
Filha de Bill Gates cria startup e compartilha lição do pai
Phoebe Gates, de 22 anos, quer transformar o setor da moda digital com inovação e humildade na liderança
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Mais cedo neste sábado (21), o presidente Donald Trump conversou com o presidente russo Vladimir Putin. EUA decidem enviar aviões capazes de destruir uma das principais usinas nucleares do Irã Jornal Nacional Mais cedo, o presidente Donald Trump conversou com o presidente russo Vladimir Putin sobre o conflito no Oriente Médio. Nono dia de conflito armado. No campo de batalha, os ataques recíprocos entre Israel e Irã continuaram. Israel matou três comandantes da Guarda Revolucionária Iraniana. Um deles era o veterano Saeed Izadi, acusado de financiar e armar o grupo terrorista Hamas para o atentado de 7 de outubro de 2023. Bases de lançamento de mísseis iranianos também foram atingidas. E as instalações nucleares de Isfahan pela segunda vez. A Agência Internacional de Energia Atômica confirmou que uma fábrica de centrífugas foi bombardeada, mas disse que não havia material nuclear lá dentro e, portanto, o ataque não terá consequências radiológicas. O Irã mandou drones e mísseis que foram interceptados, mas alguns atingiram prédios israelenses. O Ministério da Saúde do Irã informou que pelo menos 430 pessoas morreram e 3.500 ficaram feridas nos ataques aéreos israelenses desde o início das hostilidades, em 13 de junho. Em Israel, são 25 mortos e 1,5 mil feridos até agora. No campo diplomático, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, disse que não há espaço para negociações com os Estados Unidos, enquanto os ataques israelenses continuarem. O presidente russo, Vladimir Putin, conversou neste sábado (21) com o presidente americano Donald Trump por 50 minutos. Putin condenou a operação militar israelense contra o Irã e expressou preocupação com os riscos de uma escalada, com consequências imprevisíveis para o Oriente Médio, informou o Kremlin. Trump, por sua vez, descreveu os eventos na região como muito alarmantes. Os dois líderes disseram que não descartam um retorno à negociação sobre o programa nuclear iraniano. Com medo de ser assassinado, o aiatolá Ali Khamenei, comandante maior do Irã, teria indicado três nomes à sua sucessão. Um dos seus filhos estaria entre eles. Mas há quem afirme que não, que três religiosos teriam sido indicados. Khamenei pode estar escondido em um bunker subterrâneo, com toda a família. VEJA TAMBÉM
Zhenhao Zou, de 28 anos, um estudante de doutorado, foi acusado de drogar e estuprar dez mulheres no Reino Unido. As autoridades acreditam que o número de vítimas possa ser maior.
É a primeira vez que o país faz um ataque direto no conflito entre Irã e Israel. Trump diz que EUA atacaram três instalações nucleares do Irã O presidente Donald Trump anunciou na noite deste sábado (21) que os Estados Unidos atacaram instalações nucleares no Irã. É a primeira vez que o país faz um ataque direto no conflito entre Irã e Israel. A Sandra Coutinho trouxe todas as informações de Nova York. O presidente Donald Trump fez esse anúncio pela rede social dele, a Truth Social, e, no texto, ele diz exatamente o seguinte: “Nós acabamos de completar um ataque de sucesso a três instalações do Irã, incluindo Fordow, Natanz e Isfahan. Todos os aviões já estão fora do espaço aéreo iraniano.” Portanto, ele esperou que os aviões saíssem do espaço aéreo iraniano para informar a população americana sobre o que estava acontecendo. Segundo ele, uma grande quantidade de bombas foi jogada na principal instalação nuclear do Irã, que é Fordow. Não se sabe ainda se esses aviões irão diretamente para os Estados Unidos ou se vão pousar em algum porta-aviões. Eles têm porta-aviões, neste momento, no Golfo Pérsico. Não sabe exatamente qual é o trajeto desses aviões. Trump dá parabéns aos “grandes guerreiros americanos” e disse que não havia outra solução. Nenhuma outra força militar no mundo é tão poderosa. E completa: “Agora é tempo para paz. Muito obrigado pela sua atenção". Diretamente da rede social de Donald Trump, há uma sequência de informações. Logo depois, ele postou: “Fordow is gone” — Fordow está destruída, já foi, já acabou, digamos. Fordow, que é essa principal instalação nuclear, fica a 80 metros de profundidade, debaixo de uma montanha. Tem 3.000 centrífugas. Foi lá que a Organização Internacional de Energia Atômica detectou que havia enriquecimento de urânio no nível de 83,7%, para fazer uma bomba nuclear. Para se ter uma ideia, é necessário enriquecer urânio a 90%, numa pureza de 90%. Aí, sim, é possível fabricar uma bomba nuclear. Então, logo depois, Donald Trump... Numa terceira postagem, Donald Trump avisa que vai se dirigir à nação em um pronunciamento às 22h. E ele diz que este é um momento histórico para os Estados Unidos, para Israel e para o mundo, e que o Irã agora precisa aceitar que é necessário acabar com essa guerra. No final, ele agradece. Donald Trump tinha dito, na quinta-feira, por meio da porta-voz da Casa Branca, Caroline Leavitt, que iria demorar duas semanas para decidir sobre a entrada dos Estados Unidos, de forma direta, nesse conflito entre Israel e o Irã. Depois desse anúncio, até noticiado no Jornal Nacional, houve um telefonema extremamente tenso entre autoridades israelenses e autoridades americanas. O vice-presidente Jade Vance participou desse telefonema, assim como o secretário de Defesa, Peter Hegseth. Do lado de Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi o principal interlocutor. Ele disse que não era possível esperar duas semanas. Portanto, esse anúncio de que Donald Trump iria demorar duas semanas para tomar uma decisão caiu muito mal em Israel e houve esse telefonema extremamente tenso entre a Casa Branca e o governo israelense. Não há confirmação se Donald Trump participou diretamente dessa ligação — são fontes da Casa Branca que deram essas informações. Os dois únicos presentes confirmados foram o vice-presidente Jade Vance e o secretário de Defesa, Peter Hegseth. Nesse telefonema, houve muita tensão entre as duas partes, e Israel disse, basicamente, que começaria os ataques a Fordow, mesmo sem a ajuda dos Estados Unidos. Vamos lembrar: Fordow fica 80 metros abaixo do nível do chão, com uma montanha em cima. A única bomba capaz de destruir uma instalação como essa é uma bomba chamada GBU-57. Ela só pode ser carregada por bombardeiros, por caças americanos que são os B-2. Ao longo da manhã deste sábado (21), nos Estados Unidos, foram dois caças B-2 saindo da base aérea de Whiteman, que fica no estado do Missouri, no centro dos Estados Unidos, e se dirigindo a uma base americana, também uma base aérea, na ilha de Guam, que fica no Pacífico Sul. Qualquer operação aérea dos Estados Unidos contra o Irã teria que ser feita a partir de Guam ou de um porta-aviões baseado no Golfo Pérsico. Então, não se sabe exatamente de onde decolaram esses aviões. O que se sabe é que eles se dirigiram, ao longo do sábado, junto com dois aviões de apoio — aviões de abastecimento. Eles são abastecidos em pleno voo, não precisam pousar para serem reabastecidos. Houve esse deslocamento, e, ao longo do dia, começaram a circular, por fontes da Casa Branca, informações de que Donald Trump talvez não esperasse mais essas duas semanas, como havia afirmado na quinta-feira, e poderia tomar uma decisão antes. Agora, a gente acaba de ter a confirmação de que, realmente, ele tomou essa decisão antes — e esses ataques já aconteceram. Donald Trump anuncia que os Estados Unidos atacaram instalações nucleares no Irã Reprodução/TV Globo
Avião furtivo mais caro do mundo pode lançar bombas de 13 toneladas contra instalações subterrâneas. Estados Unidos entraram na guerra entre Israel e Irã neste sábado. Trump diz que EUA atacaram três instalações nucleares do Irã O B-2 Spirit, bombardeiro da Força Aérea dos Estados Unidos, é uma dos veículos militares mais avançadas do país. Com tecnologia de ponta, seus recursos de furtividade o tornam capaz de atravessar sistemas sofisticados de defesa aérea, além de conseguir atingir com precisão alvos fortificados, como as instalações nucleares subterrâneas do Irã. O presidente Donald Trump anunciou que os Estados Unidos entraram na guerra entre Israel e Irã, atacando três instalações nucleares iranianas neste sábado (21). "Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três locais nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan", afirmou em sua rede Truth Social. O ataque acontece após uma semana de combates aéreos entre Israel e Irã. Militares israelenses já tinham anunciado uma operação para destruir alvos nucleares iranianos. O Irã retaliou com mísseis contra cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém. Saiba como é a bomba 'destruidora de bunkers' dos EUA ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O que é o B-2 Spirit? O bombardeiro B-2 Spirit, da Força Aérea dos Estados Unidos, Reuters Com custo estimado em US$ 2,1 bilhões por unidade, o B-2 é o avião militar mais caro já produzido. Fabricado pela Northrop Grumman, ele começou a ser desenvolvido no fim dos anos 1980. A queda da União Soviética reduziu os planos do Pentágono, e apenas 21 unidades foram fabricadas. O B-2 pode voar mais de 11 mil km sem reabastecimento. Com apoio aéreo, tem alcance global e já participou de operações saindo dos EUA com destino ao Afeganistão e à Líbia. Com capacidade para transportar mais de 18 toneladas de armamentos, o bombardeiro pode lançar armas convencionais e nucleares, mantendo sua capacidade furtiva por armazenar todo o armamento em compartimentos internos. Como funciona o bombardeiro B-2 Spirit: Custa cerca de US$ 2,1 bilhões por unidade Produzido pela Northrop Grumman nos anos 1980 Apenas 21 unidades foram fabricadas Pode voar mais de 11 mil km sem reabastecimento Transporta até 18 toneladas de armamentos É invisível aos radares convencionais Saiba qual é a bomba poderosa que Israel estaria pressionando EUA a usar contra Irã Capacidade de destruição Entre os armamentos, o B-2 pode carregar duas bombas GBU-57A/B, conhecidas como "bunker buster", com 13 toneladas cada. Projetada para destruir bunkers reforçados, a arma é guiada por GPS e pode penetrar mais de 60 metros de concreto armado. Bomba MOP Kayan Albertin/Editoria de Arte g1 Outros armamentos O B-2 também pode lançar: JDAMs (Joint Direct Attack Munitions): bombas guiadas por GPS para ataques de alta precisão. JSOWs (Joint Standoff Weapons): bombas planadoras que permitem ataques a longa distância, sem comprometer o sigilo do avião. JASSMs (Joint Air-to-Surface Standoff Missiles): mísseis de longo alcance com tecnologia furtiva, capazes de atingir alvos a mais de 800 km. Papel na estratégia nuclear dos EUA O B-2 é uma das peças-chave da tríade nuclear dos Estados Unidos. Ele pode carregar até 16 bombas nucleares B83, combinando alcance, precisão e furtividade para realizar ataques estratégicos com potencial destrutivo massivo. Uma aeronave fantasma americana B-2 Spirit (esq.) voa ao lado de um jato sobre Pyeongtaek, ao sul de Seul, na Coreia do Sul. A aeronave militar teria participado de uma simulação em que bombardeou um alvo,segundo uma fonte militar. Reuters/Sin Young-keun/Yomhap
Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos de prisão, passou para o semiaberto na terça-feira (17). Na quinta, o ministro do STF Alexandre de Moraes revogou a decisão do juiz de Minas. Homem que destruiu relógio no 8 de janeiro volta para o presídio Jornal Nacional O homem que destruiu um relógio do século 17 no Palácio do Planalto, durante os atos golpistas de 8 de janeiro, voltou para o presídio de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos de prisão, passou para o semiaberto na terça-feira (17). Na quinta, o ministro do STF Alexandre de Moraes revogou a decisão do juiz de Minas e mandou investigar a conduta do magistrado. LEIA TAMBÉM Juiz que mandou soltar homem que quebrou relógio no 8 de janeiro será ouvido em cinco dias, decide Moraes Abin paralela: PGR vai analisar relatório da PF e definir destino da investigação; entenda Polícia Federal prende, em Goiás, homem que quebrou relógio histórico do Palácio do Planalto
Cerca de 125 cidades gaúchas tiveram prejuízo por causa da chuva. Em Porto Alegre, o nível do Lago Guaíba – onde deságuam rios de várias regiões do estado – segue subindo. Chuva diminui no RS, mas 7,3 mil pessoas ainda estão fora de casa Jornal Nacional Depois de mais de uma semana, a chuva diminuiu no Rio Grande do Sul. Mas, além das três mortes, 7,3 mil moradores ainda estão fora de casa. Em Porto Alegre, o nível do Lago Guaíba – onde deságuam rios de várias regiões do estado – segue subindo. Por enquanto, não há previsão de que ultrapasse a cota de inundação. Na região das ilhas, o alerta é maior – a área costuma ser a primeira a sofrer com alagamentos. A Luciara já levantou tudo o que pôde dentro de casa. "A gente sempre criou os filhos aqui, morou aqui. E isso não era o que tá acontecendo agora. Antes ela vinha, dava uma corridinha, as crianças brincavam e ela ia embora. Agora, é uma coisa persistente, que entra e destrói tudo", diz a pescadora Luciara Figueiredo. Em Eldorado do Sul, na região de Porto Alegre, quatro bairros foram atingidos por alagamentos. Essa é uma das regiões mais impactadas. O Rio Jacuí, que passa aqui perto, avançou em direção à cidade. Neste sábado (21), ao longo do dia, centenas de famílias saíram de casa com medo do avanço da água. "É uma sensação horrível, porque a gente nem se recuperou ainda da enchente do ano passado e agora a gente tem que passar por tudo isso de novo. A gente não conseguiu tirar nada de dentro de casa, né, a gente tá saindo só com as roupa", comenta a auxiliar de limpeza Ana Maria da Silva. "Acho que já é uma terceira, quarta enchente, né, que a gente passa por isso aí, né. Não é fácil, mas a gente vai… tem que tocar a vida, né? Fazer o quê?", afirma a cuidadora de idosos Deise Escalante. Cerca de 125 cidades gaúchas tiveram prejuízo por causa da chuva. O Rio Jacuí, em Cachoeira do Sul, passou neste sábado dos 26 metros – a segunda maior cheia da história, segundo a prefeitura. 600 moradores saíram de casa. "Perdi minhas coisas, meus roupeiros… o fogão, quebra… quebra o vidro ali, quebra… nesse vai e vem, sempre tem as perdas", afirma a cozinheira Cleusa Simão. Em maio de 2024, a Luana teve a casa atingida. Ela iria se mudar para uma nova residência. Mas a cheia alterou os planos. "Eu fiz uma cirurgia, eu achei que eu ia sair da minha casa pra casa nova, e agora tô aqui no abrigo. Eu não posso estar caminhando muito, tem que ter um cuidado bem diferente. Para mim a situação tá horrível, sinceramente", destaca a dona de casa Luana Maciel. Em Santa Maria, 40 famílias estão ilhadas por causa da cheia do Rio Vacacaí. A Defesa Civil entregou água e comida. O som da sirene alerta aos moradores de Alegrete sobre o nível do Rio Ibirapuitã. 400 moradores estão em oito abrigos. Em Santa Cruz do Sul, cerca de 600 famílias chegaram a sair de casa por conta da cheia do Rio Pardinho. Muitas já conseguiram retornar. O sábado foi assim: de mutirão para retomar a rotina. "Bens materiais dessa vez não perdi nada. Então estou limpando devargazinho. Temos que seguir a vida com proteção divina, com a ajuda dos amigos e vizinhos", diz o aposentado Xavier Panke. LEIA TAMBÉM Chuva no RS: mais de 7 mil pessoas estão fora de casa e 125 cidades sofrem prejuízos; há 3 mortos e 1 desaparecido Político, jovem de 21 anos e funcionária de empresa de bolsas: quem são as 3 vítimas das enchentes no RS Porto Alegre inicia fechamento de três comportas para evitar cheias, informa prefeitura
Presidente americano afirmou que país concluiu ataques a três locais nucleares no Irã, incluindo Fordo, Natanz e Isfahan Donald Trump afirmou na noite deste sábado (21/6) que os Estados Unidos concluíram ataques a três locais nucleares no Irã, i REUTERS/Ken Cedeno Donald Trump afirmou na noite deste sábado (21) que os Estados Unidos concluíram ataques a três locais nucleares no Irã, incluindo Fordo, Natanz e Isfahan. "Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três locais nucleares no Irã, incluindo Fordo, Natanz e Isfahan. Todos os aviões já estão fora do espaço aéreo iraniano", escreveu ele na rede Truth Social. Siga TEMPO REAL sobre entrada dos EUA no conflito B-2 Spirit: o avião usado para lançar as bombas contra instalações nucleares do Irã Trump acrescentou que uma "carga completa de bombas" foi lançada sobre Fordo e que todas as aeronaves estavam retornando aos EUA. Neste sábado, o exército dos EUA enviou bombardeiros furtivos B-2 para Guam, território americano no Oceano Pacífico, segundo reportagens da imprensa americana. Essas grandes aeronaves são consideradas as únicas capazes de transportar armas com potencial para atingir a instalação nuclear mais protegida do Irã, localizada sob uma montanha. Fordow: por que o programa nuclear do Irã está escondido embaixo de uma montanha? Autoridades dos EUA não comentaram se o deslocamento tem relação com o conflito no Oriente Médio. A movimentação também não foi confirmada de forma independente pela BBC. Na sexta-feira, Trump disse que daria ao Irã no máximo duas semanas para chegar a um acordo que limitasse seu programa nuclear e, assim, evitar ataques americanos. Em entrevista exclusiva à BBC na quinta-feira (19), o vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Saeed Khatibzadeh, alertou sobre as consequências caso os Estados Unidos entrem no conflito. Ele afirmou que, se os Estados Unidos se juntarem a Israel na ofensiva contra o Irã, haverá "um inferno em toda a região". Falando à jornalista da BBC Lyse Doucet, Khatibzadeh disse que, se Trump decidir participar do conflito, será lembrado por ter entrado em "uma guerra que não era dele". O conflito entre Israel e Irã já está no décimo dia sem sinais de trégua GETTY IMAGES O conflito entre Israel e Irã entra no décimo dia sem sinais de trégua. Israel informou ter lançado novos ataques contra o sul e o centro do Irã, com alvos como um "depósito de armas" e "infraestrutura militar". A mídia estatal iraniana disse que, como resposta, as defesas aéreas foram acionadas no sul do país e que drones israelenses estavam sendo "monitorados" e "destruídos". Mais cedo, Israel afirmou ter matado três altos comandantes iranianos, incluindo Saeed Izadi — descrito como um dos arquitetos dos ataques de 7 de outubro — e o comandante da Força Quds, Behnam Shahriyari. A agência nuclear da ONU confirmou que Israel atingiu a instalação de Isfahan, no centro do Irã, e o diretor da entidade declarou que o ataque "não terá consequências radiológicas". A equipe da BBC Verify identificou, por imagens de satélite, novos danos a vários edifícios no local. Os ataques contínuos na região foram acompanhados de retórica inflamada, com o presidente iraniano afirmando, segundo a agência estatal IRNA, que o país tem o direito de desenvolver programas nucleares pacíficos. Trump diz que EUA atacaram instalações nucleares no Irã
Ao todo, oito pessoas morreram e 13 sobreviveram. O governo de Santa Catarina decretou luto oficial de três dias. Pelas redes sociais, o governador, Jorginho Mello, lamentou o acidente. Queda de balão em SC: vítimas faziam passeio em família Entre as vítimas da tragédia em Praia Grande, em Santa Catarina, estavam famílias que queriam aproveitar um dos passeios mais famosos do sul do país. Leane Hermann e Leise Parizotto eram moradoras de Blumenau, no Vale do Itajaí. Mãe e filha são duas das oito vítimas do acidente. Leise era médica da rede pública. A irmã dela, Leciane Parizotto, também estava no balão e sobreviveu. A prefeitura de Blumenau lamentou as mortes e se solidarizou com familiares, amigos e colegas. Outra família devastada foi a de Everaldo e Janaína da Rocha. O casal morava em Joinville, na região norte de Santa Catarina, e fazia um passeio em família. Quando o piloto tentou pousar e o balão se aproximou do solo, a filha deles, de 22 anos, pulou e sobreviveu. Os pais ficaram no cesto e morreram. A prefeitura de Joinville declarou que o sentimento na cidade é de consternação. As outras vítimas são: Andrei Gabriel de Melo, médico oftalmologista de Fraiburgo, no meio-oeste catarinense. A prefeitura divulgou nota, se solidarizando com a família. Leandro Luzzi, morador de Brusque, no Vale do Itajaí. Ele era diretor-técnico da Federação Catarinense de Patinação Artística. A federação divulgou nota lembrando que ele era um profissional exemplar e apaixonado pelo que fazia. “Sua ausência deixará uma lacuna irreparável em nossos corações e em nossa modalidade.” Duas das vítimas eram gaúchas. O bancário Fábio Luiz Izycki, natural de Barão de Cotegipe. A engenheira agrônoma Juliane Jacinta Sawicki, nascida em Carlos Gomes. Ela tinha uma empresa em Áurea. A prefeitura de Áurea divulgou uma nota de pesar. O diarista Bernardino de Jesus estava dormindo quando ouviu gritos. Correu para rua e encontrou um rapaz que pulou do balão. “Ele chegou aqui, saiu correndo, se ajoelhou na frente da igreja e rezava. Aí minha mulher estava aqui na área e veio com água e açúcar para ele. Até perguntei para ele se ele queria trocar a roupa e colocar uma roupa minha e ele disse que não queria. E a gente deu um cobertor para ele e ele se enrolou. Aí nisso vinha passando um amigo meu da Praia Grande também e eu falei com ele e pedi para ele levar o rapaz para o hospital”, conta. Cinco sobreviventes foram levados para um hospital de Praia Grande. Três tiveram ferimentos leves e outros dois, queimaduras de segundo grau, nas mãos e no rosto. Todos já foram liberados ao longo da tarde. Uma das prioridades foi o atendimento psicológico. “Eles trouxeram todo o conteúdo angustiante e trágico do fato. Mas os detalhes do ocorrido a gente vai passar para as autoridades policiais para que isso possa servir para as investigações. A gente se restringe a dizer que foram atendidos prontamente a todo o tempo pela equipe do hospital, esse complemento psicológico, clínico e eles foram liberados com segurança para a casa”, diz o psiquiatra Luis Felipe Jardim. O governo de Santa Catarina decretou luto oficial de três dias. Pelas redes sociais, o governador, Jorginho Mello, lamentou o acidente. “Vamos verificar os desdobramentos, o que aconteceu e por que aconteceu", afirmou o governador de Santa Catarina Jorginho Mello. O presidente Lula também se solidarizou com as famílias das vítimas. O pedreiro Deoclides Scheffer Valen mora perto do local do acidente. Ele disse que ouviu gritos e percebeu uma pessoa caindo do balão. “Eu vi a guria se jogando. Ela caiu uns 15 metros na minha frente. Daqui de casa, uns 600 metros mais ou menos para frente, vi o pessoal em pânico, num berreiro, num berreiro. Gritando ‘me ajuda, socorro’. Aí eu olhei e ele estava pegando fogo", comenta. Famílias estão entre as vítimas do acidente com balão em SC Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM Oito pessoas morrem em queda de balão que pegou fogo em Praia Grande (SC) Mãe e filha, médicos, patinador artístico e casais: quem são os mortos em queda de balão em Praia Grande (SC) Polícia diz que extintor não funcionou em balão que pegou fogo, caiu e matou 8 pessoas em SC
Trump anunciou neste sábado que os EUA atacou três instalações nucleares do Irã. Trump diz que ataque destruiu instalações nucleares em Fordow Truth/ Reprodução O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (21) que atacou três instalações nucleares do Irã. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp AO VIVO: Veja as últimas notícias sobre o conflito. ▶️ Contexto: Israel e Irã trocam ataques desde sexta-feira (13). Militares israelenses anunciaram uma operação para destruir alvos nucleares iranianos. Teerã retaliou lançando mísseis contra cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém. Bombardeios deixaram mais de 240 mortos e milhares de feridos nos dois países, segundo balanços oficiais. Instituições independentes indicam que o número de mortos pode ser maior. ? Os Estados Unidos apoiam Israel. Em fevereiro, Trump retomou a política de "pressão máxima" contra o Irã, tentando forçar o país a negociar um novo acordo que impedisse o desenvolvimento de armas nucleares. Trump já havia declarado que, se as negociações fracassassem, poderia atacar o Irã com o apoio de Israel. Apesar disso, sobre os ataques lançados por Israel na sexta-feira, o governo americano afirmou que não participou da operação. ? Maurício Santoro, doutor em Ciência Política pelo IUPERJ e colaborador do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha do Brasil, apontou na última quarta (18) que um eventual ataque americano representaria "um aumento muito grande da escala desse conflito". ? Já para Priscila Caneparo, doutora em Direito Internacional, a entrada dos EUA pode provocar um conflito ainda mais sangrento, com mortes de civis. "O que a gente observa que os Estados Unidos são os únicos atores competentes que teriam o poder num contexto mundial para neutralizar o programa nuclear iraniano, já que possuem artilharia para tanto, diferentemente de Israel." ." Como seriam os EUA no conflito? O presidente dos EUA, Donald Trump Ken Cedeno/Reuters Para o professor Maurício Santoro, os sinais vão além de uma simples demonstração de força. Os deslocamentos de tropas, os tipos de armamentos enviados e o uso de navios especializados em desminagem sugerem uma preparação concreta para o combate. “Pela escala dos deslocamentos, pelo tipo de armamento que os Estados Unidos estão deslocando para o Oriente Médio, são todos os sinais de uma preparação para guerra”, disse. ? Segundo o professor, mesmo que a movimentação seja uma forma de o governo americano pressionar o Irã, trata-se de “um teatro bem caro e expressivo”. O poder militar dos Estados Unidos trará um peso diferente às tensões, avalia Santoro. Somente os americanos, por exemplo, possuem bombas capazes de destruir bunkers do Irã onde estão centros de enriquecimento de urânio. Um ataque a essas estruturas subterrâneas representaria um duro golpe no programa nuclear do Irã e é visto como essencial para que Israel consiga atingir seus objetivos no conflito. Por outro lado, apesar da potência bélica, uma entrada dos Estados Unidos no conflito geraria consequências políticas internas para o governo Trump, segundo a professora Priscila Caneparo. Isso porque o presidente estaria descumprindo promessas de campanha. "A sociedade civil quer um afastamento de problemas justamente correlacionados à guerra, até porque o Trump falou que não iria gastar dinheiro com isso, mas que se preocuparia com problemas internos dos Estados Unidos", explica. "Acho que vai pegar muito mal para ele, em uma perspectiva de não corresponder ao que seus eleitores e a sua base eleitoral estão justamente esperando dele." Já o professor Gunther Rudzit, da ESPM, avalia que o impacto eleitoral pode ser mais limitado. Segundo ele, há muitas especulações sobre os possíveis efeitos negativos para imagem de Trump, mas é preciso lembrar que o republicano já voltou atrás por diversas vezes em suas promessas. “Ele tem um controle sobre a maior parte desse eleitorado do movimento MAGA. Eu não me surpreenderia que, se ele agir militarmente contra o Irã e criar toda uma nova narrativa, o eleitorado aceite isso", analisa. O impacto para o Irã Um incêndio atinge depósitos de petróleo de Shahran, no Irã, em meio a ataques aéreos de Israel Atta Kenare/AFP Os especialistas ouvidos pelo g1 apontam que a entrada dos EUA no conflito exporia ainda mais as fragilidades internas do Irã. O professor Gunther Rudzit afirma que o fim do programa nuclear iraniano também é de interesse do governo americano. "Por mais que o secretário de Defesa não queira se envolver em mais uma guerra no Oriente Médio, não tem como não ajudar o governo israelense a eliminar esse programa nuclear, que há muito tempo representa uma ameaça aos Estados Unidos", afirma. "O equipamento militar americano está saindo ainda mais valorizado do que antes." Para Priscila Caneparo, uma operação militar americana colocaria em xeque o programa nuclear iraniano. "Os Estados Unidos são os únicos atores competentes que teriam o poder, no cenário internacional, para neutralizar o programa nuclear iraniano, já que possuem artilharia para tanto, diferentemente de Israel", explica. Do ponto de vista estratégico, Santoro esclarece que, em um primeiro momento, a motivação central dos EUA no conflito seria interromper o programa nuclear iraniano. Por outro lado, há sinais de que os americanos também pretendem derrubar o regime dos aiatolás. "Se o regime sobreviver a essa guerra, vai sair muito fragilizado. Existe um descontentamento muito grande da população, que pede por reformas e mudança política", afirma o professor Maurício Santoro. Caneparo ressalta que um possível colapso do regime dos aiatolás poderia gerar uma radicalização ainda mais profunda na região e aumentar o risco para Israel e seus aliados. "Grupos como Hamas, os Houthis e o Hezbollah não são facilmente destruídos porque são ideias. E, a partir do momento em que os EUA se envolvessem nesse conflito diretamente, essas ideias se fortaleceriam dentro da população civil, não apenas no Irã, mas em boa parte do mundo árabe no Oriente Médio", analisa. Um problema global Uma tocha de gás em uma plataforma de produção de petróleo nos campos de petróleo de Soroush é vista ao lado de uma bandeira iraniana no Golfo Pérsico, no Irã Raheb Homavandi/File Photo/Reuters A entrada dos EUA no conflito traria consequências globais. Do ponto de vista econômico, Maurício Santoro alerta que o Irã já anunciou que, se for atacado, pode minar o Estreito de Ormuz. A região liga o Golfo Pérsico ao mar aberto e é uma importante rota para o petróleo. "Seria bem complicado para a navegação comercial. Isso faria com que o preço do petróleo disparasse globalmente. Provocaria um aumento expressivo", afirma. A professora Priscila Caneparo afirma que uma guerra na região também é desfavorável inclusive para aliados do Irã, como a China e a Rússia. "Dentro dessa premissa, eu acho que o impacto global não necessariamente vai ser militar, mas vai ser muito mais de pressão em relação ao que está acontecendo ali naquela região", diz. Santoro complementa afirmando que a China tem apresentado uma postura cautelosa em relação ao conflito. Vale lembrar que o governo de Pequim fez uma série de acordos econômicos e militares com o Irã nos últimos anos. "Não me parece que o governo Xi Jinping iria fazer nenhum tipo de manobra arriscada, mesmo que perdesse esse aliado no Golfo Pérsico. Tem muita coisa em jogo ali", afirma. Os analistas avaliam que, em um primeiro momento, o impacto militar direto do confronto deve se concentrar na própria região. O maior risco agora, segundo eles, é de uma escalada generalizada no Oriente Médio, com aumento das mortes de civis. "Com certeza seria um conflito muito sangrento. Teria bastante baixas civis, tamanha a capacidade de destruição dos Estados Unidos — vide o que aconteceu na guerra do Afeganistão e, principalmente, na guerra do Iraque", diz Caneparo. Já no contexto interno dos EUA, Gunther Rudzit avalia que o impacto tende a ser limitado. “Os protestos devem crescer, principalmente entre os democratas, mas não acredito que chegue a um ponto que consiga levar milhões a marcharem sobre Washington. Até porque deve ser uma campanha somente aérea e relativamente rápida.” VÍDEOS: mais assistidos do g1
Segundo a Associação Brasileira de Ecoturismo e Turismo de Aventura, desde 2023, todo o setor vem crescendo em torno de 20% ao ano. Acidentes com voos turísticos de balão acendem alerta para falhas de regulamentação no Brasil Jornal Nacional O caso deste sábado (21), em Santa Catarina, foi o segundo acidente com balão no Brasil, nesta semana. Especialistas afirmam que é preciso estabelecer regras claras para essa atividade turística. No último domingo, no interior paulista, uma mulher morreu quando o balão onde ela estava caiu em uma área rural, com 35 ocupantes. Juliana Alves Prado Pereira tinha 27 anos. Onze pessoas se feriram. O piloto foi preso por homicídio culposo. A procura por voos turísticos de balão aumentou no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Ecoturismo e Turismo de Aventura. Desde 2023, todo o setor vem crescendo em torno de 20% ao ano. O diretor-executivo da Associação Brasileira de Empresas de Turismo de Aventura, Luiz Del Vigna, afirma que, de modo geral, os passeios de balão para fins puramente recreativos ainda não são regulamentados pela Agência Nacional de Aviação Civil. E que existem normas técnicas apenas para o que é chamado de turismo de aventura. “Essa atividade, ela não é reconhecida pela Anac como uma atividade de transporte, não há nenhuma garantia da Anac de que este ou aquele empreendedor está operando dentro de regras, porque essas regras não existem. Como ele se caracteriza como turismo de aventura e o turismo de aventura tem uma legislação específica, essas empresas que operam o balonismo, elas precisam, de acordo com o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor e com a Lei Geral do Turismo, implementar um sistema de gestão de segurança das operações baseado nas normas técnicas brasileiras”. Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil lamentou o acidente e confirmou que o balonismo é permitido no Brasil, mas como atividade aerodesportiva. E que, por isso, trata-se de uma atividade considerada de alto risco, devido à sua natureza e características, por conta e risco dos envolvidos. A Anac afirmou, ainda, que as aeronaves registradas para a prática de aerodesporto não são certificadas, não havendo garantia de aeronavegabilidade. E que também não existe uma habilitação técnica emitida para a prática. O especialista em gestão de riscos e segurança aeronáutica Gerardo Portela diz que as empresas até adotam protocolos, mas que são limitados. “Numa situação de emergência no ar, os recursos são muito poucos. O protocolo é mínimo pra tentar evitar uma perda maior de vidas. A princípio reduzir a altitude o mais rápido possível e, ao chegar próximo ao solo, tentar abandonar o balão, se isso for possível. Muitas vezes, não é possível.” O Ministério do Turismo também lamentou o acidente e declarou que, desde o início do ano, tem trabalhado com o Sebrae e com a Anac para a regulamentação do balonismo para fins turísticos no Brasil. “Um dos princípios de gerenciamento de riscos é aceitar riscos dentro de uma faixa de sequência e severidade. Se não, a gente vai numa escalada de eventos sem fazer o dever de casa de aprender com eles, para que eles não se repitam.” LEIA TAMBÉM Oito pessoas morrem em queda de balão que pegou fogo em Praia Grande (SC) Mãe e filha, médicos, patinador artístico e casais: quem são os mortos em queda de balão em Praia Grande (SC) Polícia diz que extintor não funcionou em balão que pegou fogo, caiu e matou 8 pessoas em SC
Dar leite aos gatos faz mal? Entenda por que o leite de vaca pode causar problemas de saúde nos felinos e saiba qual é a alternativa segura. O post Por que não pode dar leite aos gatos? apareceu primeiro em Olhar Digital.
O acidente aconteceu no começo da manhã deste sábado (21). Doze passageiros e o piloto sobreviveram. Cenipa vai investigar causas de acidente com balão em Santa Catarina O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos vai investigar as causas do acidente com um balão em Praia Grande, Santa Catarina. Oito pessoas morreram e 13 sobreviveram. Os 13 sobreviventes receberam os primeiros atendimentos ainda no local do acidente. Cinco precisaram ser levados para o hospital a cerca de 8 km de onde caiu o balão. Todos jáforam liberados. O acidente aconteceu no início da manhã deste sábado (21) e, desde então, a Polícia Civil, as forças de segurança e o Cenipa investigam o que provocou o fogo e a queda do balão. Uma equipe do Serviço de Investigação Regional da Aeronáutica está se deslocando do Rio Grande do Sul pa,a a cidade de Praia Grande para apurar as circunstâncias do acidente. Todos os voos na cidade foram suspensos até este domingo (22). A região recebe muitas pessoas atraídas pelos sobrevoos. É um passeio que dura, em média, 45 minutos, mas logo no início da decolagem esse balão já teria apresentado sinais de problemas. Um vídeo foi gravado antes de o balão subir pela primeira vez. Perto das 7h. Além do piloto, 20 pessoas estavam no cesto para fazer o passeio em Praia Grande, no extremo-sul de Santa Catarina. A estrutura balança para a esquerda. É necessário fazer peso para segurar o balão. A decolagem é comemorada. Outro vídeo mostra o mesmo balão em chamas. Em poucos segundos, o fogo se espalha. O balão sofre queda livre. Algumas pessoas pulam. Oito morreram — três delas carbonizadas. Outras 13 sobreviveram. A Polícia Civil informou que o voo durou apenas quatro minutos. Às 8h18, os bombeiros foram chamados. O repórter Ricardo Von Dorf conversou com o policial civil que ouviu o piloto do balão, logo depois do acidente. O piloto disse para ele que depois da decolagem, já com uma certa altura, os passageiros perceberam fogo no cesto do balão e que usaram os casacos para tentar apagá-lo. O piloto disse que tentou abaixar o equipamento para tentar pousar. O cesto tocou o solo e, sem controle, se arrastou por uma certa distância. Ele gritou para os passageiros para que todos se atirassem do cesto. Ele estava entre as 13 pessoas que conseguiram sair. Mas que logo depois, o balão voltou a ganhar altura levando os oito passageiros que ainda estavam a bordo. "Quando o balão estava bem próximo ao solo, ele ordenou para que as pessoas pulassem do cesto, os passageiros. Então elas começaram a pular, algumas não conseguiram pular", diz o agente policial Tiago Luz Lemos. "Várias pessoas acabaram pulando do balão já numa condição, digamos assim, mais próxima do solo. Ocorre que, com isso, o balão ficou vazio, ficou leve, aliás, e aí subiu novamente, e ali, algumas pessoas depois pularam do balão e outras, lamentavelmente, foram queimados e caíram juntamente com ele", conta o secretário de Segurança Pública de SC, Flavio Graf. Os sobreviventes receberam atendimento em unidades de saúde da região. Todos estão fora de perigo. A Polícia Civil investiga as causas do acidente. "Estamos apurando os fatos e verificar se há materialidade e autoria da prática de algum crime. Fizemos o interrogatório do piloto e conseguimos ouvir cinco pessoas que estavam no balão no momento, no início desse incidente. Nós já fizemos recolhimento de várias provas, de documentos que indicam autorização de voo e funcionamento dessa empresa", afirma delegado-geral da Polícia Civil de SC Ulisses Gabriel. A empresa Sobrevoar, dona do balão que caiu, é cadastrada desde setembro de 2024 em Praia Grande, cidade conhecida como a versão brasileira da Capadócia — um destino turístico na Turquia conhecido pelo balonismo. A região atrai muitos turistas e várias empresas fazem passeios de balão pelos cânions. A Sobrevoar se manifestou nas redes sociais e disse que se solidariza com as famílias das vítimas, oferecendo total apoio e se colocando à disposição para auxiliar em tudo que for necessário. E que cumpre todas as normas estabelecidas pela Anac e que não tinham registros de acidentes anteriores. A Sobrevoar também destacou o esforço do piloto, e que ele adotou todos os procedimentos indicados, tentando salvar todos os que estavam a bordo. A empresa também informou que todas as operações foram imediatamente suspensas por tempo indeterminado, em respeito às vítimas. O piloto Elves Crescêncio é experiente, segundo a empresa Sobrevoar. Nas redes sociais, ele mostra a paixão pelo balonismo e a rotina em Praia Grande. Em nota, a Anac afirmou que está tomando as providências necessárias para averiguar a situação da aeronave e da tripulação. A Vânia Scain viu tudo do chão. "Difícil tirar esse tipo de imagem da cabeça, né? Difícil, acho que vai ser eterno, acho que vai ser eterno". Cenipa investiga causas do acidente com balão que deixou 8 mortos em Praia Grande (SC) Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM Oito pessoas morrem em queda de balão que pegou fogo em Praia Grande (SC) Mãe e filha, médicos, patinador artístico e casais: quem são os mortos em queda de balão em Praia Grande (SC) Polícia diz que extintor não funcionou em balão que pegou fogo, caiu e matou 8 pessoas em SC
Donald Trump diz que ataque destruiu instalações nucleares em Fordow, Natanz e Esfahan, e afirma que aviões americanos já deixaram o Irã em segurança. Fordow: por que o programa nuclear do Irã está escondido embaixo de uma montanha? O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (21), por meio de sua rede Truth Social, que "Fordow se foi", em referência à instalação nuclear iraniana localizada ao sul de Teerã. ENTENDA: Fordow é a montanha que protege o programa nuclear do Irã SIGA: 'Irã deve agora concordar em encerrar esta guerra', diz Trump A publicação veio logo após Trump anunciar que os EUA realizaram um ataque contra três centros nucleares do Irã. "Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três locais nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan", escreveu Trump. Trump disse que uma carga completa de bombas foi lançada sobre Fordow, considerado o principal alvo da ofensiva americana. Ainda de acordo com ele, as aeronaves envolvidas na operação já deixaram o espaço aéreo iraniano e estão retornando em segurança. "Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. Agora é a hora de paz!", completou. B-2 SPIRIT: conheça o avião usado para lançar as bombas contra o Irã Foto de satélite mostra o complexo de montanhas onde instalações militares de Fordow estariam. Reuters via BBC A ação militar dos Estados Unidos ocorre após mais de uma semana de confrontos aéreos entre Irã e Israel. Tropas israelenses já haviam anunciado uma ofensiva com o objetivo de neutralizar instalações nucleares iranianas. Até a publicação desta reportagem, autoridades iranianas não haviam se manifestado oficialmente sobre os ataques. Trump diz que ataque destruiu instalações nucleares em Fordow Truth/ Reprodução Impacto da entrada dos EUA no conflito Trump já tinha indicado há alguns dias que os EUA, que apoiam Israel, poderiam se envolver diretamente no conflito. Especialistas ouvidos pelo g1 apontam que a entrada dos EUA no conflito exporia ainda mais as fragilidades internas do Irã. O professor Gunther Rudzit afirma que o fim do programa nuclear iraniano também é de interesse do governo americano. Trump diz que EUA atacaram três instalações nucleares do Irã "Por mais que o secretário de Defesa não queira se envolver em mais uma guerra no Oriente Médio, não tem como não ajudar o governo israelense a eliminar esse programa nuclear, que há muito tempo representa uma ameaça aos Estados Unidos", afirma. "O equipamento militar americano está saindo ainda mais valorizado do que antes." Para Priscila Caneparo, uma operação militar americana colocaria em xeque o programa nuclear iraniano. "Os Estados Unidos são os únicos atores competentes que teriam o poder, no cenário internacional, para neutralizar o programa nuclear iraniano, já que possuem artilharia para tanto, diferentemente de Israel", explica. Do ponto de vista estratégico, Santoro esclarece que, em um primeiro momento, a motivação central dos EUA no conflito seria interromper o programa nuclear iraniano. Por outro lado, há sinais de que os americanos também pretendem derrubar o regime dos aiatolás. "Se o regime sobreviver a essa guerra, vai sair muito fragilizado. Existe um descontentamento muito grande da população, que pede por reformas e mudança política", afirma o professor Maurício Santoro. Caneparo ressalta que um possível colapso do regime dos aiatolás poderia gerar uma radicalização ainda mais profunda na região e aumentar o risco para Israel e seus aliados. "Grupos como Hamas, os Houthis e o Hezbollah não são facilmente destruídos porque são ideias. E, a partir do momento em que os EUA se envolvessem nesse conflito diretamente, essas ideias se fortaleceriam dentro da população civil, não apenas no Irã, mas em boa parte do mundo árabe no Oriente Médio", analisa. Bomba MOP Kayan Albertin/Editoria de Arte g1
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