A Promotoria francesa solicitou uma pena de cinco anos de prisão e cinco anos de inelegibilidade para Marine Le Pen, líder da ultradireitista Reunião Nacional (RN) e ex-candidata à presidência da França, juntamente com outras 24 pessoas. Eles são acusados de desviar recursos do Parlamento Europeu para pagar funcionários que trabalhavam para o partido, à época chamado de Frente Nacional. O julgamento, que começou quase uma década após o início das investigações, pode impactar a imagem da RN antes das eleições presidenciais de 2027.
Marine Le Pen reagiu à ação da Promotoria afirmando que se trata de uma tentativa de silenciar a verdadeira oposição e de desconsiderar o processo democrático. Ela também criticou o pedido de execução provisória da pena, que poderia impedir sua participação em futuras eleições mesmo que recorra da sentença. Além da pena de prisão, a Promotoria solicitou uma multa de €300 mil contra a líder ultradireitista.
O pedido da Promotoria foi alvo de críticas de Gérald Darmanin, ex-ministro do Interior do presidente Emmanuel Macron, que afirmou que o tribunal não deveria interferir no processo eleitoral ao condenar Le Pen.