Na última sexta-feira (21), a Prefeitura de São Paulo apresentou o Programa Paulista Mais Segura em uma cerimônia em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na icônica Avenida Paulista.
Coordenado pela Secretaria da Segurança Urbana, o programa busca reforçar o monitoramento e a proteção no principal centro econômico e turístico da cidade, com foco na segurança da população e na prevenção de crimes.
A região será vigiada continuamente por um sistema que cobre quase três quilômetros, entre a Praça dos Ciclistas e a Praça Oswaldo Cruz. Áreas estratégicas como estações do Metrô, Museu de Arte de São Paulo (Masp), Rua Augusta e Consulado Japonês receberão atenção especial.
O efetivo inclui 376 agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM), apoiados por tecnologia avançada do projeto Smart Sampa. O monitoramento conta com 68 câmeras, drones, um cão-robô, além de policiamento com patins e uma base móvel para intervenções rápidas.
Segundo a Secretaria da Segurança Urbana, a equipe de policiamento com patins tem três agentes treinados, proporcionando mais agilidade em áreas de grande circulação. Essa abordagem, já usada no Parque Ibirapuera, retorna à Avenida Paulista dentro da ‘Operação Paulista’. Novos agentes serão capacitados para reforçar o time.
Além disso, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) abriu um inquérito para investigar a implementação de câmeras corporais nos agentes da GCM, buscando garantir mais transparência e eficiência nas ações.
Os índices de criminalidade na Avenida Paulista ainda preocupam. Em 2024, foram registrados cerca de sete roubos de celulares por dia. Apesar disso, houve queda significativa em relação ao ano anterior: os furtos e roubos caíram de 3.800 em 2023 para 2.600 neste ano.