Durante as eleições municipais deste ano em São Paulo, o candidato à prefeitura Pablo Marçal (PRTB) foi indiciado pela Polícia Federal por uso de documento falso com o intuito de difamar seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL). O falso laudo divulgado nas redes sociais de Marçal alegava que Boulos tinha recebido tratamento por uso de drogas ilícitas.
Além disso, Marçal atacou a imagem de Boulos durante um debate televisivo, insinuando que o candidato era usuário de drogas por meio de gestos sugestivos de consumo de entorpecentes.
Marçal se defendeu das acusações, alegando que o indiciamento foi precipitado e insinuou ser uma tentativa de prejudicar políticos de direita. Por outro lado, Boulos manifestou-se nas redes sociais, destacando a disseminação de notícias falsas ao longo da campanha eleitoral.
Outras polêmicas envolvendo candidatos também foram mencionadas, como o apoio de Tarcísio de Freitas a Ricardo Nunes e as críticas de autoridades como o ministro Alexandre Padilha e o advogado-geral da União, Jorge Messias, em relação às declarações feitas durante a campanha eleitoral.
No primeiro turno, Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal tiveram uma disputa acirrada, com resultados muito próximos, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.