Na quinta-feira (26), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou a demissão do segundo-tenente da Polícia Militar de São Paulo (PMSP), Renato Siqueira Neto, devido à sua condenação pela morte do jovem Henrique Arnaldi, de 18 anos, durante uma tentativa de fuga de uma blitz de trânsito em Piracicaba (SP).
O Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJMSP) considerou Siqueira Neto incompatível para o exercício do cargo em maio deste ano, levando à sua destituição após o esgotamento dos recursos judiciais.
O episódio ocorreu em outubro de 2008 e resultou na morte de Henrique Arnaldi, atingido por disparos nas costas efetuados por Siqueira Neto durante a fuga da blitz. Os policiais alegaram legítima defesa, afirmando que o jovem havia atirado contra eles e tentado atropelá-los com a moto.
Após um novo júri popular em 2019, Siqueira Neto foi novamente condenado a seis anos de prisão e o policial militar Cesar Alves da Conceição foi condenado a cinco anos, ambos pelo crime de homicídio simples.
