
Novo ataque com mísseis do Irã leva Israel a acionar sirenes
A defesa antiaérea foi ativada em diversas regiões, e o alerta permaneceu em vigor por aproximadamente 15 minutos, sendo desativado logo em seguida
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Conflito entre os dois países entra no sexto dia com novos bombardeios, morte de general iraniano e declarações ameaçadoras de Trump sobre o líder supremo do Irã
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Produtor de conteúdo entrou na antiga casa do Rei do Futebol na Praia de Pernambuco, em Guarujá (SP). Ele disse ter ficado emocionado e, ao mesmo tempo, triste por notar o estado do imóvel. Influenciador entra em mansão de Pelé com sinais de abandono no litoral de SP Um influenciador digital entrou em uma mansão milionária deixada por Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, na Praia de Pernambuco, em Guarujá, no litoral de São Paulo. No imóvel, que apresenta estado de abandono, Lucas Wesley encontrou fotos, CDs, pôsteres e livros relacionados ao Rei, mas também um cenário de sujeira e depredação (assista acima). ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Pelé morreu aos 82 anos, em decorrência de um câncer no cólon, em 2022. A casa foi a penúltima residência antes de ele morar com a esposa, Márcia Aoki, no Jardim Acapulco, na mesma cidade. A mansão ocupa um quarteirão e já sediou confraternizações com amigos do Rei e festas para celebridades. O imóvel tem piscina, quadra de tênis, bar e até campo de futebol. Morador de Mogi Guaçu (SP), Lucas Wesley viajou para Guarujá com mais dois amigos produtores de conteúdo. Ele disse ter encontrado o portão da garagem entreaberto e filmado o interior do imóvel por aproximadamente 1h30. "Conhecer esse lugar e ver de perto tudo aquilo que um dia pertenceu ao Pelé, de modo geral, é indescritível", afirmou o influenciador. "Para quem é fã de futebol e conhece a história do Pelé, com certeza ficaria emocionado com tudo ali, assim como nós ficamos". O vídeo foi gravado em setembro e publicado em outubro de 2024. O conteúdo viralizou, alcançando mais de 2,5 milhões de visualizações apenas no TikTok. O influenciador republicou o registro no Instagram no último dia 6 de junho, e as imagens voltaram a repercutir nas redes sociais. Influenciador entra em casa de Pelé na Praia de Pernambuco, em Guarujá (SP) Lucas Wesley Vídeo na mansão Lucas Wesley, que produz conteúdos para a internet desde 2016, disse ter adotado como segmento o estilo de vídeo em que visita lugares "abandonados". Ele revelou que, antes de explorar o imóvel que pertenceu ao Rei do Futebol, viu registros de outros influenciadores no local. O jovem de 24 anos contou ter viajado para Guarujá sem saber se encontraria a casa aberta. No entanto, segundo ele, o portão estava entreaberto e ninguém respondeu do interior do imóvel. Ele disse ter encontrado a mansão vazia e, ao final da gravação, encostado o mesmo portão. Influenciador filmou interior da mansão de Pelé em Guarujá (SP) Lucas Wesley Segundo o influenciador, caminhar pela antiga casa de Pelé gerou diferentes sentimentos. Apesar de considerar que tudo na mansão era "super interessante", ele também ficou triste ao notar o estado do local. "[Estava] sujo e depredado, inclusive algumas coisas ainda estavam esquecidas dentro do estúdio da mansão, pra gente que era fã, fica um sentimento triste mesmo", desabafou Lucas. Leia mais: Mansão abandonada de Pelé: de quem é a casa e quem são os herdeiros do rei do futebol? Alvo de ladrões, penhora e antigo cenário de série: o que se sabe sobre a mansão de Pelé Casa abandonada? Ao g1, o advogado Thyago Garcia explicou que, do ponto de vista jurídico, um imóvel só é considerado efetivamente abandonado quando o proprietário manifesta o desinteresse em exercer a posse e o controle sobre ele, ou quando há elementos que comprovem essa renúncia. "A mera deterioração, falta de manutenção ou até o fato de estar desocupado por longo período não basta para caracterizar abandono legal", pontuou Garcia. O profissional acrescentou que a abertura física do imóvel, como portas destrancadas ou janelas abertas, também não autoriza a entrada de terceiros sem o consentimento do proprietário ou responsável legal. "A posse e a propriedade são protegidas por lei, independentemente do estado do imóvel, conforme o artigo 5º, incisos XXII e XXIII, da Constituição Federal", disse ele. Por fim, o advogado explicou que, juridicamente, uma invasão ocorre quando alguém entra ou permanece em um imóvel privado sem autorização do titular. "Para fins penais, a invasão de domicílio está prevista no artigo 150 do Código Penal, cuja consumação independe de arrombamento ou violência — basta o ingresso não autorizado. Entrar em imóvel alheio sem autorização configura o crime de invasão de domicílio, previsto no artigo 150 do Código Penal. A pena para esse crime é de detenção de 1 a 3 meses ou multa", complementou. Mansão em Guarujá O advogado de Edinho, filho do ex-jogador e responsável por administrar os bens deixados pelo pai, afirmou que o imóvel não está abandonado. “Referido imóvel, integra o conjunto de bens do acervo patrimonial do Espólio e como tal, integra uma ordem de planejamento definida. O Espólio possui inúmeras resoluções a serem adotadas em relação à totalidade do acervo, cada qual, no momento oportuno e necessário”, declarou Augusto Miglioli. Ainda de acordo com o advogado, sobre as pessoas que entraram no imóvel e fizeram as imagens sem autorização “serão as mesmas responsabilizadas civil e criminalmente”. Alvo de ladrões Antes e depois da casa de Pelé na Praia de Pernambuco, em Guarujá (SP) Imagens cedidas ao g1 Santos O local que foi cenário de muitos momentos na vida de Pelé se tornou alvo de ladrões. Segundo moradores, criminosos usaram as árvores ao redor para invadir a casa e furtar fios de cobre. A residência, que antes tinha um transformador de energia exclusivo, hoje está sem luz. Ainda de acordo com os relatos, funcionários da mansão foram demitidos após a morte do Rei, dando início aos sinais de abandono do imóvel. Estado de abandono Vídeo mostra mansão milionária de Pelé que está em estado de abandono, em Guarujá (SP) O g1 também esteve em frente à casa em 2024. Foi possível ver o estado de abandono mesmo de longe. O mato, aparentemente sem ser aparado há meses, escondia parte da mansão. De perto, o interfone sem botão, além de ferrugem nos portões e teias de aranha espalhadas pela construção. Outras imagens, enviadas à equipe de reportagem, mostraram o interior da casa. Assim como na fachada, o mato também crescia no jardim presente na sala e, principalmente, na parte externa, de forma que quase não dava para ver o que já foi um campo de futebol. A água da piscina apresentava coloração esverdeada. Antes e depois da casa de Pelé na Praia de Pernambuco, em Guarujá (SP) Initial plugin text Amigos e famosos na Mansão de Pelé Conforme apurado pelo g1, a casa foi a penúltima residência de Pelé antes de ele morar com a esposa, Márcia Aoki, no Jardim Acapulco, na mesma cidade. O último imóvel tinha um elevador para facilitar a locomoção do ex-jogador, que estava restrita. A mansão, que apresenta sinais de abandono, ocupa um quarteirão na Praia de Pernambuco e foi projetada em um outro momento da vida do Rei do Futebol. Pelé fez confraternizações com amigos e deu festas para celebridades no casarão, que tem piscina, quadra de tênis, bar e até campo de futebol. Imagens do acervo do Jornal A Tribuna, de Santos, mostram o maior ídolo do futebol alemão Franz Beckenbauer, que morreu no início deste ano, tomando sol na casa de Pelé, em 1980. Eles jogaram juntos no New York Cosmos, dos Estados Unidos, e construíram uma amizade. Foto raríssima de Franz Beckenbauer na casa de Pelé em Guarujá (SP) Arquivo A Tribuna Outras fotos têm o Atleta do Século em uma gravação com o lendário time do Santos: Dorval, Mengálvio, Coutinho e Pepe. Um cachorro chama atenção nos registros de 2008. Apelidado de 'Sombra', o animal foi doado pelo apresentador Fausto Silva, o Faustão, a Pelé. À esquerda, Pelé, Dorval, Mengálvio, Coutinho e Pepe durante gravação em Guarujá (SP). À direita, Rei com o cachorro doado pelo Faustão. Acervo A Tribuna Ainda no acervo, uma foto de 1979 mostra o Rei do Futebol se arriscando a jogar tênis na quadra do esporte da mansão em estado de abandono. Pelé jogando tênis na mansão em Guarujá (SP), em 29 de agosto de 1979 Acervo A Tribuna Em 2012, Pelé fez uma cirurgia no quadril para corrigir o desgaste da cabeça do fêmur direito e colocou uma prótese. Uma imagem, de 2013, mostra o ex-jogador fazendo fisioterapia no imóvel com a filha Flávia, que é fisioterapeuta Pelé fazendo fisioterapia com a filha Flávia, que é fisioterapeuta, em 2013 Marcelo Hazan Apesar da mudança para uma casa mais funcional, moradores contaram à equipe de reportagem que o Rei do Futebol continuou a frequentar a mansão para entrevistas. Inclusive, o documentário 'Pelé', da Netflix, que conta a trajetória do ex-jogador, foi gravado no imóvel. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos
De acordo com a Polícia Civil, Maxuel Andre da Silva, de 32 anos, teria envolvimento com uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas. Ele foi preso em Praia Grande (SP). Soldador suspeito de esconder drogas dentro de embarcações é preso em Praia Grande, SP Um soldador foi preso em Praia Grande, no litoral de São Paulo, suspeito de ter envolvimento com uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas. Conforme apurado pelo g1 junto à Polícia Civil, Maxuel Andre da Silva, de 32 anos, foi apontado nas investigações como um dos responsáveis por esconder entorpecentes dentro de embarcações marítimas. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. A prisão foi realizada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande com o apoio de policiais civis do 2º Distrito Policial (DP) de São Vicente (SP), na terça-feira (17). Os agentes estavam à campana quando avistaram o suspeito fazendo reparos em um veículo estacionado na via pública. Maxuel foi abordado pelos policiais e confessou estar foragido da Justiça após ter um mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Maranhão. Ele estava morando com familiares, no bairro Samambaia, para tentar ocultar a verdadeira identidade. Soldador é preso em Praia Grande (SP) suspeito de esconder drogas dentro de embarcações marítimas Polícia Civil/Divulgação A advogada Lucila Maria Narciso Sanches Nassur, que representa o suspeito, informou ao g1 que o cliente é investigado em um inquérito instaurado pela Polícia Federal do Maranhão. De acordo com ela, o homem está sendo acusado de ajudar a embarcar drogas em um navio ancorado no Nordeste. "O Maxuel não é soldador da organização [criminosa]. Essa é a profissão dele", destacou Lucila. "Ele não tem nenhum envolvimento com os fatos apurados naquele inquérito", acrescentou a profissional. De acordo com a advogada, o mandado de prisão preventiva foi expedido enquanto o homem estava em liberdade após ser preso temporariamente. Lucila afirmou que vai pedir a revogação da prisão com o argumento de arbitrariedade [decisão tomada sem base legal ou justa]. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos
Evento pagava R$ 200 para quem conseguisse comer cinco paçocas em 30 segundos em Mongaguá (SP). Mulher é internada após se engasgar em desafio de comer paçocas em quermesse Uma mulher, de 38 anos, precisou ser internada após se engasgar com paçocas durante um desafio em uma quermesse em Mongaguá, no litoral de São Paulo. Segundo apurado pelo g1, o evento pagava R$ 200 para quem conseguisse comer cinco paçocas em 30 segundos. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. O caso ocorreu durante a 9ª edição da Quermesse do Itaóca, realizada na Rua Antônio Benedito Patucci. Ao g1, uma moradora da cidade, que preferiu não ser identificada, disse que estava próximo da barraca com o ‘Desafio da Paçoca’ e chegou a pensar que a vítima estava tendo uma convulsão. “Um homem começou a segurar a mulher que estava caindo e com muita dificuldade de respirar”, relembrou a testemunha. A moradora acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segundo elas, algumas pessoas tentaram utilizar técnicas de reanimação para ajudar a mulher. Desafio da Paçoca fica na Quermesse do Itaóca, em Mongaguá (SP) Reprodução/Redes sociais Enquanto isso, o responsável pela barraca justificou que o acidente ocorreu porque a vítima havia empurrado o doce na boca usando o dedo. Logo depois do caso, segundo a testemunha, o homem desmontou a barraca. “É uma festa muito bonita que até já virou tradição, que já acontece há anos. Porém, falta estrutura”, lamentou a testemunha, dizendo que o Samu demorou cerca de 20 minutos para chegar ao local. De acordo com a Prefeitura de Mongaguá, a vítima foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Agenor de Campos e, no dia seguinte, ela foi transferida para o Hospital Regional de Itanhaém, na cidade vizinha. Organização do evento Em nota publicada nas redes sociais, a direção da Quermesse do Itaóca informou que o ‘Desafio da Paçoca’ era uma das atrações do evento, que não possui vínculo com a Prefeitura de Mongaguá. “A atividade foi realizada em diversos momentos do evento, sempre com acompanhamento da equipe da barraca e com ampla divulgação das regras. Na semana anterior, tivemos uma ganhadora que completou o desafio com tranquilidade, dentro dos 28 segundos, sem apresentar qualquer problema”, diz a nota. Segundo a organização do evento, o acidente ocorreu no sábado (14). “Uma participante, que também aderiu ao desafio de forma espontânea e consciente das regras, acabou se engasgando durante a tentativa. O marido e os filhos da participante, de acordo com a organização, presenciaram toda a situação. "Inclusive, em momento algum houve qualquer tipo de imposição, pressão ou obrigatoriedade por parte da organização”, esclareceu a nota. Ainda de acordo com a direção da quermesse, pessoas treinadas em primeiros socorros estavam próximas da barraca e iniciaram o protocolo de atendimento, mas não conseguiram desobstruir as vias respiratórias da mulher. “O principal foco da equipe de apoio foi mantê-la estável até a chegada da ambulância, que foi acionada imediatamente e chegou ao local logo em seguida”. Na nota, a organização afirmou que os diretores do evento estão prestando assistência integral à família da vítima, que está com quadro estável, consciente e em observação. Procurado pelo g1, o Hospital Regional de Itanhaém não se manifestou sobre o estado da paciente até a publicação desta reportagem Manobra de Heimlich: como aplicar para salvar vida durante engasgo Manobra de Heimlich: como aplicar para salvar vida durante engasgo VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
Iniciativas que buscam apartar o Sul do restante do Brasil remontam aos tempos do Império e da Primeira República Jorginho Mello em evento com Leite e Ratinho Júnior: comentário foi feito quando governador de SC se dirigia aos colegas como pré-candidatos à eleição de 2026 Valterci Santos/CBIC "Daqui a pouco, se o negócio não funcionar muito bem lá para cima, nós passamos uma trena para o lado de cá e fazemos 'o Sul é nosso país', né?" Foi assim, em tom de brincadeira, que o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), sugeriu aos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que separassem seus Estados do restante do Brasil. Eles dividiram o palco na última quinta-feira (12/6) em um evento em Curitiba realizado por uma entidade da construção civil. Mello fez referência ao movimento O Sul é Meu País, que há mais de 30 anos defende a separação da região e a formação de uma nação autônoma. A reportagem entrou em contato com a assessoria do governador questionando se ele gostaria de se manifestar sobre o episódio, mas não houve retorno. A fala trouxe à tona um tema antigo e recheado de contradições, na visão do pesquisador da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Gabriel Pancera Aver, que estudou o movimento em seu mestrado em sociologia e aprofunda a investigação agora no doutorado. "A fala do Jorginho Mello não leva em consideração, por exemplo, que uma catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul como a do ano passado precisou obrigatoriamente do apoio do governo federal", ele destaca. "Se é pra falar de política social, porque se tem a ideia de que o Nordeste é quem usa e o Sul não — o que é uma falácia —, então ser sulista vem primeiro. Agora, se é uma catástrofe ambiental da qual o Sul não consegue se recuperar, aí somos todos brasileiros e façamos solidariedade", completa Aver. Em entrevista à BBC News Brasil, o pesquisador explica as origens do separatismo sulista, suas principais características e suas contradições. Confira, a seguir, em cinco pontos: As origens Iniciativas que buscam apartar o Sul do restante do Brasil remontam aos tempos do Império e da Primeira República. Aver cita como exemplos a Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul do século 19, e a Guerra do Contestado, em Santa Catarina e no Paraná, no início do século 20. Ambos conflitos que se opunham diretamente ao governo central. Nesse sentido, ele destaca que, nesse período, não apenas o Sul, mas províncias de outras regiões entraram em rota de colisão com o Rio de Janeiro, na época a capital. Houve, por exemplo, a Cabanagem, na então província do Grão Pará, e a Guerra de Canudos, no sertão da Bahia, ambas no século 19. "O Brasil é unificado em cima de uma série de violências", comenta o sociólogo, referindo-se à repressão aos movimentos que se opunham à centralização do poder naquela época. "Um pouco [do separatismo] vem dessa lógica de como o federalismo brasileiro é construído, mas puxar isso para o século 21 com O Sul é Meu País é outra conversa", ele acrescenta. 'Somos sulistas' O grupo surgiu em 1992, em uma época em que o país estava mergulhado em crise e o tema do separatismo na região ganhava novo fôlego com o aparecimento de diferentes movimentos, como o Pampa Livre e a tentativa de criação do Partido da República Farroupilha, que com o tempo arrefeceram. O Sul é Meu País, por sua vez, sobreviveu às últimas décadas e tem ainda hoje um discurso centrado em um antagonismo forte em relação ao governo central, no caso, a Brasília. Movimento O Sul é Meu País Reprodução A retórica é de que a região seria prejudicada pelo pacto federativo: contribui muito com impostos para os cofres do governo federal, mas recebe pouco em serviços públicos. Não seria esse, contudo, o único fator que manteve a ideia de separatismo viva na região. Para o pesquisador, ainda que a influência do grupo oscile a depender do período, sua força vem do fato de ele abraçar a questão identitária. "É um movimento que vai basear a separação muito mais no sentimento de 'somos sulistas' do que em um algo econômica e politicamente substancial", avalia Aver. As contradições E justamente por isso, continua o sociólogo, o discurso do grupo é permeado por contrassensos. Na análise de quase cem artigos de opinião de líderes do movimento, Aver identificou, por exemplo, que na construção da ideia do que seria "ser sulista" ora eles evocavam heranças guaranis, ora faziam referência a tradições europeias. Reivindicam lideranças indígenas como Tiaraju e o cacique Guairacá como símbolos nacionais, ao mesmo tempo em que atribuem grande valor à herança cultural dos imigrantes europeus. "O movimento acaba sendo contraditório porque ele é identitário, e a identidade em si é fluida, ela varia", ele avalia. Levando essa contradição para uma esfera mais mundana, ela se manifesta, por exemplo, em falas como a do governador de Santa Catarina. "Quando diz 'Se não der certo lá em cima a gente passa a trena e fica aqui embaixo', ele parte do pressuposto que 'aqui embaixo dá certo', e não leva em consideração, por exemplo, que uma catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul como a do ano passado precisou obrigatoriamente do apoio do governo federal", afirma Aver. Preconceito e xenofobia A ideia do "aqui embaixo dá certo" expressa outro valor intrínseco ao separatismo do Sul, a de que haveria uma superioridade em relação ao restante do país. O sociólogo avalia que, ainda que haja uma preocupação das lideranças do Sul é Meu País em rejeitar que seu discurso seja preconceituoso, ele com frequência resvala na xenofobia. Isso acontece, ele exemplifica ,quando paulistas, nordestinos e outros migrantes internos são classificados como "estrangeiros" ou "invasores". "O discurso parte da premissa não de que o outro é ruim, mas de que eu sou bom", completa Aver. E dessa dualidade vem outra contradição, a conciliação da identidade de "sulista" com a de "brasileiro". O que vem primeiro? "Quem determina é o contexto", opina o pesquisador. "Se é pra falar de política social, porque se tem a ideia de que o Nordeste é quem usa e o Sul não — o que é uma falácia —, então ser sulista vem primeiro. Agora, se é uma catástrofe ambiental da qual o Sul não consegue se recuperar, aí somos todos brasileiros e façamos solidariedade", conclui. Nesse sentido, chamou-lhe atenção, durante as entrevistas que conduziu durante o doutorado no período das últimas eleições, o fato de que o bolsonarismo vinha fazendo com que eleitores plenamente alinhados com a pauta da identidade sulista se vissem como primordialmente como brasileiros. Uma das entrevistadas, ao responder que votaria "não" para separar a região do restante do país em um eventual plebiscito justificou: "Afinal de contas, Brasil acima de tudo". "A pauta bolsonarista fez com que ela ancorasse sua identidade no bolsonarismo, que era esse 'ser brasileiro acima de tudo'. E nesse momento, ela abre mão da identidade sulista, ainda que ela reproduzisse discursivamente todos os elementos da identidade sulista", ressalta o sociólogo. "E aí a minha pergunta é, se eu voltasse lá hoje, onde a força do bolsonarismo anda em declínio, será que ela me falaria que 'não' de novo?", ele se questiona. Eduardo Leite em evento com Jorginho Mello e Ratinho Junior: ajuda do governo federal foi fundamental após desastre no RS, diz pesquisador Valterci Santos/CBIC O quão expressivo é o separatismo sulista? Aver considera que o movimento separatista O Sul é Meu País tem alcance "bastante expressivo" nos municípios da região, ainda que o nível oscile a depender do contexto político. Na última consulta pública realizada pelo grupo, em 2017, cerca de 325 mil pessoas votaram "sim" sobre a possibilidade de separar Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul do resto do Brasil. Isso é cerca de 2% do número de eleitores dos três Estados, um percentual baixo, mas relevante se se considerar que a votação foi informal, organizada "em postos de gasolina e farmácias por voluntários", argumenta o sociólogo. Hoje, dado o momento político, ele especula que talvez uma nova votação tivesse quórum menor. E ressalta que, apesar da organização, o movimento atua de forma mais retórica do que prática. Ao contrário, por exemplo, de movimentos separatistas como o da Catalunha, que tem uma agenda bem definida que faria se conseguisse se divorciar do Estado Espanhol, o separatismo sulista não tem um plano estruturado para o que seria essa "nação do Sul". "Quando você olha os documentos que eles publicam, o próprio estatuto, há, na minha leitura, um vazio de uma proposta prática da separação", diz o pesquisador da UEL. À BBC News Brasil, o atual presidente do movimento, Ivan Feloniuk, afirmou que o grupo "mantém firme seu ideal: conquistar a independência e a soberania da região Sul do que chamamos hoje de Brasil", mas que entra em uma nova fase. Esse novo momento seria marcado pela elaboração de um texto para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para construir um "modelo federalista autêntico — onde a União se limite às funções de política externa e defesa, enquanto os Estados e Regiões assumem controle pleno sobre suas legislações, recursos e destinos". "A independência é nosso foco, mas é preciso ir além, não é aceitável permanecer num país onde tudo gira em torno de Brasília", ele disse, por WhatsApp, à reportagem. "A proposta visa devolver ao povo o poder de decidir sobre leis civis, penais, trabalhistas e previdenciárias de acordo com suas realidades e necessidades locais." Segundo ele, o objetivo é finalizar o texto até o congresso nacional do movimento, marcado para novembro em Canoas (RS), para depois partir em busca de apoio parlamentar "para empurrar essa ideia até o centro do debate político nacional". Questionado sobre a fala de Jorginho Mello, Feloniuk faz menção à consulta informal de 2017 para dizer que "assim entendemos que o governador de Santa Catarina, ainda que de forma zombeteira, exprime o desejo do povo". Como dívida do Rio Grande do Sul virou bola de neve e desafia reconstrução do Estado As diferenças - e semelhanças – entre o separatismo do sul do Brasil e o da Catalunha Jorginho Mello tem duas mudanças no secretariado do governo ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias
A vítima foi reanimada no local e atendida no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU, mas não resistiu aos ferimentos. Acidente aconteceu no fim da tarde de segunda-feira (16). Menino morre atropelado enquanto andava de bicicleta em avenida de Araguari Um vídeo mostra o atropelamento da criança de 9 anos que morreu ao ser atingida por um carro no cruzamento da Avenida Coronel Belchior de Godoy com a Avenida São Paulo, em Araguari. O acidente ocorreu na tarde de segunda-feira (16). ➡️ Clique aqui e siga o perfil do g1 Triângulo no Instagram De acordo com a Polícia Militar (PM), o menino andava de bicicleta quando foi atingido por um veículo. Ele foi atingido ao atravessar a rua. O motorista, de 26 anos, permaneceu no local e prestou socorro à vítima. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e realizou manobras de reanimação, já que a criança apresentou parada cardiorrespiratória. Após ser estabilizada, ela foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Araguari e, em seguida, transferida para o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), onde morreu horas depois. O teste do bafômetro realizado no motorista deu negativo para consumo de álcool. A Polícia Civil realizou perícia técnica no local. O caso será investigado pela Delegacia de Araguari. À TV Integração, a Polícia Civil informou que os peritos fizeram a coleta de vestígios e informações que subsidiarão as investigações e outras informações poderão ser repassadas após os procedimentos de polícia judiciária. LEIA TAMBÉM: Homem confessa ter matado e escondido corpo de colega em manilha de esgoto Corpo com sinais de violência é encontrado no Rio Uberabinha Morador em situação de rua é encontrado morto às margens do Rio Uberabinha Bicicleta do menino ficou caída na avenida após o acidente Reprodução/Redes Sociais ? Siga o g1 Triângulo no Whatsapp, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas
Iniciativas que buscam apartar o Sul do restante do Brasil remontam aos tempos do Império e da Primeira República Jorginho Mello em evento com Leite e Ratinho Júnior: comentário foi feito quando governador de SC se dirigia aos colegas como pré-candidatos à eleição de 2026 Valterci Santos/CBIC "Daqui a pouco, se o negócio não funcionar muito bem lá para cima, nós passamos uma trena para o lado de cá e fazemos 'o Sul é nosso país', né?" Foi assim, em tom de brincadeira, que o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), sugeriu aos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que separassem seus Estados do restante do Brasil. Eles dividiram o palco na última quinta-feira (12/6) em um evento em Curitiba realizado por uma entidade da construção civil. Mello fez referência ao movimento O Sul é Meu País, que há mais de 30 anos defende a separação da região e a formação de uma nação autônoma. A reportagem entrou em contato com a assessoria do governador questionando se ele gostaria de se manifestar sobre o episódio, mas não houve retorno. A fala trouxe à tona um tema antigo e recheado de contradições, na visão do pesquisador da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Gabriel Pancera Aver, que estudou o movimento em seu mestrado em sociologia e aprofunda a investigação agora no doutorado. "A fala do Jorginho Mello não leva em consideração, por exemplo, que uma catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul como a do ano passado precisou obrigatoriamente do apoio do governo federal", ele destaca. "Se é pra falar de política social, porque se tem a ideia de que o Nordeste é quem usa e o Sul não — o que é uma falácia —, então ser sulista vem primeiro. Agora, se é uma catástrofe ambiental da qual o Sul não consegue se recuperar, aí somos todos brasileiros e façamos solidariedade", completa Aver. Em entrevista à BBC News Brasil, o pesquisador explica as origens do separatismo sulista, suas principais características e suas contradições. Confira, a seguir, em cinco pontos: As origens Iniciativas que buscam apartar o Sul do restante do Brasil remontam aos tempos do Império e da Primeira República. Aver cita como exemplos a Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul do século 19, e a Guerra do Contestado, em Santa Catarina e no Paraná, no início do século 20. Ambos conflitos que se opunham diretamente ao governo central. Nesse sentido, ele destaca que, nesse período, não apenas o Sul, mas províncias de outras regiões entraram em rota de colisão com o Rio de Janeiro, na época a capital. Houve, por exemplo, a Cabanagem, na então província do Grão Pará, e a Guerra de Canudos, no sertão da Bahia, ambas no século 19. "O Brasil é unificado em cima de uma série de violências", comenta o sociólogo, referindo-se à repressão aos movimentos que se opunham à centralização do poder naquela época. "Um pouco [do separatismo] vem dessa lógica de como o federalismo brasileiro é construído, mas puxar isso para o século 21 com O Sul é Meu País é outra conversa", ele acrescenta. 'Somos sulistas' O grupo surgiu em 1992, em uma época em que o país estava mergulhado em crise e o tema do separatismo na região ganhava novo fôlego com o aparecimento de diferentes movimentos, como o Pampa Livre e a tentativa de criação do Partido da República Farroupilha, que com o tempo arrefeceram. O Sul é Meu País, por sua vez, sobreviveu às últimas décadas e tem ainda hoje um discurso centrado em um antagonismo forte em relação ao governo central, no caso, a Brasília. Movimento O Sul é Meu País Reprodução A retórica é de que a região seria prejudicada pelo pacto federativo: contribui muito com impostos para os cofres do governo federal, mas recebe pouco em serviços públicos. Não seria esse, contudo, o único fator que manteve a ideia de separatismo viva na região. Para o pesquisador, ainda que a influência do grupo oscile a depender do período, sua força vem do fato de ele abraçar a questão identitária. "É um movimento que vai basear a separação muito mais no sentimento de 'somos sulistas' do que em um algo econômica e politicamente substancial", avalia Aver. As contradições E justamente por isso, continua o sociólogo, o discurso do grupo é permeado por contrassensos. Na análise de quase cem artigos de opinião de líderes do movimento, Aver identificou, por exemplo, que na construção da ideia do que seria "ser sulista" ora eles evocavam heranças guaranis, ora faziam referência a tradições europeias. Reivindicam lideranças indígenas como Tiaraju e o cacique Guairacá como símbolos nacionais, ao mesmo tempo em que atribuem grande valor à herança cultural dos imigrantes europeus. "O movimento acaba sendo contraditório porque ele é identitário, e a identidade em si é fluida, ela varia", ele avalia. Levando essa contradição para uma esfera mais mundana, ela se manifesta, por exemplo, em falas como a do governador de Santa Catarina. "Quando diz 'Se não der certo lá em cima a gente passa a trena e fica aqui embaixo', ele parte do pressuposto que 'aqui embaixo dá certo', e não leva em consideração, por exemplo, que uma catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul como a do ano passado precisou obrigatoriamente do apoio do governo federal", afirma Aver. Preconceito e xenofobia A ideia do "aqui embaixo dá certo" expressa outro valor intrínseco ao separatismo do Sul, a de que haveria uma superioridade em relação ao restante do país. O sociólogo avalia que, ainda que haja uma preocupação das lideranças do Sul é Meu País em rejeitar que seu discurso seja preconceituoso, ele com frequência resvala na xenofobia. Isso acontece, ele exemplifica ,quando paulistas, nordestinos e outros migrantes internos são classificados como "estrangeiros" ou "invasores". "O discurso parte da premissa não de que o outro é ruim, mas de que eu sou bom", completa Aver. E dessa dualidade vem outra contradição, a conciliação da identidade de "sulista" com a de "brasileiro". O que vem primeiro? "Quem determina é o contexto", opina o pesquisador. "Se é pra falar de política social, porque se tem a ideia de que o Nordeste é quem usa e o Sul não — o que é uma falácia —, então ser sulista vem primeiro. Agora, se é uma catástrofe ambiental da qual o Sul não consegue se recuperar, aí somos todos brasileiros e façamos solidariedade", conclui. Nesse sentido, chamou-lhe atenção, durante as entrevistas que conduziu durante o doutorado no período das últimas eleições, o fato de que o bolsonarismo vinha fazendo com que eleitores plenamente alinhados com a pauta da identidade sulista se vissem como primordialmente como brasileiros. Uma das entrevistadas, ao responder que votaria "não" para separar a região do restante do país em um eventual plebiscito justificou: "Afinal de contas, Brasil acima de tudo". "A pauta bolsonarista fez com que ela ancorasse sua identidade no bolsonarismo, que era esse 'ser brasileiro acima de tudo'. E nesse momento, ela abre mão da identidade sulista, ainda que ela reproduzisse discursivamente todos os elementos da identidade sulista", ressalta o sociólogo. "E aí a minha pergunta é, se eu voltasse lá hoje, onde a força do bolsonarismo anda em declínio, será que ela me falaria que 'não' de novo?", ele se questiona. Eduardo Leite em evento com Jorginho Mello e Ratinho Junior: ajuda do governo federal foi fundamental após desastre no RS, diz pesquisador Valterci Santos/CBIC O quão expressivo é o separatismo sulista? Aver considera que o movimento separatista O Sul é Meu País tem alcance "bastante expressivo" nos municípios da região, ainda que o nível oscile a depender do contexto político. Na última consulta pública realizada pelo grupo, em 2017, cerca de 325 mil pessoas votaram "sim" sobre a possibilidade de separar Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul do resto do Brasil. Isso é cerca de 2% do número de eleitores dos três Estados, um percentual baixo, mas relevante se se considerar que a votação foi informal, organizada "em postos de gasolina e farmácias por voluntários", argumenta o sociólogo. Hoje, dado o momento político, ele especula que talvez uma nova votação tivesse quórum menor. E ressalta que, apesar da organização, o movimento atua de forma mais retórica do que prática. Ao contrário, por exemplo, de movimentos separatistas como o da Catalunha, que tem uma agenda bem definida que faria se conseguisse se divorciar do Estado Espanhol, o separatismo sulista não tem um plano estruturado para o que seria essa "nação do Sul". "Quando você olha os documentos que eles publicam, o próprio estatuto, há, na minha leitura, um vazio de uma proposta prática da separação", diz o pesquisador da UEL. À BBC News Brasil, o atual presidente do movimento, Ivan Feloniuk, afirmou que o grupo "mantém firme seu ideal: conquistar a independência e a soberania da região Sul do que chamamos hoje de Brasil", mas que entra em uma nova fase. Esse novo momento seria marcado pela elaboração de um texto para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para construir um "modelo federalista autêntico — onde a União se limite às funções de política externa e defesa, enquanto os Estados e Regiões assumem controle pleno sobre suas legislações, recursos e destinos". "A independência é nosso foco, mas é preciso ir além, não é aceitável permanecer num país onde tudo gira em torno de Brasília", ele disse, por WhatsApp, à reportagem. "A proposta visa devolver ao povo o poder de decidir sobre leis civis, penais, trabalhistas e previdenciárias de acordo com suas realidades e necessidades locais." Segundo ele, o objetivo é finalizar o texto até o congresso nacional do movimento, marcado para novembro em Canoas (RS), para depois partir em busca de apoio parlamentar "para empurrar essa ideia até o centro do debate político nacional". Questionado sobre a fala de Jorginho Mello, Feloniuk faz menção à consulta informal de 2017 para dizer que "assim entendemos que o governador de Santa Catarina, ainda que de forma zombeteira, exprime o desejo do povo". Como dívida do Rio Grande do Sul virou bola de neve e desafia reconstrução do Estado As diferenças - e semelhanças – entre o separatismo do sul do Brasil e o da Catalunha Jorginho Mello tem duas mudanças no secretariado do governo ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias
O g1 levantou as expectativas de trânsito e os melhores horários para viajar nas rodovias que cortam a região. Imagem de arquivo - Veículos na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), na altura do km 118, no entroncamento com a Rodovia Carvalho Pinto, que dá acesso ao Litoral Norte de São Paulo Lucas Lacaz Ruiz/Estadão Conteúdo O feriado prolongado de Corpus Christi, celebrado nesta quinta-feira (19), vai movimentar as principais rodovias do Vale do Paraíba, Litoral Norte e região bragantina. Cerca de 5,2 milhões de veículos devem circular pelas rodovias. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Veja, abaixo, os horários de pico em cada estrada: O levantamento do g1 considera o movimento previsto nas rodovias Tamoios (SP-099), Dutra (BR-101), Rio-Santos (SP-055), Oswaldo Cruz (SP-125), Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123), Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto (SP-070) e Fernão Dias (BR-381). ? Estimativa de movimento nas estradas: Rodovia dos Tamoios: 126 mil Rodovia Presidente Dutra: 1,7 milhão (somado com a Rio Santos) Rodovia Dr. Manoel Hyppolito Rego (SP-055): 115,8 mil Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123): 111,4 mil Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125): 40,3 mil Rodovia Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto: entre 424 mil e 652 mil Rodovia Fernão Dias: 2,5 milhões Rodovia dos Tamoios A Artesp espera que, entre os dias 18 e 22 de junho, a Rodovia dos Tamoios, que conduz ao Litoral Norte, receba cerca de 126 mil veículos. ⌚ Horários de pico: A concessionário não divulgou estimativas de pico. O motorista que deseja saber as condições do tráfego pode acessar o site da concessionária e ver as câmeras disponibilizadas em tempo real em diversos trechos da rodovia. Rodovia Presidente Dutra A CCR RioSP prevê mais de 1,7 milhão veículos na Via Dutra e Rio-Santos. A Concessionária estima um aumento no volume de tráfego na Dutra a partir de quinta-feira (19), quando são esperados mais de 270 mil veículos. No retorno do feriado prolongado, devem circular pelo trecho administrado pela CCR RioSP pouco mais de 256,8 mil veículos. Horários de maior movimento na Via Dutra Quarta-feira (18 de junho): entre 19h e 3h (trecho São Paulo) e 15h e 23h (trecho Rio de Janeiro) Quinta-feira (19 de junho): entre 8h e 14h (trecho São Paulo) e 6h e 17h (trecho Rio de Janeiro) Domingo (22 de junho): entre 10h e 14h; 19h e 3h (trecho São Paulo) e 7h e 23h (trecho Rio de Janeiro) Horários de maior movimento na Rio-Santos Quarta-feira (18 de junho): entre 18h e 23h Quinta-feira (19 de junho): entre 9h e 15h Domingo (22 de junho): entre 8h e 20h Rodovia Dr. Manoel Hyppolito Rego O tráfego também será intenso na Rodovia Dr. Manoel Hyppolito Rego (SP-055), no trecho entre o município de Ubatuba e Caraguatatuba, com expectativa de 115,8 mil veículos. ⌚ Horários de menor movimento: Quarta-feira (18/06): 00h às 14h Quinta-feira (19/06): 00h às 7h, 19h às 00h Sexta-feira (20/06): 00h às 08h, 19h às 00h Sábado (21/06): 00h às 09h, 20h às 00h Domingo (22/06): 00h às 08h, 22h às 00h Rodovia Oswaldo Cruz A Departamento de Estradas e Rodagem (DER) espera que aproximadamente 40,3 mil veículos circulem pela Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125) entre quarta-feira (18) e domingo (22). Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro Ainda segundo o DER, na Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123), que liga Taubaté a Campos do Jordão na Serra da Mantiqueira, a expectativa é que 111,4 mil veículos trafeguem durante os dias de feriado. Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto A expectativa da Artesp para o período é que entre 424 mil e 652 mil veículos passem pelas quatro praças de pedágio das rodovias nos dois sentidos, entre quarta-feira (18) e segunda-feira (23). ⌚ Horários de pico: O maior movimento é esperado na quinta-feira (19), das 9h às 14h, quando muitos motoristas devem seguir viagem rumo ao Vale do Paraíba, Alto Tietê, região serrana de Campos do Jordão, Litoral Norte paulista e também ao Rio de Janeiro. Já no retorno à capital paulista, o tráfego tende a aumentar no domingo (22), entre 11h e 21h. Fernão Dias A Fernão Dias, rodovia que atravessa cidades da região bragantina, tem a expectativa de receber mais de 2,5 milhão de veículos trafegando por toda a sua extensão durante o feriado prolongado. ⌚ Horários de pico: Quarta-feira (18/6) - a partir das 14h Quinta-feira (19/6) - a partir das 6h Sexta-feira (20/6) - a partir das 6h Sábado (21/6) - tráfego normal Domingo (22/6) - a partir das 12h Campos do Jordão espera 400 mil turistas no feriado de Corpus Christi Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) diz que 'não há qualquer comprovação científica robusta, baseada em estudos clínicos de qualidade, que sustente o método denominado 'modulação hormonal nano'" oferecido por Marco Botelho em cursos até hoje. Marco Botelho foi indiciado por três crimes em São Paulo Reprodução/Redes sociais A Polícia Civil de São Paulo indiciou por charlatanismo, falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina o cirurgião-dentista Marco Antônio Botelho Soares. Ele continuava promovendo cursos e supostos tratamentos hormonais, apesar de ter tido o registro profissional cassado pelo Conselho Regional de Odontologia do Ceará em 2019, bem como a inscrição secundária por Alagoas. O relatório final da Polícia Civil é de 26 de maio. O Ministério Público e a Justiça vão analisar o inquérito, que também solicita que perfis nas redes sociais sejam excluídos. Procurado, o advogado de Marco respondeu ao e-mail, mas não se manifestou sobre o cliente até a última atualização desta reportagem. Segundo o inquérito da 1ª Delegacia da Divisão de Infrações contra a Saúde Pública, Marco também se apresentava como “doutorando em ginecologia pela Unifesp”. À polícia, a Universidade Federal de São Paulo afirmou que houve matrícula em curso de ginecologia, mas que constava como cancelada. Em nota à TV Globo, a Unifesp informou que Marco foi aluno de doutorado do programa de pós-graduação em medicina/ginecologia entre 2015 e 2019, mas, "por ter sido descredenciado do programa em 2019, não obteve a titulação de doutor pela instituição". As investigações começaram após denúncia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp) em fevereiro de 2024 e revelaram cursos oferecidos por ele com valores entre R$ 800 e R$ 850. Ainda segundo a polícia, prometiam curas para doenças por meio de "modulação hormonal nano", um suposto método não reconhecido pela Anvisa nem pelo Conselho de Medicina, de acordo com as informações encaminhadas pelos órgãos à polícia de São Paulo. De acordo com a polícia, Marco Botelho promovia eventos presenciais em hotéis e centros de convenções ao menos em São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Distrito Federal. Em fevereiro de 2024, ele chegou a ser preso em flagrante em Recife após descumprir uma decisão judicial que o proibia de ministrar cursos sobre o tema. Foi liberado sob fiança. A delegacia representou ao Judiciário pela exclusão dos perfis nas redes sociais, por considerar que "atentam contra a saúde pública". Em uma das postagens investigadas, uma arte mostra uma mamografia com o texto "máquina de fabricar câncer". Em outra, afirmava que mulheres diagnosticadas com câncer de mama tinham, na verdade, deficiência de testosterona. A polícia ouviu pessoas que participaram dos cursos. Uma enfermeira relatou ter pago R$ 856 pelo treinamento, mas que considerou "as informações irrelevantes". Outra participante, estudante, pediu reembolso e "também desconhecia os impedimentos legais do investigado". Botelho foi indiciado por charlatanismo por conta da promessa de cura sem respaldo científico. Por falsidade ideológica, devido a declarações mentirosas sobre formação e exercício ilegal da medicina e da odontologia "pela continuidade da atuação na área da saúde, realizando diagnósticos, indicando tratamentos hormonais e ministrando cursos sobre temas médicos e odontológicos, mesmo após a cassação de seu registro profissional e sem possuir habilitação médica". Ele também apareceu em foto ao lado da médica paraense Lana Almeida, que atualmente está impedida de exercer a profissão de medicina. A decisão é do Conselho Regional de Medicina do Pará e foi referendada pelo Conselho Federal de Medicina depois que Lana viralizou em outubro de 2024 ao postar um vídeo no Instagram afirmando que o câncer de mama não existe e que o exame de mamografia causava uma séria inflamação nas mamas. Essas afirmações são falsas e não encontram respaldo científico. Ao fim do vídeo, depois de negar o câncer, Lana indicava o "protocolo Marco Botelho para tratar as inflamações corporais". Marco Botelho e Lana Almeida Reprodução O que diz o Conselho Regional de Odontologia Em nota, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp) diz que busca impedir a atuação de Botelho no estado de São Paulo, que "afronta violentamente a Saúde Pública com suas atividades". O conselho ainda detalhou sobre as técnicas de modulação hormonal e disse que a "Resolução 199/2019 do Conselho Federal de Odontologia especifica que ficam vedadas ao cirurgião-dentista a prescrição e a divulgação de terapias denominadas de modulação, reposição, suplementação e/ou fisiologia hormonal, bem como a utilização de quaisquer outros termos não reconhecidos cientificamente, fora da sua área de competência e atuação". "Importante destacar que o Sr. Botelho não possui mais inscrição ativa como cirurgião-dentista junto a qualquer Conselho Regional. Em 2019, a sua inscrição foi cassada junto ao Conselho Regional do Ceará, e tempos depois, a sua inscrição secundária, junto ao Regional de Alagoas, também foi cassada." Segundo o Crosp, a entidade tomou conhecimento de que haveria cursos em vários locais do estado, "requerendo liminar para impedir a realização e a divulgação dos cursos, bem como que o mesmo se apresente ilegalmente como cirurgião-dentista". "Vale ressaltar que, na esfera criminal, o Sr. Botelho já teve duas prisões (em Porto Alegre, em 2019, e em Pernambuco, 2024). O CROSP colabora com as investigações sobre o caso, junto da 1ª Delegacia de Polícia de Saúde Pública do Estado de São Paulo." Anvisa A Anvisa informou que protocolos e procedimentos não são validados pela Anvisa. No entanto, esta tarefa é das sociedades médicas e conselhos profissionais. "Porém, intervenções em saúde devem ser realizadas com produtos regularizados. Não há na Anvisa nenhum produto registrado com o nome 'modulação hormonal nano'", disse. Sobre a empresa que oferece produtos anunciado por Botelho, a Anvisa aponta que ela possui autorização de funcionamento como farmácia, mas não tem autorização para fabricar medicamentos, somente para atuar como farmácia. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), entidade médica responsável por ensino, pesquisa e atualização científica na área de Endocrinologia e Metabologia, encaminhou um posicionamento sobre “especialistas hormonais” e a chamada “modulação hormonal nano”. Veja abaixo na íntegra: "1. Não existe no Brasil ou em qualquer outro país reconhecido pela comunidade médica internacional a especialidade médica denominada 'especialista hormonal'. • A atuação médica relacionada aos hormônios e às glândulas endócrinas é responsabilidade do endocrinologista, título conferido exclusivamente a médicos com Residência Médica reconhecida pelo MEC ou prova de título reconhecida pela AMB (Associação Médica Brasileira) e com Registro de Qualificação de Especialista (RQE) ativo no CRM. 2. A SBEM também reafirma que não há qualquer comprovação científica robusta, baseada em estudos clínicos de qualidade, que sustente o método denominado 'modulação hormonal nano'. • A expressão 'modulação hormonal', amplamente utilizada por clínicas sem respaldo acadêmico, não tem definição reconhecida na literatura científica médica e frequentemente é associada ao uso irregular de hormônios, em doses supraterapêuticas ou com justificativas não embasadas. • O termo 'nano' é utilizado com apelo meramente comercial, sem que haja validação técnica quanto à eficácia, segurança ou superioridade de tais formulações em comparação com hormônios tradicionais aprovados pela Anvisa. 3. A SBEM alerta que o uso indiscriminado e sem indicação médica comprovada de hormônios mesmo em doses ditas 'bioidênticas', 'moduladas' ou 'nano' pode oferecer riscos à saúde, incluindo distúrbios metabólicos, cardiovasculares, hepáticos e até oncológicos. A SBEM orienta que a população procure sempre médicos com formação reconhecida, com RQE em Endocrinologia e Metabologia, e que os tratamentos hormonais sigam as diretrizes científicas nacionais e internacionais, baseadas em evidências e segurança."
Em carta, Elizabete Arrabaça disse que Larissa Rodrigues havia tomado remédio para dor de estômago que era de Nathalia Garnica, sem saber que continha chumbinho. Análise em restos mortais de Nathalia apontou substância tóxica, mas diferente da que matou Larissa. Diretor do IML de Ribeirão confirma que Nathália Garnica foi envenenada com chumbinho O diretor do Instituto Médico Legal (IML) de Ribeirão Preto (SP), Diógenes Tadeu Cardoso, afirma que as alegações de Elizabete Arrabaça sobre as possíveis circunstâncias que levaram à morte da nora, a professora de pilates Larissa Rodrigues, em março deste ano, não têm fundamento técnico diante das conclusões de um novo laudo que deve chegar à Polícia Civil nos próximos dias. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Em uma carta, a suspeita - presa temporariamente e apontada como última pessoa a estar com Larissa na noite que antecedeu a morte - relatou que a professora havia tomado por engano veneno para rato guardado em uma caixa de um remédio para dor de estômago de Nathalia Garnica, filha de Elizabete que morreu em fevereiro. Mas, segundo ele, as conclusões de um exame toxicológico nos restos mortais de Nathalia, quase um mês após a exumação, apontam que Nathalia e Larissa foram envenenadas por substâncias diferentes. O documento ainda não foi assinado pelo médico responsável e ainda não foi entregue à polícia. "Pelo que a mídia está divulgando que essa carta diz que não foi ela, que alguém colocou em uma caixa de medicação e a filha tomou, e ela deu por um acaso para a nora, isso não tem fundamento técnico nas provas técnicas que a gente achou", diz. Procurada, a defesa de Elizabete Arrabaça informou que ainda não foi comunicada oficialmente sobre o laudo. "Estamos aguardando que o IML solte o laudo com essa informação para que a gente possa então entender como esse laudo veio, inclusive ver se a gente tem os quesitos de quantidade e de qualidade para que a gente faça a analise jurídica", afirmou Bruno Corrêa. Corpos de Nathalia Garnica e Larissa Rodrigues estão sepultados no mesmo túmulo, em Pontal (SP). Reprodução/EPTV Larissa, de 37 anos, foi encontrada morta no apartamento em que vivia com o médico em Ribeirão Preto em 22 de março deste ano. O laudo toxicológico apontou envenenamento pela substância conhecida popularmente como "chumbinho". O exame necroscópico descartou sinais de violência, mas apontou que ela teve lesões no pulmão e no coração, assim como a irmã de Garnica, que morreu aos 42 anos em fevereiro deste ano, após um infarto, mesmo não tendo problemas de saúde aparentes. Além disso, a proximidade das mortes chama atenção dos investigadores. Elizabete Arrabaça, sogra de professora encontrada morta por suspeita de envenenamento em Ribeirão Preto (SP). Reprodução/EPTV A morte da professora de pilates Larissa Rodrigues é tratada inicialmente como um homicídio qualificado na fase de inquérito policial, procedimento que resultou nas prisões temporárias do médico Luiz Antonio Garnica, marido da vítima, e da mãe dele, Elizabete Arrabaça, de 67 anos. A Polícia Civil e o Ministério Público suspeitam que um pedido de divórcio de Larissa, que pouco tempo antes havia descoberto uma relação extraconjugal do marido, pode ter motivado o crime. Além disso, suspeitam da sogra dela, a última pessoa a estar no apartamento da vítima antes da morte da professora. Tanto Garnica quanto Elizabete negam envolvimento na morte de Larissa. Envenenamento por substâncias diferentes A conclusão do IML faz parte de um laudo toxicológico finalizado quase um mês após a exumação de restos mortais de Nathalia Garnica, que morreu um mês antes da professora de pilates Larissa Rodrigues. Cardoso adiantou à reportagem que as análises realizadas Núcleo de Toxicologia do IML em São Paulo apontaram que a substância que matou Nathalia pertence à mesma categoria de veneno e foi encontrada em partes do pulmão, do estômago e do fígado, mas é diferente da que levou à morte de Larissa. Caixão de Nathália Garnica é retirado do túmulo para exumação do corpo em Pontal, SP Aurélio Sal/EPTV LEIA TAMBÉM Irmã de médico suspeito de matar esposa envenenada também morreu após ingerir chumbinho, confirma IML Marido preso pagou conta e tentou fazer transferência com dinheiro de professora morta envenenada, diz gerente de banco IML faz exumação do corpo da irmã de médico suspeito de matar esposa envenenada em Ribeirão Preto Quem é Luiz Garnica, médico preso por suspeita de envolvimento na morte da esposa envenenada De acordo com o diretor do IML, a substância encontrada nos restos mortais de Nathalia é conhecida como "carbofurano", enquanto que a que foi encontrada no exame toxicológico de Larissa é o "aldicarb", com outra composição. Antes de ser entregue à Polícia Civil, o laudo do IML ainda precisa ser assinado pelo médico responsável e contextualizado com outras informações técnicas. As conclusões, segundo ele, não são passíveis de contraprova porque, além de a análise em São Paulo ser baseada em protocolos internacionais, foi antecedida por uma série de cuidados com a amostra coletada no túmulo onde o corpo de Nathalia foi sepultado, em Pontal (SP), em maio. Nathalia Garnica e o irmão, o médico Luiz Antonio Garnica, de Ribeirão Preto (SP). Reprodução/EPTV Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
Grande duração da bateria e as boas câmeras são destaque dos smartphones avaliados, mas o preço é mais alto que o dos concorrentes como Samsung e Motorola. Veja o resultado dos testes. Honor, Jovi, Oppo: g1 testou a nova geração de celulares chineses que chegou ao Brasil O Oppo Reno 13 é um smartphone que faz parte da nova “invasão” recente de celulares chineses às lojas brasileiras. O Guia de Compras testou e comparou o aparelho a outros dois novatos por aqui, o Honor Magic7 Lite e o Jovi V50. Essas marcas são famosas por seus celulares na Ásia, mas ainda são grandes desconhecidas no Brasil. O plano dessas empresas é tentar superar a Motorola ou até mesmo a Samsung nas vendas de smartphones no país. Os celulares testados fazem parte da categoria dos intermediários. São aqueles smartphones que fazem mais que os modelos baratos, com câmeras potentes e configurações um pouco mais avançadas, mas ainda não têm as câmeras e os recursos avançados dos topo de linha. Vai trocar de celular? Veja o que fazer antes de vender o smartphone antigo ✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp Os preços oficiais das fabricantes, na época da avaliação, estavam entre R$ 4.600 (Honor) e R$ 5.000 (Jovi e Oppo). São valores altos na comparação com os concorrentes como Motorola e Samsung, que oferecem aparelhos intermediários na faixa dos R$ 2.500. Os produtos ainda não estavam disponíveis nas principais lojas da internet no início de junho de 2025. Veja os resultados a seguir em design, desempenho, bateria, câmeras, benefícios adicionais e, ao final, a conclusão. Design Dos três celulares, Jovi V50 e Honor Magic7 Lite são os mais parecidos. Ambos contam com telas de 6,7 polegadas, com bordas levemente curvadas e acabamento em plástico colorido. Esses costumam ser o tamanho e o acabamento padrão de celulares intermediários. A Honor até cita o termo “design de titânio” em seu site, mas a a sensação é a de um aparelho feito de plástico mesmo. Oppo Reno 13, Jovi V50 e Honor Magic7 Lite vistos de frente Henrique Martin/g1 O Oppo Reno 13 lembra mais o estilo do iPhone 16, com formas mais quadradas, sem partes arredondadas e com vidro fosco na traseira – nada de plástico como no Honor e Jovi. É um acabamento mais refinado, comparável a aparelhos mais caros como iPhone 16 e Galaxy S25. O display de 6,5 polegadas é plano, sem bordas nos cantos. Ao lado dos concorrentes, é o que tem o visual mais moderno. Os três celulares também oferecem proteção reforçada contra quedas, poeira e água. O Magic7 Lite é feito com proteção padrão IP65 (entenda quais são as siglas de proteção) e a fabricante diz que ele aguenta quedas de até 2 metros. O Reno 13 conta com resistência padrão IP69, o que significa que ele resiste a água, poeira e pressão. Segundo a Oppo, ele aguenta mergulhos até em água quente (até 80ºC) e pode ser imerso em até 2 metros por 30 minutos – dá até para tirar fotos embaixo d'água. Honor Magic7 Lite, Jovi V50 e Oppo Reno 13: os dois primeiros têm as telas curvadas, o último é plano Henrique Martin/g1 O V50 também tem proteção IP69 para resistência contra poeira e água. A Jovi diz que o smartphone vem com uma “estrutura de amortecimento avançado” e com um vidro mais resistente contra quedas. O celular da Honor está disponível em roxo e preto, o da Jovi, em vermelho (que está mais para um rosa claro) e preto, e o da Oppo, em branco e azul fosco. Oppo Reno 13 azul, Jovi V50 vermelho e Honor Magic7 Lite preto vistos por trás Henrique Martin/g1 Os três aparelhos rodam o sistema operacional Android 15, a versão mais recente disponível para a maioria dos fabricantes de celulares. Os três celulares também permitem instalar o Gemini, chat de conversação de inteligência artificial do Google. Desempenho As configurações dos 3 aparelhos avaliados são mais generosas que os celulares intermediários testados em 2024. Todos têm 12 GB de memória RAM (veja o que é) e muito espaço para armazenamento (512 GB nos três). Em 2024, o padrão eram 128 GB de armazenamento e 8 GB de RAM. Os da Honor e da Jovi, porém, esbarram em um problema. Nem tudo lá dentro é muito novo. O Honor Magic7 Lite utiliza um processador (Qualcomm Snapdragon 6 Gen 1) lançado em 2022. O Jovi V50, um de 2023 (Snapdragon 7 Gen 3). O celular Oppo usa um chip mais recente, o MediaTek Dimensity 8350, de 2024. Nos testes de performance (veja ao final como são feitos), o Oppo Reno 13 e o Jovi V50 praticamente empataram nas avaliações de desempenho, com uma diferença mínima do Honor Magic7 Lite. Já nos testes de vídeo, o celular da Oppo ficou à frente dos dois concorrentes – Jovi e Honor, respectivamente. De qualquer forma, os modelos da Honor, Jovi e Oppo são mais velozes que os intermediários testados no ano passado nos testes de performance e vídeo. Bateria Os três celulares mostraram nos testes que suas baterias duram bastante. Todos utilizam uma nova tecnologia de materiais, chamada de silício-carbono, que substitui a de íons de lítio, mais comuns e usadas por fabricantes como Apple e Samsung. Essa tecnologia de silício-carbono permite a criação de baterias mais finas e de maior capacidade, que carregam mais rápido e que duram mais. A do Jovi foi a líder de duração, chegou a 18h17 até atingir 20% da carga. O da Oppo, nas mesmas condições, bateu 14h07, sendo seguido de perto do Honor, com 13h47. O número indica que dá para usar o aparelho o dia todo e recarregar quando voltar para casa. Mas não significa que, ficando mais de 13 horas longe do carregador, o dispositivo vai descarregar por completo. Só dá uma ideia geral de quanto tempo a bateria pode durar. Também comparados aos celulares intermediários de 2024, Honor, Jovi e Oppo têm maior duração de bateria. Curiosamente, o da Honor é o de maior capacidade de carga (6.600 mAh), contra 6.000 mAh no Jovi e 5.600 mAh no Oppo. Para comparação, a capacidade de bateria do iPhone 16e é de 4.005 mAh e sua bateria durou cerca de 15h. Os resultados também dependem da otimização do sistema operacional pelo fabricante. Os três modelos chineses permitem carregamento rápido de bateria – 90W no Jovi, 80W no Oppo e até 66W no Honor – e vieram com adaptador de tomada e cabo na caixa. Câmeras Celulares da categoria dos intermediários costumam ter pelo menos duas lentes na traseira. Fotografar com os smartphones chineses foi uma boa surpresa. O Honor Magic7 Lite conta com uma lente principal de 108 megapixels – a maior resolução dos três celulares – e uma grande angular de 5 MP. A frontal tem 16 MP. A câmera permite ampliar em até 3x a imagem fotografada no zoom óptico (que é um recorte da imagem maior de 108 megapixels) e até 10x no zoom digital. O Jovi V50 tem duas de 50 megapixels, principal e grande angular, e mais uma de 50 MP para tirar selfies. O zoom óptico é de 2x, e o digital, de até 20x. A fabricante tem parceria com a marca de produtos ópticos Zeiss, incluindo lentes e recursos da câmera. O Oppo Reno 13F veio com 50 MP na principal, uma de 8 MP para grande angular e uma de 2 MP que é usada para ajudar nas fotos em modo retrato, com o fundo desfocado. Também permite aproximar até 2x no zoom óptico e 20x no digital. Os três aparelhos do teste têm sistemas de estabilização óptica de imagem na lente principal. Isso ajuda a tirar fotos menos tremidas em cenas de movimento rápido ou com pouca luz. Os resultados foram muito bons. As imagens feitas durante o dia, prejudicadas pelo tempo ruim, ficaram muito parecidas. Mas os detalhes de uma flor apareceram com maior saturação e cores vívias nas fotos feitas com o Jovi e o Honor, mas mais detalhadas e suavizadas no Oppo. Nas fotos noturnas, em ambiente fechado e pouco iluminado, as diferenças não foram muitas. Mas, ao olhar para o céu, o da Jovi deu a sensação de mostrar uma paisagem muito mais nítida que a dos concorrentes. Nem parece o mesmo momento da foto. m Nas imagens feitas em modo retrato no mesmo local e posição do fotógrafo, todos também foram bem, mas o Jovi também se destacou. Nas imagens feitas em modo retrato no mesmo local e posição do fotógf , todos também foram bem, mas o Jovi também se destacou. E, nas selfies, as do Oppo e do Honor exageraram um pouco nos filtros de embelezamento automáticos. c é ucfaz parte da nova Um detalhe curioso dos três celulares chineses é a capacidade de deixar o flash ligado o tempo todo para tirar fotos e gravar vídeos, como se fosse uma lanterna. Magic7 Lite e Reno 13 mostram apenas uma luz branca, forte e constante, sem ajustes. O V50 chama essa função de “aura" e permite controlar a intensidade do brilho e a temperatura de cor, indo de um alaranjado ao branco. Flash "Aura" ativado no Jovi V50 Henrique Martin/g1 Extras O esforço dos fabricantes chineses para tentar conquistar o comprador é um diferencial em comparação às marcas já estabelecidas no Brasil. Para o Jovi V50 e o Oppo Reno 13, as empresas estão dando garantia de dois anos para os aparelhos. A Honor dá apenas 1 ano no Magic7 Lite. A Jovi foi até um pouco além da garantia: oferece ainda 1 ano de proteção para tela quebrada, 3 anos de trocas de capa e película da tela gratuitas, 4 anos de garantia da bateria e uma “revisão” do aparelho todo ano, como a dos carros. Honor e Oppo não oferecem vantagens similares. Conclusão Honor Magic7 Lite, Jovi V50 e Oppo Reno 13 são bons celulares intermediários, com melhores desempenho e duração de bateria na comparação com os testes feitos pelo Guia de Compras no ano passado com celulares de marcas mais antigas no Brasil. O Jovi tira fotos um pouco melhores que as dos concorrentes. A duração da bateria é excelente nos três smartphones. Quem procura um design mais novo vai encontrar no Oppo Reno 13 uma opção diferente. O desempenho dos três é bastante similar ao que os testes do Guia de Compras encontraram tambémem 2022 e 2023. O uso dos chips mais antigos no Honor e no Jovi não é um impeditivo de compra, mas mostra que podem não estar tão preparados para futuras atualizações de software. O preço de todos acaba sendo o grande alerta na hora da compra. Por R$ 5.000 no da Oppo e da Jovi e R$ 4.600 no Honor, fica difícil para o consumidor olhar para um produto similar da Samsung ou da Motorola na vitrine da loja por R$ 2.500 ou menos e não levar o concorrente já conhecido. Ou até mesmo um iPhone 16e, que é o celular mais barato da Apple, e que saía por R$ 4.000 em junho. Talvez a fabricação desses celulares no Brasil, prometida pela Jovi e pela Oppo, ajude a reduzir os preços a médio prazo. Como foram feitos os testes Os celulares foram emprestados pelas fabricantes e serão devolvidos. Para os testes de desempenho, foram utilizados três aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs. Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros. Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e MacOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação. Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark. Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino. Os testes foram feitos com as telas com taxa de atualização padrão (60 Hz). A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou por horas até chegar ao final da carga. Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de duração de bateria, em horas/minutos. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável. Diferenças entre o iPhone 16e e o iPhone 16
Autores que participam do evento revelam obras que marcaram suas vidas — e que não foram escritas por eles. O que lê quem escreve : Autores indicam livros que marcaram as suas vidas O que lê quem escreve? Em clima de Bienal do Livro Rio 2025, o g1 convidou autores que estarão no evento para indicar três livros que marcaram suas vidas. A proposta era simples: nada de recomendar a própria obra — o desafio era apresentar histórias de outros escritores que os emocionaram, influenciaram ou ficaram na memória. As respostas revelaram mais do que títulos favoritos. Elas abriram janelas para memórias de infância, processos criativos, recomeços e reflexões. De clássicos premiados a romances que curam, passando por aventuras épicas, as indicações passeiam por temas como autoconhecimento, amadurecimento, fantasia e empatia. Lázaro Ramos e os livros que ecoam na vida adulta Ator, escritor e diretor, Lázaro Ramos é um dos nomes mais influentes da cultura brasileira. Autor de títulos como "Na minha pele" e "O caderno de rimas do João", ele transita entre a literatura infantil, a reflexão política e o debate sobre identidade racial. Em 2025, Lázaro esteve na Bienal do Livro Rio e participou de encontros com leitores e discussões sobre literatura, representatividade e arte. Lázaro reuniu uma seleção de livros que mistura o impacto de um clássico nacional, uma descoberta estrangeira e a força da literatura contemporânea escrita por mulheres negras. ??️Ele indica: "Torto Arado", de Itamar Vieira Junior “Acabei de ver o espetáculo e senti vontade de reler o livro. É uma história que continua nos atravessando.” "Terapia", de David Lodge “Autor inglês que descobri na vida adulta. Esse livro foi importante para mim em um momento especial.” "Solitária", de Eliana Alves Cruz “Uma boa trinca se completa com esse livro. Eliana é uma das grandes vozes da literatura contemporânea.” Eduardo Spohr recomenda 3 clássicos Autor do best-seller "A Batalha do Apocalipse" e um dos nomes mais populares da fantasia nacional, Eduardo Spohr participou da Bienal do Livro Rio no dia 14 de junho. Para ele, as obras que marcaram sua trajetória são consideradas clássicos — mas cada uma por um motivo diferente. ??️Ele indica: "O Rei do Inverno", de Bernard Cornwell “Um dos grandes romances históricos. Fala sobre a história do Rei Arthur, mas de uma maneira diferente — não o lendário, mas o Arthur histórico. O que teria acontecido se ele realmente tivesse existido?” "O Diário de Anne Frank", de Anne Frank “Atravessou gerações. Uma história apaixonante e incrível. Tive a oportunidade de visitar a casa dela em Amsterdã, foi muito marcante pra mim.” "O Velho e o Mar", de Ernest Hemingway “Um livraço. Prêmio Nobel. Curtinho — tem menos de 150 páginas — e incrível. Um clássico absoluto.” Veja dicas de leitura de autores que estão na Bienal do Livro Arte g1 Thalita Rebouças aposta em livros que curam e acolhem Conhecida por emocionar e divertir o público jovem com obras como "Fala Sério, Mãe!" e "Ela Disse, Ele Disse", Thalita Rebouças é uma das presenças mais marcantes da Bienal do Livro Rio 2025. Ela participou de quatro dias do evento: 14, 15, 17 e 20 de junho, mediando painéis e encontrando leitores. Thalita escolheu histórias que a ajudaram a se entender melhor — da infância à vida adulta. ??️Ela indica: "O Menino Maluquinho", de Ziraldo “Me fez muito bem quando era pequena. Eu me identifiquei com a maluquice dele, com o fato de ele ser diferente. É um livro singelo e lindo, que me ensinou que tudo bem ser hiperativa, ser diferente, desde que isso não machuque ninguém. Ziraldo me deu esse presente.” "Ensaio sobre a Cegueira", de José Saramago. “Li esse livro quando estava prestes a fazer 30 anos. Foi no momento exato em que eu precisava. Ele me chacoalhou. Me fez ver que eu estava cega para muitas coisas na minha vida. "A Cura de Schopenhauer", de Irvin D. Yalom “Foi um livro que me curou. Eu lia no avião, em uma viagem, e chorei por duas horas seguidas depois de terminar. Ele fala sobre terapia em grupo, e eu estava em terapia na época. Me tocou profundamente.” Paula Pimenta recomenda livros que despertaram sua escrita Autora de "Fazendo Meu Filme" e um dos maiores nomes da literatura juvenil brasileira, Paula Pimenta estará na Bienal do Livro Rio no dia 21 de junho. Suas histórias conquistaram uma legião de leitores ao retratar sentimentos e dilemas adolescentes com leveza e sensibilidade. Paula relembrou livros que a marcaram em diferentes momentos da vida — e revelou, inclusive, qual foi a obra que a inspirou a começar a escrever ficção. ??️Ela indica: "O Diário da Princesa", de Meg Cabot “Foi com esse livro que eu descobri que meus diários tinham muita história pra contar. Me identifiquei com as situações que a Mia vivia. Ele despertou em mim o desejo de transformar minhas vivências em ficção.” "A Ponte para o Sempre", de Richard Bach “Li na adolescência e depois reli já adulta. É um livro que traz muitas lições, que faz a gente pensar por dias. Pra mim, é uma leitura para todas as idades.” "Antes que Eu Vá", de Lauren Oliver “É uma história sobre aprendizado e transformação. A personagem revive o mesmo dia várias vezes até entender o que precisa mudar. Me marcou muito.” Rodrigo Bibo e os livros que mudaram sua forma de ver Jesus Comunicador e teólogo, Rodrigo Bibo é autor de "Como se tornar um cristão inútil", livro em que reflete sobre fé, graça e espiritualidade a partir de uma perspectiva provocadora e acessível. Ele estará na Bienal do Livro Rio 2025 entre os dias 13 e 14 de junho, participando de debates sobre religião e literatura. Bibo destacou obras cristãs que ajudaram a desconstruir uma visão rígida da fé e ofereceram novas lentes para compreender a espiritualidade. ??️Ele indica: "Simplesmente como Jesus", de Max Lucado “Um livro que mostra o discipulado de forma leve, diferente do legalismo com que aprendi na igreja. Foi uma virada de chave.” "Cristianismo Puro e Simples", de C.S. Lewis “Pode até ser batido, mas precisa estar na lista. O Lewis escreve com profundidade e clareza. Ele faz equação com palavras.” "Manso e Humilde", de Dane Ortlund “Nunca vi tanta beleza ao se falar de Jesus. É um livro sobre o caráter de Cristo — manso, acolhedor, transformador. Lavínia Rocha e os livros que ampliam a visão de mundo Professora, escritora Lavínia Rocha ganhou projeção nacional com o livro "O que você pensa quando falo África?", inspirado em uma atividade real de sala de aula que viralizou nas redes sociais. A obra questiona estereótipos e convida à reflexão sobre o ensino da história e da cultura africanas no Brasil. Lavínia estará na Bienal do Livro Rio 2025 nos dias 15 e 16 de junho e indicou três obras que considera essenciais — uma para cada fase da vida: infância, adolescência e vida adulta. Suas escolhas reforçam a importância da representatividade, da poesia e da literatura como ferramentas de transformação. ??️Ela indica: "O Chefão lá do Morro", de Otávio Júnior “Indico para as criancinhas. É uma história sensível, forte e cheia de identidade.” "A Poeta X", de Elizabeth Acevedo “Para adolescentes. Uma narrativa potente sobre poesia, identidade e resistência.” "Olhos D’Água", de Conceição Evaristo “Leitura obrigatória para os adultos. Na verdade, toda a bibliografia da Conceição deveria ser nacionalmente lida. É por ela que se começa."