A defesa de Jair Bolsonaro está adotando a estratégia de sugerir que militares de alta patente estariam planejando derrubar o presidente em 2022, em vez de apoiá-lo, em um suposto “golpe do golpe”. A alegação é de que essa trama serviria para livrar Bolsonaro de acusações de envolvimento em um golpe. Generais como Augusto Heleno e Walter Braga Netto são citados como possíveis beneficiados de uma eventual ruptura institucional. A defesa de Bolsonaro argumenta que ele não se beneficiaria de um golpe, mencionando um documento supostamente elaborado por um general envolvido na alegada conspiração. Os militares reagiram negativamente a essa linha de defesa, enfatizando sua lealdade ao presidente e expondo sua discordância com as acusações. Até o momento, a defesa de Bolsonaro não se manifestou sobre o assunto.