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30/05/2025 • Resenha Corporativa

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O Google está prestes a destruir a internet?
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O Google está prestes a destruir a internet?

Google diz que uma nova ferramenta de IA em seu buscador vai revitalizar a internet. Outros preveem um apocalipse para os sites. Uma coisa é certa: o atual capítulo da história online caminha para o fim. Google diz que uma nova ferramenta de IA em seu buscador vai revitalizar a internet, enquanto outros preveem um apocalipse para os sites. Serenity Strull/BBC/Getty Images A internet foi construída com base em um acordo simples: sites permitem que mecanismos de busca como o Google absorvam seu conteúdo gratuitamente, e, em troca, o Google direciona visitantes para esses sites, onde eles compram produtos e veem anúncios. É assim que a maioria dos sites ganha dinheiro. Estima-se que 68% das atividades online comecem em mecanismos de busca — e cerca de 90% das buscas acontecem no Google. Se a internet é um jardim, o Google é o Sol que faz as flores crescerem. Esse arranjo vigorou por décadas, mas uma mudança aparentemente pequena tem levado muitos a acreditar que o sistema está ruindo. Em breve, uma nova ferramenta de inteligência artificial será integrada à busca do Google. Você pode achá-la muito útil. Mas, se as previsões dos críticos se confirmarem, as consequências para a internet serão sísmicas. Eles traçam um cenário em que informações de qualidade se tornam mais escassas online, e grandes contingentes de profissionais perdem seus empregos. Os otimistas, por sua vez, acreditam que isso pode melhorar o modelo de negócios da web e ampliar as oportunidades para encontrar conteúdo de qualidade. Mas, para o bem ou para o mal, sua experiência digital talvez nunca mais seja a mesma. Em 20 de maio de 2025, o CEO do Google, Sundar Pichai, subiu ao palco na conferência anual de desenvolvedores da empresa. Já se passou um ano desde o lançamento dos "AI Overviews", os resumos gerados por IA que provavelmente você já viu no topo dos resultados de busca. Agora, disse Pichai, o Google quer ir além. "Para quem busca uma experiência de busca totalmente conduzida por IA, estamos lançando o novo Modo IA", afirmou. "É uma reinvenção completa da busca." Você pode estar cético após tantos anos de promessas exageradas sobre IA, mas, desta vez, é para valer. As pessoas usam o Google 5 trilhões de vezes por ano — ele molda a internet. Como usar o ChatGPT para gerar imagens digitais a partir de esboços feitos à mão E o Modo IA representa uma ruptura radical. Diferentemente dos AI Overviews, ele substitui completamente os resultados tradicionais da busca. Em vez disso, um chatbot gera uma espécie de miniartigo para responder à sua pergunta. Enquanto você lê este texto, o Modo IA está sendo implementado nos EUA, aparecendo como um botão na busca e no app do Google. Por enquanto, ele é opcional, mas a chefe de busca da empresa, Liz Reid, foi clara ao lançar a ferramenta: "Este é o futuro do buscador da Google." Eis o problema previsto pelos críticos: os AI Overviews já diminuem drasticamente o tráfego enviado para o restante da internet, e muitos temem que o Modo IA amplifique essa tendência. Se isso acontecer, pode destruir o modelo econômico que sustentou o conteúdo digital ao longo dos últimos 30 anos. Especialistas acreditam que o novo Modo IA do Google pode virar a internet de cabeça para baixo. Serenity Strull/BBC/Getty Images "Se o Google tornar o Modo IA o padrão, do jeito que ele funciona atualmente, o impacto na internet será devastador", afirma Lily Ray, vice-presidente de estratégia e pesquisa em SEO na agência de marketing Amsive. "Isso vai cortar a principal fonte de receita da maioria dos editores e desestimular criadores de conteúdo que dependem do tráfego orgânico, o que representa milhões de sites — talvez mais. O Google tem todo o poder." A Google diz que essas preocupações são exageradas. Na verdade, a empresa acredita que o Modo IA tornará a internet mais saudável e útil. "Todos os dias, enviamos bilhões de cliques para sites, e conectar as pessoas à web continua sendo uma prioridade", disse um porta-voz da Google. "Experiências como os AI Overviews e o Modo IA aprimoram a busca e ampliam os tipos de perguntas que as pessoas podem fazer, criando novas oportunidades para que conteúdos sejam descobertos." Mas Google e críticos concordam em uma coisa: a internet está prestes a mudar radicalmente. O próximo ano deve marcar o fim de uma era online. A única dúvida é como será o mundo quando a poeira baixar. O lamento dos editores É importante esclarecer: a internet não vai desaparecer. As redes sociais seguem fortes. Alguns sites com paywall estão prosperando. O que está prestes a mudar é a forma como as pessoas encontram e descobrem informações. É a chamada "web aberta" que muitos temem estar sob risco — o ecossistema de sites independentes, acessíveis gratuitamente, onde pessoas e empresas, muitas vezes chamadas de "editores", compartilham informações, imagens e vídeos. Já ouvimos isso antes. A revista Wired estampou na capa "A web está morta" em 2010 — e, no entanto, aqui estamos. Smartphones, aplicativos e redes sociais já provocaram previsões apocalípticas sobre a World Wide Web. Mas após o anúncio do Google em maio, a BBC ouviu mais de uma dúzia de especialistas que afirmam que o Modo IA representa uma ameaça inédita à economia digital. "Acho que 'extinção' é um termo forte demais para o que vai acontecer com os sites", diz Barry Adams, fundador da consultoria de SEO Polemic Digital. "O termo certo é 'dizimação'." O Google discorda. Segundo a empresa, os AI Overviews têm sido positivos para a internet — e o mesmo se aplica ao Modo IA. O Google afirma que essas ferramentas encaminham usuários a "uma maior diversidade de sites" e que o tráfego é de "qualidade superior", já que os usuários gastam mais tempo nos links que clicam. Para a Google, os AI Overviews têm sido positivos para a internet. Getty Images via BBC No entanto, a empresa não apresentou dados que sustentem essas alegações. Existe um guia de IA para editores curiosos, mas os sites ainda não têm um panorama claro sobre os impactos dos AI Overviews. O Google não respondeu às perguntas sobre esse ponto. E tampouco nega, ao menos diretamente, que as ferramentas de IA estejam reduzindo o volume total de tráfego que o buscador envia para a web. Críticos dizem que a lógica é simples: os AI Overviews e o Modo IA até incluem links, mas se a IA já entrega a resposta que o usuário procura, por que ele clicaria? Os dados parecem corroborar essa lógica. Não acredite apenas em mim — pergunte à IA do Google. Diversas análises indicam que os AI Overviews reduzem o "click-through rate" — a taxa de cliques enviados aos sites — entre 30% e 70%, dependendo do tipo de busca. Outros levantamentos mostram que cerca de 60% das buscas no Google hoje são "zero clique", ou seja, o usuário não visita nenhum link. Especialistas acreditam que uma versão do Modo IA logo se tornará o padrão, o que ampliaria ainda mais o impacto sobre o tráfego — já que a ferramenta elimina por completo a tradicional lista de links. "Estimo que os cliques vindos do Modo IA para a web serão cerca da metade — e isso no melhor cenário", diz Adams. "Acho que muitos usuários vão se contentar com a resposta da IA. Isso pode ser a diferença entre ter um negócio editorial viável e ir à falência. Para muitos editores, será algo dramático." Não se trata apenas de alguns blogueiros perdendo seus empregos. Isso também muda a forma como os próprios usuários interagem com a internet e encontram informações. "A web reúne todas essas comunidades na ponta dos seus dedos — e isso pode desaparecer", diz Gisele Navarro, editora-chefe do HouseFresh, site que publica resenhas de produtos para qualidade do ar. Navarro defende os sites que se sentem marginalizados pelo Google e argumenta que a diversidade de fontes de informação pode diminuir. "É como perguntar a um bibliotecário sobre um livro e ele apenas contar do que se trata, em vez de te entregar o livro", diz. "Aquela sensação de que a internet é uma grande biblioteca para todos nós, acho que isso acabou." Um porta-voz da Google afirma que previsões e análises como essas são inconsistentes. Segundo a empresa, os sites podem perder tráfego por vários motivos, e os estudos que abordam esse tema muitas vezes usam dados enviesados e metodologia falha. "Do nosso ponto de vista, a web está prosperando", disse Nick Fox, vice-presidente sênior de conhecimento e informação da Google, em um podcast recente. "Provavelmente não há empresa que se importe mais com a saúde e o futuro da internet do que a Google." Segundo Fox, a quantidade de conteúdo na web cresceu 45% nos últimos dois anos — excluindo spam. "Vemos isso nos dados", afirmou. "As pessoas ainda estão clicando ativamente." Apesar das garantias, alguns sites estão enfrentando dificuldades com a chegada dos chatbots e das buscas por IA. No ano passado, o HouseFresh foi um dos muitos pequenos negócios digitais que alegaram ter sido prejudicados por atualizações nos algoritmos do Google, que passaram a priorizar marcas conhecidas. Agora, segundo Navarro, a IA está agravando o problema. "Percebemos um pico nas últimas semanas", diz. As impressões — número de vezes que o HouseFresh aparece nas buscas — estão subindo. "Mas, ao mesmo tempo, os cliques estão caindo. O Google mostra nossos links com mais frequência, mas ninguém clica. Isso coincide com os AI Overviews." Segundo a consultoria BrightEdge, os AI Overviews elevaram as impressões em 49% na web, mas os cliques caíram 30%, porque os usuários obtêm suas respostas diretamente da IA. "O Google escreveu as regras, criou o jogo e premiou os jogadores", diz Navarro. "Agora está dizendo: 'Essa é a minha infraestrutura, a web só vive nela'. Acho que isso vai destruir a web aberta como conhecemos. Na verdade, provavelmente já destruiu." Bem-vindo à web das máquinas O maior impacto do Modo IA será na sua experiência diária online. Muitos acreditam que estamos diante de um novo paradigma: o surgimento da "web das máquinas". Um futuro em que os sites são construídos para serem lidos por IAs, e resumos produzidos por chatbots se tornam a principal forma de consumir informação. Demis Hassabis, chefe do Google DeepMind, o laboratório de pesquisa em IA da empresa, afirmou em uma entrevista recente que acredita que os editores vão querer alimentar diretamente os modelos de IA com seus conteúdos — e que alguns talvez nem se preocupem mais em publicá-los em sites acessíveis a humanos. "Acho que as coisas serão bem diferentes daqui a alguns anos", disse. Seria um mundo em que as respostas estariam sempre à mão. Mas isso também poderia significar o fim de elementos que tornaram a web aberta tão popular: a chance de cair em buracos de coelho digitais, de se deparar com algo inesperado ou encantador, de descobrir o novo. Em entrevista ao podcast Decoder, Pichai afirmou que, no fim das contas, tudo dependerá do que os usuários preferirem. 'É uma reinvenção completa da busca', diz Sundar Pichai. Getty Images via BBC Matthew Prince, CEO da Cloudflare — empresa que oferece serviços de rede para quase um quinto da internet — vê um problema ainda maior: "Robôs não clicam em anúncios", diz. Se a IA vira o público, como os criadores serão remunerados? Uma possibilidade é a compensação direta. O New York Times está licenciando seu conteúdo para a Amazon treinar IA. O Google paga US$ 60 milhões por ano ao Reddit para usar dados dos usuários em seus modelos. Diversos grandes conglomerados de mídia também assinaram acordos semelhantes com a OpenAI e outras empresas. Mas, até agora, só gigantes com muito conteúdo têm conseguido esses contratos. "Não acho que pagar por conteúdo dessa forma seja um modelo viável em escala suficiente para sustentar a internet", diz Tom Critchlow, vice-presidente executivo da empresa de tecnologia publicitária Raptive. "É difícil ver isso como substituto da queda nos cliques." Se for mais difícil ganhar dinheiro na web, Adams e outros preveem um êxodo em massa para as redes sociais. Para muitos, como Navarro, isso já está acontecendo. O HouseFresh migrou para o YouTube. Mas Navarro diz que os algoritmos das redes são ainda mais instáveis, e as plataformas forçam os criadores a sacrificar profundidade e detalhamento em nome do espetáculo. "Não há incentivo para construir o mesmo conteúdo de alta qualidade", afirma. "Tudo vira monetização e transição. Você é forçado a informar menos e vender mais." Para Navarro, a perda de autonomia que os editores tinham na web resulta em conteúdo de qualidade inferior para o público. É claro que há outros mecanismos de busca — como o Bing, da Microsoft, que também está integrando IA. Mas os concorrentes menores têm participação de mercado tão reduzida que dificilmente conseguirão abalar a economia digital — e muitos também estão adicionando ferramentas próprias de IA. A "web das máquinas", se é mesmo para onde estamos indo, pode ser mais fechada, menos diversa e, em certo sentido, mais plana para quem navega online. Mas nem todos estão em pânico. "Não estou preocupada no sentido de que isso é uma evolução", diz a professora Dame Wendy Hall, cientista da computação da Universidade de Southampton (Inglaterra) e uma das pioneiras que ajudaram a desenhar a arquitetura precursora da World Wide Web, nos anos 1980. "A IA agora entra na equação e vai mudar toda a dinâmica. Não quero prever exatamente o que vai acontecer", afirma. "A web ainda existe e ainda é aberta. Se o Google seguir por esse caminho, alguém vai ter uma ideia brilhante para criar um novo modelo de monetização. Algo vai acontecer. Mas, para muita gente ao longo do caminho, será tarde demais." O que os usuários querem Não há dúvida de que o Modo IA é uma peça tecnológica impressionante. Ele utiliza um "método de ramificação", no qual a IA divide sua pergunta em subtemas e realiza múltiplas buscas simultâneas. Segundo a Google, isso permite recomendar fontes mais diversas, produzir respostas mais profundas para perguntas complexas e possibilitar perguntas de acompanhamento. De acordo com a empresa, as reações aos AI Overviews indicam que o Modo IA será extremamente popular. "À medida que as pessoas usam os AI Overviews, vemos que elas ficam mais satisfeitas com os resultados e buscam com mais frequência", disse Pichai na conferência de desenvolvedores. "É um dos lançamentos mais bem-sucedidos da busca na última década." Em outras palavras, a Google afirma que isso melhora seu buscador — e é o que os usuários querem. Mas isso não justifica nada, diz Danielle Coffey, presidente da News/Media Alliance, associação que representa mais de 2.200 veículos de jornalismo e mídia (a BBC é membro da entidade). "A Google não tem o direito de tomar essa decisão de negócio em nome das pessoas que produzem os bens que estão sendo vendidos." O problema, segundo Coffey e outros, é que os editores não têm escolha. Documentos internos divulgados em um processo judicial mostram que a Google optou por "atualizar silenciosamente" suas regras, de modo que, ao participar da busca, os sites automaticamente autorizam o uso de seu conteúdo para treinar IA. É possível optar por sair — mas só se o site também sair completamente dos resultados do buscador. Um porta-voz da Google diz que esses documentos refletem discussões preliminares e não representam as decisões finais da empresa — e que os editores sempre controlaram se seu conteúdo está ou não disponível no Google. A empresa afirma ainda que oferece ferramentas para que os administradores decidam se querem ou não permitir que seu conteúdo seja usado nas respostas do Modo IA e dos AI Overviews. "As respostas da IA são um substituto para o produto original", reforça Coffey. "Não vejo isso como uma proposta de negócio que aceitaríamos voluntariamente." Nos últimos 12 meses, tribunais dos EUA concluíram que a Google opera não um, mas dois monopólios ilegais: nas áreas de busca online e publicidade digital. Ainda não se sabe quais serão as consequências, mas uma cisão da empresa está no horizonte — o que pode enfraquecer o domínio da Google sobre a internet. A empresa diz que discorda das decisões judiciais e pretende recorrer. Argumenta que enfrenta forte concorrência e que uma divisão prejudicaria os consumidores e frearia a inovação. Mas o domínio da Google talvez já esteja começando a se desgastar. Durante os julgamentos, o executivo da Apple Eddy Cue afirmou que as buscas feitas via Safari caíram pela primeira vez em 22 anos — provavelmente porque os usuários estão preferindo chatbots de IA. A Google, por sua vez, disse em comunicado que continua vendo crescimento nas buscas, inclusive em dispositivos Apple. Uma pesquisa recente mostrou que quase 72% dos americanos usam, às vezes, ferramentas de IA como o ChatGPT no lugar de buscadores. "Acho que a gente aprende mais quando faz a busca por conta própria", diz Mike King, fundador da agência de SEO iPullRank. "Mas muita gente sente que não precisa de tudo isso." A IA pode ter custos significativos. "Ela vai criar mais bolhas de filtro, porque agora é o Google interpretando a informação em vez de apenas apresentá-la", diz King. Pesquisas indicam que chatbots de IA tendem a funcionar como câmaras de eco. "A informação que você espera receber será reforçada", afirma. O Modo IA vai provocar mudanças massivas no mundo online — para o bem ou para o mal. Serenity Strull/ BBC/ Getty Images E há também preocupações centrais sobre a qualidade das respostas. Alguns estudos sugerem que os "delírios" da IA (respostas absurdas) estão se tornando mais frequentes à medida que os sistemas evoluem. Até mesmo Sundar Pichai disse, em entrevista a um podcast, que os delírios são "uma característica inerente" da tecnologia — embora a Google esteja tentando ancorar as respostas nos métodos tradicionais de busca e afirme que a precisão está melhorando. Segundo a empresa, a grande maioria das respostas com IA é factual e tem precisão comparável a outras ferramentas do buscador. Ainda assim, os deslizes iniciais — como quando os AI Overviews sugeriram que usuários comessem pedras ou colocassem cola na pizza — permanecem na memória do público. A Google age rapidamente para corrigir erros, mas, numa quinta-feira recente de 2025, um ano após o lançamento da ferramenta, a IA afirmou que não era quinta-feira — nem 2025. "Meu erro." Pesquisas indicam que a IA pode até reforçar desinformações que ela mesma inventa — criando o que cientistas da computação chamam de "chat chambers". Um porta-voz da Google afirma que a IA da empresa é projetada para corresponder aos seus interesses sem limitar o que você encontra na web. Embora o espectro da web das máquinas assuste muitos dos que constroem e dependem da internet, a Google pinta um cenário vibrante. "Daqui a cinco anos, vocês ainda verão o Google direcionando muito tráfego para a web. Esse é o caminho do produto com o qual estamos comprometidos", disse Pichai ao Decoder. A Google afirma à BBC que sua visão é de uma IA que amplia a busca, melhora os tipos de perguntas que os usuários podem fazer e expande as oportunidades de criação e descoberta de conteúdo — embora talvez de outras maneiras. "Não vou prever o que vai acontecer, porque o futuro, claro, é multifatorial", diz Cory Doctorow, defensor histórico da tecnologia e autor do livro a ser lançado Enshittification ("Bostificação", em tradução livre), sobre a decadência das plataformas online. "Mas, se eu ainda fosse alguém que valorizasse o Google como forma de encontrar informações ou de ser encontrado, estaria realmente preocupado com isso." Mas ele também vê uma oportunidade para que usuários pressionem por mudanças. "É uma crise que não deveríamos desperdiçar", diz Doctorow. "A Google está prestes a fazer algo que vai deixar muita gente furiosa. Minha primeira reação é: 'Ótimo. O que podemos fazer para canalizar essa raiva?' É uma chance de construir uma coalizão." Alguns não estão esperando pela visão d\ Google se concretizar — ou pela ação de reguladores. Matthew Prince, da Cloudflare, defende uma intervenção direta. Seu plano é fazer com que a Cloudflare e um consórcio de editores de todos os portes bloqueiem rastreadores de IA, a menos que as empresas de tecnologia paguem pelo conteúdo. É uma tentativa ousada de "redefinir o que é permitido online" e forçar o Vale do Silício a negociar pelo uso dos dados que alimentam seus modelos. A Google não respondeu a perguntas sobre essa proposta. "Meu cenário mais otimista", diz Prince, "é aquele em que os humanos acessam o conteúdo gratuitamente — e os bots pagam caro por ele." Navarro diz que é difícil não sentir saudade do que talvez esteja se perdendo — mesmo que algo novo e incrível possa surgir. "Aquela internet acontecia quando várias pessoas se conectavam por assuntos que importavam para elas", lembra, falando sobre um site de fã que criou quando criança, em espanhol, para a banda Queen. "Eu procurava conteúdo sobre o Queen e não encontrava quase nada em espanhol. Então resolvi criar. Comecei a alimentar a web quando tinha 10 anos, porque sentia que podia fazer isso", afirma. "Quero acreditar que isso não é o fim." Thomas Germain é repórter sênior de tecnologia na BBC. Cobre IA, privacidade e as fronteiras da cultura digital há quase uma década.

21/06/2025 G1
Irmã de brasileira que caiu em trilha na Indonésia desabafa: 'Talvez minha irmã não sobreviva'
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Irmã de brasileira que caiu em trilha na Indonésia desabafa: 'Talvez minha irmã não sobreviva'

A vítima, Juliana Marins de 26 anos, caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani. Turistas que passavam pelo local conseguiram consultar a família por meio das redes sociais. Drone flagra brasileira que caiu em trilha na Indonésia A irmã da brasileira que caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia afirmou à TV Globo que a jovem, que tem 26 anos, está ficando mais fraca. A queda foi na madrugada deste sábado (21), pelo horário local -- início da noite da sexta (20), no horário de Brasília. Juliana Marins, de 26 anos, foi com uma empresa de viagens Indonésia realizar a trilha quando sofreu uma queda. Ela é de Niterói, no Rio de Janeiro. Após a queda, Juliana foi parar a uma distância de cerca de 300 metros da trilha. Segundo a irmã, não há previsão do resgate. Por volta das 5h, no horário de Brasília, uma forte neblina passou pelo local e, segundo os turistas disseram à família, parece que a jovem escorregou mais na direção do precipício. ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular. "O único resgate que conseguiram enviar foi a pé. Não conseguiram ver nenhum outro tipo de resgate de helicóptero e tudo mais, e o resgate ainda tem umas 5, 7 horas para chegar até lá, talvez minha irmã não sobreviva", desabafa Mariana Marins. "Minha irmã está cada vez mais fraca, eu preciso muito de uma ajuda urgente de um resgate para salvar minha irmã", completa. Jovem aguarda há quase 12 horas resgate na Indonésia Reprodução O acidente ocorreu por volta das 19h da sexta, no horário de Brasília. Ela está no local há mais de 10 horas. Mariana explicou que ficou sabendo do ocorrido por meio das redes sociais. "Ela está sem acesso ao celular porque o pacote de internet que ela contratou não pega lá", explica Mariana. "Eu fiquei sabendo através do instagram". Segundo Mariana, um outro grupo que passou pelo local cerca de três horas depois da queda começou a divulgar a informação nas redes sociais até chegar a conhecidos dela. Eles também conseguiram fazer imagens da mulher com um drone. Em um vídeo enviado a família de Juliana, é possível ouvir o grupo de turistas. (Veja vídeo abaixo). "Ela parece muito assustada", diz um integrante, em inglês. Espera por resgate Grupo de turistas filma brasileira caída em trilha na Indonésia Segundo relatos do grupo no local, Juliana está muito debilitada e não consegue se mexer. Por volta das 4h, no horário de Brasília, parte da equipe de resgate chegou ao local, mas o responsável por descer e resgatar Mariana não tem previsão de aparecer, conta Mariana. "Eu pedi para o grupo continuar falando com ela para manter ela acordada", relata. "Eles disseram que a única coisa que ouviram foi um 'help' com uma voz muito trêmula". A família de Juliana acionou a embaixada brasileira em Jacarta, que está intermediando o contato com a empresa responsável pelo passeio. Imagem mostra distância da queda de brasileira na Indonésia Arquuivo pessoal "A gente tentou contato com eles [a empresa], mas o inglês era muito ruim", relata Mariana. "A Embaixada disse que não consegue mandar o resgate, mas que está tentando contato com a agência". O g1 também tentou contato com a Embaixada do Brasil no país, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Ainda segundo Mariana, desde às 2h, no horário de brasília, uma nuvem grande apareceu no local, o que dificulta a visão de Juliana por parte do grupo de turistas. (Veja imagem abaixo). Nuvem aparece em local que brasileira caiu e dificulta visão Arquuvo pessoal Juliana é publicitária e está em um mochilão pela ásia sem conhecidos. Segundo a família, ela já passou pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia. Brasileira caí durante trilha na Indonésia e aguarda horas por resgate Arquivo pessoal

21/06/2025 G1
'Terras raras': jazida sobre vulcão inativo no Sul de MG pode colocar o Brasil na liderança da transição energética
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'Terras raras': jazida sobre vulcão inativo no Sul de MG pode colocar o Brasil na liderança da transição energética

Área de 750 km² abrange quatro municípios. Potencial de exploração torna a Caldeira de Poços de Caldas competitiva em volume e custos com a mineração da China, líder no segmento desde 1990. Vulcão inativo no Sul de MG abriga jazida de terras raras A possibilidade de exploração dos minérios conhecidos como "terras raras" na área de um vulcão extinto há 120 milhões de anos no Sul de Minas Gerais tem potencial para colocar o Brasil na posição de protagonista da transição energética. Este tipo de material ganhou importância estratégica em todo o mundo e virou, inclusive, alvo de disputas comerciais entre China e Estados Unidos. ? Participe do canal do g1 Sul de Minas no WhatsApp ?"Terras raras" são um conjunto de 17 elementos químicos essenciais na fabricação de compostos usados em tecnologias de energia limpa (veja infográfico abaixo). Apesar do nome, eles são abundantes na natureza. O termo “raras” se refere à dificuldade de separá-los dos minerais onde estão presentes. O Brasil tem a segunda maior reserva de "terras raras" do mundo, com 21 milhões de toneladas, o equivalente a 23% do total global, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME). Projetos de extração desses minérios já estão em andamento em Goiás e Minas Gerais, mas há jazidas também no Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo e Roraima. Terras Raras: jazida sobre vulcão inativo no Sul de MG pode colocar o Brasil como protagonista na corrida global por energia limpa Arte g1 O unicórnio do vulcão O depósito de "terras raras" formado sobre a cratera do vulcão extinto no Sul de Minas Gerais se destaca pela sua extensão e quantidade. Ele também possui facilidades de extração não encontradas em outros locais do mundo, sendo considerada por algumas empresas de mineração "um unicórnio" - termo utilizado para ilustrar a sua raridade e a sua singularidade. LEIA MAIS Por que decisão da China de restringir exportação de terras raras é duro golpe para EUA 'Terras raras' são ponto-chave na geopolítica mundial, e Brasil tem potencial na área; entenda ?A origem desse potencial todo é a rocha formada na época ativa do vulcão, que é alcalina — um tipo mais frágil e mais sucetível às ações do tempo, que ao longo de milhões de anos, se transformou em argila rica em íons de "terras raras". A cratera de Poços de Caldas é a segunda maior ocorrência de rocha alcalina do mundo. Fica atrás apenas de uma jazida na Sibéria, mas que não tem as condições de clima e temperatura necessárias para a formação de argila iônica. “O grande diferencial é a rocha alcalina. O mundo inteiro está procurando e ainda não encontrou nada semelhante ao que nós temos aqui. Hoje nós somos a melhor jazida do mundo e a maior”, afirmou o geólogo Álvaro Fochi, responsável pela descoberta do depósito. Área de extração de "terras raras" na região da caldeira vulcânica de Poços de Caldas Divulgação / Meteoric Resources A região também se destaca pela qualidade do minério. Enquanto a média global de "terras raras" na argila é de 1 mil ppm a 1,5 mil ppm (partes por milhão) por tonelada de óxidos de "terras raras" totais (TREO), na caldeira de Poços de Caldas este índice é 2,5 mil ppm/t, com um aproveitamento de 70% na sua separação do minério, contra 40% da média global. A jazida da caldeira de Poços foi identificada em 2012 e comprovada por testes realizados em laboratórios do Rio de Janeiro e do Canadá, mas apenas em 2022 duas empresas australianas avançaram nos estudos e processo de licenciamento necessários para a extração dos minérios, que deve ter início entre 2026 e 2027. Projeto Caldeira, em Caldas, da Meteoric Resources: a estimativa global de recursos minerais é de 740 milhões de toneladas e 2.572 ppm de TREO em uma área de de 193 km². Projeto Colossus, em Poços de Caldas, da Viridis: a estimativa global de recursos minerais é de 201 milhões toneladas e 2.590 ppm de TREO em uma área de 228,62 km² . As estimativas acima, de acordo com essas empresas, correspondem apenas aos projetos iniciais de exploração. Os estudos foram feitos somente em 15% de toda a extensão da cratera e identificaram 2 bilhões de toneladas de argila com íons de "terras raras", o que garante 20 anos de mineração. Considerando as áreas ainda não estudadas, estima-se que essa quantidade pode chegar a 10 bilhões de toneladas. Estas condições colocam a caldeira de Poços de Caldas como a única jazida capaz de competir em volume e custos com a mineração realizada na China. Segundo as mineradoras, o preço de produção deve ser de cerca de US$ 6 por quilo — o mais baixo do mundo. "A China domina grande parte da oferta global de 'terras raras', sendo que crises políticas e comerciais têm impactado diversas empresas ao redor do mundo. Nosso projeto se destaca pela capacidade de produzir até 7% da demanda global de Carbonato Misto de 'terras raras' a um valor altamente competitivo", diz o gerente regional da Viridis, Klaus Petersen. Preocupação com os impactos ambientais A mineração é um processo complexo que envolve diversas etapas. Após a extração, o minério bruto passa por processos de beneficiamento, como britagem, moagem e separação química, para concentrar o material de interesse. Para cada tonelada de argila que é processada com ácido e sulfato de amônia, só um quilo é retirado do produto que será aproveitado na indústria, segundo o ambientalista Daniel Tygel, presidente da Aliança em Prol da APA da Pedra Branca, de Caldas. O restante é devolvido para as cavas abertas pela mineração. Ambientalistas questionam sobre impactos da extração de terras raras "É necessária a realização de um estudo independente financiado pelas prefeituras de Poços de Caldas, Andradas, Caldas e Águas da Prata para poder compreender os impactos envolvidos. Não há garantia de que essa terra que é processada quimicamente, que vai voltar para as cavas, não gerará impactos para a saúde, para o solo, o ar e as águas", afirma Tygel. A Prefeitura de Poços de Caldas diz que acompanha a implantação dos estudos de impacto ambiental realizados pela mineradora. “Poços tem que se preparar de forma ordenada, de forma responsável para absorver esse crescimento, tanto com geração de emprego, capacitação de mão-de-obra, geração de recursos mesmo através dos impostos, tem uma gama de oportunidades, mas de forma responsável, tanto socialmente e ambientalmente”, afirmou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Franco Otávio Tobias Martins. A Prefeitura de Caldas confirmou que emitiu a licença de uso e ocupação do solo, que faz parte do processo de licenciamento estadual. “Essa certidão atesta que o empreendimento está em acordo com as leis e regulamentos municipais. Além disso, a prefeitura está estabelecendo juntamente com a Câmara de Vereadores um termo de compromisso para resguardar os interesses do município, da comunidade e, principalmente do meio ambiente”, afirmou a secretária municipal de Meio Ambiente, Ianka Oliveira. Nos municípios de Andradas e Águas da Prata ainda não há projetos para extração de "terras raras". Na superfície As mineradoras dizem que um dos grandes diferenciais da cratera de Poços de Caldas é que os minérios que contêm "terras raras" estão na superfície, o que facilita a sua extração, pois não há necessidade de dinamitar ou abrir grandes cavas, o que diminui os impactos ambientais e torna o processo até cinco vezes mais barato. “Nas minas de argila iônica, a natureza fez tudo. A natureza destruiu a rocha e a transformou em argila iônica”, afirma Fiochi. O processo de extração e reabilitação ambiental da área ocorre de forma contínua em um sistema chamado de backfill, que ao mesmo tempo que uma nova cava é aberta, outra aberta antes vai sendo recuperada com o material retirado da anterior e assim por diante. "É a tecnologia mais sustentável de mineração no mundo", explica o professor do Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Roberto Galery. ➡️Veja as etapas do processo de mineração de terras taras: Remoção do Solo: retira-se uma camada de aproximadamente 30 metros de profundidade com retroescavadeiras. Lixiviação: a argila extraída é lavada com uma solução diluída de sulfato de amônia (usado em fertilizantes), que libera os íons das terras raras. Separação e precipitação: o líquido com os íons entra em um circuito fechado, onde os elementos são separados e transformados em carbonato, o produto final usado pela indústria. Lavagem e reutilização da argila: a argila é lavada novamente para remover impurezas e depois armazenada para ser usada na recuperação das cavas já exploradas. Recuperação ambiental: o terreno é reconstituído com vegetação semelhante à original, respeitando o ecossistema local. Gestão de rejeitos e água: não há acúmulo de rejeitos nem necessidade de barragens, pois o material escavado é reutilizado para preencher as cavas. A água usada vem de reservatórios agrícolas e é 80% reutilizada. Os 20% restantes correspondem à umidade natural da argila. “Você não detona, não usa muita energia, não usa ácido forte, não usa temperatura. Então o processo é mais barato, você lava a argila e devolve ela para para a cava, ou seja, depois de um ano que você lavou, você não tem nem cicatriz e você consome pouca energia. E o Brasil tem as algumas vantagens, a energia é 100% renovável", afirma o diretor executivo da Meteoric, Marcelo Juliano de Carvalho. Amostra de argila retirada de área formada sobre cratera de vulcão extinto no Sul de Minas rica em elementos conhecidos por terras raras Viridis/Divulgação Investimento estrangeiro e cadeia de produção O potencial de terras raras no Brasil tem atraído investimentos estrangeiros, e a mineração deve gerar alta arrecadação com impostos. Pela lei, a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) desses elementos equivale a 2% da receita bruta da mineradora, sendo 65% desse montante destinado ao Município. Em Poços de Caldas, a arrecadação anual pode chegar a R$ 23 milhões, dos quais R$ 15 milhões devem ser repassados ao Município. O valor corresponde a 15 anos de arrecadação com a mineração tradicional do município focada em bauxita e argila refratária. O primeiro projeto começou a ser montado há 15 anos em Goiás, com capital americano e britânico e, por um bom tempo, foi o único. Mas nos últimos dois anos mais de duas dezenas de empresas solicitaram autorização para explorar jazidas. Desafio na comercialização Além da exploração, o Brasil enfrenta o desafio da comercialização. Existe um esforço para manter os elementos de "terras raras" no país e ajudar a criar uma cadeia produtiva nacional, algo inédito fora da China, para a transição energética e desenvolver uma indústria de transformação integrada. O país asiático lidera a exploração de "terras raras" desde os anos 1990, quando tirou a hegemonia dos Estados Unidos, e, atualmente, detém quase 75% da mineração de "terras raras", 85% do processo de refino e 95% da produção de ímãs no mundo. O neodímio é empregado para fabricar os poderosos ímãs usados em alto-falantes e discos rígidos de computadores Getty Images via BBC Em outra frente para este tipo de exploração mineral, o governo pretende criar uma cadeia completa de produção de ímãs de Neodímio, Ferro e Boro (NdFeB). O plano inclui desde a extração e beneficiamento mineral até a fabricação e reciclagem, com aplicações estratégicas nos setores automotivo, de energia renovável e eletrônico. Para isso, foi inaugurado em maio um laboratório em Lagoa Santa (MG), o CIT SENAI ITR, com capacidade para produzir até 100 toneladas de ímãs por ano para projetos de pesquisa e inovação em parceria com empresas. No início da operação, a matéria-prima virá da China, mas o objetivo é que passe a utilizar o minério brasileiro. “A proposta é que o CIT SENAI ITR se torne a maior planta de pesquisa aplicada na produção de ímãs permanentes na América do Sul e que o projeto MagBras seja o pontapé inicial para a produção de ímãs de terras raras no Brasil, com todo o ciclo de produção nacional, desde o processo de concentração e separação de terras raras até a produção final do ímã permanente, que é o produto de maior valor agregado”, diz, em nota, a Fiemg. Laboratório de ímãs de terras raras é inaugurado pela Fiemg em Lagoa Santa, MG Fiemg/Divulgação Solo de região do Sul de Minas que fica sobre uma cratera de vulcão extinto é rico em terras raras Reprodução EPTV Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas

21/06/2025 G1
5 filmes com Laurence Fishburne para maratonar no streaming online
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5 filmes com Laurence Fishburne para maratonar no streaming online

Com uma carreira que atravessa décadas, Laurence Fishburne se consolidou como um dos atores mais versáteis e respeitados do cinema. O post 5 filmes com Laurence Fishburne para maratonar no streaming online apareceu primeiro em Olhar Digital.

21/06/2025 Olhar digital
Maus-tratos em crianças com autismo: saiba reconhecer os sinais essenciais
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Maus-tratos em crianças com autismo: saiba reconhecer os sinais essenciais

Advogado Ariel de Castro Alves, especialista em Segurança Pública e membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB Nacional, destaca sinais físicos, emocionais e comportamentais que podem indicar situações de violência e negligência infantil. Maus-tratos em crianças com autismo: saiba reconhecer os sinais essenciais G1/Imagem Ilustrativa Mudanças de comportamento, sinais no corpo e até problemas de saúde podem indicar que uma criança está sofrendo violência, especialmente aquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ao g1, o advogado Ariel de Castro Alves, especialista em direitos da infância e membro da Comissão da Criança e do Adolescente da OAB Nacional, detalhou os principais sinais a serem observados. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. O alerta ganha força após um caso registrado em Santos, no litoral de São Paulo, onde três crianças — uma delas com TEA — foram resgatadas pela Polícia Militar em um apartamento com sinais de abandono. Elas estavam em condições precárias de higiene, e uma das vítimas apresentava sinais visíveis de negligência. Segundo Ariel, crianças com TEA, por apresentarem dificuldades de comunicação e socialização, podem ter mais dificuldade para relatar abusos — o que torna a observação dos sinais ainda mais importante. “Mudanças bruscas de comportamento, lesões como hematomas, escoriações, equimoses e o medo excessivo de adultos são indicadores de alerta”, disse. Crianças e cães em situação de abandono são resgatados de apartamento no litoral de SP O especialista alertou também para consequências físicas e emocionais associadas aos maus-tratos. Entre os sintomas possíveis estão depressão, ansiedade, agressividade, alterações no sono e na alimentação, baixa autoestima, episódios de choro repentino e até problemas respiratórios. Sinais de negligência, como desnutrição, falta de higiene, roupas rasgadas ou sujas, ausência em consultas médicas, retrocessos no desenvolvimento (como voltar a usar fraldas) e atrasos constantes na escola, também devem ser observados. Sinais Além disso, feridas sem tratamento ou marcas de agressão, como queimaduras, chineladas e cintadas, são sinais evidentes de violência. Alves deu exemplos: "A criança que era bastante alegre, risonha, extrovertida, passa a ficar muito introvertida. Surge uma dificuldade de socialização: antes brincava com outras crianças, e de repente para de brincar". Ele citou que, em casos mais graves, podem surgir comportamentos de automutilação, ideias suicidas ou falas ligadas à dor e à morte. Para o especialista, identificar os sinais e buscar ajuda é uma responsabilidade coletiva. De acordo com ele, na maioria dos casos, os maus-tratos ocorrem dentro de casa, em um contexto de violência doméstica. “Os pais, mães, responsáveis legais, vizinhos e todas as pessoas que convivem com a família devem observar". Leis garantem proteção O Brasil possui leis específicas que garantem a proteção integral de crianças, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Lei Menino Bernardo (nº 13.010/2014) e a Lei Henry Borel (nº 14.344/2022), que estabelecem punições contra a violência doméstica infantil. "Mudanças bruscas de comportamento, lesões como hematomas, escoriações, equimoses e o medo excessivo de adultos são indicadores de alerta”, listou. Como denunciar Disque 100 (anonimamente, em todo o país); Polícia Militar (190), em casos de urgência; Conselho Tutelar mais próximo da residência da vítima. Violência e abuso sexual infantil: saiba como denunciar VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

21/06/2025 G1
Ossada em carro: filha de desaparecido em 2016 se tornou psicóloga para ressignificar a dor, diz mãe
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Ossada em carro: filha de desaparecido em 2016 se tornou psicóloga para ressignificar a dor, diz mãe

Luiz Paulo Magalhães de Freitas desapareceu em abril de 2016 e o carro dele foi encontrado acidentado com uma ossada na Rodovia Mogi-Bertioga. A filha dele era adolescente na época do sumiço e escolheu profissão por conta do trauma. Ossada é encontrada em carro e pode ser de homem desaparecido em 2016 A filha de Luiz Paulo Magalhães de Freitas, dono do carro onde uma ossada humana foi encontrada em Bertioga, no litoral de São Paulo, escolheu se tornar psicóloga após o desaparecimento do pai em 2016. Ainda adolescente na época do sumiço, ela cresceu em meio à angústia, mas ressignificou o sentimento para ajudar outras pessoas. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. A Polícia Civil trabalha para identificar se a ossada encontrada no carro de Luiz na segunda-feira (16) realmente pertence ao homem. No entanto, a família acredita que os restos mortais são dele e classificou a notícia como uma mistura entre dor e alívio. A advogada Karina Alves de Maio, ex-esposa de Luiz, contou ao g1 que a filha deles tinha 16 anos quando o pai sumiu e sofreu muito com a situação. “Ela carregava uma culpa enorme por não ter estado com ele no dia em que ele desapareceu. Como se, de alguma forma, ela pudesse ter evitado tudo aquilo”, explicou a mulher. De acordo com Karina, a filha também pensava na possibilidade ter sido abandonada. Por isso, precisou de acolhimento incondicional dos familiares, que estiveram junto com ela durante as buscas e todos os anos seguintes. “O apoio da minha família foi fundamental para que ela nunca se sentisse sozinha, acolhendo, escutando, tentando, de alguma forma, aliviar aquela dor que parecia não ter fim”, relembrou Karina. Segundo a advogada, os anos de incertezas quanto ao paradeiro de Luiz influenciaram para a jovem, hoje com 26 anos, se tornar psicóloga. “Escolheu essa profissão justamente por tudo o que viveu e enfrentou durante esses anos”, disse. Ao g1, Karina contou que acredita que Luiz estaria muito orgulhoso da mulher que a filha se tornou, pois a jovem é “a maior prova de que o amor que ele deixou continua vivo todos os dias”. “Ela transformou toda a dor, a saudade e as marcas desse período tão difícil em algo positivo. Escolheu ser uma pessoa do bem, cheia de amor e tantas outras qualidades que nos enchem de orgulho. Tenho certeza de que ele teria muito orgulho da mulher forte e generosa que ela se tornou”, finalizou a advogada. Filha de Luiz Paulo (identidade preservada) tinha 16 anos na época do desaparecimento do pai. Carro dele foi encontrado em área de mata de Bertioga (à dir.) Redes sociais e Divulgação/Prefeitura de Bertioga Buscas Ao g1, Karina contou que a família sempre acreditou que Luiz estava nas proximidades da Rodovia Mogi-Bertioga, especialmente após receberem a informação de que o carro dele havia passado pelo radar da estrada no dia do desaparecimento. No entanto, ela lamentou a falta de apoio das autoridades ao longo desse tempo. De acordo com a mulher, a família chegou a pedir para que um helicóptero sobrevoasse a serra em busca de Luiz, mas foi informada que teria que contratar uma aeronave para isso. Relembre o caso Luiz Paulo desapareceu em abril de 2016 Redes sociais Uma ossada foi encontrada em uma área de mata em Bertioga, dentro de um carro que pertence a Luiz. Segundo o registro policial, o veículo foi localizado na altura do km 86 da Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro, conhecida como Mogi-Bertioga. A equipe florestal do Parque Restinga de Bertioga realizava uma fiscalização na área quando se deparou com a ossada dentro do carro, na última segunda-feira (16), e acionou a Polícia Militar Rodoviária (PMrv). No local, os agentes realizaram uma pesquisa com as placas do carro e descobriram que se tratava de um veículo de Mogi das Cruzes (SP), que tinha uma queixa de desaparecimento desde 2016, mesma data do sumiço do proprietário Luiz. A perícia foi acionada e, após liberação do local, o Corpo de Bombeiros foi chamado para retirada da ossada. No entanto, como o ambiente era de difícil acesso, a corporação informou que a baixa visibilidade comprometia a segurança da operação. Por isso, o trabalho de retirada da ossada aconteceu na terça-feira (17). A família do homem foi informada sobre o fato e equipe da Delegacia de Homicídios de Santos foi acionada para apurar o possível crime. Além disso, foi requisitado exame necroscópico para confirmar a identidade da ossada. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Bertioga. A Polícia Civil requisitou, nesta quarta-feira (18), um exame de coleta de material genético da filha de Luiz e da ex-mulher dele, para auxiliar na identificação da ossada. Desaparecimento Segundo apurado pelo g1, Luiz Paulo trabalhava como encarregado de compras de um supermercado em Mogi das Cruzes, onde morava. Ele desapareceu no dia 14 de março de 2016, aos 41 anos. Na época do desaparecimento, o sobrinho registrou um boletim de ocorrência. O familiar informou que o tio tinha histórico de tentativa de suicídio e, antes de desaparecer, havia ingerido uma medicação controlada. Carro de Luiz Paulo Magalhães de Freitas foi encontrado em área de mata próximo à Cachoeira Véu de Noiva (à dir.), em Bertioga (SP) Redes sociais e Divulgação/Prefeitura de Bertioga VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

21/06/2025 G1
Frieza de garoto de programa que matou cliente pesou para a polícia: 'tranquilo após a morte', diz delegada
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Frieza de garoto de programa que matou cliente pesou para a polícia: 'tranquilo após a morte', diz delegada

Vítima foi encontrada às margens de um córrego em Ilha Comprida (SP). Apesar das agressões consentidas e uso de entorpecentes, a Polícia Civil concluiu que ele morreu por afogamento. Vídeo mostra que garoto de programa demorou 1h30 para socorrer cliente Enzio Lucas Coutinho Passaro, de 23 anos, garoto de programa, chamou a atenção da Polícia Civil pela frieza após a morte de um cliente, fato que influenciou seu indiciamento por homicídio com dolo eventual (quando o autor assume o risco de causar a morte, mesmo sem querer diretamente o resultado). “Aparentava estar tranquilo após a morte do cliente”, disse a delegada Josy Caetano de Almeida. O inquérito já foi concluído e enviado à Justiça. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. Ele foi flagrado por câmeras de monitoramento parado cerca de 1h30 ao lado do córrego onde a vítima agonizava, em Ilha Comprida (SP), sem pedir socorro. A vítima, que havia contratado Enzio para um programa sexual, morreu afogada após ser deixada submersa em um córrego no dia 26 de maio. Segundo a polícia, ela estava debilitada, sob efeito de drogas e apresentava ferimentos. Enzio foi preso em flagrante após confessar as agressões. Ele alegou que agiu a pedido da vítima e disse ter empurrado o homem para a água “para ajudá-lo a se restabelecer”. Segundo a delegada, responsável pela investigação, o comportamento de Enzio nas imagens foi decisivo para o indiciamento por homicídio com dolo eventual. Inicialmente, o caso foi registrado como homicídio simples, já que as agressões teriam sido combinadas entre as partes, inclusive financeiramente, mas a tipificação mudou. “A gente entendeu que houve um homicídio na modalidade dolo eventual, no sentido que esse garoto de programa, nesse programa sexual, acabou se excedendo e ocorrendo o evento morte”, explicou Josy. Sem socorro Câmeras registraram demora de garoto de programa para socorrer cliente em Ilha Comprida, SP Polícia Civil As câmeras registraram que Enzio permaneceu no local por aproximadamente 1h30 sem acionar nenhum socorro, mesmo com o corpo da vítima visivelmente submerso. A polícia considerou que essa omissão reforça a ideia de que o investigado assumiu o risco de que a vítima morresse. O caso foi registrado na Avenida Beira Mar, no bairro Boqueirão Norte. O corpo foi encontrado ao lado do indiciado, que apresentava vestígios de sangue e contradições sobre a dinâmica do crime. De acordo com a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo (SSP-SP), a perícia apontou afogamento como causa da morte, e o inquérito foi concluído e enviado à Justiça no dia 5 de junho. O caso Policiais militares realizavam patrulhamento quando foram acionados por um homem que pedia socorro na Avenida Beira Mar, no bairro Boqueirão Norte, no dia 26 de maio. Segundo a corporação, o corpo da vítima foi encontrado ao lado do garoto, em circunstâncias que indicavam violência extrema. No local, Enzio informou que estava na cidade porque era garoto de programa e teve relações sexuais com o homem na casa dele e na praia. O investigado acrescentou que o cliente tinha usado entorpecentes e não conseguia ficar em pé. Crime aconteceu no bairro Boqueirão Norte, em Ilha Comprida (SP) Polícia Civil Ainda segundo a corporação, a perícia constatou que o corpo apresentava diversos hematomas nos braços e nas pernas, além de estar com uma fita preta amarrada em uma das mãos. Ainda no local, também foram encontradas marcas evidentes de arrastamento do cadáver pela trilha de areia que leva ao calçadão da avenida e apreendida uma barra de ferro utilizada para agredi-lo, de acordo com a polícia. Diante das contradições relevantes nas declarações do investigado sobre a dinâmica dos fatos e o local exato em que a vítima morreu, a autoridade policial decretou a prisão em flagrante, que foi posteriormente convertida em preventiva pela Justiça. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

21/06/2025 G1
Vera Holtz, Suel e Festival de Jazz: confira a agenda cultural deste fim de semana em BH
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Vera Holtz, Suel e Festival de Jazz: confira a agenda cultural deste fim de semana em BH

Guia BH mostra programação cultural e opções de lazer para curtir nos dias 21 e 22 de março. Confira a programação que o g1 separou para você curtir o fim de semana, em BH! Vera Holtz em 'Ficções' Vera Holtz participa como atriz pela primeira vez no festival de Curitiba. Wesley Cardozo Vera Holtz sobe ao palco do Sesc Palladium com o espetáculo Ficções, inspirado no livro Sapiens, de Yuval Harari. Com texto e direção de Rodrigo Portella, a atriz se desdobra em vários personagens e interage com o músico Federico Puppi. A montagem propõe uma reflexão bem-humorada sobre a evolução humana. Os ingressos estão à venda no site. ? Data: 20 a 22/06 (sexta a domingo) ? Horário: sexta e sábado às 20h / domingo às 18h ? Local: Sesc Palladium (Avenida Augusto de Lima, 420 – Centro) Pôr do Suel no Mineirão Suel @gmaiaphotos O show Pôr do Suel chega a BH neste sábado (21), a partir das 15h, no Mineirão. Suel recebe os convidados Kamisa 10 e Thiago Soares para um show de pagode com mais de quatro horas de duração. O evento terá palco 360° e vista para o pôr do sol. Ingressos estão à venda pela internet. ? Data: 21/06 (sábado) ? Horário: a partir das 15h ? Local: Mineirão (Avenida Antônio Abrahão Caram, 1001 – Pampulha) Monólogo Zezé Mota Zezé Mota estreia monólogo 'Vou Fazer de Mim um Mundo' Divulgação A atriz e cantora Zezé Mota estreia seu primeiro monólogo em "Vou Fazer de Mim um Mundo". O espetáculo fica em cartaz no CCBB BH, de 21 de junho a 14 de julho, de sábado a segunda, sempre às 20h, no Teatro I. Com direção de direção de Elissandro de Aquino, a peça é uma adaptação do livro “Eu sei porque o pássaro canta na gaiola”, de Maya Angelou, e aborda a segregação racial nos EUA dos anos 1930 e 1940. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) e podem ser adquiridos pela internet, ou na bilheteria do teatro. ? Data: 21 de junho a 14 de julho ? Horário: 20h ? Local: CCBB BH - Praça da Liberdade Sapucaí Festival Rua Sapucaí Maíra Cabral/Circuito Sapucaí/Divulgação A Rua Sapucaí, no bairro Floresta, vai receber neste fim de semana um festival de música e gastronomia em Belo Horizonte. A programação é gratuita, com espaço pet friendly e diversas atrações ao ar livre. O evento tem como tema “New Orleans é aqui”, em referência à cidade dos Estados Unidos conhecida como o berço do jazz. ? Data: 21 e 22/06 (sábado e domingo) ? Horário: a partir das 15h ? Local: Rua Sapucaí, s/n - Floresta Piratas do Curral Piratas do Curral Lina Mintz Neste fim de semana, a Cia. Circunstância encerra a estreia do espetáculo Piratas do Curral. No sábado (21), a peça será exibida no Centro Cultural Santa Rita, às 16h. Já no domingo (22), às 15h, será no Parque Municipal . A peça mistura palhaçaria, acrobacias e poesia para contar a busca de dois piratas pela utópica República Pirata. A apresentação é gratuita e conta com acessibilidade em Libras. ? Data: 21 e 22/06 (sábado e domingo) ? Horário: sábado às 16h | domingo às 15h ? Local: Centro Cultural Santa Rita e Parque Municipal (Praça dos Patins) Frozen – O Musical Espetáculo "Frozen" Divulgação Copas Produções O clássico da Disney ganha vida no palco do Teatro Nossa Senhora das Dores, neste sábado (21) e domingo (22), às 16h. Com figurinos encantadores e músicas conhecidas, como Let It Go, o espetáculo Frozen – O Musical promete emocionar crianças e adultos. Elsa, Anna, Olaf e outros personagens recriam a magia de Arendelle em uma história sobre amor e coragem. Clique aqui para comprar os ingressos. ? Data: 21 e 22/06 (sábado e domingo) ? Horário: 16h ? Local: Teatro Nossa Senhora das Dores (Rua dos Caetés, 486 – Centro) Confira os vídeos mais assistidos no g1 Minas:

21/06/2025 G1
Você viu? Advogada é presa suspeita de participação em esquema de entrada de celulares em presídio, bebê morre engasgado e incêndio em restaurante começou na parte elétrica
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Confira o que foi destaque no g1 Zona da Mata entre os dias 14 e 20 de junho. Olá! Confira o que foi destaque no g1 Zona da Mata nesta semana, com as notícias mais acessadas entre os dias 14 e 20 de junho. Advogada é presa suspeita de participação em esquema para entrada de celulares em presídio Uma advogada e um detento foram presos durante uma operação realizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) na segunda-feira (16) em Visconde do Rio Branco, Ubá, Juiz de Fora, São Geraldo e Duque de Caxias (RJ). Policiais penais, agentes públicos, presos e advogados são investigados por participação em um esquema criminoso para a entrada de celulares no presídio de Visconde do Rio Branco, mediante o pagamento de propinas de até R$ 5 mil por aparelho e favores indevidos a servidores públicos. Presídio Visconde do Rio Branco Google Maps/Reprodução A advogada presa é de Ubá e foi presa pela Polícia Militar Rodoviária enquanto viajava para Juiz de Fora. O detento já está preso em Visconde do Rio Branco e é considerado um dos intermediários dos contatos entre policiais penais e a advogada. Bebê engasga com fruta e morre em Juiz de Fora Uma bebê de sete meses morreu após se engasgar com banana no último sábado (14) na Rua Américo Lobo, na altura do Bairro Progresso, em Juiz de Fora. Segundo o Samu, a equipe orientou a família por telefone a fazer manobras de desengasgo até a chegada da ambulância. A criança teve uma parada cardiorrespiratória e, apesar das tentativas de reanimação feitas pelos socorristas, não resistiu e morreu no local. Incêndio em restaurante destruído pelo fogo em Juiz de Fora começou na rede elétrica, diz polícia Incêndio restaurante Alto dos Passos, Juiz de Fora 14/05 Gabriel Landim/TV Integração Após um mês do incêndio que destruiu um restaurante na Rua Dom Viçoso, no Bairro Alto dos Passos, em Juiz de Fora, a Polícia Civil informou que o fogo começou na parte elétrica. Segundo o delegado responsável pelo caso, Armando Avolio Neto, as investigações ainda estão em andamento, mas já foi possível concluir que as causas são relacionadas à estrutura elétrica do local. Mesmo assim, o imóvel permanecerá interditado. Segundo a Defesa Civil, uma nova vistoria será realizada depois que o proprietário realizar as correções necessárias, como a implantação de equipamentos de proteção em sua divisa, remoção de elementos que podem se desprender (calhas), escoramento da estrutura interna da edificação e posterior reparo em toda edificação. Uma loja ao lado, vazia, disponível para locação, também seguirá interditada, por prevenção. Também teve isto ? Estelionatária é presa em praça de pedágio após tentar aplicar golpe em banco Policial penal que acertou criança com tiro na cabeça após ‘fechada’ no trânsito é preso em Viçosa Senac abre 140 vagas para cursos gratuitos de qualificação profissional em Juiz de Fora; veja como se inscrever ? Siga o g1 Zona da Mata: Instagram, X e Facebook VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

21/06/2025 G1