O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, revelou que a ofensiva militar na região de Kursk, no sul da Rússia, visa criar uma zona-tampão para evitar possíveis ataques futuros de Moscou a partir da fronteira entre os dois países. Iniciada em 6 de agosto, a operação foi originalmente planejada para proteger a população da cidade fronteiriça de Sumi dos bombardeios russos. Zelenski também destacou a importância de neutralizar o potencial bélico russo e realizar contraofensivas. A incursão em Kursk tem sido vista como uma maneira de pressionar o Kremlin a buscar negociações, conforme mencionado por um dos assessores do presidente ucraniano.
A Rússia acusou a Ucrânia de utilizar foguetes ocidentais de origem estadunidense em seus ataques, o que resultou na destruição de pontes estratégicas e na morte de voluntários. Kiev afirmou ter conquistado mais de 80 assentamentos em uma área de 1.150 km² em Kursk desde o início da ofensiva. Zelenski agradeceu às tropas envolvidas e solicitou à comunidade internacional, especialmente ao Reino Unido, França e Estados Unidos, que acelerem a entrega da ajuda militar prometida.
