Quatro ministros do governo Lula criticam Enel por apagão em São Paulo durante campanha eleitoral
O apagão de energia em São Paulo, que já dura quatro dias durante o segundo turno da eleição para Prefeitura da cidade, levou quatro ministros do governo Lula a criticarem a concessionária Enel. Além do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, outros três membros do primeiro escalão do governo petista também se manifestaram sobre o caso.
O ministro Alexandre Silveira destacou a falta de planejamento urbanístico na área de concessão da Enel-SP e apontou que a prefeitura de São Paulo precisa se responsabilizar por questões urbanísticas. Ele criticou a comunicação da Enel e a terceirização de contratos na empresa, defendendo a primarização da mão de obra.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, mencionou a possibilidade de negligência por parte dos governos locais no fornecimento de energia em São Paulo e destacou as ações determinadas por Lula para lidar com a situação.
Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União, mencionou a possibilidade de uma ação de dano moral coletivo contra a Enel e cobrou investigações administrativas contra a empresa. Vinícius Carvalho, da Controladoria-Geral da União, falou sobre a liderança da Aneel no processo contra a Enel e a possibilidade de caducidade da concessão, respeitando os prazos legais.
Em meio ao apagão em São Paulo, os ministros do governo Lula expressaram preocupação com a situação e cobraram medidas efetivas da Enel e das autoridades competentes para resolver o problema.