
Estudante chinês é condenado a 24 anos de prisão por estupro
Zhenhao Zou, de 28 anos, um estudante de doutorado, foi acusado de drogar e estuprar dez mulheres no Reino Unido. As autoridades acreditam que o número de vítimas possa ser maior.
Zhenhao Zou, de 28 anos, um estudante de doutorado, foi acusado de drogar e estuprar dez mulheres no Reino Unido. As autoridades acreditam que o número de vítimas possa ser maior.
Ao todo, oito pessoas morreram e 13 sobreviveram. O governo de Santa Catarina decretou luto oficial de três dias. Pelas redes sociais, o governador, Jorginho Mello, lamentou o acidente. Famílias estão entre as vítimas do acidente com balão em SC Reprodução/TV Globo Entre as vítimas da tragédia em Praia Grande, em Santa Catarina, estavam famílias que queriam aproveitar um dos passeios mais famosos do sul do país. Leane Hermann e Leise Parizotto eram moradoras de Blumenau, no Vale do Itajaí. Mãe e filha são duas das oito vítimas do acidente. Leise era médica da rede pública. A irmã dela, Leciane Parizotto, também estava no balão e sobreviveu. A prefeitura de Blumenau lamentou as mortes e se solidarizou com familiares, amigos e colegas. Outra família devastada foi a de Everaldo e Janaína da Rocha. O casal morava em Joinville, na região norte de Santa Catarina, e fazia um passeio em família. Quando o piloto tentou pousar e o balão se aproximou do solo, a filha deles, de 22 anos, pulou e sobreviveu. Os pais ficaram no cesto e morreram. A prefeitura de Joinville declarou que o sentimento na cidade é de consternação. As outras vítimas são: Andrei Gabriel de Melo, médico oftalmologista de Fraiburgo, no meio-oeste catarinense. A prefeitura divulgou nota, se solidarizando com a família. Leandro Luzzi, morador de Brusque, no Vale do Itajaí. Ele era diretor-técnico da Federação Catarinense de Patinação Artística. A federação divulgou nota lembrando que ele era um profissional exemplar e apaixonado pelo que fazia. “Sua ausência deixará uma lacuna irreparável em nossos corações e em nossa modalidade.” Duas das vítimas eram gaúchas. O bancário Fábio Luiz Izycki, natural de Barão de Cotegipe. A engenheira agrônoma Juliane Jacinta Sawicki, nascida em Carlos Gomes. Ela tinha uma empresa em Áurea. A prefeitura de Áurea divulgou uma nota de pesar. O diarista Bernardino de Jesus estava dormindo quando ouviu gritos. Correu para rua e encontrou um rapaz que pulou do balão. “Ele chegou aqui, saiu correndo, se ajoelhou na frente da igreja e rezava. Aí minha mulher estava aqui na área e veio com água e açúcar para ele. Até perguntei para ele se ele queria trocar a roupa e colocar uma roupa minha e ele disse que não queria. E a gente deu um cobertor para ele e ele se enrolou. Aí nisso vinha passando um amigo meu da Praia Grande também e eu falei com ele e pedi para ele levar o rapaz para o hospital”, conta. Cinco sobreviventes foram levados para um hospital de Praia Grande. Três tiveram ferimentos leves e outros dois, queimaduras de segundo grau, nas mãos e no rosto. Todos já foram liberados ao longo da tarde. Uma das prioridades foi o atendimento psicológico. “Eles trouxeram todo o conteúdo angustiante e trágico do fato. Mas os detalhes do ocorrido a gente vai passar para as autoridades policiais para que isso possa servir para as investigações. A gente se restringe a dizer que foram atendidos prontamente a todo o tempo pela equipe do hospital, esse complemento psicológico, clínico e eles foram liberados com segurança para a casa”, diz o psiquiatra Luis Felipe Jardim. O governo de Santa Catarina decretou luto oficial de três dias. Pelas redes sociais, o governador, Jorginho Mello, lamentou o acidente. “Vamos verificar os desdobramentos, o que aconteceu e por que aconteceu", afirmou o governador de Santa Catarina Jorginho Mello. O presidente Lula também se solidarizou com as famílias das vítimas. O pedreiro Deoclides Scheffer Valen mora perto do local do acidente. Ele disse que ouviu gritos e percebeu uma pessoa caindo do balão. “Eu vi a guria se jogando. Ela caiu uns 15 metros na minha frente. Daqui de casa, uns 600 metros mais ou menos para frente, vi o pessoal em pânico, num berreiro, num berreiro. Gritando ‘me ajuda, socorro’. Aí eu olhei e ele estava pegando fogo", comenta. LEIA TAMBÉM Oito pessoas morrem em queda de balão que pegou fogo em Praia Grande (SC) Mãe e filha, médicos, patinador artístico e casais: quem são os mortos em queda de balão em Praia Grande (SC) Polícia diz que extintor não funcionou em balão que pegou fogo, caiu e matou 8 pessoas em SC
Trump anunciou neste sábado que os EUA atacou três instalações nucleares do Irã. Trump diz que ataque destruiu instalações nucleares em Fordow Truth/ Reprodução O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (21) que atacou três instalações nucleares do Irã. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp AO VIVO: Veja as últimas notícias sobre o conflito. ▶️ Contexto: Israel e Irã trocam ataques desde sexta-feira (13). Militares israelenses anunciaram uma operação para destruir alvos nucleares iranianos. Teerã retaliou lançando mísseis contra cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém. Bombardeios deixaram mais de 240 mortos e milhares de feridos nos dois países, segundo balanços oficiais. Instituições independentes indicam que o número de mortos pode ser maior. ? Os Estados Unidos apoiam Israel. Em fevereiro, Trump retomou a política de "pressão máxima" contra o Irã, tentando forçar o país a negociar um novo acordo que impedisse o desenvolvimento de armas nucleares. Trump já havia declarado que, se as negociações fracassassem, poderia atacar o Irã com o apoio de Israel. Apesar disso, sobre os ataques lançados por Israel na sexta-feira, o governo americano afirmou que não participou da operação. ? Maurício Santoro, doutor em Ciência Política pelo IUPERJ e colaborador do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha do Brasil, apontou na última quarta (18) que um eventual ataque americano representaria "um aumento muito grande da escala desse conflito". ? Já para Priscila Caneparo, doutora em Direito Internacional, a entrada dos EUA pode provocar um conflito ainda mais sangrento, com mortes de civis. "O que a gente observa que os Estados Unidos são os únicos atores competentes que teriam o poder num contexto mundial para neutralizar o programa nuclear iraniano, já que possuem artilharia para tanto, diferentemente de Israel." ." Como seriam os EUA no conflito? O presidente dos EUA, Donald Trump Ken Cedeno/Reuters Para o professor Maurício Santoro, os sinais vão além de uma simples demonstração de força. Os deslocamentos de tropas, os tipos de armamentos enviados e o uso de navios especializados em desminagem sugerem uma preparação concreta para o combate. “Pela escala dos deslocamentos, pelo tipo de armamento que os Estados Unidos estão deslocando para o Oriente Médio, são todos os sinais de uma preparação para guerra”, disse. ? Segundo o professor, mesmo que a movimentação seja uma forma de o governo americano pressionar o Irã, trata-se de “um teatro bem caro e expressivo”. O poder militar dos Estados Unidos trará um peso diferente às tensões, avalia Santoro. Somente os americanos, por exemplo, possuem bombas capazes de destruir bunkers do Irã onde estão centros de enriquecimento de urânio. Um ataque a essas estruturas subterrâneas representaria um duro golpe no programa nuclear do Irã e é visto como essencial para que Israel consiga atingir seus objetivos no conflito. Por outro lado, apesar da potência bélica, uma entrada dos Estados Unidos no conflito geraria consequências políticas internas para o governo Trump, segundo a professora Priscila Caneparo. Isso porque o presidente estaria descumprindo promessas de campanha. "A sociedade civil quer um afastamento de problemas justamente correlacionados à guerra, até porque o Trump falou que não iria gastar dinheiro com isso, mas que se preocuparia com problemas internos dos Estados Unidos", explica. "Acho que vai pegar muito mal para ele, em uma perspectiva de não corresponder ao que seus eleitores e a sua base eleitoral estão justamente esperando dele." Já o professor Gunther Rudzit, da ESPM, avalia que o impacto eleitoral pode ser mais limitado. Segundo ele, há muitas especulações sobre os possíveis efeitos negativos para imagem de Trump, mas é preciso lembrar que o republicano já voltou atrás por diversas vezes em suas promessas. “Ele tem um controle sobre a maior parte desse eleitorado do movimento MAGA. Eu não me surpreenderia que, se ele agir militarmente contra o Irã e criar toda uma nova narrativa, o eleitorado aceite isso", analisa. O impacto para o Irã Um incêndio atinge depósitos de petróleo de Shahran, no Irã, em meio a ataques aéreos de Israel Atta Kenare/AFP Os especialistas ouvidos pelo g1 apontam que a entrada dos EUA no conflito exporia ainda mais as fragilidades internas do Irã. O professor Gunther Rudzit afirma que o fim do programa nuclear iraniano também é de interesse do governo americano. "Por mais que o secretário de Defesa não queira se envolver em mais uma guerra no Oriente Médio, não tem como não ajudar o governo israelense a eliminar esse programa nuclear, que há muito tempo representa uma ameaça aos Estados Unidos", afirma. "O equipamento militar americano está saindo ainda mais valorizado do que antes." Para Priscila Caneparo, uma operação militar americana colocaria em xeque o programa nuclear iraniano. "Os Estados Unidos são os únicos atores competentes que teriam o poder, no cenário internacional, para neutralizar o programa nuclear iraniano, já que possuem artilharia para tanto, diferentemente de Israel", explica. Do ponto de vista estratégico, Santoro esclarece que, em um primeiro momento, a motivação central dos EUA no conflito seria interromper o programa nuclear iraniano. Por outro lado, há sinais de que os americanos também pretendem derrubar o regime dos aiatolás. "Se o regime sobreviver a essa guerra, vai sair muito fragilizado. Existe um descontentamento muito grande da população, que pede por reformas e mudança política", afirma o professor Maurício Santoro. Caneparo ressalta que um possível colapso do regime dos aiatolás poderia gerar uma radicalização ainda mais profunda na região e aumentar o risco para Israel e seus aliados. "Grupos como Hamas, os Houthis e o Hezbollah não são facilmente destruídos porque são ideias. E, a partir do momento em que os EUA se envolvessem nesse conflito diretamente, essas ideias se fortaleceriam dentro da população civil, não apenas no Irã, mas em boa parte do mundo árabe no Oriente Médio", analisa. Um problema global Uma tocha de gás em uma plataforma de produção de petróleo nos campos de petróleo de Soroush é vista ao lado de uma bandeira iraniana no Golfo Pérsico, no Irã Raheb Homavandi/File Photo/Reuters A entrada dos EUA no conflito traria consequências globais. Do ponto de vista econômico, Maurício Santoro alerta que o Irã já anunciou que, se for atacado, pode minar o Estreito de Ormuz. A região liga o Golfo Pérsico ao mar aberto e é uma importante rota para o petróleo. "Seria bem complicado para a navegação comercial. Isso faria com que o preço do petróleo disparasse globalmente. Provocaria um aumento expressivo", afirma. A professora Priscila Caneparo afirma que uma guerra na região também é desfavorável inclusive para aliados do Irã, como a China e a Rússia. "Dentro dessa premissa, eu acho que o impacto global não necessariamente vai ser militar, mas vai ser muito mais de pressão em relação ao que está acontecendo ali naquela região", diz. Santoro complementa afirmando que a China tem apresentado uma postura cautelosa em relação ao conflito. Vale lembrar que o governo de Pequim fez uma série de acordos econômicos e militares com o Irã nos últimos anos. "Não me parece que o governo Xi Jinping iria fazer nenhum tipo de manobra arriscada, mesmo que perdesse esse aliado no Golfo Pérsico. Tem muita coisa em jogo ali", afirma. Os analistas avaliam que, em um primeiro momento, o impacto militar direto do confronto deve se concentrar na própria região. O maior risco agora, segundo eles, é de uma escalada generalizada no Oriente Médio, com aumento das mortes de civis. "Com certeza seria um conflito muito sangrento. Teria bastante baixas civis, tamanha a capacidade de destruição dos Estados Unidos — vide o que aconteceu na guerra do Afeganistão e, principalmente, na guerra do Iraque", diz Caneparo. Já no contexto interno dos EUA, Gunther Rudzit avalia que o impacto tende a ser limitado. “Os protestos devem crescer, principalmente entre os democratas, mas não acredito que chegue a um ponto que consiga levar milhões a marcharem sobre Washington. Até porque deve ser uma campanha somente aérea e relativamente rápida.” VÍDEOS: mais assistidos do g1
Segundo a Associação Brasileira de Ecoturismo e Turismo de Aventura, desde 2023, todo o setor vem crescendo em torno de 20% ao ano. Balão caiu em SC com mais de 20 pessoas a bordo Reprodução/Sobrevoar O caso neste sábado (21), em Santa Catarina, é o segundo acidente com balão no Brasil, nesta semana. Especialistas afirmam que é preciso estabelecer regras claras para essa atividade turística. No último domingo, no interior paulista, uma mulher morreu quando o balão onde ela estava caiu em uma área rural, com 35 ocupantes. Juliana Alves Prado Pereira tinha 27 anos. Onze pessoas se feriram. O piloto foi preso por homicídio culposo. A procura por voos turísticos de balão aumentou no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Ecoturismo e Turismo de Aventura. Desde 2023, todo o setor vem crescendo em torno de 20% ao ano. O diretor-executivo da Associação Brasileira de Empresas de Turismo de Aventura, Luiz Del Vigna, afirma que, de modo geral, os passeios de balão para fins puramente recreativos ainda não são regulamentados pela Agência Nacional de Aviação Civil. E que existem normas técnicas apenas para o que é chamado de turismo de aventura. “Essa atividade, ela não é reconhecida pela Anac como uma atividade de transporte, não há nenhuma garantia da Anac de que este ou aquele empreendedor está operando dentro de regras, porque essas regras não existem. Como ele se caracteriza como turismo de aventura e o turismo de aventura tem uma legislação específica, essas empresas que operam o balonismo, elas precisam, de acordo com o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor e com a Lei Geral do Turismo, implementar um sistema de gestão de segurança das operações baseado nas normas técnicas brasileiras.” Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil lamentou o acidente e confirmou que o balonismo é permitido no Brasil, mas como atividade aerodesportiva. E que, por isso, trata-se de uma atividade considerada de alto risco, devido à sua natureza e características, por conta e risco dos envolvidos. A Anac afirmou, ainda, que as aeronaves registradas para a prática de aerodesporto não são certificadas, não havendo garantia de aeronavegabilidade. E que também não existe uma habilitação técnica emitida para a prática. O especialista em gestão de riscos e segurança aeronáutica Gerardo Portela diz que as empresas até adotam protocolos, mas que são limitados. “Numa situação de emergência no ar, os recursos são muito poucos. O protocolo é mínimo pra tentar evitar uma perda maior de vidas. A princípio reduzir a altitude o mais rápido possível e, ao chegar próximo ao solo, tentar abandonar o balão, se isso for possível. Muitas vezes, não é possível.” O Ministério do Turismo também lamentou o acidente e declarou que, desde o início do ano, tem trabalhado com o Sebrae e com a Anac para a regulamentação do balonismo para fins turísticos no Brasil. “Um dos princípios de gerenciamento de riscos é aceitar riscos dentro de uma faixa de sequência e severidade. Se não, a gente vai numa escalada de eventos sem fazer o dever de casa de aprender com eles, para que eles não se repitam.” LEIA TAMBÉM Oito pessoas morrem em queda de balão que pegou fogo em Praia Grande (SC) Mãe e filha, médicos, patinador artístico e casais: quem são os mortos em queda de balão em Praia Grande (SC) Polícia diz que extintor não funcionou em balão que pegou fogo, caiu e matou 8 pessoas em SC
O acidente aconteceu no começo da manhã deste sábado (21). Doze passageiros e o piloto sobreviveram. Cenipa investiga causas do acidente com balão que deixou 8 mortos em Praia Grande (SC) Reprodução/TV Globo O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos vai investigar as causas do acidente com um balão em Praia Grande, Santa Catarina. Oito pessoas morreram e 13 sobreviveram. Os 13 sobreviventes receberam os primeiros atendimentos ainda no local do acidente. Cinco precisaram ser levados para o hospital a cerca de 8 km de onde caiu o balão. Todos jáforam liberados. O acidente aconteceu no início da manhã deste sábado (21) e, desde então, a Polícia Civil, as forças de segurança e o Cenipa investigam o que provocou o fogo e a queda do balão. Uma equipe do Serviço de Investigação Regional da Aeronáutica está se deslocando do Rio Grande do Sul pa,a a cidade de Praia Grande para apurar as circunstâncias do acidente. Todos os voos na cidade foram suspensos até este domingo (22). A região recebe muitas pessoas atraídas pelos sobrevoos. É um passeio que dura, em média, 45 minutos, mas logo no início da decolagem esse balão já teria apresentado sinais de problemas. Um vídeo foi gravado antes de o balão subir pela primeira vez. Perto das 7h. Além do piloto, 20 pessoas estavam no cesto para fazer o passeio em Praia Grande, no extremo-sul de Santa Catarina. A estrutura balança para a esquerda. É necessário fazer peso para segurar o balão. A decolagem é comemorada. Outro vídeo mostra o mesmo balão em chamas. Em poucos segundos, o fogo se espalha. O balão sofre queda livre. Algumas pessoas pulam. Oito morreram — três delas carbonizadas. Outras 13 sobreviveram. A Polícia Civil informou que o voo durou apenas quatro minutos. Às 8h18, os bombeiros foram chamados. O repórter Ricardo Von Dorf conversou com o policial civil que ouviu o piloto do balão, logo depois do acidente. O piloto disse para ele que depois da decolagem, já com uma certa altura, os passageiros perceberam fogo no cesto do balão e que usaram os casacos para tentar apagá-lo. O piloto disse que tentou abaixar o equipamento para tentar pousar. O cesto tocou o solo e, sem controle, se arrastou por uma certa distância. Ele gritou para os passageiros para que todos se atirassem do cesto. Ele estava entre as 13 pessoas que conseguiram sair. Mas que logo depois, o balão voltou a ganhar altura levando os oito passageiros que ainda estavam a bordo. "Quando o balão estava bem próximo ao solo, ele ordenou para que as pessoas pulassem do cesto, os passageiros. Então elas começaram a pular, algumas não conseguiram pular", diz o agente policial Tiago Luz Lemos. "Várias pessoas acabaram pulando do balão já numa condição, digamos assim, mais próxima do solo. Ocorre que, com isso, o balão ficou vazio, ficou leve, aliás, e aí subiu novamente, e ali, algumas pessoas depois pularam do balão e outras, lamentavelmente, foram queimados e caíram juntamente com ele", conta o secretário de Segurança Pública de SC, Flavio Graf. Os sobreviventes receberam atendimento em unidades de saúde da região. Todos estão fora de perigo. A Polícia Civil investiga as causas do acidente. "Estamos apurando os fatos e verificar se há materialidade e autoria da prática de algum crime. Fizemos o interrogatório do piloto e conseguimos ouvir cinco pessoas que estavam no balão no momento, no início desse incidente. Nós já fizemos recolhimento de várias provas, de documentos que indicam autorização de voo e funcionamento dessa empresa", afirma delegado-geral da Polícia Civil de SC Ulisses Gabriel. A empresa Sobrevoar, dona do balão que caiu, é cadastrada desde setembro de 2024 em Praia Grande, cidade conhecida como a versão brasileira da Capadócia — um destino turístico na Turquia conhecido pelo balonismo. A região atrai muitos turistas e várias empresas fazem passeios de balão pelos cânions. A Sobrevoar se manifestou nas redes sociais e disse que se solidariza com as famílias das vítimas, oferecendo total apoio e se colocando à disposição para auxiliar em tudo que for necessário. E que cumpre todas as normas estabelecidas pela Anac e que não tinham registros de acidentes anteriores. A Sobrevoar também destacou o esforço do piloto, e que ele adotou todos os procedimentos indicados, tentando salvar todos os que estavam a bordo. A empresa também informou que todas as operações foram imediatamente suspensas por tempo indeterminado, em respeito às vítimas. O piloto Elves Crescêncio é experiente, segundo a empresa Sobrevoar. Nas redes sociais, ele mostra a paixão pelo balonismo e a rotina em Praia Grande. Em nota, a Anac afirmou que está tomando as providências necessárias para averiguar a situação da aeronave e da tripulação. A Vânia Scain viu tudo do chão. "Difícil tirar esse tipo de imagem da cabeça, né? Difícil, acho que vai ser eterno, acho que vai ser eterno". LEIA TAMBÉM Oito pessoas morrem em queda de balão que pegou fogo em Praia Grande (SC) Mãe e filha, médicos, patinador artístico e casais: quem são os mortos em queda de balão em Praia Grande (SC) Polícia diz que extintor não funcionou em balão que pegou fogo, caiu e matou 8 pessoas em SC
Donald Trump diz que ataque destruiu instalações nucleares em Fordow, Natanz e Esfahan, e afirma que aviões americanos já deixaram o Irã em segurança. Foto de satélite mostra o complexo de montanhas onde instalações militares de Fordow estariam. Reuters via BBC O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (21), por meio de sua rede Truth Social, que "Fordow se foi", em referência à instalação nuclear iraniana localizada ao sul de Teerã. A publicação veio logo após Trump anunciar que os EUA realizaram um ataque contra três centros nucleares do Irã. "Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três locais nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan", escreveu Trump. Post de Trump na Truth Social em que ele afirma: "Fordow se foi", após anunciar ataque dos EUA a instalações nucleares no Irã. Truth Social/ Reprodução Trump disse que uma carga completa de bombas foi lançada sobre Fordow, considerado o principal alvo da ofensiva americana. Ainda de acordo com ele, as aeronaves envolvidas na operação já deixaram o espaço aéreo iraniano e estão retornando em segurança. "Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. Agora é a hora de paz!", completou. Trump também afirmou que fará um discurso às 22h (horário local de Washington), direto da Casa Branca, para comentar a operação. A ação militar dos Estados Unidos ocorre após mais de uma semana de confrontos aéreos entre Irã e Israel. Tropas israelenses já haviam anunciado uma ofensiva com o objetivo de neutralizar instalações nucleares iranianas. Em resposta, o Irã lançou mísseis contra cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém. Trump diz que ataque destruiu instalações nucleares em Fordow Truth/ Reprodução Fordow: a montanha que protege o programa nuclear do Irã alvo de Israel Fordow: por que o programa nuclear do Irã está escondido embaixo de uma montanha? Impacto da entrada dos EUA no conflito Trump já tinha indicado há alguns dias que os EUA, que apoiam Israel, poderiam se envolver diretamente no conflito. Especialistas ouvidos pelo g1 apontam que a entrada dos EUA no conflito exporia ainda mais as fragilidades internas do Irã. O professor Gunther Rudzit afirma que o fim do programa nuclear iraniano também é de interesse do governo americano. "Por mais que o secretário de Defesa não queira se envolver em mais uma guerra no Oriente Médio, não tem como não ajudar o governo israelense a eliminar esse programa nuclear, que há muito tempo representa uma ameaça aos Estados Unidos", afirma. "O equipamento militar americano está saindo ainda mais valorizado do que antes." Para Priscila Caneparo, uma operação militar americana colocaria em xeque o programa nuclear iraniano. "Os Estados Unidos são os únicos atores competentes que teriam o poder, no cenário internacional, para neutralizar o programa nuclear iraniano, já que possuem artilharia para tanto, diferentemente de Israel", explica. Do ponto de vista estratégico, Santoro esclarece que, em um primeiro momento, a motivação central dos EUA no conflito seria interromper o programa nuclear iraniano. Por outro lado, há sinais de que os americanos também pretendem derrubar o regime dos aiatolás. "Se o regime sobreviver a essa guerra, vai sair muito fragilizado. Existe um descontentamento muito grande da população, que pede por reformas e mudança política", afirma o professor Maurício Santoro. Caneparo ressalta que um possível colapso do regime dos aiatolás poderia gerar uma radicalização ainda mais profunda na região e aumentar o risco para Israel e seus aliados. "Grupos como Hamas, os Houthis e o Hezbollah não são facilmente destruídos porque são ideias. E, a partir do momento em que os EUA se envolvessem nesse conflito diretamente, essas ideias se fortaleceriam dentro da população civil, não apenas no Irã, mas em boa parte do mundo árabe no Oriente Médio", analisa. Trump diz que EUA atacaram instalações nucleares no Irã
Assista agora os vídeos do Jornal Anhanguera 2ª Edição. Assista agora os vídeos do Jornal Anhanguera 2ª Edição.
Caso aconteceu na noite de sexta-feira (20), durante a festa de São João no Parque de Exposições de Ipirá, a 101 km de Feira de Santana. Criança cai de roda gigante em festa de São João na Bahia Uma criança ficou ferida após cair de uma roda gigante durante uma festa de São João no Parque de Exposições de Ipirá, a 101 km de Feira de Santana, na sexta-feira (20). Ainda não há detalhes sobre as circunstâncias da queda. Segundo informações da assessoria de comunicação da Prefeitura de Ipirá, a criança não sofreu ferimentos graves e foi levada para o posto de saúde do parque. Após passar por atendimento, ela foi transferida para um hospital. A prefeitura não detalhou o atual estado de saúde da criança. Em imagens que circulam nas redes sociais é possível ver o momento em que a criança caiu do equipamento, uma mulher tentou segurá-la e pessoas começaram a gritar. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber se o caso será investigado e aguarda retorno. A gestão municipal não informou se o equipamento foi interditado e passará por perícia. Além da roda gigante, o Parque de Exposições Dr. Juracy Oliveira conta com pula-pula e carrossel. A programação do São João de Ipirá começou na sexta-feira e segue até segunda (23). A festa tem atrações como Limão com Mel, Solange Almeida, Iguinho e Lulinha e Tarcísio do Arcodeon. LEIA TAMBÉM: Jovem tem braço amputado após sofrer acidente em parque de diversões em Salvador Dois irmãos ficam feridos após brinquedo cair em parque de Salvador; vítima tem risco de perder braço Parque é interditado após brinquedo 'travar' e deixar pessoas de cabeça para baixo em cidade da Bahia Roda gigante em Ipirá, no interior da Bahia Reprodução/Redes Sociais Veja mais notícias de Feira de Santana e região.
Verônica Pires desembarcou em São Luís em segurança e compartilhou vídeo relatando sua chegada e desejo de rever a família após período fora do país. Secretária de Projetos Especiais e Inovação de São Luís retorna ao Brasil A secretária de Projetos Especiais e Inovação de São Luís, Verônica Pires, retornou ao Brasil neste sábado (21), após passar 12 dias em Israel, período em que o conflito entre Israel e Irã se intensificou. ? Clique aqui e siga o perfil do g1 Maranhão no Instagram Ela desembarcou na capital maranhense em segurança e compartilhou um vídeo com a TV Mirante relatando os momentos da viagem e o alívio por estar de volta ao país.Em suas falas no vídeo, Verônica agradeceu pela chegada tranquila e mostrou expectativa para rever familiares: "Chegamos em Guarulhos, gente, graças a Deus chegamos aqui, tá tudo certo. Agora tá todo mundo buscando suas conexões domésticas. O grupo já se dissipou e eu tô aqui aguardando o meu voo para chegar em São Luís. A gente chega ainda hoje. Beijo pra todo mundo’’, disse a secretária. Ao desembarcar em São Luís, ela ainda reforçou o sentimento de alívio: "pronto gente, cheguei, cheguei Brasil. Desembarcando aqui em São Luís, tudo certo. Quero ir pra casa, quero ver a minha família. Obrigada aí todo mundo que me ajudou’’, completou a secretária. Secretária de Projetos Especiais e Inovação de São Luís retorna ao Brasil após 12 dias em Israel Reprodução/ TV Mirante A secretária estava no exterior justamente quando o conflito entre Israel e Irã ganhou força, gerando tensão internacional. Durante sua estadia, Verônica acompanhou atentamente os desdobramentos da crise antes de retornar ao Maranhão. Relembre o caso Maranhense Verônica Pires está em abrigo em Israel aguardando condições seguras para voltar ao Brasil Verônica Pires A maranhense Verônica Pires, secretária de Inovação e Projetos Especiais Municipais de São Luís, deixou Israel na quinta-feira (19), junto com outros 28 brasileiros que estavam no país. O grupo seguiu para a Jordânia em um ônibus fretado pela Embaixada de Israel no Brasil e já se encontram em segurança no país. ? Clique aqui e siga o perfil do g1 Maranhão no Instagram Verônica Pires e os integrantes da comitiva brasileira estão hospedados no Arena Space Hotel em Amã, capital da Jordânia. A maranhense deve embarcar de volta ao Brasil nessa sexta (20) com previsão de chegada no sábado (21). Os voos devem sair de Amã, na Jordânia em direção à Doha, no Catar e em seguida, ela sai de Doha para São Paulo. Todos os custos com voos e hospedagens estão sendo feitos pela Embaixada de Israel e a logística acontece de acordo com o destino final de cada passageiro. Ao g1, a maranhense agradeceu as mensagens de apoio que recebeu durante o período em que esteve em Israel. Verônica Pires estava em Israel participando do programa "Viagem de Estudos a Israel", promovido pela Agência Israelense de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento – MASHAV, com apoio do Instituto Internacional de Liderança – Histadrut. A agenda incluiu capacitações, visitas técnicas e participação na feira internacional Muni Expo Israel 2025. Todas as despesas da missão – incluindo curso, passagens aéreas internacionais, hospedagem em quarto individual com pensão completa, seguro médico, transporte terrestre e visitas técnicas – são integralmente custeadas pelo governo de Israel, por meio da MASHAV. Maranhense encontra-se em Israel em meio à tensão no oriente médio Desde a noite de quinta-feira (12), Verônica e outras autoridades tiveram que buscar abrigo em áreas protegidas após alertas de segurança, por conta de ataques vindos do Irã. O espaço aéreo israelense foi fechado, incluindo para voos comerciais. Na sexta-feira (13), a Embaixada de Israel no Brasil afirmou, em nota, que as delegações de políticos brasileiros que cumpriam viagem oficial ao país estão seguras e que o governo israelense trabalha para viabilizar o retorno ao Brasil. Em meio ao conflito, alguns brasileiros que estavam em Israel decidiram deixar o país por conta própria, de ônibus. Entretanto, a maranhense achou a ideia muito arriscada e preferiu aguardar a embaixada israelense garantir as condições ideais de volta ao Brasil. "Eu vim com todos os recursos pagos pelo governo israelense e só acho justo sair quando a embaixada deles me der todas as garantias de um retorno seguro. Aguardamos até vir outro alerta dizendo que podemos sair", declarou Verônica, ao g1. Israel x Irã: como o conflito evoluiu até o ponto mais tenso Israel e Irã trocaram ataques desde o dia 12 e 13 de junho, trazendo o conflito entre os países para um nível sem precedentes. Os eventos começaram em abril de 2024, quando Israel bombardeou a embaixada do Irã na Síria. Depois disso, Israel executou o líder do Hezbollah, provocando uma resposta do regime iraniano que, em outubro do ano passado, lançou mais de 200 mísseis sobre o território de Israel. AO VIVO: Acompanhe as últimas atualizações do conflito A escalada da tensão volta a acontecer, dessa vez motivada pelo fortalecimento do arsenal nuclear por parte do Irã, segundo Israel. O país prometeu aumentar "significativamente" sua produção de urânio enriquecido. O anúncio aconteceu logo após um conselho da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão regulador de energia nuclear da ONU, adotar uma resolução que condena o Irã e o acusa de violar obrigações de não proliferação nuclear pela primeira vez em quase 20 anos. O ataque de Israel, como retaliação às movimentações nucleares, já era iminente. Tel Aviv é atingida em meio à escalada de ataques O conflito entre Irã e Israel chega ao sexto dia nesta quarta-feira (18). Desde sexta-feira (13), as trocas de ataques deixaram 248 mortos nos dois países, segundo autoridades locais. Após saída antecipada da reunião do G7 e exigência de "rendição incondicional", a expectativa é que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenha alguma ação no conflito. Nesta terça (17), os dois países do Oriente Médio lançaram mais ataques um contra o outro. O exército israelense afirmou que dois lançamentos de mísseis iranianos foram disparados contra Israel. Explosões foram ouvidas sobre Tel Aviv. Segundo a Reuters, as Forças Armadas de Israel orientaram os moradores da região de Teerã a evacuar para que sua força aérea pudesse atacar instalações militares iranianas. Sites de notícias iranianos informaram que explosões foram ouvidas em Teerã e na cidade de Karaj, a oeste da capital. LEIA MAIS: Bomba dos EUA que perfura bunker pode mudar rumo do conflito Irã x Israel; veja análise 'Não esperávamos que nos afetasse assim'; como pensam os israelenses de bairro atingido por mísseis do Irã Conflito entre Israel e Irã chega a uma semana; veja tudo que já aconteceu
A instalação militar de Fordow foi construída estrategicamente embaixo de uma montanha, para evitar ataques aéreos de adversários. Fordow: por que o programa nuclear do Irã está escondido embaixo de uma montanha? Um dos pontos cruciais no atual conflito entre Israel e Irã é o futuro do programa nuclear iraniano. O Irã afirma que tem um programa pacífico, destinado apenas a geração de energia. Mas Israel diz que o objetivo iraniano é construir uma bomba atômica. Especialistas dizem que Israel também possui tecnologia para produzir uma bomba nuclear — algo que o governo israelense nunca confirmou. Foto de satélite mostra o complexo de montanhas onde instalações militares de Fordow estariam. Reuters via BBC ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Trump diz que EUA atacaram três instalações nucleares do Irã AO VIVO: Veja as últimas notícias sobre o conflito Israel x Irã Há décadas, os Estados Unidos vêm negociando diplomaticamente com o Irã formas de fazer com que o regime de Teerã desista de seu projeto nuclear. Os ataques de Israel às instalações nucleares do Irã abriram a discussão sobre a possibilidade de os EUA participarem do ataque a Teerã — acabando com o programa atômico por meios militares em vez de diplomáticos. Mas atingir o programa nuclear de Teerã traz um desafio logístico enorme: as principais instalações nucleares estão enterradas em uma montanha. Montanha estratégica A instalação nuclear mais fortificada do Irã, Fordow, foi construída no interior de uma montanha para protegê-la de um ataque. Fordow já foi construída estrategicamente embaixo da montanha justamente para evitar ataques aéreos de adversários militares. Em 1981, Israel usou caças para bombardear uma instalação nuclear perto de Bagdá como parte de seu esforço para impedir que o Iraque adquirisse armas nucleares. A instalação ficava na superfície, o que facilitou o bem-sucedido ataque israelense. "Os iranianos entenderam perfeitamente que os israelenses tentariam invadir seus programas e construíram Fordow dentro de uma montanha há muito tempo para resolver o problema pós-Iraque", disse Vali Nasr, especialista em Irã e professor da Universidade Johns Hopkins, em entrevista ao jornal americano The New York Times. Segundo o jornal, ao longo de vários anos, Israel elaborou uma série de planos para atacar Fordow usando apenas as suas próprias armas. Em um desses planos, que foi apresentado ao governo do então presidente Barack Obama, helicópteros israelenses carregados com soldados voariam até o local. Os soldados travariam batalhas para entrar na instalação nuclear iraniana e explodi-la. Algo semelhante já foi feito por Israel na Síria no ano passado, quando o país destruiu uma fábrica de mísseis do Hezbollah. EUA podem entrar na guerra Israel x Irã? Entenda os possíveis impactos para o mundo Mas Fordow exigiria um esforço e preparo muito maior, segundo as autoridades militares. Outra possibilidade que já foi estudada no passado foi a de jogar uma bomba em Fordow. No entanto, Israel não possui nenhuma arma capaz de explodir as instalações subterrâneas iranianas. Somente os EUA possuem armamento capaz de tentar algo assim. Estima-se que o bunker onde os cientistas nucleares iranianos trabalham está enterrado no solo muito longe do alcance das chamadas "armas antibunker" que Israel possui. As armas antibunker são projetadas para destruir alvos que estão abaixo do solo. Elas são pesadas e, ao caírem no solo, penetram camadas de terra ou concreto e explodem só depois de atingir a profundidade máxima. Especialistas militares dizem que até agora Israel teria usado armas antibunker GBU-28 com capacidade de penetração de 6 metros. Isso não seria suficiente para atingir as instalações de Fordow. A profundidade exata do bunker onde ficam instalações nucleares iranianas é desconhecida entre militares ocidentais. A montanha em si teria até 80 metros de rocha e solo —muito além do alcance das armas israelenses. Mas segundo o jornal britânico Financial Times, o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi, afirmou que algumas das instalações mais sensíveis de Fordow podem estar enterradas ainda mais profundamente, a até 800 metros de profundidade. "Já estive lá muitas vezes", disse Grossi ao Financial Times este mês. "Para chegar lá, você pega um túnel em espiral que desce, desce, desce..." "No caso iraniano, como o Conselho de Segurança Nacional dos EUA pode ter certeza de que conseguirá atingir tudo? Essa é a grande questão", o historiador militar Robert Pape ao jornal britânico. Apenas os EUA possuem uma única arma capaz disso: a Massive Ordnance Penetrator (MOP, ou também conhecida como GBU-57), uma bomba antibunker de 13,6 mil kg, que é tão pesada que só pode ser lançada por bombardeiros estratégicos B2, que só os EUA têm. A MOP dos EUA teria capacidade de atingir uma profundidade de 60 metros — dez vezes mais do que as armas do tipo que Israel possui. A MOP funciona sem nenhum tipo de propulsor. Ou seja, ela é apenas lançada do avião, e guiada em alta-precisão por aletas de grade, que direcionam a bomba. Depois que ela atinge sua profundidade máxima, ela é detonada. Por contar apenas com a gravidade para atingir o chão, a bomba precisa ser lançada de uma altitude muito grande. Ela também é muito pesada — e por isso precisa de aviões especiais, como os B2 americanos. "Para destruir Fordow, para o qual a MOP foi explicitamente projetada, provavelmente seriam necessárias pelo menos duas bombas, cada uma atingindo exatamente o mesmo ponto", disse Pape ao Financial Times. "Isso pode ser bom, e tenho certeza de que a Força Aérea dos EUA tem as capacidades técnicas. Mas isso nunca foi feito antes em uma guerra real." Segundo o New York Times, Trump estaria considerando agora o uso de bombardeiros B2 equipados com a bomba MOP para ajudar Israel a atingir o programa nuclear iraniano. Um ataque militar potente contra as instalações nucleares do Irã só poderia ser lançado pelos EUA, que possui os bombardeiros B2 e a bomba MOP. O New York Times diz que nos últimos dois anos militares americanos, sob acompanhamento próximo da Casa Branca, desenvolveram uma operação para atacar Fordow que envolveria o uso de múltiplas bombas MOP jogadas uma depois da outra, sempre no mesmo buraco provocado pela primeira bomba. Essa ideia que antes era tratada apenas como um exercício militar teria ganhado força após os ataques de Israel contra o Irã na semana passada.
Arma é a única capaz de penetrar no solo e destruir construções dezenas de metros abaixo da terra, como as instalações nucleares de Fordo, no Irã. Apenas os EUA possuem a bomba e uma aeronave capaz de lançá-la. Saiba qual é a bomba poderosa que Israel estaria pressionando EUA a usar contra Irã Os Estados Unidos entraram na guerra entre Israel e Irã neste sábado (21) com um bombardeio americano contra três instalações nucleares iranianas. "Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três locais nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan", afirmou em sua rede Truth Social. Existiram muitos motivos pelos quais o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu aos EUA que participassem da ofensiva militar contra o Irã: a bomba MOP GBU-57 A/B. A MOP, sigla para Massive Ordnance Penetrator (penetrador massivo de artilharia, em tradução livre), é uma classe de bombas capazes de perfurar e destruir bunkers a dezenas de metros de profundidade. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp AO VIVO: Acompanhe as últimas atualizações do conflito Israel x Irã O problema para Israel é que suas forças militares não possuem a MOP em seu arsenal, nem aviões apropriados para lançá-las. Apenas os EUA têm os aviões necessários para lançá-lo. Israel disse ter conquistado a superioridade aérea nos céus do Irã após bombardear bases e baterias antiaéreas do país. A Força Aérea de Israel também atacou as instalações de enriquecimento de urânio de Natanz, considerado o "coração" do programa nuclear iraniano. Porém, a destruição do programa como um todo passa pela destruição das instalações de Fordo. Fordo é menor que Natanz e foi construída na encosta de uma montanha perto da cidade de Qom, a cerca de 95 km a sudoeste de Teerã. Acredita-se que a construção tenha começado por volta de 2006 e que a instalação entrou em operação em 2009 — mesmo ano em que Teerã reconheceu publicamente sua existência. Além de estar a cerca de 80 metros de profundidade sob rocha e solo, o local é supostamente protegido por sistemas de mísseis terra-ar iranianos e russos. Essas defesas aéreas, no entanto, provavelmente já foram atingidas na campanha israelense. Segundo o "New York Times", a Agência Internacional de Energia Atômica relatou que o centro estaria enriquecendo urânio U-235 a 83,7%, perto do patamar de 90% utilizado para a fabricação de bombas. Bomba dos EUA que perfura bunker pode mudar rumo do conflito Irã x Israel A bomba Para atingir as instalações de Fordo, Israel precisa da bomba MOP GBU-57 A/B. Ela pesa cerca de 14 mil kg e tem seis metros de comprimento. Após lançada, ela é guiada remotamente até o alvo. Acredita-se que ela seja capaz de penetrar cerca de 61 metros abaixo da superfície antes de explodir, sendo que mais bombas poderiam ser lançadas uma após a outra, perfurando cada vez mais fundo a cada explosão. A bomba carrega uma ogiva convencional, mas especula-se que material nuclear possa ser liberado na área se a GBU-57 A/B for usada para atingir a instalação. No entanto, ataques israelenses a outra instalação nuclear iraniana, Natanz, em uma centrífuga, causaram contaminação apenas na própria instalação, e não na área ao redor, afirmou a AIEA. ➡️ A AIEA é um órgão da ONU que atua como regulador de programas nucleares ao redor do mundo, e tem monitorado os impactos dos ataques de Israel nas instalações nucleares iranianas. Militares da Força Aérea dos EUA transportam a bomba MOP GBU-57 em imagem de maio de 2023 da base aérea de Whiteman, no Missouri U.S. Air Force via AP Por que Israel precisa dos EUA para lançá-la Já que os EUA fornecem armamento com certa regularidade a Israel, por que os americanos não poderiam simplesmente ceder a bomba para as forças israelenses? Em teoria, a GBU-57 A/B poderia ser lançada por qualquer bombardeiro capaz de transportar o peso e voar a uma altitude suficiente para que a bomba ganhe velocidade suficiente para penetrar no solo. No momento, os EUA configuraram apenas seu bombardeiro furtivo (com tecnologia antirradar) B-2 Spirit para lançar a bomba, de acordo com a Força Aérea americana. O B-2 é operado apenas pela Força Aérea dos EUA e é produzido pela Northrop Grumman. De acordo com o fabricante, o B-2 pode transportar uma carga útil de 18 mil kg, mas a Força Aérea dos EUA afirmou ter testado com sucesso o B-2 carregado com dois destruidores de bunkers GBU-57 A/B — um peso total de cerca de 27.200 kg. O bombardeiro pesado estratégico de longo alcance chega a cerca de 11 mil km sem reabastecimento e 18.500 km com somente um reabastecimento, podendo alcançar qualquer ponto do mundo em poucas horas, segundo a Northrop Grumman. Bomba MOP Kayan Albertin/Editoria de Arte g1
A polícia tenta esclarecer as circunstâncias da morte de Adalberto. Nenhum suspeito pelo crime foi, até o momento, identificado.
Presidente americano disse que aeronaves americanas já estão fora do espaço aéreo iraniano. Trump diz que EUA atacaram instalações nucleares no Irã O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (21) que o país atacou três instalações nucleares do Irã. O ataque acontece após uma semana de combates aéreos entre Israel e Irã. Militares israelenses já tinham anunciado uma operação para destruir alvos nucleares iranianos. O Irã retaliou com mísseis contra cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém. "Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três locais nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan", afirmou em sua rede Truth Social. "Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. Agora é a hora de paz! Agradecemos a sua atenção a este assunto", escreveu. Trump diz que ataque destruiu instalações nucleares em Fordow Truth/ Reprodução Trump disse que uma carga completa de bombas foi lançada em Fordow, o principal alvo dos EUA e que as aeronaves americanas estavam fora do espaço aéreo iraniano e retornando em segurança. "Fordow se foi", disse Trump em referência à principal instalação nuclear do Irã. "Esse é um momento histórico para os Estados Unidos, Israel e o mundo. O Irã agora deve concordar em acabar com esta guerra". Segundo a Reuters, os EUA usaram aviões de guerra B-2, capazes de transportar bombas de grande porte, como as que são necessárias para atacar Furdow. O Irã ainda não se manifestou sobre os ataques. Fordow: a montanha que protege o programa nuclear do Irã alvo de Israel Post de Trump na Truth Social em que ele afirma: "Fordow se foi", após anunciar ataque dos EUA a instalações nucleares no Irã. Truth Social/ Reprodução Fordow: por que o programa nuclear do Irã está escondido embaixo de uma montanha? Impacto da entrada dos EUA no conflito Trump já tinha indicado que os EUA, que apoiam Israel, poderiam se envolver diretamente no conflito. Em fevereiro, ele retomou a política de "pressão máxima" contra o Irã, tentando forçar o país a negociar um novo acordo que impedisse o desenvolvimento de armas nucleares. Na terça-feira (17), Trump usou a palavra "nós", em provável referência à aliança dos EUA com Israel, para afirmar que "já tinha o controle do céu do Irã". Ele também disse que sabia onde o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, estaria escondido e escreveu que não o mataria “por enquanto”, mas que a paciência estava chegando ao fim. Na quinta-feira (19), Trump afirmou que levaria até duas semanas para tomar uma decisão sobre a entrada dos EUA no conflito entre Israel e Irã. Especialistas ouvidos em reportagem publicada pelo g1 na última quarta-feira (18) apontaram que a entrada dos EUA no conflito pode expor ainda mais as fragilidades internas do Irã. Trump embarca para Washington no aeroporto de Morristown neste sábado (21) Ken Cedeno/Reuters
Sorteio ocorreu neste sábado (21). Três apostas acertaram os 15 números. Estimativa do prêmio do próximo concurso, que será realizado na segunda-feira (23), é de R$ 1,8 milhão. Resultado da Lotofácil g1 Veja abaixo os números do sorteio do concurso 3423 da Lotofácil realizado neste sábado (21): 1 - 2 - 3 - 4 - 8 - 11 - 12 - 14 - 15 - 17 - 18 - 19 - 20 - 22 - 23 Confira o resultado do sorteio da Lotofácil. Veja quantas apostas foram premiadas no concurso 3423: 15 acertos: 3 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 606.795,52; 14 acertos: 199 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 1.918,06; 13 acertos: 7.307 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 30; 12 acertos: 94.621 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 12; 11 acertos: 552.779 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 6. Isso significa que a Lotofácil não acumulou após o concurso 3423. O próximo sorteio acontece na segunda-feira (23). Receba no WhatsApp os resultados de loterias publicados pelo g1 Encontrou algum erro nessas informações? Escreva para o g1. Como jogar na Lotofácil Na Lotofácil, é preciso marcar entre 15 e 20 números dentre os 25 disponíveis no volante. Também é possível optar pela Surpresinha: nessa modalidade, os números são escolhidos pela Caixa Econômica Federal, que administra a loteria. São premiadas as apostas que acertarem 11, 12, 13, 14 ou 15 números. O valor da aposta e a chance de acerto variam de acordo com a quantidade de números escolhidos: Chances de acerto e valor da aposta A divisão do prêmio é a seguinte: R$ 6 para as apostas com 11 números; R$ 12 para as apostas com 12 números; R$ 30 para as apostas com 13 números. O restante é dividido da seguinte forma: 13% entre os acertadores de 14 números; 62% entre os acertadores de 15 números; 10% acumulados para os acertadores dos 15 números nos concursos de final 0; 15% ficam acumulados para os acertadores dos 15 números nos concursos especiais, realizados em setembro de cada ano. Nos concursos de final 0, o restante é dividido da seguinte forma: 72% entre os acertadores de 15 números; 13% entre os acertadores de 14 números; 15% ficam acumulados para os acertadores dos 15 números nos concursos especiais, realizados em setembro de cada ano. O que é a Teimosinha da Lotofácil Na Teimosinha da Lotofácil, o apostador concorre com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos. Sorteio da Lotofácil A Lotofácil tem seis sorteios semanais, que ocorrem de segunda-feira a sábado, às 20h. Esta reportagem foi produzida de modo automático com dados fornecidos pela Caixa Econômica Federal. Clique aqui para saber mais. Se houver novas informações relevantes, a reportagem pode ser atualizada.
Sorteio ocorreu neste sábado (21). Nenhuma aposta acertou os 7 números. Estimativa do prêmio do próximo concurso, que será realizado na terça-feira (24), é de R$ 5,5 milhões. Resultado da Timemania g1 Veja abaixo os números do sorteio do concurso 2258 da Timemania realizado neste sábado (21): Dezenas: 2 - 18 - 36 - 41 - 43 - 59 - 70 Time do Coração: CRUZEIRO/MG Confira o resultado do sorteio da Timemania. Veja quantas apostas foram premiadas no concurso 2258: Ninguém conseguiu os 7 acertos, e a premiação acumulou para R$ 5,5 milhões; 6 acertos: 4 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 28.285,37; 5 acertos: 94 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 1.719,47; 4 acertos: 1.776 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 10,50; 3 acertos: 17.886 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 3,50; Time do Coração: 14.497 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 8,50. O próximo sorteio acontece na terça-feira (24). Receba no WhatsApp os resultados de loterias publicados pelo g1 Encontrou algum erro nessas informações? Escreva para o g1. Como jogar na Timemania Na Timemania, é preciso escolher 10 números dentre os 80 disponíveis no volante e um time do coração. São sorteados sete números e ganha as apostas que acertarem entre três e sete números. Também há um prêmio para quem acertar o Time do Coração. Também é possível optar pela Surpresinha: nesta modalidade, os números são escolhidos pela Caixa Econômica Federal, que administra a loteria. Outra opção é repetir seu jogo da sorte por até 12 concursos consecutivos com a Teimosinha. Ganham prêmios as apostas que: tiverem 7 acertos; tiverem 6 acertos; tiverem 5 acertos; tiverem 4 acertos; tiverem 3 acertos. Ganham prêmio, também, apostas que acertarem o Time do Coração. O valor da aposta é de R$ 3,50. A divisão do prêmio é a seguinte: R$ 3,50 para as apostas com 3 acertos; R$ 10,50 para as apostas com 4 acertos; R$ 8,50 para as apostas com acerto do Time do Coração. O restante é dividido da seguinte forma: 50% para apostas com 7 acertos; 20% entre apostas com 6 acertos; 20% para apostas com 5 acertos; 10% restantes são acumulados e distribuídos aos acertadores dos 7 números nos concursos de final 0 ou 5. Chances de acerto Sorteio da Timemania A Timemania tem três sorteios semanais, às terças-feiras, às quintas-feiras e aos sábados, às 20h. Esta reportagem foi produzida de modo automático com dados fornecidos pela Caixa Econômica Federal. Clique aqui para saber mais. Se houver novas informações relevantes, a reportagem pode ser atualizada.