No dia 12 de outubro, o Zoológico de São Paulo inaugurou uma nova exposição com o objetivo de conscientizar o público sobre a ararinha-azul, uma espécie declarada extinta na natureza há 24 anos no Brasil. As aves Orlando e Rogério agora habitam um novo espaço projetado para recriar o ambiente natural da Caatinga Baiana. O zoológico abriga 25 dos 85 exemplares de ararinha-azul existentes no Brasil, em um esforço urgente de conservação, já que globalmente restam apenas cerca de 330 indivíduos dessa espécie.
O novo habitat das aves possui 200 metros quadrados e foi cuidadosamente planejado para refletir o ecossistema da região de Curaçá, na Bahia. Kiko Buerguer, CEO do Zoológico de São Paulo, destacou a importância da colaboração para combater os efeitos das mudanças climáticas e atividades humanas que têm levado ao declínio das espécies nativas. Ele enfatizou que esforços integrados são essenciais para conscientização e mitigação desses impactos.
O Zoológico de São Paulo é reconhecido por exibir as três espécies de araras azuis da América Latina: ararinha-azul, arara-azul-de-Lear e arara-azul-grande. Entre elas, a ararinha-azul-pequena está classificada como criticamente ameaçada de extinção no Brasil. A bióloga Fernanda Vaz, responsável pela área de aves do zoológico, reforçou o compromisso da instituição em aumentar as populações dessas aves e preparar algumas para eventual reintrodução na natureza.