Wednesday, 18 de June de 2025
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30/05/2025 • Resenha Corporativa

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18/06/2025 Notícias ao Minuto

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18/06/2025 Notícias ao Minuto
Influenciador entra em mansão de Pelé com sinais de abandono e alvo de ladrões: 'Sujo e depredado'
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Influenciador entra em mansão de Pelé com sinais de abandono e alvo de ladrões: 'Sujo e depredado'

Produtor de conteúdo entrou na antiga casa do Rei do Futebol na Praia de Pernambuco, em Guarujá (SP). Ele disse ter ficado emocionado e, ao mesmo tempo, triste por notar o estado do imóvel. Influenciador entra em mansão de Pelé com sinais de abandono no litoral de SP Um influenciador digital entrou em uma mansão milionária deixada por Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, na Praia de Pernambuco, em Guarujá, no litoral de São Paulo. No imóvel, que apresenta estado de abandono, Lucas Wesley encontrou fotos, CDs, pôsteres e livros relacionados ao Rei, mas também um cenário de sujeira e depredação (assista acima). ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Pelé morreu aos 82 anos, em decorrência de um câncer no cólon, em 2022. A casa foi a penúltima residência antes de ele morar com a esposa, Márcia Aoki, no Jardim Acapulco, na mesma cidade. A mansão ocupa um quarteirão e já sediou confraternizações com amigos do Rei e festas para celebridades. O imóvel tem piscina, quadra de tênis, bar e até campo de futebol. Morador de Mogi Guaçu (SP), Lucas Wesley viajou para Guarujá com mais dois amigos produtores de conteúdo. Ele disse ter encontrado o portão da garagem entreaberto e filmado o interior do imóvel por aproximadamente 1h30. "Conhecer esse lugar e ver de perto tudo aquilo que um dia pertenceu ao Pelé, de modo geral, é indescritível", afirmou o influenciador. "Para quem é fã de futebol e conhece a história do Pelé, com certeza ficaria emocionado com tudo ali, assim como nós ficamos". O vídeo foi gravado em setembro e publicado em outubro de 2024. O conteúdo viralizou, alcançando mais de 2,5 milhões de visualizações apenas no TikTok. O influenciador republicou o registro no Instagram no último dia 6 de junho, e as imagens voltaram a repercutir nas redes sociais. Influenciador entra em casa de Pelé na Praia de Pernambuco, em Guarujá (SP) Lucas Wesley Vídeo na mansão Lucas Wesley, que produz conteúdos para a internet desde 2016, disse ter adotado como segmento o estilo de vídeo em que visita lugares "abandonados". Ele revelou que, antes de explorar o imóvel que pertenceu ao Rei do Futebol, viu registros de outros influenciadores no local. O jovem de 24 anos contou ter viajado para Guarujá sem saber se encontraria a casa aberta. No entanto, segundo ele, o portão estava entreaberto e ninguém respondeu do interior do imóvel. Ele disse ter encontrado a mansão vazia e, ao final da gravação, encostado o mesmo portão. Influenciador filmou interior da mansão de Pelé em Guarujá (SP) Lucas Wesley Segundo o influenciador, caminhar pela antiga casa de Pelé gerou diferentes sentimentos. Apesar de considerar que tudo na mansão era "super interessante", ele também ficou triste ao notar o estado do local. "[Estava] sujo e depredado, inclusive algumas coisas ainda estavam esquecidas dentro do estúdio da mansão, pra gente que era fã, fica um sentimento triste mesmo", desabafou Lucas. Leia mais: Mansão abandonada de Pelé: de quem é a casa e quem são os herdeiros do rei do futebol? Alvo de ladrões, penhora e antigo cenário de série: o que se sabe sobre a mansão de Pelé Casa abandonada? Ao g1, o advogado Thyago Garcia explicou que, do ponto de vista jurídico, um imóvel só é considerado efetivamente abandonado quando o proprietário manifesta o desinteresse em exercer a posse e o controle sobre ele, ou quando há elementos que comprovem essa renúncia. "A mera deterioração, falta de manutenção ou até o fato de estar desocupado por longo período não basta para caracterizar abandono legal", pontuou Garcia. O profissional acrescentou que a abertura física do imóvel, como portas destrancadas ou janelas abertas, também não autoriza a entrada de terceiros sem o consentimento do proprietário ou responsável legal. "A posse e a propriedade são protegidas por lei, independentemente do estado do imóvel, conforme o artigo 5º, incisos XXII e XXIII, da Constituição Federal", disse ele. Por fim, o advogado explicou que, juridicamente, uma invasão ocorre quando alguém entra ou permanece em um imóvel privado sem autorização do titular. "Para fins penais, a invasão de domicílio está prevista no artigo 150 do Código Penal, cuja consumação independe de arrombamento ou violência — basta o ingresso não autorizado. Entrar em imóvel alheio sem autorização configura o crime de invasão de domicílio, previsto no artigo 150 do Código Penal. A pena para esse crime é de detenção de 1 a 3 meses ou multa", complementou. Mansão em Guarujá O advogado de Edinho, filho do ex-jogador e responsável por administrar os bens deixados pelo pai, afirmou que o imóvel não está abandonado. “Referido imóvel, integra o conjunto de bens do acervo patrimonial do Espólio e como tal, integra uma ordem de planejamento definida. O Espólio possui inúmeras resoluções a serem adotadas em relação à totalidade do acervo, cada qual, no momento oportuno e necessário”, declarou Augusto Miglioli. Ainda de acordo com o advogado, sobre as pessoas que entraram no imóvel e fizeram as imagens sem autorização “serão as mesmas responsabilizadas civil e criminalmente”. Alvo de ladrões Antes e depois da casa de Pelé na Praia de Pernambuco, em Guarujá (SP) Imagens cedidas ao g1 Santos O local que foi cenário de muitos momentos na vida de Pelé se tornou alvo de ladrões. Segundo moradores, criminosos usaram as árvores ao redor para invadir a casa e furtar fios de cobre. A residência, que antes tinha um transformador de energia exclusivo, hoje está sem luz. Ainda de acordo com os relatos, funcionários da mansão foram demitidos após a morte do Rei, dando início aos sinais de abandono do imóvel. Estado de abandono Vídeo mostra mansão milionária de Pelé que está em estado de abandono, em Guarujá (SP) O g1 também esteve em frente à casa em 2024. Foi possível ver o estado de abandono mesmo de longe. O mato, aparentemente sem ser aparado há meses, escondia parte da mansão. De perto, o interfone sem botão, além de ferrugem nos portões e teias de aranha espalhadas pela construção. Outras imagens, enviadas à equipe de reportagem, mostraram o interior da casa. Assim como na fachada, o mato também crescia no jardim presente na sala e, principalmente, na parte externa, de forma que quase não dava para ver o que já foi um campo de futebol. A água da piscina apresentava coloração esverdeada. Antes e depois da casa de Pelé na Praia de Pernambuco, em Guarujá (SP) Initial plugin text Amigos e famosos na Mansão de Pelé Conforme apurado pelo g1, a casa foi a penúltima residência de Pelé antes de ele morar com a esposa, Márcia Aoki, no Jardim Acapulco, na mesma cidade. O último imóvel tinha um elevador para facilitar a locomoção do ex-jogador, que estava restrita. A mansão, que apresenta sinais de abandono, ocupa um quarteirão na Praia de Pernambuco e foi projetada em um outro momento da vida do Rei do Futebol. Pelé fez confraternizações com amigos e deu festas para celebridades no casarão, que tem piscina, quadra de tênis, bar e até campo de futebol. Imagens do acervo do Jornal A Tribuna, de Santos, mostram o maior ídolo do futebol alemão Franz Beckenbauer, que morreu no início deste ano, tomando sol na casa de Pelé, em 1980. Eles jogaram juntos no New York Cosmos, dos Estados Unidos, e construíram uma amizade. Foto raríssima de Franz Beckenbauer na casa de Pelé em Guarujá (SP) Arquivo A Tribuna Outras fotos têm o Atleta do Século em uma gravação com o lendário time do Santos: Dorval, Mengálvio, Coutinho e Pepe. Um cachorro chama atenção nos registros de 2008. Apelidado de 'Sombra', o animal foi doado pelo apresentador Fausto Silva, o Faustão, a Pelé. À esquerda, Pelé, Dorval, Mengálvio, Coutinho e Pepe durante gravação em Guarujá (SP). À direita, Rei com o cachorro doado pelo Faustão. Acervo A Tribuna Ainda no acervo, uma foto de 1979 mostra o Rei do Futebol se arriscando a jogar tênis na quadra do esporte da mansão em estado de abandono. Pelé jogando tênis na mansão em Guarujá (SP), em 29 de agosto de 1979 Acervo A Tribuna Em 2012, Pelé fez uma cirurgia no quadril para corrigir o desgaste da cabeça do fêmur direito e colocou uma prótese. Uma imagem, de 2013, mostra o ex-jogador fazendo fisioterapia no imóvel com a filha Flávia, que é fisioterapeuta Pelé fazendo fisioterapia com a filha Flávia, que é fisioterapeuta, em 2013 Marcelo Hazan Apesar da mudança para uma casa mais funcional, moradores contaram à equipe de reportagem que o Rei do Futebol continuou a frequentar a mansão para entrevistas. Inclusive, o documentário 'Pelé', da Netflix, que conta a trajetória do ex-jogador, foi gravado no imóvel. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

18/06/2025 G1
Soldador é preso suspeito de esconder drogas em embarcações no MA; VÍDEO
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Soldador é preso suspeito de esconder drogas em embarcações no MA; VÍDEO

De acordo com a Polícia Civil, Maxuel Andre da Silva, de 32 anos, teria envolvimento com uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas. Ele foi preso em Praia Grande (SP). Soldador suspeito de esconder drogas dentro de embarcações é preso em Praia Grande, SP Um soldador foi preso em Praia Grande, no litoral de São Paulo, suspeito de ter envolvimento com uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas. Conforme apurado pelo g1 junto à Polícia Civil, Maxuel Andre da Silva, de 32 anos, foi apontado nas investigações como um dos responsáveis por esconder entorpecentes dentro de embarcações marítimas. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. A prisão foi realizada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande com o apoio de policiais civis do 2º Distrito Policial (DP) de São Vicente (SP), na terça-feira (17). Os agentes estavam à campana quando avistaram o suspeito fazendo reparos em um veículo estacionado na via pública. Maxuel foi abordado pelos policiais e confessou estar foragido da Justiça após ter um mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Maranhão. Ele estava morando com familiares, no bairro Samambaia, para tentar ocultar a verdadeira identidade. Soldador é preso em Praia Grande (SP) suspeito de esconder drogas dentro de embarcações marítimas Polícia Civil/Divulgação A advogada Lucila Maria Narciso Sanches Nassur, que representa o suspeito, informou ao g1 que o cliente é investigado em um inquérito instaurado pela Polícia Federal do Maranhão. De acordo com ela, o homem está sendo acusado de ajudar a embarcar drogas em um navio ancorado no Nordeste. "O Maxuel não é soldador da organização [criminosa]. Essa é a profissão dele", destacou Lucila. "Ele não tem nenhum envolvimento com os fatos apurados naquele inquérito", acrescentou a profissional. De acordo com a advogada, o mandado de prisão preventiva foi expedido enquanto o homem estava em liberdade após ser preso temporariamente. Lucila afirmou que vai pedir a revogação da prisão com o argumento de arbitrariedade [decisão tomada sem base legal ou justa]. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

18/06/2025 G1
Mulher é internada após se engasgar em desafio de comer paçocas em quermesse do litoral de SP
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Mulher é internada após se engasgar em desafio de comer paçocas em quermesse do litoral de SP

Evento pagava R$ 200 para quem conseguisse comer cinco paçocas em 30 segundos em Mongaguá (SP). Mulher é internada após se engasgar em desafio de comer paçocas em quermesse Uma mulher, de 38 anos, precisou ser internada após se engasgar com paçocas durante um desafio em uma quermesse em Mongaguá, no litoral de São Paulo. Segundo apurado pelo g1, o evento pagava R$ 200 para quem conseguisse comer cinco paçocas em 30 segundos. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. O caso ocorreu durante a 9ª edição da Quermesse do Itaóca, realizada na Rua Antônio Benedito Patucci. Ao g1, uma moradora da cidade, que preferiu não ser identificada, disse que estava próximo da barraca com o ‘Desafio da Paçoca’ e chegou a pensar que a vítima estava tendo uma convulsão. “Um homem começou a segurar a mulher que estava caindo e com muita dificuldade de respirar”, relembrou a testemunha. A moradora acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segundo elas, algumas pessoas tentaram utilizar técnicas de reanimação para ajudar a mulher. Desafio da Paçoca fica na Quermesse do Itaóca, em Mongaguá (SP) Reprodução/Redes sociais Enquanto isso, o responsável pela barraca justificou que o acidente ocorreu porque a vítima havia empurrado o doce na boca usando o dedo. Logo depois do caso, segundo a testemunha, o homem desmontou a barraca. “É uma festa muito bonita que até já virou tradição, que já acontece há anos. Porém, falta estrutura”, lamentou a testemunha, dizendo que o Samu demorou cerca de 20 minutos para chegar ao local. De acordo com a Prefeitura de Mongaguá, a vítima foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Agenor de Campos e, no dia seguinte, ela foi transferida para o Hospital Regional de Itanhaém, na cidade vizinha. Organização do evento Em nota publicada nas redes sociais, a direção da Quermesse do Itaóca informou que o ‘Desafio da Paçoca’ era uma das atrações do evento, que não possui vínculo com a Prefeitura de Mongaguá. “A atividade foi realizada em diversos momentos do evento, sempre com acompanhamento da equipe da barraca e com ampla divulgação das regras. Na semana anterior, tivemos uma ganhadora que completou o desafio com tranquilidade, dentro dos 28 segundos, sem apresentar qualquer problema”, diz a nota. Segundo a organização do evento, o acidente ocorreu no sábado (14). “Uma participante, que também aderiu ao desafio de forma espontânea e consciente das regras, acabou se engasgando durante a tentativa. O marido e os filhos da participante, de acordo com a organização, presenciaram toda a situação. "Inclusive, em momento algum houve qualquer tipo de imposição, pressão ou obrigatoriedade por parte da organização”, esclareceu a nota. Ainda de acordo com a direção da quermesse, pessoas treinadas em primeiros socorros estavam próximas da barraca e iniciaram o protocolo de atendimento, mas não conseguiram desobstruir as vias respiratórias da mulher. “O principal foco da equipe de apoio foi mantê-la estável até a chegada da ambulância, que foi acionada imediatamente e chegou ao local logo em seguida”. Na nota, a organização afirmou que os diretores do evento estão prestando assistência integral à família da vítima, que está com quadro estável, consciente e em observação. Procurado pelo g1, o Hospital Regional de Itanhaém não se manifestou sobre o estado da paciente até a publicação desta reportagem Manobra de Heimlich: como aplicar para salvar vida durante engasgo Manobra de Heimlich: como aplicar para salvar vida durante engasgo VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

18/06/2025 G1
5 melhores celulares da Motorola com custo-benefício em 2025
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5 melhores celulares da Motorola com custo-benefício em 2025

Os dispositivos da lista têm preços que variam de R$ 1.000 a R$ 2.000. Conheça as especificações de cada uma das opções! O post 5 melhores celulares da Motorola com custo-benefício em 2025 apareceu primeiro em Olhar Digital.

18/06/2025 Olhar digital
Governador de Santa Catarina fala em fazer o 'país do Sul': de onde vem o separatismo sulista?
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Governador de Santa Catarina fala em fazer o 'país do Sul': de onde vem o separatismo sulista?

Iniciativas que buscam apartar o Sul do restante do Brasil remontam aos tempos do Império e da Primeira República. Jorginho Mello em evento com Leite e Ratinho Júnior: comentário foi feito quando governador de SC se dirigia aos colegas como pré-candidatos à eleição de 2026 Valterci Santos/CBIC "Daqui a pouco, se o negócio não funcionar muito bem lá para cima, nós passamos uma trena para o lado de cá e fazemos 'o Sul é nosso país', né?" Foi assim, em tom de brincadeira, que o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), sugeriu aos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que separassem seus Estados do restante do Brasil. Eles dividiram o palco na última quinta-feira (12/6) em um evento em Curitiba realizado por uma entidade da construção civil. Mello fez referência ao movimento O Sul é Meu País, que há mais de 30 anos defende a separação da região e a formação de uma nação autônoma. A reportagem entrou em contato com a assessoria do governador questionando se ele gostaria de se manifestar sobre o episódio, mas não houve retorno. A fala trouxe à tona um tema antigo e recheado de contradições, na visão do pesquisador da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Gabriel Pancera Aver, que estudou o movimento em seu mestrado em sociologia e aprofunda a investigação agora no doutorado. "A fala do Jorginho Mello não leva em consideração, por exemplo, que uma catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul como a do ano passado precisou obrigatoriamente do apoio do governo federal", ele destaca. "Se é pra falar de política social, porque se tem a ideia de que o Nordeste é quem usa e o Sul não — o que é uma falácia —, então ser sulista vem primeiro. Agora, se é uma catástrofe ambiental da qual o Sul não consegue se recuperar, aí somos todos brasileiros e façamos solidariedade", completa Aver. Em entrevista à BBC News Brasil, o pesquisador explica as origens do separatismo sulista, suas principais características e suas contradições. Confira, a seguir, em cinco pontos: As origens Iniciativas que buscam apartar o Sul do restante do Brasil remontam aos tempos do Império e da Primeira República. Aver cita como exemplos a Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul do século 19, e a Guerra do Contestado, em Santa Catarina e no Paraná, no início do século 20. Ambos conflitos que se opunham diretamente ao governo central. Nesse sentido, ele destaca que, nesse período, não apenas o Sul, mas províncias de outras regiões entraram em rota de colisão com o Rio de Janeiro, na época a capital. Houve, por exemplo, a Cabanagem, na então província do Grão Pará, e a Guerra de Canudos, no sertão da Bahia, ambas no século 19. "O Brasil é unificado em cima de uma série de violências", comenta o sociólogo, referindo-se à repressão aos movimentos que se opunham à centralização do poder naquela época. "Um pouco [do separatismo] vem dessa lógica de como o federalismo brasileiro é construído, mas puxar isso para o século 21 com O Sul é Meu País é outra conversa", ele acrescenta. 'Somos sulistas' O grupo surgiu em 1992, em uma época em que o país estava mergulhado em crise e o tema do separatismo na região ganhava novo fôlego com o aparecimento de diferentes movimentos, como o Pampa Livre e a tentativa de criação do Partido da República Farroupilha, que com o tempo arrefeceram. O Sul é Meu País, por sua vez, sobreviveu às últimas décadas e tem ainda hoje um discurso centrado em um antagonismo forte em relação ao governo central, no caso, a Brasília. Movimento O Sul é Meu País Reprodução A retórica é de que a região seria prejudicada pelo pacto federativo: contribui muito com impostos para os cofres do governo federal, mas recebe pouco em serviços públicos. Não seria esse, contudo, o único fator que manteve a ideia de separatismo viva na região. Para o pesquisador, ainda que a influência do grupo oscile a depender do período, sua força vem do fato de ele abraçar a questão identitária. "É um movimento que vai basear a separação muito mais no sentimento de 'somos sulistas' do que em um algo econômica e politicamente substancial", avalia Aver. As contradições E justamente por isso, continua o sociólogo, o discurso do grupo é permeado por contrassensos. Na análise de quase cem artigos de opinião de líderes do movimento, Aver identificou, por exemplo, que na construção da ideia do que seria "ser sulista" ora eles evocavam heranças guaranis, ora faziam referência a tradições europeias. Reivindicam lideranças indígenas como Tiaraju e o cacique Guairacá como símbolos nacionais, ao mesmo tempo em que atribuem grande valor à herança cultural dos imigrantes europeus. "O movimento acaba sendo contraditório porque ele é identitário, e a identidade em si é fluida, ela varia", ele avalia. Levando essa contradição para uma esfera mais mundana, ela se manifesta, por exemplo, em falas como a do governador de Santa Catarina. "Quando diz 'Se não der certo lá em cima a gente passa a trena e fica aqui embaixo', ele parte do pressuposto que 'aqui embaixo dá certo', e não leva em consideração, por exemplo, que uma catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul como a do ano passado precisou obrigatoriamente do apoio do governo federal", afirma Aver. Preconceito e xenofobia A ideia do "aqui embaixo dá certo" expressa outro valor intrínseco ao separatismo do Sul, a de que haveria uma superioridade em relação ao restante do país. O sociólogo avalia que, ainda que haja uma preocupação das lideranças do Sul é Meu País em rejeitar que seu discurso seja preconceituoso, ele com frequência resvala na xenofobia. Isso acontece, ele exemplifica ,quando paulistas, nordestinos e outros migrantes internos são classificados como "estrangeiros" ou "invasores". "O discurso parte da premissa não de que o outro é ruim, mas de que eu sou bom", completa Aver. E dessa dualidade vem outra contradição, a conciliação da identidade de "sulista" com a de "brasileiro". O que vem primeiro? "Quem determina é o contexto", opina o pesquisador. "Se é pra falar de política social, porque se tem a ideia de que o Nordeste é quem usa e o Sul não — o que é uma falácia —, então ser sulista vem primeiro. Agora, se é uma catástrofe ambiental da qual o Sul não consegue se recuperar, aí somos todos brasileiros e façamos solidariedade", conclui. Nesse sentido, chamou-lhe atenção, durante as entrevistas que conduziu durante o doutorado no período das últimas eleições, o fato de que o bolsonarismo vinha fazendo com que eleitores plenamente alinhados com a pauta da identidade sulista se vissem como primordialmente como brasileiros. Uma das entrevistadas, ao responder que votaria "não" para separar a região do restante do país em um eventual plebiscito justificou: "Afinal de contas, Brasil acima de tudo". "A pauta bolsonarista fez com que ela ancorasse sua identidade no bolsonarismo, que era esse 'ser brasileiro acima de tudo'. E nesse momento, ela abre mão da identidade sulista, ainda que ela reproduzisse discursivamente todos os elementos da identidade sulista", ressalta o sociólogo. "E aí a minha pergunta é, se eu voltasse lá hoje, onde a força do bolsonarismo anda em declínio, será que ela me falaria que 'não' de novo?", ele se questiona. Eduardo Leite em evento com Jorginho Mello e Ratinho Junior: ajuda do governo federal foi fundamental após desastre no RS, diz pesquisador Valterci Santos/CBIC O quão expressivo é o separatismo sulista? Aver considera que o movimento separatista O Sul é Meu País tem alcance "bastante expressivo" nos municípios da região, ainda que o nível oscile a depender do contexto político. Na última consulta pública realizada pelo grupo, em 2017, cerca de 325 mil pessoas votaram "sim" sobre a possibilidade de separar Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul do resto do Brasil. Isso é cerca de 2% do número de eleitores dos três Estados, um percentual baixo, mas relevante se se considerar que a votação foi informal, organizada "em postos de gasolina e farmácias por voluntários", argumenta o sociólogo. Hoje, dado o momento político, ele especula que talvez uma nova votação tivesse quórum menor. E ressalta que, apesar da organização, o movimento atua de forma mais retórica do que prática. Ao contrário, por exemplo, de movimentos separatistas como o da Catalunha, que tem uma agenda bem definida que faria se conseguisse se divorciar do Estado Espanhol, o separatismo sulista não tem um plano estruturado para o que seria essa "nação do Sul". "Quando você olha os documentos que eles publicam, o próprio estatuto, há, na minha leitura, um vazio de uma proposta prática da separação", diz o pesquisador da UEL. À BBC News Brasil, o atual presidente do movimento, Ivan Feloniuk, afirmou que o grupo "mantém firme seu ideal: conquistar a independência e a soberania da região Sul do que chamamos hoje de Brasil", mas que entra em uma nova fase. Esse novo momento seria marcado pela elaboração de um texto para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para construir um "modelo federalista autêntico — onde a União se limite às funções de política externa e defesa, enquanto os Estados e Regiões assumem controle pleno sobre suas legislações, recursos e destinos". "A independência é nosso foco, mas é preciso ir além, não é aceitável permanecer num país onde tudo gira em torno de Brasília", ele disse, por WhatsApp, à reportagem. "A proposta visa devolver ao povo o poder de decidir sobre leis civis, penais, trabalhistas e previdenciárias de acordo com suas realidades e necessidades locais." Segundo ele, o objetivo é finalizar o texto até o congresso nacional do movimento, marcado para novembro em Canoas (RS), para depois partir em busca de apoio parlamentar "para empurrar essa ideia até o centro do debate político nacional". Questionado sobre a fala de Jorginho Mello, Feloniuk faz menção à consulta informal de 2017 para dizer que "assim entendemos que o governador de Santa Catarina, ainda que de forma zombeteira, exprime o desejo do povo". Como dívida do Rio Grande do Sul virou bola de neve e desafia reconstrução do Estado As diferenças - e semelhanças – entre o separatismo do sul do Brasil e o da Catalunha Jorginho Mello tem duas mudanças no secretariado do governo ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

18/06/2025 G1
Vídeo mostra atropelamento de menino ao andar de bicicleta em Araguari
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Vídeo mostra atropelamento de menino ao andar de bicicleta em Araguari

A vítima foi reanimada no local e atendida no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU, mas não resistiu aos ferimentos. Acidente aconteceu no fim da tarde de segunda-feira (16). Menino morre atropelado enquanto andava de bicicleta em avenida de Araguari Um vídeo mostra o atropelamento da criança de 9 anos que morreu ao ser atingida por um carro no cruzamento da Avenida Coronel Belchior de Godoy com a Avenida São Paulo, em Araguari. O acidente ocorreu na tarde de segunda-feira (16). ➡️ Clique aqui e siga o perfil do g1 Triângulo no Instagram De acordo com a Polícia Militar (PM), o menino andava de bicicleta quando foi atingido por um veículo. Ele foi atingido ao atravessar a rua. O motorista, de 26 anos, permaneceu no local e prestou socorro à vítima. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e realizou manobras de reanimação, já que a criança apresentou parada cardiorrespiratória. Após ser estabilizada, ela foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Araguari e, em seguida, transferida para o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), onde morreu horas depois. O teste do bafômetro realizado no motorista deu negativo para consumo de álcool. A Polícia Civil realizou perícia técnica no local. O caso será investigado pela Delegacia de Araguari. À TV Integração, a Polícia Civil informou que os peritos fizeram a coleta de vestígios e informações que subsidiarão as investigações e outras informações poderão ser repassadas após os procedimentos de polícia judiciária. LEIA TAMBÉM: Homem confessa ter matado e escondido corpo de colega em manilha de esgoto Corpo com sinais de violência é encontrado no Rio Uberabinha Morador em situação de rua é encontrado morto às margens do Rio Uberabinha Bicicleta do menino ficou caída na avenida após o acidente Reprodução/Redes Sociais ? Siga o g1 Triângulo no Whatsapp, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

18/06/2025 G1
Governador de Santa Catarina fala em fazer o 'país do Sul': de onde vem o separatismo sulista?
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Governador de Santa Catarina fala em fazer o 'país do Sul': de onde vem o separatismo sulista?

Iniciativas que buscam apartar o Sul do restante do Brasil remontam aos tempos do Império e da Primeira República Jorginho Mello em evento com Leite e Ratinho Júnior: comentário foi feito quando governador de SC se dirigia aos colegas como pré-candidatos à eleição de 2026 Valterci Santos/CBIC "Daqui a pouco, se o negócio não funcionar muito bem lá para cima, nós passamos uma trena para o lado de cá e fazemos 'o Sul é nosso país', né?" Foi assim, em tom de brincadeira, que o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), sugeriu aos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que separassem seus Estados do restante do Brasil. Eles dividiram o palco na última quinta-feira (12/6) em um evento em Curitiba realizado por uma entidade da construção civil. Mello fez referência ao movimento O Sul é Meu País, que há mais de 30 anos defende a separação da região e a formação de uma nação autônoma. A reportagem entrou em contato com a assessoria do governador questionando se ele gostaria de se manifestar sobre o episódio, mas não houve retorno. A fala trouxe à tona um tema antigo e recheado de contradições, na visão do pesquisador da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Gabriel Pancera Aver, que estudou o movimento em seu mestrado em sociologia e aprofunda a investigação agora no doutorado. "A fala do Jorginho Mello não leva em consideração, por exemplo, que uma catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul como a do ano passado precisou obrigatoriamente do apoio do governo federal", ele destaca. "Se é pra falar de política social, porque se tem a ideia de que o Nordeste é quem usa e o Sul não — o que é uma falácia —, então ser sulista vem primeiro. Agora, se é uma catástrofe ambiental da qual o Sul não consegue se recuperar, aí somos todos brasileiros e façamos solidariedade", completa Aver. Em entrevista à BBC News Brasil, o pesquisador explica as origens do separatismo sulista, suas principais características e suas contradições. Confira, a seguir, em cinco pontos: As origens Iniciativas que buscam apartar o Sul do restante do Brasil remontam aos tempos do Império e da Primeira República. Aver cita como exemplos a Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul do século 19, e a Guerra do Contestado, em Santa Catarina e no Paraná, no início do século 20. Ambos conflitos que se opunham diretamente ao governo central. Nesse sentido, ele destaca que, nesse período, não apenas o Sul, mas províncias de outras regiões entraram em rota de colisão com o Rio de Janeiro, na época a capital. Houve, por exemplo, a Cabanagem, na então província do Grão Pará, e a Guerra de Canudos, no sertão da Bahia, ambas no século 19. "O Brasil é unificado em cima de uma série de violências", comenta o sociólogo, referindo-se à repressão aos movimentos que se opunham à centralização do poder naquela época. "Um pouco [do separatismo] vem dessa lógica de como o federalismo brasileiro é construído, mas puxar isso para o século 21 com O Sul é Meu País é outra conversa", ele acrescenta. 'Somos sulistas' O grupo surgiu em 1992, em uma época em que o país estava mergulhado em crise e o tema do separatismo na região ganhava novo fôlego com o aparecimento de diferentes movimentos, como o Pampa Livre e a tentativa de criação do Partido da República Farroupilha, que com o tempo arrefeceram. O Sul é Meu País, por sua vez, sobreviveu às últimas décadas e tem ainda hoje um discurso centrado em um antagonismo forte em relação ao governo central, no caso, a Brasília. Movimento O Sul é Meu País Reprodução A retórica é de que a região seria prejudicada pelo pacto federativo: contribui muito com impostos para os cofres do governo federal, mas recebe pouco em serviços públicos. Não seria esse, contudo, o único fator que manteve a ideia de separatismo viva na região. Para o pesquisador, ainda que a influência do grupo oscile a depender do período, sua força vem do fato de ele abraçar a questão identitária. "É um movimento que vai basear a separação muito mais no sentimento de 'somos sulistas' do que em um algo econômica e politicamente substancial", avalia Aver. As contradições E justamente por isso, continua o sociólogo, o discurso do grupo é permeado por contrassensos. Na análise de quase cem artigos de opinião de líderes do movimento, Aver identificou, por exemplo, que na construção da ideia do que seria "ser sulista" ora eles evocavam heranças guaranis, ora faziam referência a tradições europeias. Reivindicam lideranças indígenas como Tiaraju e o cacique Guairacá como símbolos nacionais, ao mesmo tempo em que atribuem grande valor à herança cultural dos imigrantes europeus. "O movimento acaba sendo contraditório porque ele é identitário, e a identidade em si é fluida, ela varia", ele avalia. Levando essa contradição para uma esfera mais mundana, ela se manifesta, por exemplo, em falas como a do governador de Santa Catarina. "Quando diz 'Se não der certo lá em cima a gente passa a trena e fica aqui embaixo', ele parte do pressuposto que 'aqui embaixo dá certo', e não leva em consideração, por exemplo, que uma catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul como a do ano passado precisou obrigatoriamente do apoio do governo federal", afirma Aver. Preconceito e xenofobia A ideia do "aqui embaixo dá certo" expressa outro valor intrínseco ao separatismo do Sul, a de que haveria uma superioridade em relação ao restante do país. O sociólogo avalia que, ainda que haja uma preocupação das lideranças do Sul é Meu País em rejeitar que seu discurso seja preconceituoso, ele com frequência resvala na xenofobia. Isso acontece, ele exemplifica ,quando paulistas, nordestinos e outros migrantes internos são classificados como "estrangeiros" ou "invasores". "O discurso parte da premissa não de que o outro é ruim, mas de que eu sou bom", completa Aver. E dessa dualidade vem outra contradição, a conciliação da identidade de "sulista" com a de "brasileiro". O que vem primeiro? "Quem determina é o contexto", opina o pesquisador. "Se é pra falar de política social, porque se tem a ideia de que o Nordeste é quem usa e o Sul não — o que é uma falácia —, então ser sulista vem primeiro. Agora, se é uma catástrofe ambiental da qual o Sul não consegue se recuperar, aí somos todos brasileiros e façamos solidariedade", conclui. Nesse sentido, chamou-lhe atenção, durante as entrevistas que conduziu durante o doutorado no período das últimas eleições, o fato de que o bolsonarismo vinha fazendo com que eleitores plenamente alinhados com a pauta da identidade sulista se vissem como primordialmente como brasileiros. Uma das entrevistadas, ao responder que votaria "não" para separar a região do restante do país em um eventual plebiscito justificou: "Afinal de contas, Brasil acima de tudo". "A pauta bolsonarista fez com que ela ancorasse sua identidade no bolsonarismo, que era esse 'ser brasileiro acima de tudo'. E nesse momento, ela abre mão da identidade sulista, ainda que ela reproduzisse discursivamente todos os elementos da identidade sulista", ressalta o sociólogo. "E aí a minha pergunta é, se eu voltasse lá hoje, onde a força do bolsonarismo anda em declínio, será que ela me falaria que 'não' de novo?", ele se questiona. Eduardo Leite em evento com Jorginho Mello e Ratinho Junior: ajuda do governo federal foi fundamental após desastre no RS, diz pesquisador Valterci Santos/CBIC O quão expressivo é o separatismo sulista? Aver considera que o movimento separatista O Sul é Meu País tem alcance "bastante expressivo" nos municípios da região, ainda que o nível oscile a depender do contexto político. Na última consulta pública realizada pelo grupo, em 2017, cerca de 325 mil pessoas votaram "sim" sobre a possibilidade de separar Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul do resto do Brasil. Isso é cerca de 2% do número de eleitores dos três Estados, um percentual baixo, mas relevante se se considerar que a votação foi informal, organizada "em postos de gasolina e farmácias por voluntários", argumenta o sociólogo. Hoje, dado o momento político, ele especula que talvez uma nova votação tivesse quórum menor. E ressalta que, apesar da organização, o movimento atua de forma mais retórica do que prática. Ao contrário, por exemplo, de movimentos separatistas como o da Catalunha, que tem uma agenda bem definida que faria se conseguisse se divorciar do Estado Espanhol, o separatismo sulista não tem um plano estruturado para o que seria essa "nação do Sul". "Quando você olha os documentos que eles publicam, o próprio estatuto, há, na minha leitura, um vazio de uma proposta prática da separação", diz o pesquisador da UEL. À BBC News Brasil, o atual presidente do movimento, Ivan Feloniuk, afirmou que o grupo "mantém firme seu ideal: conquistar a independência e a soberania da região Sul do que chamamos hoje de Brasil", mas que entra em uma nova fase. Esse novo momento seria marcado pela elaboração de um texto para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para construir um "modelo federalista autêntico — onde a União se limite às funções de política externa e defesa, enquanto os Estados e Regiões assumem controle pleno sobre suas legislações, recursos e destinos". "A independência é nosso foco, mas é preciso ir além, não é aceitável permanecer num país onde tudo gira em torno de Brasília", ele disse, por WhatsApp, à reportagem. "A proposta visa devolver ao povo o poder de decidir sobre leis civis, penais, trabalhistas e previdenciárias de acordo com suas realidades e necessidades locais." Segundo ele, o objetivo é finalizar o texto até o congresso nacional do movimento, marcado para novembro em Canoas (RS), para depois partir em busca de apoio parlamentar "para empurrar essa ideia até o centro do debate político nacional". Questionado sobre a fala de Jorginho Mello, Feloniuk faz menção à consulta informal de 2017 para dizer que "assim entendemos que o governador de Santa Catarina, ainda que de forma zombeteira, exprime o desejo do povo". Como dívida do Rio Grande do Sul virou bola de neve e desafia reconstrução do Estado As diferenças - e semelhanças – entre o separatismo do sul do Brasil e o da Catalunha Jorginho Mello tem duas mudanças no secretariado do governo ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

18/06/2025 G1
Confira a estimativa de veículos nas rodovias do Vale, serra e litoral durante o feriado de Corpus Christi
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Confira a estimativa de veículos nas rodovias do Vale, serra e litoral durante o feriado de Corpus Christi

O g1 levantou as expectativas de trânsito e os melhores horários para viajar nas rodovias que cortam a região. Imagem de arquivo - Veículos na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), na altura do km 118, no entroncamento com a Rodovia Carvalho Pinto, que dá acesso ao Litoral Norte de São Paulo Lucas Lacaz Ruiz/Estadão Conteúdo O feriado prolongado de Corpus Christi, celebrado nesta quinta-feira (19), vai movimentar as principais rodovias do Vale do Paraíba, Litoral Norte e região bragantina. Cerca de 5,2 milhões de veículos devem circular pelas rodovias. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Veja, abaixo, os horários de pico em cada estrada: O levantamento do g1 considera o movimento previsto nas rodovias Tamoios (SP-099), Dutra (BR-101), Rio-Santos (SP-055), Oswaldo Cruz (SP-125), Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123), Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto (SP-070) e Fernão Dias (BR-381). ? Estimativa de movimento nas estradas: Rodovia dos Tamoios: 126 mil Rodovia Presidente Dutra: 1,7 milhão (somado com a Rio Santos) Rodovia Dr. Manoel Hyppolito Rego (SP-055): 115,8 mil Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123): 111,4 mil Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125): 40,3 mil Rodovia Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto: entre 424 mil e 652 mil Rodovia Fernão Dias: 2,5 milhões Rodovia dos Tamoios A Artesp espera que, entre os dias 18 e 22 de junho, a Rodovia dos Tamoios, que conduz ao Litoral Norte, receba cerca de 126 mil veículos. ⌚ Horários de pico: A concessionário não divulgou estimativas de pico. O motorista que deseja saber as condições do tráfego pode acessar o site da concessionária e ver as câmeras disponibilizadas em tempo real em diversos trechos da rodovia. Rodovia Presidente Dutra A CCR RioSP prevê mais de 1,7 milhão veículos na Via Dutra e Rio-Santos. A Concessionária estima um aumento no volume de tráfego na Dutra a partir de quinta-feira (19), quando são esperados mais de 270 mil veículos. No retorno do feriado prolongado, devem circular pelo trecho administrado pela CCR RioSP pouco mais de 256,8 mil veículos. Horários de maior movimento na Via Dutra Quarta-feira (18 de junho): entre 19h e 3h (trecho São Paulo) e 15h e 23h (trecho Rio de Janeiro) Quinta-feira (19 de junho): entre 8h e 14h (trecho São Paulo) e 6h e 17h (trecho Rio de Janeiro) Domingo (22 de junho): entre 10h e 14h; 19h e 3h (trecho São Paulo) e 7h e 23h (trecho Rio de Janeiro) Horários de maior movimento na Rio-Santos Quarta-feira (18 de junho): entre 18h e 23h Quinta-feira (19 de junho): entre 9h e 15h Domingo (22 de junho): entre 8h e 20h Rodovia Dr. Manoel Hyppolito Rego O tráfego também será intenso na Rodovia Dr. Manoel Hyppolito Rego (SP-055), no trecho entre o município de Ubatuba e Caraguatatuba, com expectativa de 115,8 mil veículos. ⌚ Horários de menor movimento: Quarta-feira (18/06): 00h às 14h Quinta-feira (19/06): 00h às 7h, 19h às 00h Sexta-feira (20/06): 00h às 08h, 19h às 00h Sábado (21/06): 00h às 09h, 20h às 00h Domingo (22/06): 00h às 08h, 22h às 00h Rodovia Oswaldo Cruz A Departamento de Estradas e Rodagem (DER) espera que aproximadamente 40,3 mil veículos circulem pela Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125) entre quarta-feira (18) e domingo (22). Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro Ainda segundo o DER, na Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123), que liga Taubaté a Campos do Jordão na Serra da Mantiqueira, a expectativa é que 111,4 mil veículos trafeguem durante os dias de feriado. Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto A expectativa da Artesp para o período é que entre 424 mil e 652 mil veículos passem pelas quatro praças de pedágio das rodovias nos dois sentidos, entre quarta-feira (18) e segunda-feira (23). ⌚ Horários de pico: O maior movimento é esperado na quinta-feira (19), das 9h às 14h, quando muitos motoristas devem seguir viagem rumo ao Vale do Paraíba, Alto Tietê, região serrana de Campos do Jordão, Litoral Norte paulista e também ao Rio de Janeiro. Já no retorno à capital paulista, o tráfego tende a aumentar no domingo (22), entre 11h e 21h. Fernão Dias A Fernão Dias, rodovia que atravessa cidades da região bragantina, tem a expectativa de receber mais de 2,5 milhão de veículos trafegando por toda a sua extensão durante o feriado prolongado. ⌚ Horários de pico: Quarta-feira (18/6) - a partir das 14h Quinta-feira (19/6) - a partir das 6h Sexta-feira (20/6) - a partir das 6h Sábado (21/6) - tráfego normal Domingo (22/6) - a partir das 12h Campos do Jordão espera 400 mil turistas no feriado de Corpus Christi Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

18/06/2025 G1