Líderes mundiais, especialmente de origem africana, estão fazendo críticas à ONU por não dar o devido espaço e reconhecimento aos afrodescendentes como um grupo coletivo. A vice-presidente da Colômbia expressou sua frustração, destacando que os descendentes de africanos são frequentemente vistos apenas como indivíduos e não como um povo. Ela ressaltou a importância do reconhecimento da identidade dos povos afrodescendentes e a preservação da biodiversidade, com o apoio do Centro de Inovação Baobab.
Um esboço da conferência de biodiversidade COP16 da ONU reconheceu a importante contribuição das comunidades afrodescendentes para a preservação da biodiversidade e para a produção sustentável. A vice-presidente colombiana enfatizou a necessidade de reconhecer os afrodescendentes como um grupo distinto e não apenas como indivíduos com ascendência africana.
Ela também ressaltou a importância de os países se unirem em defesa dessas propostas, seguindo o modelo dos países africanos que se unem em bloco nas votações da ONU. Apesar das divergências entre líderes na América do Sul, a vice-presidente defendeu a importância da convergência em certos temas para promover a justiça social e reduzir a desigualdade étnico-racial.