Sunday, 22 de June de 2025
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30/05/2025 • Resenha Corporativa

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EUA entram na guerra: ONU fala em 'consequências catastróficas'

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, manifestou-se hoje "gravemente alarmado com o uso da força pelos Estados Unidos contra o Irã", e advertiu que "não há solução militar" para substituir a diplomacia.

22/06/2025 Guilherme Bernardo
Com estimativa de 3ª pior seca, Defesa Civil entrega mantimentos a moradores da zona rural de Rio Branco
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Com estimativa de 3ª pior seca, Defesa Civil entrega mantimentos a moradores da zona rural de Rio Branco

Com a chegada do verão amazônico, redução de chuvas e altas temperaturas já afetam a produção. Órgão iniciou plano de contingência que deve abastecer famílias com água potável e alimentos. Em 2024, com uma das piores secas, as perdas chegaram a 50% do cultivo na capital. Seca costuma causar prejuízos à produção rural em Rio Branco Reprodução/Rede Amazônica Acre A estiagem chegou mais cedo este ano e já provoca impactos por toda a capital. Em Rio Branco, a falta de chuva causa prejuízos crescentes e o Rio Acre, principal fonte de abastecimento da cidade, já sente os efeitos da seca. ? Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Com isso, não apenas o abastecimento urbano é afetado. Nas áreas rurais, produtores também enfrentam dificuldades com a escassez de água. No caso da produtora e feirante Antônia Pontes, a seca prejudica a aplicação de técnicas que otimizam o uso do solo. “Porque fica tudo duro, a terra é muito seca. Lá em casa, as vezes a gente faz um leirão [sulco aberto no solo], quando tá boa de arrancar, morre todinha. Aconteceu comigo várias vezes. Aí agora nós estamos começando de novo”, relata. LEIA MAIS: Por falta de chuvas, produtores rurais enfrentam dificuldades para escoar a produção de bananas em Rio Branco: 'Muito prejuízo' Mais de dois meses após enchente, Rio Acre tem queda de 58% e chuvas ficam abaixo do esperado em maio na capital Em meio à seca severa, agricultores do AC enfrentam dificuldades na irrigação, perdas na produção e veem custos aumentarem A produtora Luciana Oliveira mora no km 72 da BR-364, e, segundo ela, os prejuízos já começaram a aparecer. Sem alternativas, grande parte da produção acaba indo para o lixo. “O açude lá em casa seca, e aí tem que dividir a água com a horta, com meus irmãos, com plantação de laranja e com gado. Aí as vezes eu tenho que deixar morrer um pouco [do cultivo].Aí também plantamos no sombrite [telas utilizadas na proteção de hortas e viveiros], que me ajuda muito. Porque o custo é muito alto pra fazer um açude melhor”, explica. Redução drástica no nível de chuvas afeta diretamente o Rio Acre Reprodução/Rede Amazônica Acre Contingência Defesa Civil inicia Operação Estiagem para abastecer comunidades rurais Diante do cenário preocupante, que está somente no início, a Operação Estiagem já está em andamento. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, até o dia 23 deste mês deve começar o abastecimento emergencial em comunidades rurais. Ainda conforme o órgão, a seca deste ano deve ser a mais crítica junto com 2016 e 2024. A Defesa Civil iniciou uma operação de apoio às famílias da zona rural, com distribuição de alimentos e água potável que já destinou 50 toneladas de mantimentos. Outras 46 toneladas devem chegar às comunidades até o dia 10 de julho. Operação Estiagem abastece moradores da zona rural Reprodução/Rede Amazônica Acre “No ano de 2024, nós fazemos um levantamento em relação às perdas e prejuízos da comunidade rural, que chegou a 50%, uma vez que em 2024 eles foram atingidos duplamente pela cheia muito forte e pela seca muito forte. Então, a partir daí, nós vamos buscar recursos, justamente para que a gente possa minimizar os impactos de prejuízo para a comunidade rural”, diz o coronel Cláudio Falcão. Outra constatação feita pela Defesa Civil é de que os níveis de chuvas estão ficando abaixo das médias históricas antes mesmo de chegar aos meses mais críticos. “Em maio tivemos um déficit também, e aí provavelmente em julho nós teremos ainda uma situação mais complicada de chuvas. Dessa maneira, a seca se acentua bastante nos meses subsequentes, que é de agosto e setembro”, completa Falcão. Produção rural teve perdas de 50% com a seca severa de 2024 Reprodução/Rede Amazônica Acre Reveja os telejornais do Acre

22/06/2025 G1
Grupo de apoio com mais de 200 mães ressignifica luta após diagnóstico dos filhos: ‘Nosso amor é igual e a nossa dor também’
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Grupo de apoio com mais de 200 mães ressignifica luta após diagnóstico dos filhos: ‘Nosso amor é igual e a nossa dor também’

Leticia Assumpção, 33 anos, é idealizadora do projeto que começou em novembro de 2023, em Itapetininga (SP). Iniciativa surgiu após convivência com o diagnóstico da filha Lívia, portadora de uma síndrome genética rara. Mamacitas Atípicas, grupo de apoio para mães com filhos de diferentes diagnósticos conta com mais de 230 participantes em Itapetininga (SP) Arquivo pessoal/Leticia Assumpção Um grupo de apoio formado por mais de 200 mães de Itapetininga (SP) tem ajudado a ressignificar a rotina de cuidados com os filhos que possuem diagnósticos atípicos. Unidas pela frase “cuidar de quem cuida”, as mulheres compartilham experiências, acolhimento e apoio emocional diante dos desafios diários. ? Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp A iniciativa foi criada por Letícia Assumpção, de 33 anos, em novembro de 2023, após a descoberta do diagnóstico da filha Lívia, portadora de uma síndrome genética rara chamada deleção do cromossomo 6q. “Quando você está gestando, você imagina o nome dela, se ela vai ser bailarina, ou fazer luta, se vai tocar violão... Nós criamos muitas expectativas, então, é uma fase de luto mesmo, é uma fase de muita dor, porque além desse diagnóstico, os médicos me deram só prognósticos ruins”, relembra. Ressignificando o diagnóstico Lívia tem cinco anos e já realizou cinco cirurgias, além de diversas internações. “Eu já fazia a mala chorando, já cheguei a ficar internada três meses seguidos com ela na UTI. Sofri muito também, por estar longe da minha família, por não estar em casa com ela”, afirma a mãe. Leticia Assumpção teve a após convivência com o diagnóstico da filha Lívia, portadora de uma síndrome genética rara Arquivo pessoal/Leticia Assumpção O esposo de Letícia também ia ao hospital, conciliando com o trabalho. “Quando eu estive internada (com ela), nesses longos períodos, fiz muitas amizades com outras mulheres e fui vendo que eu não estava sozinha”. A iniciativa em criar um grupo que amparasse outras mães que tivessem vivenciando uma situação parecida de Letícia surgiu após a convivência com o diagnóstico da filha. “Vendo que todas estavam nesse momento de dor e eu lembro que permaneci nessa dor por um bom tempo”. Após identificar o período de dor, Letícia decidiu enxergar a rotina de outra forma: “Eu preciso viver essa vida, por mais que ela não tenha expectativa de vida, o tempo que ela estiver aqui comigo vai ser um tempo lindo independente de qualquer coisa. Já que nós vamos viver um caminho cheio de dificuldades, a gente vai tentar aproveitar um pouquinho”. Lívia começou a fazer terapias, como fisioterapia e fonoaudiologia. As salas de recepção dos atendimentos se tornaram ponto de encontro das mães e o contato foi se transformando em amizade nas redes sociais, até que Letícia decidiu convidar as mães para tomar café na casa dela. Letícia Assumpção, 33 anos, e a filha Lívia, de cinco anos Arquivo pessoal/Leticia Assumpção Iniciativa do grupo de apoio “Falei: ‘meninas, vamos marcar um café, venham na minha casa, eu quero preparar tudo pra receber vocês e vamos conversar um pouquinho? Além de mães, nós somos mulheres, temos sonhos, projetos… vamos conversar um pouquinho sobre isso também, não só apenas de maternidade’. Achei que viriam três mães, no final, vieram doze, e esse já foi o primeiro encontro das ‘Mamacitas’”. O encontro foi em novembro de 2023 e durou mais de cinco horas, quando as mães compartilhando histórias individuais. “Ninguém queria ir embora de tão feliz que a gente ficou de sair um pouco da rotina. Fiz sem pretensão nenhuma. Eu queria tomar um café mesmo e conversar um pouquinho, porque a maternidade atípica estava me engolindo”. “Depois desse encontro, eu vi o quanto que nós nos priorizarmos também é muito importante e começou a florescer isso no meu coração, pois a frase ‘cuidar de quem cuida’ é muito forte e muito latente pra nós, porque se a gente não estiver bem, a gente não consegue cuidar do nosso filho, da nossa família”. De 12, o número de mães aumentou para 233, até agora. Acolhimento cresceu tanto que Letícia criou um grupo no WhatsApp e precisou limitar a 50 vagas nos encontros, para conseguir dar conta de tudo, já que ela quem organiza todo o evento, com apoio de voluntárias e patrocinadores. Todas as informações são divulgadas nas redes sociais. De 12, o número de mães participantes do grupo de apoio aumentou para 233, em menos de dois anos Arquivo pessoal/Leticia Assumpção Acolhimento entre as mães “Nós temos parceria com fotógrafos que fazem registros lindos para nós, tem pessoas também que abraçaram o encontro, porque sozinha é muito difícil. Tem uma equipe de voluntárias, duas mulheres na cozinha, minhas irmãs ficam na recepção, é algo totalmente social mesmo”. Comerciantes locais também colaboram doando alimentos ou itens que ajudem no preparo para fazer os encontros, que já somam sete, no total, com intervalos de dois, três meses ou mais, dependendo da rotina de cada mãe e, principalmente, de Letícia. “Hoje, além dos encontros, tem muita troca. A gente fala dos terapeutas, dos médicos, dos direitos das pessoas com deficiência, das leis, também trazemos informações. Tem mãe que não tinha a carteirinha de identificação do filho autista, ou que não usava o cordão do girassol.Virou uma rede de apoio”. As participantes ficam ansiosas em participar dos encontros, o que deixa a organizadora ainda mais realizada. “Vejo cada sorriso, cada olho brilhando, eu fico extremamente feliz e emocionada, que aquela mulher que além de lidar com tudo, ela tirou esse momento pra ela”. “Eu sempre falo que nós estamos juntas independente do diagnóstico, porque o nosso amor avassalador é igual e a nossa dor também, indiferente do diagnóstico de cada filho. Conversando com essas mulheres, percebi que os nossos sentimentos eram muito parecidos e o que acontecia no nosso dia a dia também”, afirma Letícia, mãe atípica. Iniciativa de Letícia trouxe mais empatia para mães com filhos atípicos em Itapetininga (SP) Arquivo pessoal/Leticia Assumpção Casa TEA em Itapetininga Em Itapetininga (SP), o município conta com a Casa TEA, um centro de referência em Transtorno do Espectro Autista (TEA), conveniada com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), da cidade. Conforme a prefeitura, esse convênio, firmado em junho de 2024, visa a ampliação e atenção já prestada pela entidade às crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com atendimentos semanais, de acordo com cada quadro apresentado pelos assistidos. O convênio vigente prevê a assistência para crianças e adolescentes de cinco a 18 anos e conta com 170 assistidos atualmente, em que o encaminhamento é realizado exclusivamente pelo Centro Municipal de Reabilitação após avaliação de cada caso, identificando a necessidade do usuário. LEIA TAMBÉM Casal que morreu com 10 horas de diferença ganha da família cerimônia com plantação de ipês: 'Presença viva deles', diz filha Casal que morreu com 10 horas de diferença após sete décadas de união ganha homenagem Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

22/06/2025 G1
Apaixonado por fuscas desde a infância, morador de Sorocaba mantém coleção com carro comprado há mais de três décadas: 'Paixão mundial'
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Apaixonado por fuscas desde a infância, morador de Sorocaba mantém coleção com carro comprado há mais de três décadas: 'Paixão mundial'

Ao g1, Emerson Gagliardi conta um pouco sobre a sua paixão pelo Fusca, um veículo que marcou época nas estradas do Brasil e que mexe com o sentimentos de muitos até os dias atuais. Emerson Gagliardi mantém uma coleção de fuscas em Sorocaba (SP) Arquivo pessoal Fusca, um veículo que fez e faz parte, pelo menos, de boa parte das famílias brasileiras tem um espaço especial na vida de Emerson Gagliardi, de 48 anos, que desde pequeno sempre foi apaixonado pelos modelos. ? Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Neste dia em que se comemora o Dia Nacional do Fusca, o g1 pegou "carona" com Emerson, que contou como surgiu essa paixão pelo “Fuca”. “A minha paixão pelo fusca começou ainda quando eu era pequeno. Com cinco ou seis anos de idade, eu sempre ficava admirado vendo e ouvindo o barulho do veículo. Com 14 anos, em 1992, fiquei enchendo a paciência do meu pai e compramos o meu primeiro ‘fusquinha 69’. Eu tive que vender a minha mobilete e juntar com um pouco da mesada que meu pai me dava. Compramos e tenho ele até hoje na minha garagem”, comenta. Emerson lembra que, mesmo seu pai não sendo apaixonado por fusca como ele, sempre o incentivou e entendeu o amor do filho pelo carro. “Com 16 anos, me tornei sócio do Fusca Clube de Sorocaba e depois do Fusca Clube do Brasil. E como a sede era em São Paulo, meu pai, sabendo da importância daquilo para mim, me levava. Lembro que, além de incentivar, ele também fazia questão de participar comigo”, relata, emocionado. Emerson Gagliardi com o fusca que comprou ainda na adolescência dando uma volta no Autódromo de Interlagos em São Paulo Arquivo pessoal ? Volta de Interlagos No famoso autódromo de Interlagos, pista por onde grandes pilotos correram — inclusive o gênio brasileiro Ayrton Senna —, Emerson lembra emocionado quando pôde fazer uma volta com o pai ao seu lado. “Quando eu tinha 16 anos, meu pai me levou ao evento realizado pelo Fusca Clube São Paulo, em Interlagos, e lá eu pude dar uma volta na pista do autódromo com meu fusquinha 69, que tenho até hoje. Mesmo sendo menor de idade e na época era permitido, fiquei emocionado ao ver meu pai no outro banco. Para mim, parecia que eu estava sendo campeão do mundo”, lembra, emocionado. Um dos quatro fuscas da coleção de Emerson Gagliardi Arquivo pessoal ? Uma coleção de quatro rodas Atualmente, Emerson conta com uma coleção de quatro fuscas, sendo o primeiro carro dele o Fusca 69, um prata 1996 popularmente conhecido como Fusca Itamar, o segundo carro que ele e o pai compraram juntos. “Ainda tenho também um Fusca 1970 verde, que comprei de uma senhora de São Paulo que tinha ele zero quilômetro. Além disso, tenho um fusca 74, Ocre Marajó, que faz parte da minha vida. Desde os meus 11 anos, eu sempre quis ter um desses e ficava indo ver o carro na casa do vizinho da minha família, que tinha um”, lembra. O xodó de Emerson Gagliardi é esse fusca Ocre Marajó 1974 Arquivo pessoal ? Ocre Marajó O Fusca Ocre Marajó sempre foi uma aquisição que levou tempo, mas que, mesmo demorando, valeu a pena. Emerson lembra de quando seu pai o levou até a casa do vizinho para poder ver de perto e tocar no carro. “Eu lembro que ficava pedindo ao meu pai para me levar à casa do vizinho. Nessa época, eu tinha de 11 para 12 anos, em 1989. E o vizinho tinha na garagem um fusca 1974 com apenas 16 mil km. Quando entrei na garagem e fui ver o carro, fiquei encantado. O vizinho me disse que, mesmo o carro estando parado, ele o ligava toda semana e o movimentava no corredor da garagem. Ele estava parado desde o falecimento da tia dele, que era a dona do carro”, comenta. O fusca, desde 1989, ficava “preso” atrás de dois portões, enquanto a história e a vida aconteciam do lado de fora. Emerson lembra que, por muito tempo, só conseguia ver a silhueta do carro. “Com o tempo, fiquei preocupado, pois pensei que poderiam vender o carro. Foi aí que meu irmão, durante um almoço, descobriu que o fusca não tinha sido vendido e que estava no barracão. Me senti aliviado com aquela notícia”, relata. O veículo, herdado pelo vizinho, estava em bom estado, pois, desde quando a mulher ainda era viva, faziam pequenas viagens para cidades vizinhas como São Roque e Tietê (SP). Com o tempo, Emerson conseguiu encontrar a filha do vizinho, que havia guardado o carro. “A moça me contou que o pai dela também não quis usar o carro nem se desfazer dele. E, depois do falecimento dele, ela também não quis vender o carro, pela afetividade que o pai tinha. Ela mantinha o carro em um galpão em Sorocaba (SP). Em 2020, consegui convencê-la de que cuidaria muito bem do veículo. E foi assim que, depois de uma longa conversa, comprei o carro dela. Ele tinha apenas 16.600 km rodados e estava super preservado”, lembra. Quando o fusca saiu da garagem para os cuidados de Emerson, ele lembra que passou um filme em sua cabeça, lembrando daquele menino que sempre foi apaixonado pelo carro e que agora seria o responsável por cuidar dele. “Foi uma emoção enorme o dia em que tirei o carro da garagem, depois de tantos anos. O irmão da dona me ajudou. Tinham muitos itens guardados na frente do carro, que estava no mesmo lugar desde 1998. Era um sonho de infância. Desde os meus 11 anos, eu acompanhava esse Fusca. E, mais de 30 anos depois, já com mais de 40 anos de idade, ele era meu. Por isso, realizar esse sonho foi uma sensação única.” Por fim, Emerson lembra dessa data e da sua paixão por esse veículo, que ajudou a contar a história de muitas famílias no Brasil. E que esse reconhecimento mostra que não é algo importante só para ele, mas também para muitas outras pessoas que foram impactadas, de alguma maneira, pelo carro. “Minha paixão pelo Fusca é algo que vou levar para a vida toda, algo que vem da minha infância e que vai acompanhar a minha jornada. Não é só no Brasil. O Fusca é uma paixão mundial. Ele conquistou o mundo inteiro, e por isso o Dia Mundial do Fusca, em 22 de junho, tem um significado tão importante”, conclui. Ocre Marajó antes da reforma e de ser comprado por Emerson Gagliardi Arquivo pessoal *Colaborou sob supervisão de Gabriela Almeida Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

22/06/2025 G1
Banda de Rio Preto masteriza álbum em estúdio onde Beatles gravaram: 'Grande realização', diz baterista
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Banda de Rio Preto masteriza álbum em estúdio onde Beatles gravaram: 'Grande realização', diz baterista

Disco da banda 'O Centro da Terra' foi finalizado no estúdio Abbey Road, em Londres, por Sean Magee, técnico de som que já trabalhou com álbuns de John Lennon, Deep Purple e Nina Simone. Produção começou em 2016 e lançamento foi em 2018. Bastidores da gravação do álbum da banda Centro da Terra de Rio Preto O Abbey Road Studios, conhecido mundialmente por ser o estúdio dos Beatles foi responsável pelo trabalho de pós-produção de áudio do álbum de uma banda de rock nacional de São José do Rio Preto (SP). ? Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp Com 10 anos de carreira, a banda "O Centro da Terra" já lançou três álbuns. O mais recente, que leva o nome do grupo, começou a ser produzido em 2016 e foi lançado em 2018. A banda costuma viajar pelo país em uma kombi. O baterista Guilherme Pala, de 31 anos, contou ao g1 que o grupo optou por um processo de produção totalmente analógico, desde a gravação até a finalização do disco. "Foi uma necessidade nossa, sempre tivemos esse sonho de lançar um álbum em vinil, e sempre fizemos toda a parte de produção, gravação" explica. Guilherme Pala de 31 anos que é baterista da banda "Centro da Terra" de Rio Preto (SP) Flávio Ribeiro/Divulgação Para a etapa final, a masterização, que ajusta a equalização, o volume e prepara o som para diferentes plataformas, a banda escolheu o estúdio Abbey Road. "Depois de todo o processo de gravação que durou um ano mais a mixagem que levou mais seis meses, fizemos o contato com a Abbey Road, escolhemos o técnico de som Sean Magee, que fez remasterizações de álbuns históricos. Com ele fizemos 3 versões até chegarmos na final." revela. LEIA MAIS: Artista do interior de SP compartilha rotina de trabalho no Abbey Road, estúdio utilizado pelos Beatles O baterista conta que todo esse trabalho só foi possível por conta de um financiamento coletivo que eles fizeram. "Não tínhamos verba, e graças a todos nossos amigos e o Brasil a fora, conseguimos lançar esse álbum". Som analógico e o sonho do vinil Guilherme diz que o vinil é uma arte esquecida, mas muito especial para a banda. “Crescemos ouvindo discos e a sensação de pegar um vinil na mão, ver a capa grande, abrir, sentir o cheiro do disco, ver as músicas, encartes, tudo isso faz ele único. Além disso também tem a qualidade sonora que não tem comparação. Quando você coloca ele em uma vitrola, a agulha está literalmente raspando nos sulcos do vinil e produzindo o som ali pelo contato, parece mágica”, revela. Banda "Centro da Terra" de Rio Preto (SP) Divulgação Apesar de considerar o processo mágico, Guilherme explica que produzir o álbum em vinil enfrentou vários desafios. “Primeiro foi a falta de opção e, segundo, o preço absurdo. Fazer música independente, especialmente rock no Brasil, não é fácil. O acesso a tudo é muito difícil e caro. Mas achamos uma empresa que conseguiu produzir o vinil. Eles fizeram a reprensagem do disco com uma das melhores qualidades, e tivemos que optar por lançá-lo como um álbum duplo”, afirma. Vinil duplo da banda "Centro da Terra" de Rio Preto (SP) Divulgação Sobre o álbum duplo o baterista conta que em um vinil normal você pode fazer até 20 minutos de música caber em cada lado, passando disso, os "sulcos", que são os espirais do vinil, ficam espremidos e perdem qualidade. "O nosso álbum tem 18 minutos de duração, então não tivemos escolha" explica. Realização de um sonho O sonho da banda sempre foi chegar nesse momento: o lançamento de um álbum próprio em vinil. Não podia ser diferente, o Guilherme conta que foi um sonho. "Sempre foi, foram muitas pessoas no meio e que nos ajudaram apra isso ser possível, ver esse trabalho e poder ouvir ele é sem dúvida uma grande realização e também um lembrete do quanto de empenho é necessário para se produzir algo de contracultura em nosso país" revela. *Colaborou sob supervisão de Carla Monteiro Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba. VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM

22/06/2025 G1
Aos 96 anos, morador mantém viva tradição de sopa italiana feita com 150 ovos: 'União com a família'
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Aos 96 anos, morador mantém viva tradição de sopa italiana feita com 150 ovos: 'União com a família'

Receita é preparada anualmente por Antônio Longhini, com ajuda da família, em Ibitinga (SP), e reúne memórias, afeto e gerações em torno da cultura italiana. Antônio Longhini, de 96 anos, mantém viva a tradição da sopa italiana feita com 150 ovos Com 96 anos, o morador de Ibitinga (SP) e natural de Tabatinga (SP) Antônio Longhini se tornou exemplo de afeto, memória e tradição familiar. Isso porque, todo ano, ele prepara a famosa sopa italiana da família, uma receita que atravessa gerações e, atualmente, leva 150 ovos. ? Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp Em entrevista ao g1, Antônio contou como a paixão pela receita começou, há mais de 20 anos, inspirada pela mãe. A versão original levava apenas 12 ovos, mas, com o crescimento da família, a quantidade foi sendo adaptada. Para ele, manter essa tradição é mais do que apenas cozinhar: significa um gesto de amor. "Representa muita coisa, porque trabalha com meus netos queridos e todos os meus familiares. E aí entra e distribui para todos eles", diz. A preparação da sopa envolve dedicação, alegria e até uma disputa familiar, já que todos querem ajudar e, no final, todos querem comer mais que os outros. Antônio faz a sopa há mais de 20 anos Arquivo pessoal Sopa geracional Quem sempre ajuda Antônio é sua neta Nathalia Longhini, de 39 anos. Ao g1, ela contou como é ver seu avô mantendo essa tradição todos os anos. "Ver meu avô, com quase 97 anos, mantendo essa tradição é maravilhoso. Ele é uma pessoa muito amorosa e acho que isso demonstra o carinho dele por toda a família", disse Nathalia. Nathalia e seu avô Antônio trabalham juntos na produção da sopa Arquivo pessoal Ela lembrou que começou a ajudar na preparação ainda na época da faculdade e, desde então, o momento virou "sagrado". "Eu participo da preparação da sopa faz uns 15 a 20 anos. Antes era minha mãe e minha tia que faziam. E eu sempre gostei de culinária, de receitas. Resolvi ajudá-lo então faz um tempinho já e é um momento maravilhoso. O dia da sopa é aquele dia esperado que a gente anota na agenda e separa o dia só para ele", contou. Neste ano de 2025, a sopa contou com 150 ovos Arquivo pessoal Tradição A tradição também se modernizou. Apesar de a receita estar "guardada a sete chaves", como brincou Antônio, tudo é registrado, desde vídeos e fotos até anotações detalhadas - como quem ajudou, quando começou a fazer, que horas terminou, - feitas por ele mesmo. Antônio registra todos os momentos da realização da sopa até o consumo em seu caderno Arquivo pessoal Quando Nathalia começou ajudá-lo, a quantidade de ovos havia aumentado de 12 para 60. Junto às crescentes, a logística precisou mudar. "Como ficou muito grande, dá um pouco mais de trabalho. Então, vira aquela louça depois para lavar e gente leva cada um a sua vasilha, repartindo entre todo mundo", explicou. Para Antônio, continuar a fazer a sopa é mais do que seguir uma receita: representa afeto, cuidado e a própria essência dele. "Fazer continuar é a alegria da união com a família, isso é o que importa", disse. E, se depender de Nathalia, a tradição seguirá viva por muitas gerações ainda. Neste ano de 2025, outras pessoas da família já começaram a participar do dia da sopa. "O meu vô é uma das pessoas mais incríveis que eu já conheci. Ele é muito carinhoso, é uma pessoa muito honesta, íntegro e sempre foi muito amoroso com os filhos, netos e bisnetos. Não é à toa que dei o nome dele para o meu filho." E não é só na sopa que ele surpreende. Como não teve a oportunidade de estudar, hoje a maior distração dele é ficar o dia inteiro no YouTube. "Ele gosta de conhecer os lugares do mundo, fica estudando astronomia, estudando aviação. É um exemplo para todos nós", finalizou. Sopa de Ibitinga Arquivo Pessoal *Colaborou sob supervisão de Ana Paula Yabiku Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília VÍDEOS: assista às reportagens da região

22/06/2025 G1
Saiba quem era Diane Fernandes, professora que morreu ao sofrer acidente um dia antes de fazer aniversário em SP
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Saiba quem era Diane Fernandes, professora que morreu ao sofrer acidente um dia antes de fazer aniversário em SP

Diane Araújo Fernandes completaria 35 anos neste domingo (22). Ela estava na garupa de moto que colidiu com carro na rodovia Deputado Eduardo Vicente Nasser (SP-350), perto de Tapiratiba. Diane Fernandes era muito querida por amigos e familiares Arquivo Pessoal A previsão de um fim de semana alegre, de comemorações, se transformou em tristeza e sofrimento a quem conhecia a professora Diane Araújo Fernandes, de 34 anos. Ela completaria 35 anos neste domingo (22), mas morreu ao sofrer um grave acidente na rodovia Deputado Eduardo Vicente Nasser (SP-350), perto de Tapiratiba, no sábado (21). Diane estava na garupa de uma moto que teria sido atingida por um carro, em um trecho da pista próximo a um trevo. Segundo a Polícia Militar, a motorista do veículo admitiu não ter respeitado a sinalização de 'Pare'. O condutor da motocicleta sofreu uma fratura no braço. Já os ocupantes do automóvel teriam sofrido apenas ferimentos leves. Mulher morre em acidente em Tapiratiba Diane chegou a ser socorrida ao Pronto-Socorro da cidade, mas o quadro evoluiu à morte. O corpo da professora será sepultado às 10h deste domingo, no Cemitério Municipal de Tapiratiba. A Polícia Civil ficará responsável pelos próximos passos da investigação. MAIS NOTÍCIAS DA REGIÃO: ACIDENTE DE TRABALHO: Laje desaba e pedreiro morre em Araraquara CRIME: Homem é preso por abuso sexual de neta de consideração de 15 anos em Araras ALERTA: Redução de animais que dispersam sementes afeta meio ambiente, diz pesquisador da Unesp Engajada com a inclusão Diane Fernandes faria aniversário neste domingo (22) Arquivo Pessoal Nas redes sociais, Diane se apresentava como professora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e de um colégio particular em Vargem Grande do Sul. No mês passado, ao divulgar um evento cultural, ela contou que atuaria como assistente de pessoas com deficiência (PCD) "para reforçar nosso compromisso com o cuidado, a inclusão e o respeito à diversidade de corpos, histórias e vivências". Há três anos, quando apresentou o Trabalho de Concursão de Curso (TCC) na licenciatura em Pedagogia, Diane e outros colegas de grupo estudaram e foram aprovados com o tema "A inclusão do aluno com transtorno do espectro do autismo na escola regular". O amigo de Diane, Paulo César Milan, escreveu nas redes sociais que a professora estava "sempre com um sorriso fácil". A diretora de creche Luciana Aparecida Vianna Villela comentou sobre o privilégio da convivência com Diane. "Tivemos o privilégio de conviver com você, tão comprometida com seu estágio, com a Educação, com o bem estar e segurança das nossas crianças! E você estava realizada!", publicou. VEJA FOTO DO ACIDENTE: Diane Fernandes estava na garupa da moto quando se acidentou na SP-350 Gui Burguer / De Olho São José e Arquivo Pessoal REVEJA VÍDEOS DA EPTV: Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara

22/06/2025 G1
Homem morre atropelado por vários carros ao tentar atravessar rodovia em Guarujá, SP
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Homem morre atropelado por vários carros ao tentar atravessar rodovia em Guarujá, SP

Pedestre foi atingido inicialmente por motorista que fugiu sem prestar socorro; vítima foi atropelada novamente após cair na pista da Cônego Domenico Rangoni. Homem morreu após ser atingido por vários veículos em Guarujá, SP Redes sociais e Divulgação/Artesp Um homem ainda não identificado morreu ao ser atropelado por diversos veículos enquanto tentava atravessar a pé a Rodovia Cônego Domenico Rangoni, em Guarujá, no litoral de São Paulo. O primeiro motorista a atingir a vítima fugiu sem prestar socorro. Após a queda na pista, o pedestre foi atingido por outros carros. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. O acidente ocorreu na noite do último sábado (21), por volta das 21h, na altura do km 5 da rodovia. A Ecovias, concessionária que administra o trecho, disse que o pedestre foi atingido assim que tentou atravessar a pista no sentido Guarujá. Equipes da Ecovias, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros foram acionadas para socorrer a vítima, mas a morte foi constatada no local. Para o atendimento da ocorrência, uma faixa e o acostamento da rodovia precisaram ser interditados até 1h deste domingo (22). Apesar da interdição, segundo a Ecovias, não houve registro de congestionamento no trecho. O g1 solicitou mais informações à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

22/06/2025 G1
Com 261 registros, Campinas tem recorde de notificações de violência contra idosos
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Com 261 registros, Campinas tem recorde de notificações de violência contra idosos

Dados do Sisnov apontam aumento de 8,75% nas notificações de 2023 para 2024, quando metrópole chegou ao maior número de casos registrados da série histórica. Mão de pessoa idosa, idoso, violência, terceira idade Reprodução/EPTV Campinas (SP) registrou 261 notificações de casos de violência contra idosos em 2024 - o maior número desde 2009, início da série histórica. Os dados são do Sistema de Notificação de Violência (Sisnov) da metrópole. A quantidade de notificações cresceu 8,75% em relação a 2023, quando os registros somavam 240. ? Siga o g1 Campinas no Instagram Segundo a secretária de Desenvolvimento e Assistência Social de Campinas, Vandecleya Moro, o número aumentou após a pandemia de covid-19 porque, com mais informações disponíveis, a população possui maior compreensão do que configura um caso de violência "Muitos idosos não sabem que sofrem algum tipo de violência, não sabem o que é violência patrimonial, por exemplo. Nós fazemos rodas de conversa e trabalhamos com outras secretarias, como a Saúde, e fazemos o trabalho de conscientização", afirma a secretária. Segundo a secretária, a maioria dos casos registrados são de violência física, seguidos dos casos de negligência, violência patrimonial e, em menor escala, violência sexual. Em 2024, foram registrados 113 casos de violência contra idosos entre 60 e 69 anos. Entre 70 e 79 anos, foram 89 registros. Já contra idosos com 80 anos ou mais, foram 59 registros. Para idosos que se encontram em violação de direitos ou em risco, Campinas oferece atendimento e acolhimento no Centro Dia da Pessoa Idosa. O público-alvo do serviço são pessoas idosas, com 60 anos ou mais, que estejam em situação de risco pessoal e social e cujos direitos foram violados ou ameaçados, além de pessoas idosas que necessitem de assistência ou de equipamentos especiais para atividades diárias, como alimentação, mobilidade e higiene. "Famílias podem procurar o Centro. Casos de negligência, por exemplo, envolvem famílias mais desestruturadas, e no Centro da Pessoa Idosa será encontrado apoio para que ela possa se reestruturar", explica Moro. Casos de violência podem ser denunciados pelo Disque 100, serviço de denúncias de violações de direitos humanos da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, que funciona 24 horas por dia. A denúncia pode ser anônima, mas é importante informar o endereço completo do caso e relatar o ocorrido ou detalhes do que levantaram suspeita de violência. A secretária reforça que, após a denúncia, a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social da metrópole realiza atendimento em domicílio, com assistente social e psicólogo. 60+: saiba quais são os tipos de violência contra o idoso VÍDEOS: Saiba tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

22/06/2025 G1
Irmã de brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia desmente resgate: ‘Não conseguiram chegar até ela'
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Irmã de brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia desmente resgate: ‘Não conseguiram chegar até ela'

Juliana Marins, que fazia um mochilão pela Ásia, caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani. Segundo a irmã da brasileira, informações divulgadas por autoridades do país asiático, no sábado (21), sobre ela ter recebido água e comida, eram falsas. Drone flagra brasileira que caiu em trilha na Indonésia A família da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, desmentiu neste domingo (22) as informações divulgadas por autoridades indonésias e pela Embaixada do Brasil em Jacarta de que a jovem teria recebido comida, água e agasalho após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia. Segundo Mariana Marins, irmã da mochileira, o resgate ainda não conseguiu chegar até Juliana. "Recebemos, com muita preocupação e apreensão, que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para a Juliana. A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até ela, pois as cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade", afirmou Mariana, que está no Brasil. A irmã também denunciou que vídeos divulgados como sendo do momento do resgate foram forjados. "Todos os vídeos que foram feitos são mentiras, inclusive o do resgate chegando nela. O vídeo foi forjado para parecer isso, junto com essa mensagem associada a ele", disse Mariana. Jovem Juliana Marins, 26 anos, caiu em trilha na Indonésia Redes sociais Juliana foi vista pela última vez por volta das 17h30 (horário local) do sábado (21), em imagens feitas por turistas com o auxílio de um drone. De acordo com a família, essas imagens dela caída na trilha são reais. Desde então, ela não foi mais localizada. A família agora deposita suas esperanças no envio de um helicóptero para tentar o resgate. ?Clique aqui e siga o perfil do RJ1 no Instagram ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular! O que se sabe até agora Juliana Marins caiu durante uma trilha no vulcão Rinjani, uma das atrações turísticas mais conhecidas da Indonésia. A queda ocorreu na madrugada de sábado (21), no horário local — ainda sexta-feira (20) no Brasil. Ela teria escorregado e caído cerca de 300 metros abaixo da trilha original. Jovem Juliana Marins, 26 anos, caiu em trilha na Indonésia Redes sociais A jovem estava sozinha no momento do acidente e foi localizada por turistas que passaram pela trilha horas depois. Eles usaram um drone para encontrá-la e divulgaram vídeos nas redes sociais, o que ajudou a informação a chegar até a família no Brasil. Inicialmente, a Embaixada do Brasil em Jacarta informou que uma equipe de resgate havia conseguido chegar até Juliana após 16 horas de operação, e que ela teria recebido suprimentos básicos. No entanto, a nova versão da família contradiz essa narrativa. Quem é Juliana Marins Natural de Niterói (RJ), Juliana Marins é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também atua como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia. A jovem compartilhou registros da viagem nas redes sociais, onde mantinha contato com amigos e seguidores. O acidente interrompeu abruptamente a jornada, e agora familiares e amigos acompanham com apreensão a busca por notícias concretas sobre seu estado de saúde e localização.

22/06/2025 G1

O complexo nuclear do Irã que foi alvo de 'superbomba' dos EUA
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O complexo nuclear do Irã que foi alvo de 'superbomba' dos EUA

Encravado nas profundezas de uma montanha, complexo de Fordo representava desafio militar para os israelenses. EUA usaram superbomba antibunker em ataque. Instalação de Fordo se espalha em túneis subterrâneos picture alliance/dpa/Satellite image 2019 Maxar Technologies/AP Ao anunciar a entrada dos EUA na campanha militar israelense contra o Irã, o presidente Donald Trump afirmou que suas forças destruíram três instalações nucleares do regime de Teerã. Entre os alvos, estava o complexo subterrâneo de Fordo. "Concluímos nosso ataque muito bem-sucedido às três instalações nucleares do Irã, incluindo Fordo, Natanz e Isfahan. Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo do Irã. Uma carga completa de bombas foi lançada no local principal, Fordo", disse Trump, em uma publicação nas redes sociais. Situada em uma região montanhosa ao sul de Teerã, Fordo era o principal obstáculo à meta autodeclarada de Israel de inviabilizar o programa de enriquecimento de urânio do Irã e impedir que o país desenvolva armas de destruição em massa. Desde que lançou sua ofensiva militar, Israel já havia conseguido danificar os centros nucleares de Natanz e Isfahan, onde o regime fundamentalista de Teerã acumulava altos níveis de urânio enriquecido a 60% de pureza. O complexo nuclear de Fordo, porém, havia passado praticamente ileso desde o início da campanha israelense, em 13 de junho, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Foi lá que, em 2023, a agência da ONU anunciou ter encontrado partículas de urânio enriquecido a um grau de 83,7% de pureza – próximo dos 90% necessários ao desenvolvimento de armas nucleares. Ao contrário das demais instalações, acredita-se que Fordo tenha sido construída 100 metros abaixo do solo, a partir de uma estrutura de túneis usados pela elite da Guarda Revolucionária Islâmica, pilar de sustentação do regime. Tal profundidade fornecia uma proteção natural contra ataques aéreos israelenses. Esse aspecto, segundo análises que circularam na imprensa, teria levado o presidente dos EUA, Donald Trump, a reconsiderar seu nível de envolvimento direto no conflito. Israel possui armas de destruição de bunkers já usadas, por exemplo, contra alvos da milícia libanesa Hezbollah. No entanto, seu poder explosivo era insuficiente para um ataque a Fordo. Segundo a imprensa americana, no ataque lançado neste fim de semana, os EUA empregaram uma superbomba antibunker para atingir o complexo: a poderosa GBU-57. O explosivo, de 13,6 toneladas, é capaz de penetrar até 61 metros de rocha ou 18 metros de concreto antes de detonar. imagem de satélite fornecida pela Maxar Technologies mostra a instalação de enriquecimento de Fordo, no Irã Maxar Technologies via AP Fordo se valia de montanha como defesa natural Situada em uma antiga base militar perto da cidade de Qom, Fordo foi construída secretamente no início dos anos 2000. A comunidade internacional sabia das atividades operadas nas profundezas da região montanhosa ao menos desde 2009, após a República Islâmica reconhecer sua existência. Ao menos 3 mil centrífugas de enriquecimento de urânio teriam sido dispostas no subterrâneo, distribuídas em dois túneis principais. Imagens de satélite mostraram que acima da superfície havia apenas um edifício de apoio e seis entradas subterrâneas. Embora Fordo fosse considerado um complexo menor do que Natanz, ele teria sido projetado para produzir graus mais puros de urânio, o que o tornava militarmente mais significativo. Antes do início da ofensiva israelense, o Irã havia anunciado um plano de modernizar as estruturas do local. Militares da Força Aérea dos EUA transportam a bomba MOP GBU-57 em imagem de maio de 2023 da base aérea de Whiteman, no Missouri U.S. Air Force via AP A bomba GBU-57 A mídia estatal iraniana confirmou neste domingo que parte do complexo de Fordo, assim como as instalações nucleares de Isfahan e Natanz, foram atacadas, mas negou que os locais tenham sofrido danos decisivos. Trump evitou fornecer detalhes sobre como foram executados os ataques. A imprensa dos EUA, citando fontes da Casa Branca, relata que a operação empregou seis bombardeios B-2 e dezenas de mísseis disparados a partir de submarinos. No caso do ataque à instalação nuclear de Fordo, os EUA teriam empregado mais de uma dúzia de bombas GBU-57, conhecida como "destruidora de bunkers. Devido ao seu peso e forma de operação, o explosivo antibunker de 6,2 metros de comprimento precisava ser lançado a 12 quilômetros de altura a partir da única aeronave capaz de carregá-lo: o bombardeiro americano B-2. O bombardeiro B-2 Spirit, da Força Aérea dos Estados Unidos, Reuters Eficácia? Em um breve pronunciamento, Trump anunciou que os aviões dos EUA "obliteraram" as três instalações nucleares iranianas, incluindo Fordo. Mas ainda não está claro se a operação conseguiu mesmo destruir o complexo subterrâneo. Antes do ataque, não havia consenso entre especialistas sobre a eficácia do uso da bomba GBU-57 no caso de Fordo, já que, além de estar situada em uma profundidade aparentemente superior ao alcance da bomba, a instalação também possuiria uma estrutura interna reforçada com concreto armado. Estruturas de concreto também poderiam barrar o avanço da GBU-57 no subsolo. Nas horas seguintes ao ataque ao Irã, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU disse no que não detectou nenhum aumento nos níveis de radiação nas imediações das principais instalações nucleares. “Após os ataques a três instalações nucleares no Irã (...) a AIEA pode confirmar que nenhum aumento nos níveis de radiação fora do local foi relatado até o momento”, publicou o órgão de inspeção nuclear na rede X.

22/06/2025 G1
'Estamos vivenciando uma segunda Guerra Fria', diz pesquisador sobre ida do Irã à Rússia
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'Estamos vivenciando uma segunda Guerra Fria', diz pesquisador sobre ida do Irã à Rússia

Chanceler iraniano anuncia encontro com Putin após ataques dos EUA; movimento reforça novo eixo geopolítico diante da escalada no Oriente Médio. 'Estamos vivenciando uma segunda Guerra Fria', diz analista sobre ida do Irã à Rússia O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou neste domingo (22) que viajará a Moscou para se reunir com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em meio à escalada do conflito entre Teerã, Israel e os Estados Unidos. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa, após os bombardeios americanos às instalações nucleares iranianas — ação que marcou a entrada oficial dos EUA na guerra. Ataque dos EUA ao Irã é inédito desde 1979; comentaristas analisam Para Vitelio Brustolin, pesquisador da Universidade de Harvard e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), o gesto diplomático iraniano revela um cenário de reposicionamento global. "Estamos vivenciando um evento que parece muito com uma Segunda Guerra Fria e que o Irã vai procurar ser o aliado para quem fornece drones para atacar a Ucrânia, para tentar contrabalançar a relação com os Estados Unidos”, afirmou o especialista, em entrevista à Globonews, ao analisar a movimentação entre Teerã e Moscou diante da ofensiva militar dos EUA. “Linha vermelha foi cruzada” O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, fala durante coletiva de imprensa em Istambul, no dia 22 de junho de 2025. Ozan Kose/AFP Durante a coletiva em Istambul, Araqchi condenou duramente a ofensiva americana. “O ataque cruzou uma linha vermelha muito grande”, afirmou. Ele anunciou que Teerã convocou uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU e apelou para que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) condene os ataques. Araqchi também declarou que a resposta iraniana virá “no momento certo” e que “quando a agressão terminar, depois poderemos decidir sobre a diplomacia”. Questionado sobre um possível fechamento do Estreito de Ormuz — ponto estratégico para o petróleo mundial —, respondeu que “uma variedade de opções está disponível para o Irã”. Segundo ele, as Forças Armadas estão em alerta máximo. Bombardeios americanos elevam tensão Os Estados Unidos atacaram três centros nucleares no Irã no sábado (21), nas cidades de Fordow, Natanz e Isfahan. O presidente Donald Trump afirmou que os alvos foram destruídos por bombardeios de alta precisão, com uso de aviões B-2 Spirit e mísseis Tomahawk. O Irã confirmou os ataques e prometeu retaliação. 'Os ataques foram espetaculares', diz Trump em pronunciamento após ataque ao Irã; leia íntegra A ofensiva ocorreu após uma semana de intensos combates entre Israel e Irã, iniciados no dia 13. Mísseis foram disparados contra cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém. Segundo balanços oficiais, mais de 240 pessoas morreram e milhares ficaram feridas desde o início do conflito Novo tabuleiro geopolítico Ao comentar o encontro do chanceler iraniano com Putin, Brustolin destacou que a escolha por Moscou, e não por Pequim, chama atenção. “Curiosamente, é com a Rússia e não com a China, com quem o Irã teve aproximação diplomática em 2023. A Rússia, no entanto, está atolada na guerra na Ucrânia há mais de três anos e não tem hoje grande capacidade de projeção no Oriente Médio”, analisou. O professor também lembrou que o Irã tem desrespeitado os limites previstos no Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), enriquecendo urânio acima dos níveis permitidos para fins civis. “De fato, conforme a própria ONU mostra, o Irã está enriquecendo urânio a níveis muito acima dos permitidos”, afirmou. B-2 Spirit: o avião usado para lançar as bombas contra instalações nucleares do Irã Ataque dos EUA ao Irã é inédito desde 1979; comentaristas analisam

22/06/2025 G1