O conselho de administração da Petrobras aprovou a retomada das obras da fábrica de fertilizantes de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, que estavam paralisadas desde 2015 devido a questões relacionadas ao escândalo de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. O projeto foi incluído no novo plano de negócios da empresa, com previsão de conclusão das obras custando R$ 3,5 bilhões. A decisão enfrentou oposição de dois conselheiros independentes, Marcelo Gasparino e Francisco Petros. A retomada das operações em fertilizantes está alinhada com os objetivos estabelecidos pela diretoria da Petrobras. A fábrica terá capacidade para produzir amônia e ureia, com previsão de início das operações em 2028. A Petrobras afirmou que a análise técnico-econômica confirmou a viabilidade do projeto, e as licitações para as obras devem ser lançadas em novembro. O investimento prevê a criação de oito mil empregos diretos e indiretos, com a operação empregando cerca de 600 pessoas.
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