horrível e bárbaro”.
