Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a cidade de São Paulo registrou 446 casos confirmados de mpox até a primeira semana de outubro de 2024. Esses números indicam um aumento em comparação aos boletins anteriores e ressaltam a importância da vigilância contínua da doença, antes conhecida como varíola dos macacos.
Apesar do aumento de casos, não houve mortes relacionadas à mpox na cidade neste ano. Desde o início do monitoramento em 2022, São Paulo acumula 3.481 casos no total, com apenas dois óbitos ao longo da série histórica. A Secretaria de Saúde atribui a ausência de novas fatalidades à eficácia das medidas de controle e ao monitoramento intensivo dos casos.
No estado de São Paulo, o número de infecções também aumentou, com 702 casos confirmados até outubro. Contudo, esse número é consideravelmente menor do que o pico de 2022, que registrou mais de 4 mil casos. Até o momento, não foram identificadas infecções pela nova variante da mpox, conhecida como Clado 1b, no estado.
Os sintomas principais da mpox incluem febre, fadiga, dores musculares, inchaço dos linfonodos e, em estágios avançados, lesões cutâneas. A transmissão ocorre principalmente por meio do contato direto com as lesões de pele ou mucosas de indivíduos infectados, sendo mais comum em relações íntimas.
Para conter a propagação da doença, a Secretaria da Saúde recomenda medidas preventivas como evitar contato físico próximo com pessoas que tenham lesões na pele, manter uma boa higiene das mãos, não compartilhar objetos pessoais e evitar o compartilhamento de itens que possam entrar em contato com lesões.