Sábado, Setembro 21, 2024
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Receita Federal mira empresas do setor de apostas, não os apostadores, diz chefe da instituição

Secretário da Receita Federal afirma que não há expectativa de arrecadação com tributação de apostadores

Durante seu depoimento à CPI das Apostas Esportivas do Senado, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, declarou que não há previsão de arrecadação por meio da tributação de apostadores. Ele explicou que a tributação dos apostadores e das empresas do setor têm finalidades distintas, sendo que a tributação das empresas é voltada para o lucro.

Barreirinhas destacou que o Congresso Nacional tornou inviável a tributação dos apostadores ao incluir um dispositivo na legislação que exige um período de um ano para verificar se houve ganhos sobre o valor apostado, tornando praticamente inviável a cobrança de impostos sobre os apostadores. Em maio deste ano, o Congresso voltou a isentar o imposto de renda para ganhos com apostas esportivas, estabelecendo que apostas de até R$ 2.640 ficam isentas, considerando o prêmio líquido.

Além disso, Barreirinhas mencionou que a Receita Federal e outros órgãos de fiscalização estão monitorando situações suspeitas envolvendo empresas de apostas, mas sem comentar casos específicos. Recentemente, a advogada e influenciadora Deolane Bezerra foi presa sob suspeita de integrar uma organização criminosa ligada a jogos ilegais e lavagem de dinheiro. Empresas de apostas, incluindo uma ligada a Deolane, estão interessadas em obter a autorização para atuar no mercado regulado de apostas.

Deolane, que tem milhões de seguidores no Instagram, é conhecida por fazer anúncios de jogos de azar e manter um link para um site de apostas em seu perfil. A operação policial que a envolveu também teve como alvo casas de apostas, evidenciando a complexidade do cenário das apostas esportivas no Brasil.

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