O promotor distrital do condado de Los Angeles, Nathan Hochman, declarou nesta segunda-feira (10) que os irmãos Lyle e Erik Menendez devem admitir as mentiras que contaram ao longo dos anos sobre o assassinato de seus pais, ocorrido há 35 anos, se quiserem obter seu apoio para a liberdade. Os irmãos foram condenados por assassinato em 1996 e sentenciados à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, por terem matado seus pais, Jose e Kitty, a tiros em Beverly Hills, Califórnia, em 1989.
Hochman revelou que um plano foi elaborado para possibilitar a libertação dos irmãos, mas isso requer que eles finalmente assumam a responsabilidade por seus crimes e pelas mentiras contadas. A defesa dos irmãos alegou que eles foram vítimas de abuso sexual e psicológico por parte dos pais.
O caso voltou a ganhar destaque recentemente devido a uma minissérie e documentário da Netflix. O advogado Mark Geragos, que representa os irmãos, contestou a declaração do promotor, afirmando que os irmãos já confessaram suas mentiras anteriormente.
Hochman detalhou sua oposição à libertação dos irmãos, argumentando que eles ainda não reconheceram completamente a gravidade de seus crimes. Audiências sobre o pedido de liberdade estão agendadas para os dias 20 e 21 de março. Alguns familiares dos Menéndez apoiam a libertação dos irmãos, enquanto Hochman expressa sua oposição devido à falta de reconhecimento total por parte dos irmãos sobre seus atos.
