Sunday, 22 de June de 2025
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30/05/2025 • Resenha Corporativa

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Chanceler do Irã diz que EUA 'cruzaram linha vermelha' com ataque a instalações nucleares
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Chanceler do Irã diz que EUA 'cruzaram linha vermelha' com ataque a instalações nucleares

Em coletiva neste domingo (22), Araqchi condenou os ataques dos EUA a instalações nucleares e anunciou que se reunirá com Putin em Moscou. Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi REUTERS/Dilara Senkaya/File Photo O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou neste domingo (22) que os Estados Unidos “cruzaram uma linha vermelha muito grande” ao bombardear instalações nucleares iranianas. As declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa em Istambul, na qual o chanceler disse que os ataques representam uma “grave violação da Carta da ONU e do direito internacional” e anunciou que Teerã convocou o Conselho de Segurança da ONU para uma reunião de emergência. A ofensiva americana ocorreu no sábado (21), quando o presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou o bombardeio de três centros nucleares — Fordow, Natanz e Isfahan — em ação coordenada com Israel. Segundo Trump, as instalações foram “completamente destruídas” em uma operação de alta precisão. O Irã reconheceu os ataques e prometeu responder com base em seu direito à defesa nacional. Araghchi também apelou ao Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para que condene formalmente os bombardeios. “Eles traíram a diplomacia, traíram as negociações. É irrelevante pedir ao Irã que retorne à diplomacia”, disse o chanceler, reforçando que Teerã “reserva todas as opções” para proteger sua soberania e segurança nacional. "O presidente dos Estados Unidos, Trump, traiu não apenas o Irã, mas enganaram sua própria nação", completou Abbas Araqchi. Araqchi ainda afirmou que irá para um encontro em Moscou com o presidente russo, Vladimir Putin. Escalada no conflito A entrada oficial dos EUA na guerra marca uma escalada dramática nos ataques iniciados em 13 de junho, quando Israel lançou ataques contra alvos nucleares iranianos. O Irã respondeu disparando mísseis contra cidades israelenses como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém. Os confrontos já deixaram mais de 240 mortos e milhares de feridos nos dois países. Segundo especialistas, a ofensiva americana representa um duro golpe ao programa nuclear iraniano. As instalações atingidas estavam protegidas por estruturas subterrâneas, como em Fordow, e exigiram o uso de bombas de alta penetração lançadas por aviões B-2 Spirit e mísseis Tomahawk A emissora estatal israelense Kan afirmou que o ataque foi feito em “total coordenação” entre Washington e Tel Aviv. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a operação “vai mudar a história”. Riscos e impactos globais Para analistas internacionais, os bombardeios aumentam os riscos de uma escalada regional e podem ter efeitos econômicos globais. O Irã já ameaçou bloquear o Estreito de Ormuz, rota estratégica para o transporte de petróleo, o que poderia provocar uma disparada nos preços do barril no mercado internacional A comunidade internacional acompanha com preocupação o desenrolar do conflito, temendo novos confrontos e o aumento das baixas civis. Apesar disso, o chanceler iraniano afirmou que, embora a diplomacia deva permanecer como princípio, “este não é o momento para diálogo”. Com informações da Reuters Ataque dos EUA ao Irã é inédito desde 1979; comentaristas analisam 'Ou haverá paz, ou tragédia para o Irã': Trump se pronuncia sobre ataques dos EUA a instal Irã admite oficialmente que instalações nucleares foram bombardeadas por 'forças inimigas'

22/06/2025 G1

                    Netanyahu diz que ataque ao Irã 'mudará a história'
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Netanyahu diz que ataque ao Irã 'mudará a história'

"Presidente Trump, obrigado por sua decisão ousada de mirar no Irã. Isso vai mudar a história (...) os Estados Unidos fizeram o que nenhum outro país no mundo poderia fazer", afirmou Netanyahu.

22/06/2025 Guilherme Bernardo
Israel fecha espaço aéreo após ataques dos EUA ao Irã
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Israel fecha espaço aéreo após ataques dos EUA ao Irã

Fechamento ocorre após entrada oficial dos EUA na guerra e bombardeio de instalações nucleares no Irã, elevando tensão no Oriente Médio. Sirenes soam em Israel com a chegada de mísseis disparados pelo Irã O espaço aéreo israelense está fechado até novo aviso "devido aos últimos acontecimentos", anunciou a autoridade aeroportuária de Israel neste domingo (22), após os bombardeios americanos no Irã. "O espaço aéreo do Estado de Israel está fechado para entrada e saída devido aos últimos acontecimentos", afirmou a autoridade em um comunicado, acrescentando que "as travessias terrestres [com o Egito] e a Jordânia estão operando normalmente". O anúncio ocorre no dia seguinte à entrada oficial dos Estados Unidos na guerra entre Israel e Irã. No sábado (21), o presidente Donald Trump confirmou que o Exército americano bombardeou três instalações nucleares iranianas — Fordow, Natanz e Isfahan — em ação coordenada com Israel. Em pronunciamento, Trump classificou os ataques como "cirúrgicos" e afirmou que "ou haverá paz ou tragédia para o Irã". O Irã confirmou os bombardeios e, por meio da TV estatal, declarou que cidadãos e militares americanos passaram a ser considerados alvos na região. O Irã disparou alguns de seus maiores e mais potentes mísseis contra Israel, e alguns conseguiram atravessar o sistema Domo de Ferro GETTY IMAGES Segundo analistas, a participação dos EUA representa uma escalada significativa no conflito iniciado em 13 de junho, com potencial de intensificar tensões regionais e provocar impactos globais, inclusive no preço do petróleo, diante da ameaça iraniana de bloquear o Estreito de Ormuz. Com informações da AFP

22/06/2025 G1

                    Irã considera "opções": "Eventos desta manhã terão consequências"
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Irã considera "opções": "Eventos desta manhã terão consequências"

O chefe da diplomacia iraniana advertiu que "os Estados Unidos, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, cometeram uma grave violação da Carta das Nações Unidas, do direito internacional e do Tratado de não proliferação de armas nucleares (TNP) ao atacarem as instalações nucleares pacíficas do Irã".

22/06/2025 Notícias ao Minuto Brasil

                    Estados Unidos bombardeiam três instalações nucleares no Irã
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Estados Unidos bombardeiam três instalações nucleares no Irã

O Presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou este sábado (21) que as forças armadas dos Estados Unidos atacaram três centros nucleares no Irã, incluindo Fordo, juntando-se diretamente ao esforço de Israel para decapitar o programa nuclear do país.

22/06/2025 Notícias ao Minuto Brasil
Quais são os riscos de contaminação nuclear de ataques ao Irã?
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Quais são os riscos de contaminação nuclear de ataques ao Irã?

Ao lado de Israel, EUA bombardeiam três instalações nucleares e oficializam entrada na guerra contra o Irã. Vídeo mostra suposto momento de ataques dos EUA ao Irã O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que as principais instalações nucleares do Irã foram "destruídas" em ataques militares durante a noite, inclusive na instalação de Fordow, profundamente enterrada, enquanto os Estados Unidos se juntaram aos ataques lançados por Israel em 13 de junho. Especialistas disseram que ataques militares às instalações de enriquecimento de urânio do Irã representam riscos limitados de contaminação, e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse no domingo que nenhum aumento nos níveis de radiação fora do local foi relatado após os ataques dos EUA. EUA entram na guerra: secretário-geral da ONU fala em 'consequências catastróficas' para o mundo; veja repercussão Quais instalações nucleares iranianas foram atingidas até agora? EUA decidem enviar aviões capazes de destruir uma das principais usinas nucleares do Irã Jornal Nacional Os militares dos EUA atacaram locais em Fordow, Natanz e Isfahan. Trump disse que as principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã foram "completa e totalmente destruídas". Os ataques seguem ataques israelenses anunciados anteriormente a instalações nucleares em Natanz, Isfahan, Arak e Teerã. Israel diz que pretende impedir o Irã de construir uma bomba nuclear e os EUA dizem que Teerã não teria permissão para obter tais armas. O Irã nega ter buscado armas nucleares. A agência nuclear internacional AIEA relatou anteriormente danos à usina de enriquecimento de urânio em Natanz, ao complexo nuclear de Isfahan que inclui a Instalação de Conversão de Urânio e às instalações de produção de centrífugas em Karaj e Teerã. Ataque dos EUA ao Irã é inédito desde 1979; comentaristas analisam Israel também atacou Arak, também conhecido como Khondab. A AIEA disse que ataques militares israelenses atingiram o Reator de Pesquisa de Água Pesada de Khondab, que estava em construção e não havia começado a operar, e danificou a usina próxima que produz água pesada. A AIEA disse que não estava operacional e não continha material nuclear, então não havia efeitos radiológicos. Reatores de água pesada podem ser usados para produzir plutônio que, como o urânio enriquecido, pode ser usado para fazer uma bomba atômica. Que riscos representam estas greves? Falando à Reuters antes dos ataques dos EUA, especialistas disseram que os ataques de Israel representavam riscos limitados de contaminação até agora. Darya Dolzikova, pesquisadora sênior do think tank londrino RUSI, disse que os ataques a instalações no início do ciclo do combustível nuclear - os estágios em que o urânio é preparado para uso em um reator - representam principalmente riscos químicos, não radiológicos. Nas instalações de enriquecimento, o UF6, ou hexafluoreto de urânio, é a preocupação. "Quando o UF6 interage com o vapor de água no ar, ele produz produtos químicos nocivos", disse ela. "Com ventos fracos, pode-se esperar que grande parte do material se deposite nas proximidades da instalação; Em ventos fortes, o material viajará mais longe, mas também é provável que se disperse mais amplamente. O risco de dispersão de produtos químicos nocivos é menor para instalações subterrâneas. B-2 Spirit: o avião usado para lançar as bombas contra instalações nucleares do Irã Simon Bennett, que lidera a unidade de segurança civil da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, disse que os riscos para o meio ambiente são mínimos quando as instalações subterrâneas são atingidas porque você está "enterrando material nuclear em possivelmente milhares de toneladas de concreto, terra e rocha". James Acton, co-diretor do Programa de Política Nuclear do Carnegie Endowment for International Peace, disse que antes de o urânio entrar em um reator nuclear, ele é quase radioativo. "A forma química hexafluoreto de urânio é tóxica ... mas na verdade não tende a viajar grandes distâncias e é quase radioativo", acrescentou. É "improvável que os ataques às instalações de enriquecimento causem consequências significativas fora do local", disse ele, ao mesmo tempo em que declarava sua oposição à campanha de Israel. E os reatores nucleares? A principal preocupação seria um ataque ao reator nuclear do Irã em Bushehr, na costa do Golfo. Temores de catástrofe se espalharam pelo Golfo em 19 de junho, quando os militares israelenses disseram que haviam atingido um local em Bushehr, apenas para dizer mais tarde que o anúncio foi um erro. Israel diz que quer evitar qualquer desastre nuclear. Israel x Irã: o que significa a entrada dos EUA no conflito Richard Wakeford, professor honorário de epidemiologia da Universidade de Manchester, disse que, embora a contaminação por ataques a instalações de enriquecimento seja "principalmente um problema químico" para as áreas vizinhas, danos extensos a grandes reatores de energia "são uma história diferente". Elementos radioativos seriam liberados através de uma pluma de materiais voláteis ou no mar, acrescentou. Acton, do Carnegie Endowment for International Peace, disse que um ataque a Bushehr "poderia causar uma catástrofe radiológica absoluta". Por que os estados do Golfo estão especialmente preocupados? Para os estados do Golfo, o impacto de qualquer ataque a Bushehr seria agravado pela potencial contaminação das águas do Golfo, colocando em risco uma fonte crítica de água potável dessalinizada. O Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) está em alerta máximo para monitorar qualquer possível contaminação ambiental após os ataques, disse uma fonte com conhecimento do assunto. Não houve sinais de contaminação radiológica até agora, disse a fonte, acrescentando que o GCC tinha planos de emergência em caso de ameaça à segurança hídrica e alimentar no Golfo. Nos Emirados Árabes Unidos, a água dessalinizada representa mais de 80% da água potável, enquanto o Bahrein tornou-se totalmente dependente da água dessalinizada em 2016, com 100% das águas subterrâneas reservadas para planos de contingência, dizem as autoridades. O Catar também é 100% dependente da água dessalinizada. Na Arábia Saudita, uma nação muito maior com uma maior reserva de água subterrânea natural, cerca de 50% do abastecimento de água veio de água dessalinizada a partir de 2023, de acordo com a Autoridade Geral de Estatística. Enquanto alguns estados do Golfo, como Arábia Saudita, Omã e Emirados Árabes Unidos, têm acesso a mais de um mar para extrair água, Catar, Bahrein e Kuwait estão lotados ao longo da costa do Golfo sem outro litoral. "Se um desastre natural, derramamento de óleo ou mesmo um ataque direcionado interrompesse uma usina de dessalinização, centenas de milhares poderiam perder o acesso à água doce quase instantaneamente", disse Nidal Hilal, professor de engenharia e diretor do Centro de Pesquisa de Água da Universidade de Nova York em Abu Dhabi. "As usinas de dessalinização costeiras são especialmente vulneráveis a riscos regionais, como derramamentos de óleo e potencial contaminação nuclear", disse ele. Ainda não se sabe quem vai apoiar o Irã Pronunciamento de Donald Trump após ataque ao Irã

22/06/2025 G1
5 inovações científicas criadas no prédio Lumon da série Ruptura
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5 inovações científicas criadas no prédio Lumon da série Ruptura

Diversas inovações muito importantes para itens tecnológicos atuais foram desenvolvidas no prédio onde são feitas as gravações da trama O post 5 inovações científicas criadas no prédio Lumon da série Ruptura apareceu primeiro em Olhar Digital.

22/06/2025 Olhar digital
Gritaria fez vizinhos denunciarem feminicídio, mas vítima era Igor Peretto; telefonemas mostram confusão na hora do crime
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Gritaria fez vizinhos denunciarem feminicídio, mas vítima era Igor Peretto; telefonemas mostram confusão na hora do crime

O g1 obteve os áudios com as ligações de moradores que acionaram a Polícia Militar para ocorrência, que relataram uma briga de casal. Conforme os áudios, pedidos de socorro foram ouvidos e as testemunhas acreditavam que uma das mulheres havia sido assassinada. Casais estavam dentro do apartamento onde Igor Peretto foi encontrado morto em Praia Grande (SP) Yasmin Braga/g1 e Reprodução/Redes Sociais Os moradores do prédio de Marcelly Peretto — onde o comerciante Igor Peretto, de 27 anos, foi morto a facadas em 2024 — suspeitaram de um caso de feminicídio na madrugada do crime. O g1 teve acesso às ligações feitas por testemunhas à Polícia Militar, que relataram gritos de "socorro" vindos de uma mulher. Igor Peretto foi assassinado a facadas em 31 de agosto de 2024, no apartamento da irmã. O Ministério Público(MP-SP) denunciou Rafaela (viúva), Marcelly (irmã) e Mario (cunhado) por premeditar o crime, alegando que Igor era visto como um "empecilho no triângulo amoroso" formado entre eles. As defesas aguardam agora a decisão da Justiça sobre a ida ou não dos réus a júri popular (veja abaixo). No dia do crime, as ligações gravadas pelo Centro de Operações Policiais Militares (Copom) revelaram que três testemunhas acionaram a corporação por suspeita de feminicídio. O primeiro chamado foi registrado às 6h18, pouco depois dos suspeitos deixarem o prédio. Para preservar a identidade das testemunhas, os nomes não serão divulgados. Os trechos dos áudios foram transcritos pelo g1. ?Testemunha 1 - acionou a PM às 6h18: “Acabou de subir um rapaz e começou a brigar com a esposa. Ela começou a gritar socorro pela janela. O rapaz saiu e eu interfono no apartamento para saber se está tudo bem e ela não atende”, contou, dizendo ter sido informada por outros moradores. O Copom revelou que uma viatura foi direcionada ao local, porém uma nova solicitação é feita por volta das 7h10, quase uma hora após a primeira ligação. O solicitante, que também mora no prédio. ?Testemunha 2 - acionou a PM às 7h10: “Uma gritaria dentro de um apartamento aqui, e do nada parou. Isso às 6h da manhã. E a gente não sabe se a menina está morta lá dentro”, conta. Por fim, uma nova ligação é feita às 7h43, dizendo que a viatura da Polícia Militar ainda não compareceu ao local. Em resposta, o agente da PM informou que os policiais estão em deslocamento. O solicitante ressaltou a urgência do pedido, destacando que havia a possibilidade de um feminicídio. ?Testemunha 3, que acionou a PM às 7h43. “A gente está com suspeita de feminicídio. A gente não escuta mais vozes. Interfona e não responde, e a pessoa [autor] saiu”, disse. Veja também: Entenda como ocorreu o crime Últimas imagens de Igor Triangulo amoroso Vantagem financeira Como ocorreram as prisões Sobre o processo O que dizem as defesas O crime Cronologia da morte do comerciante Igor Peretto: tudo que se sabe da descoberta da traição à morte Reprodução O crime aconteceu em 31 de agosto, no apartamento de Marcelly Peretto. Dentro do imóvel estavam a vítima, Marcelly e Mário Vitorino. Rafaela chegou com Marcelly ao apartamento, mas o deixou 13 segundos antes do marido chegar com o suspeito pelo assassinato. De acordo com os depoimentos do trio e dos advogados, a viúva Rafaela tinha um caso com Mário. O advogado de Marcelly ainda disse que a cliente e Rafaela tiveram um envolvimento amoroso no local antes da chegada de Igor e Mario no apartamento. Igor Peretto foi morto a facadas e teria ficado tetraplégico [sem movimento do pescoço para baixo] se tivesse sobrevivido. A informação consta em laudo necroscópico obtido pelo g1. Volte ao menu Últimas imagens de Igor Vídeos mostram a saída da viúva e chegada do comerciante assassinado O g1 teve acesso às últimas imagens de Igor com vida. Os vídeos mostraram os três suspeitos e a vítima chegando ao apartamento onde ocorreu o crime. Primeiro chegaram Marcelly e Rafaela, mas a viúva deixou o apartamento antes de Mario aparecer com Igor. De acordo com os registros de câmeras de monitoramento, a viúva e a irmã do comerciante chegaram de carro na rua do apartamento dela às 4h32 de 31 de agosto, sendo que o registro da entrada no prédio foi às 4h38. Dois minutos depois, elas são vistas abraçadas e rindo no elevador. Viúva de comerciante morto depois de descobrir traição deixou local do crime 13 segundos antes da chegada dele Reprodução As imagens mostraram que uma hora depois da chegada, Rafaela apareceu sozinha no elevador e foi embora do prédio. Em um minuto, ela saiu do prédio, entrou no carro e deixou o local. O tempo entre a saída dela e chegada da vítima foi de apenas 13 segundos. 05:42:27 - Rafaela foi vista saindo de carro 05:42:40 - Mario e Igor estacionaram na mesma rua Às 5h43, Igor foi visto entrando no prédio com Mario pela entrada social. Eles também foram vistos no elevador, onde a câmera flagrou uma discussão. A última vez que Igor foi visto com vida foi às 5h44, quando deixou o elevador com o cunhado e seguiu para o apartamento. Mario e Marcelly deixam o local juntos por volta das 6h05. O casal desceu pelas escadas, foi até o subsolo e deixou o prédio a pé pela garagem. De lá, os dois foram de carro para o apartamento de Mário, que fica a poucos quilômetros de distância do local do assassinato. Eles chegaram ao prédio às 6h11, ficaram aproximadamente cinco minutos e saíram segurando bolsas e outros objetos. O g1 não teve acesso a essas imagens. Volte ao menu Triângulo amoroso Casais (Mário e Marcelly, à esq. e Igor e Rafaela, à dir.) moravam próximos em Praia Grande (SP) e se encontravam com frequência Redes Sociais O MP-SP concluiu que o trio premeditou o crime porque Igor era um "empecilho no triângulo amoroso" entre Rafaela, Marcelly e Mario Vitorino. Ao g1, a promotora Roberta afirmou ter considerado o caso como "chocante e violento". A promotora disse que em nenhum momento os envolvidos tentaram salvar Igor ou minimizar o sofrimento dele. "Fizeram buscas de rota de fuga ou de quanto tempo demoraria para [o corpo] cheirar e chamar a atenção de alguém e eles terem tempo de fugir", acrescentou. Volte ao menu Vantagem financeira Igor Peretto, irmão do vereador de São Vicente (SP), Tiago Peretto (União Brasil), foi morto a facadas em Praia Grande Reprodução/Redes Sociais e Thais Rozo/g1 De acordo com a denúncia recebida pela Justiça, a morte de Igor traria "vantagem financeira" aos acusados. Os advogados dos presos negaram a versão apresentada pelo MP-SP. De acordo com o MP, Mário poderia assumir a liderança da loja de motos que tinha em sociedade com o cunhado, enquanto a viúva receberia herança. “Marcelly, que se relacionava com os dois beneficiários diretos, igualmente teria os benefícios financeiros”, destaca o MP. O MP considerou a ação do trio contra Igor um "plano mortal". O documento diz que eles planejaram o crime, sendo que Mário desferiu as facadas, a viúva atraiu o comerciante e, junto com Marcelly, incentivou Mário a matá-lo. O órgão levou em conta essas informações para elaborar a denúncia por homicídio qualificado. “O crime foi cometido por motivo torpe, pois Mário, Rafaela e Marcelly consideraram Igor um empecilho para os relacionamentos íntimos e sexuais que os três denunciados mantinham entre eles", apontou a entidade. Ainda segundo a denúncia, o assassinato também foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, pois Igor estava desarmado e foi atacado por uma pessoa com quem tinha relacionamento próximo, e de quem não esperava mal. Volte ao menu Como ocorram as prisões Mario, Marcelly e Rafaela, investigados pelo homicídio contra o comerciante Igor Peretto Reprodução e Redes sociais Mario, Marcelly e Rafaela, investigados pelo homicídio contra o comerciante Igor Peretto — Foto: Reprodução e Redes sociais As mulheres se entregaram e foram presas em 6 de setembro, enquanto Mário foi detido após ser encontrado escondido na casa de um tio de Rafaela, em Torrinha (SP), no dia 15 do mesmo mês. O trio havia sido preso temporariamente em setembro e, no início de outubro, a prisão temporária foi prorrogada. Na ocasião, a defesa de Rafaela chegou a entrar com pedido de habeas corpus, que foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Justiça de Praia Grande (SP) converteu as prisões do trio, de temporárias para preventivas, após a denúncia feita pelas promotoras Ana Maria Frigerio Molinari e Roberta Bená Perez Fernandez, do MP-SP. Volte ao menu Sobre o processo Trio acusado de envolvimento na morte de Igor Peretto chega a fórum para audiência A primeira audiência de instrução ocorreu em 20 de março, quando as partes começaram a apresentar as provas e argumentos para o andamento do processo. A sessão no fórum precisou ser retomada em 7 de maio e, pela quantidade de testemunhas, foi marcado um novo encontro para 16 de junho. Após os interrogatórios, o juíz deu um prazo para que as defesas apresentassem pedidos complementares, conhecidos como diligências, até 18 de junho. As defesas dos três réus se manifestaram dentro do prazo. Volte ao menu O que dizem as defesas? O advogado Yuri Cruz, que representa Rafaela, afirmou ao g1 que se manifestou no prazo estipulado, solicitando a restituição do aparelho celular da ré. "Para que a defesa técnica possa apurar a existência de novos elementos probatórios que possam robustecer [fortalecer], ainda mais, a categórica ausência de responsabilidade penal de Rafaela", disse. A defesa espera que Rafaela não vá a júri popular. De acordo com ele, as acusações da denúncia foram afastadas pelas provas produzidas na audiência. O advogado Mário Badures, que defende Mario Vitorino, disse que a defesa confia na imparcialidade do Judiciário para a aplicação da lei no caso considerado "tragédia para a vítima e todos os envolvidos". Badures disse que a defesa se manifestou na Justiça sobre "algumas diligências pendentes". "Entre elas, o acesso aos autos sobre o 'vazamento de dados' ocorrido no inquérito, a restituição dos telefones apreendidos, algumas questões técnicas acerca das provas digitais e, por fim, a revogação da prisão preventiva, que nesta altura do processo não encontra mais qualquer necessidade", afirmou. O advogado Leandro Weissman, que representa Marcelly Peretto, também solicitou informações sobre o inquérito feito pela Polícia Civil. "Requeremos a diligência do processo retornar à delegacia para que seja informado se houve perícia e qual o resultado, bem como a roupa que ela usava e foi apreendida, visando saber de quem era o sangue existente", disse. Ao g1, ele também contestou a denúncia ofertada pelo MP, alegando que não havia um “triângulo amoroso” entre os acusados. “Os próprios policiais que conduziram a investigação do caso, excluem qualquer responsabilidade de Marcelly [...] A denúncia do Ministério Público em relação a ela é meramente fantasiosa, desprovida da realidade”, conta. Volte ao menu VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

22/06/2025 G1
Veja como foram as últimas horas do cliente que morreu após programa sexual no litoral de SP
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Veja como foram as últimas horas do cliente que morreu após programa sexual no litoral de SP

Homem foi agredido, arrastado e deixado em córrego por 1h30; garoto de programa foi indiciado por homicídio com dolo eventual. Vídeo mostra que garoto de programa demorou 1h30 para socorrer cliente Imagens, laudos periciais e depoimentos policiais revelam os momentos finais do cliente que morreu após um programa sexual em Ilha Comprida (SP). Ele foi agredido, empurrado em um córrego e permaneceu agonizando por cerca de 1h30 até que o acompanhante solicitasse socorro. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. O crime aconteceu na noite de 26 de maio. O garoto de programa Enzio Lucas Coutinho Passaro, de 23 anos, foi preso em flagrante e, depois, indiciado por homicídio com dolo eventual — quando o autor assume o risco de provocar a morte, mesmo sem intenção direta. A vítima morreu afogada, segundo apontou o laudo do Instituto Médico Legal (IML). ? 1. O encontro e o programa Segundo Enzio, ele foi contratado pelo cliente para um programa sexual. Os dois teriam mantido relações na casa da vítima e depois se deslocado até a praia. O jovem afirmou à polícia que o cliente havia consumido entorpecentes e que, após algum tempo, não conseguia mais se manter de pé. ? 2. As agressões e a 'violência combinada' Enzio confessou que agrediu o homem com golpes de barra de ferro, alegando que isso fazia parte do acordo sexual entre eles. A perícia confirmou que o corpo apresentava hematomas nos braços e nas pernas, além de ter uma fita preta amarrada em uma das mãos — o que indica prática de violência consentida. Mesmo assim, a polícia entendeu que houve excesso e dolo eventual. ? 3. O empurrão no córrego Ainda segundo o depoimento de Enzio, ele teria empurrado o cliente para dentro de um córrego, alegando que a água o ajudaria a “se recuperar” dos efeitos das drogas. A vítima, porém, já estava fisicamente debilitada e com limitações de mobilidade, o que, para a Polícia Civil, demonstra que o risco de morte era evidente. ⏱️ 4. A omissão de socorro e a 'tranquilidade' Imagens de câmeras de segurança mostraram que Enzio permaneceu no local por cerca de 1h30 sem chamar a polícia ou pedir ajuda, mesmo com o corpo do cliente submerso. A delegada Josy Caetano afirmou que, nas imagens, o investigado parecia estar tranquilo, o que reforçou a tese de homicídio com dolo eventual. ? 5. A chegada da PM e a prisão A Polícia Militar foi acionada por um pedestre que viu Enzio pedindo ajuda na Avenida Beira Mar. Ao chegar, os policiais encontraram o corpo ao lado dele, com sinais evidentes de violência. Diante das contradições no relato e das provas, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. O inquérito foi concluído e enviado à Justiça no início de junho. Câmeras registraram demora de garoto de programa para socorrer cliente em Ilha Comprida, SP Polícia Civil Frieza Enzio Lucas chamou a atenção da Polícia Civil pela frieza após a morte de um cliente, fato que influenciou seu indiciamento por homicídio com dolo eventual (quando o autor assume o risco de causar a morte, mesmo sem querer diretamente o resultado). “Aparentava estar tranquilo após a morte do cliente”, disse a delegada Josy Caetano de Almeida. O inquérito já foi concluído e enviado à Justiça. Ele foi flagrado por câmeras de monitoramento parado cerca de 1h30 ao lado do córrego onde a vítima agonizava, em Ilha Comprida (SP), sem pedir socorro. A vítima, que havia contratado Enzio para um programa sexual, morreu afogada após ser deixada submersa em um córrego. Segundo a polícia, ela estava debilitada, sob efeito de drogas e apresentava ferimentos. Enzio foi preso em flagrante após confessar as agressões. Ele alegou que agiu a pedido da vítima e disse ter empurrado o homem para a água “para ajudá-lo a se restabelecer”. Segundo a delegada, responsável pela investigação, o comportamento de Enzio nas imagens foi decisivo para o indiciamento por homicídio com dolo eventual. Inicialmente, o caso foi registrado como homicídio simples, já que as agressões teriam sido combinadas entre as partes, inclusive financeiramente, mas a tipificação mudou. “A gente entendeu que houve um homicídio na modalidade dolo eventual, no sentido que esse garoto de programa, nesse programa sexual, acabou se excedendo e ocorrendo o evento morte”, explicou Josy. Sem socorro As câmeras registraram que Enzio permaneceu no local por aproximadamente 1h30 sem acionar nenhum socorro, mesmo com o corpo da vítima visivelmente submerso. A polícia considerou que essa omissão reforça a ideia de que o investigado assumiu o risco de que a vítima morresse. O caso foi registrado na Avenida Beira Mar, no bairro Boqueirão Norte. O corpo foi encontrado ao lado do indiciado, que apresentava vestígios de sangue e contradições sobre a dinâmica do crime. De acordo com a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo (SSP-SP), a perícia apontou afogamento como causa da morte, e o inquérito foi concluído e enviado à Justiça no dia 5 de junho. O caso Crime aconteceu no bairro Boqueirão Norte, em Ilha Comprida (SP) Polícia Civil Policiais militares realizavam patrulhamento quando foram acionados por um homem que pedia socorro na Avenida Beira Mar, no bairro Boqueirão Norte, no dia 26 de maio. Segundo a corporação, o corpo da vítima foi encontrado ao lado do garoto, em circunstâncias que indicavam violência extrema. No local, Enzio informou que estava na cidade porque era garoto de programa e teve relações sexuais com o homem na casa dele e na praia. O investigado acrescentou que o cliente tinha usado entorpecentes e não conseguia ficar em pé. Ainda segundo a corporação, a perícia constatou que o corpo apresentava diversos hematomas nos braços e nas pernas, além de estar com uma fita preta amarrada em uma das mãos. Ainda no local, também foram encontradas marcas evidentes de arrastamento do cadáver pela trilha de areia que leva ao calçadão da avenida e apreendida uma barra de ferro utilizada para agredi-lo, de acordo com a polícia. Diante das contradições relevantes nas declarações do investigado sobre a dinâmica dos fatos e o local exato em que a vítima morreu, a autoridade policial decretou a prisão em flagrante, que foi posteriormente convertida em preventiva pela Justiça. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

22/06/2025 G1
Justiça condena prefeitura de Guarujá a pagar R$ 60 mil a família que perdeu tudo em deslizamento
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Justiça condena prefeitura de Guarujá a pagar R$ 60 mil a família que perdeu tudo em deslizamento

Família teve a casa destruída pelas chuvas de março de 2020 no Morro Vila Baiana. Decisão do Tribunal de Justiça reforça responsabilidade da administração municipal. Forte chuva causou deslizamento de terra no morro da Vila Baiana, em Guarujá, no litoral de SP Nina Barbosa/g1 A Prefeitura de Guarujá, no litoral de São Paulo, foi condenada a indenizar uma família que perdeu a casa no deslizamento de terra causado pelas fortes chuvas que atingiram a cidade em março de 2020. A decisão é do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que fixou a indenização em R$ 60 mil por danos morais e materiais. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. A casa da família, localizada no Morro Vila Baiana, foi completamente destruída, junto com todos os bens e objetos pessoais. O deslizamento ocorreu entre os dias 2 e 5 de março de 2020, período em que 34 pessoas morreram em Guarujá em decorrência da tragédia. Conforme apurado pelo g1, mãe e filho entraram com a ação na Justiça em 2022. Em novembro de 2024, o juiz Cândido Alexandre Munhóz Pérez, da Vara da Fazenda Pública, determinou o pagamento de R$ 30 mil à mulher por danos materiais e outros R$ 30 mil por danos morais à família. A prefeitura recorreu da decisão, mas o recurso foi negado neste mês pela 6ª Câmara de Direito Público do TJ-SP. A relatora, desembargadora Tania Ahualli, rejeitou o argumento da administração municipal de que o desastre foi um "fenômeno extraordinário e imprevisível de força maior". “Na verdade, se tratava de uma tragédia anunciada, mas apesar disso, deixou o Município, responsável pelo bem-estar da coletividade, de impedir e evitar os danos”, afirmou a relatora. A desembargadora destacou ainda que houve omissão da prefeitura, que tinha conhecimento de que a casa estava em área de risco, mas não tomou providências para remover os moradores. “Sequer pode se acolher a tese de que os apelados [familiares] optaram pela ocupação irregular do solo, na medida em que se trata de pessoas vulneráveis e que, por falta de efetiva política pública, são obrigadas a residir em locais que, por óbvio, colocam suas vidas em verdadeiro risco”, disse Tania. A decisão foi unânime, com os votos dos desembargadores Sidney Romano dos Reis e Maria Olívia Alves. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

22/06/2025 G1
Projeto pretende mapear mais de 230 fazendas para levantar dados sobre produção de grãos em RR
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Projeto pretende mapear mais de 230 fazendas para levantar dados sobre produção de grãos em RR

Iniciativa do governo de Roraima, "Rota dos Grãos" é feita por servidores da Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação (Seadi). 'Rota dos Grãos' visa consolidar dados confiáveis sobre a produção de grãos em Roraima Secom/Divulgação A "Rota dos Grãos", iniciativa do governo de Roraima, está percorrendo propriedades em várias regiões do estado para atualizar informações sobre cultivo de soja, milho, arroz e feijão. A ação busca orientar políticas públicas, melhorar o planejamento agrícola e identificar áreas com potencial produtivo. O assunto foi destaque neste domingo (22) no Amazônia Agro, da Rede Amazônica. ✅ Receba as notícias do g1 Roraima no WhatsApp Uma das propriedades mapeadas é a do Alvaro Calegari, no município de Cantá, interior de Roraima. Pioneiro na plantação de soja, ele trabalha na fazenda há mais de 30 anos, onde cultiva mil hectares do grão. "Estamos aqui com produção de soja desde a década de 90, nós somos o pioneiro nessa cultura aqui no estado. Acreditamos no trabalho que a Embrapa desenvolveu e aproveitando as aptidões de clima e solo de Roraima vimos que tinha um potencial gigantesco para que a gente transformasse isso no celeiro da Amazônia", contou. A produção da fazenda é destinada para suprir necessidades de criações de frango e de suínos no estado. "Uma vez que Roraima fica muito distante dos centros produtores e seria uma forma de trazer pra população de Roraima um alimento com mais qualidade e com preço mais acessível", disse. Calegari também cultiva terra milho. No verão, planta arroz irrigado. A propriedade dele foi uma das primeiras a ser visitada pelo governo no projeto "Rota dos grãos". A iniciativa visa alinhar metodologias, padronizar processos e consolidar uma base de dados mais confiável e representativa da realidade agrícola roraimense. A "Rota dos grãos" é de responsabilidade da Secretaria da Agricultura, Desenvolvimento e Inovação (Seadi). As informações levantadas são todas inseridas no sistema por meio do celular, conforme explica o coordenador de desenvolvimento ambiental, Frankarlos Lopes. "As equipes que compõem o programa e executam a rota dos grãos se deslocam a todas as propriedades, de porteira a porteira e fazem um levantamento do que está acontecendo na propriedade. Através de um aplicativo do qual a secretaria de agricultura desenvolveu. Ele trabalha no próprio telefone celular e, em tempo real, conforme a equipe está coletando os dados nas propriedades nós na sede já recebemos os dados no sistema que compila todas as informações", explicou. A meta é que a equipe da Rota percorra 100% das propriedades que cultivam milho, soja, arroz e feijão para obter informações sobre o desenvolvimento desses cultivos no estado. LEIA TAMBÉM: Agronegócio, produção rural: tudo sobre o Amazônia Agro Veja todas as reportagens sobre Roraima "Nós temos um questionário estruturado onde pegamos informações acerca da área plantada, perspectiva de produtividade da lavoura, idade da lavoura. Para que a gente possa com essas informações melhor acompanhar os dados do crescimento da produção pecuária de Roraima e do cultivo dos grãos. Com as informações o estado pode melhorar o seu planejamento estratégico" explicou Márcio granjeiro, secretário da Seadi. O mapeamento deve ajudar na elaboração de políticas públicas e investimentos e será realizado em dois momentos: primeiro com o plantio finalizado para verificar estabelecimento da área plantada e também no decorrer da safra. "Para ver como é que se concretizou o desenvolvimento das lavouras e fazer uma aferição da média de produtividade ao final quando estão colhendo então esses momentos são importante pra validar todo esse levantamento juntamente com os produtores de Roraima para garantir que a próxima geração, de forma sustentável, ainda consiga utilizar a área", destacou Granjeiro. O projeto também vai atualizar dados sobre áreas plantadas, índices de produtividade e localização de potenciais polos para inovação tecnológica e produtiva. Uma avaliação da qualidade técnica no manejo das lavouras será realizada a partir do levantamento para que seja elaborado diagnóstico preciso das oportunidades de expansão. No final do levantamento, o governo pretende divulgar amplamente os resultados. Para os produtores rurais, a iniciativa é considerada fundamental para impulsionar o desenvolvimento no campo. "É essencial pra gente fazer as estratégias, por exemplo: quantificar quanta produção que a gente vai fazer que daí estima quanto que a gente vai precisar de armazém, quanto vamos precisar de secagem do produto, quanto de frete a gente pode contratar. Então essencial esse trabalho essa coleta de dados que eles estão fazendo é bem específica e tá mostrando bem a realidade. Tá sendo muito importante para os produtores como pro estado em si", avalia Murilo Ferrari, produtor rural e presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja). Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.

22/06/2025 G1