Sunday, 22 de June de 2025
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30/05/2025 • Resenha Corporativa

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                    Irã considera "opções": "Eventos desta manhã terão consequências"
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Irã considera "opções": "Eventos desta manhã terão consequências"

O chefe da diplomacia iraniana advertiu que "os Estados Unidos, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, cometeram uma grave violação da Carta das Nações Unidas, do direito internacional e do Tratado de não proliferação de armas nucleares (TNP) ao atacarem as instalações nucleares pacíficas do Irã".

22/06/2025 Notícias ao Minuto Brasil

                    Estados Unidos bombardeiam três instalações nucleares no Irã
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Estados Unidos bombardeiam três instalações nucleares no Irã

O Presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou este sábado (21) que as forças armadas dos Estados Unidos atacaram três centros nucleares no Irã, incluindo Fordo, juntando-se diretamente ao esforço de Israel para decapitar o programa nuclear do país.

22/06/2025 Notícias ao Minuto Brasil
Empresas de combustíveis fósseis teriam que reflorestar área maior que toda a América do Norte para zerar suas emissões, aponta pesquisa
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Empresas de combustíveis fósseis teriam que reflorestar área maior que toda a América do Norte para zerar suas emissões, aponta pesquisa

Estudo mostra que compensar as reservas de combustíveis fósseis com plantio é impossível na prática. Pesquisa alerta que redução nas emissões é urgente. Poluição do ar em Bangkok REUTERS/Chalinee Thirasupa Imagina ter que plantar uma floresta que cobrisse uma área maior do que toda a América do Norte? É isso o que seria preciso se as 200 maiores empresas de combustíveis fósseis do mundo fossem compensar as emissões de gases de efeito estufa de toda a sua reserva. Ou seja, uma conta bem impossível de fechar. A informação é de uma pesquisa publicada na Communications Earth & Environment nesta quinta-feira (19). Como a pesquisa foi feita: Os pesquisadores analisaram o tamanho da reserva de combustíveis fósseis de 200 empresas pelo mundo. Com isso, estimaram qual era a quantidade de emissões de gás carbônico que toda essa reserva faria até 2050. Depois, calcularam quanto seria necessário para pensar as emissões com reflorestamento. ? O gás carbônico é um dos vilões do efeito estufa, que causa o aquecimento do planeta. Uma das metas dos países que estiveram na última COP, nos Emirados Árabes, era reduzir as emissões com a transição energética. Isso significa usar menos combustíveis fósseis e, portanto, menor reservas dessas empresas. ? A compensação da pegada de carbono vem sendo adotada por muitas empresas do setor. Nela, as indústrias podem apoiar iniciativas de reflorestamento em áreas. Com esse plantio, as árvores passam a absorver carbono e, assim, elas podem certificar que estão mantendo menos carbono na atmosfera. ➡️ No entanto, o que especialistas e ambientalistas apontam é que há algumas controvérsias, como não ser possível, em muitos casos, reduzir a emissão na área onde se está emitindo, por exemplo. E o fato de que não há uma redução de emissões de fato. Agora, o que a pesquisa projeta é que o reflorestamento não pode ser a única medida. Governo brasileiro apresenta metas de redução de emissões de gases do efeito estufa na conferência do clima da ONU Impacto no planeta A pesquisa foi liderada por Alain Naef, pesquisador e especialista em economia verde da ESSEC Business School, da França. Ele e outros pesquisadores usaram uma plataforma que monitora as reservas provadas de empresas de combustíveis fósseis para entender qual seria o impacto de emissões de toda a sua produção. A partir disso, analisaram a viabilidade de usar o plantio de árvores para criar novas florestas com o objetivo de compensar o total de emissões potenciais das reservas existentes dessas grandes empresas até 2050. O que eles descobriram é que para compensar essas emissões, seria preciso reflorestar uma área colossal: superior a 24,75 milhões de quilômetros quadrados. Seria necessário plantar uma área de cinco vezes o tamanho da Amazônia brasileira Dado Galdieri Qual o tamanho disso? ➡️ Maior que toda a América do Norte, que contempla países como Estados Unidos, Canadá e México; ➡️ Três vezes o tamanho do Brasil, que tem 8,51 milhões de km²; ➡️ Cinco vezes o tamanho da Amazônia no Brasil, que tem 5 milhões de km². Segundo os pesquisadores, para que uma área dessa proporção seja reflorestada, seria preciso acabar com terras agrícolas e até cidades. Ou seja, é inviável. Brasil tem emissões de CO2 acima da média Compensação não é o suficiente A compensação de carbono, frequentemente proposta pelas empresas por ser de baixo custo, tem sido incluída em cenários de emissões futuras, junto com a redução de gás carbônico. A premissa é que, mesmo na transição para energia limpa, haverá algum uso das 182 bilhões de toneladas de carbono nas reservas atuais das empresas. Algumas delas, inclusive, têm falado da compensação como uma solução para suas emissões. No entanto, o que o estudo aponta é que o reflorestamento não é um método viável para compensar todas as emissões de dióxido de carbono. Já que não haveria território suficiente e nem mesmo orçamento para organizar uma estrutura de reflorestamento dessa dimensão. Prejuízo financeiro para gigantes do setor A análise também estimou a "valorização ambiental líquida" das empresas. Esse conceito se refere ao valor financeiro de uma companhia se o custo para compensar as emissões potenciais de suas reservas fósseis fosse deduzido de sua avaliação de mercado atual. ? O resultado é um alerta: considerando o custo médio europeu de compensação de emissões em 2022 (US$ 83 por tonelada de dióxido de carbono), 95% das empresas analisadas teriam uma avaliação ambiental líquida negativa. ➡️ E o que isso significa? Em outras palavras, a pesquisa sugere que seria economicamente mais rentável para as empresas interromper a extração de combustíveis fósseis do que extraí-los e, posteriormente, tentar compensar as emissões. A redução das emissões é urgente para frear o aquecimento global e, com isso, minimizar os impactos de eventos extremos na Terra. O que eles sugerem é que o debate sobre o impacto das emissões seja discutido do ponto de vista de redução de emissões e não só iniciativas de compensação.

22/06/2025 G1
Como funciona uma tornozeleira eletrônica?
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Como funciona uma tornozeleira eletrônica?

A tornozeleira eletrônica é utilizada para monitorar, à distância, pessoas em cumprimento de penas alternativas ou em prisão domiciliar. O post Como funciona uma tornozeleira eletrônica? apareceu primeiro em Olhar Digital.

22/06/2025 Olhar digital
Existe bullying entre crianças pequenas? Especialistas explicam como lidar com atitudes agressivas na primeira infância
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Existe bullying entre crianças pequenas? Especialistas explicam como lidar com atitudes agressivas na primeira infância

No DF, homem agrediu criança de 4 anos em festa junina – e disse ter perdido a cabeça ao notar 'bullying' 'contra seu filho. Psicólogos recomendam mediação e empatia nesses casos. Criança em escola esconde o rosto com as mãos, em imagem de arquivo Mikhail Nilov/Pexels Imagens registradas em um colégio de Vicente Pires, no Distrito Federal, no último domingo (15) geraram revolta em internautas de todo o país. No vídeo, um homem adulto agride uma criança de 4 anos durante uma apresentação de festa junina. Douglas Parisio, de 41 anos, afirmou à polícia que "perdeu o controle" após ver a criança de 4 anos fazendo bullying contra seu filho, de 3. E que havia um "histórico de provocações" na relação entre os dois meninos (veja outros detalhes do caso mais abaixo). Além da revolta, o caso gerou também uma pergunta nas redes: afinal, existe bullying ou perseguição entre crianças tão pequenas? Em geral, quando se fala em bullying ou violência na escola, por exemplo, a imagem mais comum remete a adolescentes. As atitudes agressivas, no entanto, podem aparecer também na primeira infância – fase que vai até os 6 anos de idade. Segundo especialistas ouvidos pelo g1, no entanto, comportamentos nessa fase não se enquadram formalmente como bullying. Homem que agrediu criança em festa junina do DF assinou termo e foi liberado; saiba por quê ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp ? Comportamentos de agressão física, verbal, psicológica ou emocional só são formalmente caracterizados como bullying, a partir dos 6 ou 7 anos. Nessa idade, a criança já apresenta desenvolvimento cognitivo e emocional suficiente para compreender regras sociais, reconhecer as emoções dos outros e utilizar, de forma intencional, estratégias de dominação, exclusão ou controle. ? No caso de crianças até os 5 anos, esses comportamentos devem ser compreendidos como dificuldades no convívio social, típicas do desenvolvimento infantil. Nesses casos, é fundamental: adotar estratégias pedagógicas; promover intervenções voltadas ao desenvolvimento socioemocional; mediar conflitos; incentivar atitudes que fortaleçam empatia, cooperação e respeito. Na primeira infância, especialmente por volta dos 4 anos, as crianças ainda estão aprendendo a desenvolver habilidades sociais, empatia e controle emocional. Esse processo é longo. Por isso, atitudes como bater, morder, empurrar ou excluir, comuns nessa fase, geralmente refletem imaturidade emocional, e não uma intenção consciente de machucar Pai que foi gravado agredindo criança em festa junina diz que cometeu o ataque porque o filho sofria bullying na escola Brincadeira ou bullying? Para que um comportamento seja classificado como bullying, ele deve atender a três critérios fundamentais: intencionalidade repetição desequilíbrio de poder Isso significa que a ação deve ser proposital, com o objetivo claro de causar dano físico, emocional ou psicológico. Além disso, precisa ocorrer de forma contínua e envolver algum tipo de vantagem da pessoa que agride sobre quem sofre, seja ela física, social ou emocional. As crianças naturalmente disputam brinquedos ou se desentendem enquanto aprendem a se relacionar. Mas o bullying é diferente: há intencionalidade, repetição e, muitas vezes, um desequilíbrio de poder. Quando uma criança impõe medo e a outra sempre se retrai, por exemplo, isso exige atenção. A intenção de machucar, mesmo que disfarçada de “brincadeira”, precisa ser nomeada Esperar que a criança “aprenda sozinha” a lidar com esses desafios também é um erro. A omissão dos pais, responsáveis ou professores, por exemplo, pode gerar insegurança, sofrimento emocional – e até prejudicar a construção da autoestima desde muito cedo. Juliana Barbato, especialista em desenvolvimento infantil, explica que o combate ao bullying começa antes mesmo de a primeira violência acontecer. Ela cita como medida preventiva a construção de ambientes afetivos e seguros, que incentivem o desenvolvimento das habilidades socioemocionais desde os primeiros anos de vida. Muitas vezes, os próprios adultos praticam formas sutis de violência verbal e emocional dentro de casa. Frases como “você é burro”, “não sabe nada” ou “não faz nada certo”, principalmente quando ditas em tom de brincadeira, podem deixar marcas profundas. "É sempre bom lembrar: “só é brincadeira quando todo mundo ri”. Se só um lado ri e o outro se sente ofendido, isso não é brincadeira é violência emocional", conta Juliana. O país com mais bullying no mundo O que os pais podem fazer ❓ Para a psicopedagoga Kênia Ramos, os pais desempenham um papel fundamental na educação dos filhos. Eles são essenciais para observar, acolher, dialogar e incentivar o desenvolvimento da empatia nas crianças. As crianças aprendem principalmente por observação. Por isso, não adianta apenas orientar sem dar o exemplo. A conduta dos pais é essencial para validar comportamentos, já que os filhos tendem a aprender mais pelo que veem do que pelo que ouvem. "É muito importante que dentro de casa essas crianças consigam ver os adultos resolvendo conflitos de maneira respeitosa, porque se eu estou dentro de casa vendo que os meus pais resolvem o conflito se agredindo, é isso que estou aprendendo a fazer". O canal de comunicação entre a escola e os pais deve estar sempre aberto. Cabe à escola identificar comportamentos inadequados e estabelecer regras que promovam a conscientização, garantindo um ambiente escolar seguro e acolhedor. "O ideal é buscar um diálogo direto e respeitoso, sem apontar culpados. Marcar uma conversa reservada com a coordenação ou equipe pedagógica é um ótimo caminho. A ideia não é expor a criança, mas protegê-la e ajudá-la a crescer com segurança", afirma Izabelle Santos, psicóloga. Como foi a agressão na festa junina❓ Homem agride criança durante festa junina em Vicente Pires, no DF. Um grupo de alunos, com idade entre três e quatro anos, dançava no palco quando um menino enfiou o dedo no olho de outra criança. Registros mostram que, em reação ao desentendimento, o homem que é pai de uma das crianças invadiu o palco e derrubou o garoto no chão. Ele segurou o menino pelo pescoço (veja o vídeo acima). A criança agredida ficou assustada e começou a chorar. Logo em seguida, um segundo homem apareceu e empurrou o agressor. A Polícia Militar (PMDF) precisou ser acionada e os envolvidos na briga foram conduzidos para o 8º Departamento de Polícia Civil para registro da ocorrência. LEIA TAMBÉM: EDUCAÇÃO: No Brasil, violência escolar mais do que triplica em 10 anos; discursos de ódio impulsionam aumento CRIANÇAS COM ANSIEDADE: DF tem 493% de aumento no número de casos nos últimos cinco anos Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

22/06/2025 G1
É possível construir a longevidade antes da concepção?
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É possível construir a longevidade antes da concepção?

Empresa faz a triagem genética de embriões, analisando 900 condições, para escolher o melhor a ser implantado. Será que é possível projetar a longevidade antes mesmo do início da vida? Não se trata de exercício ficcional, pois já existe um “serviço de design” para bebês mais saudáveis para casais que optam pela fertilização in vitro – técnica de reprodução assistida na qual a fecundação do óvulo pelo espermatozoide se dá no laboratório, seguida pela transferência do embrião para o útero. Muitas clínicas investigam anormalidades, como mutações ou cromossomos extras, mas estamos chegando a um outro patamar. Avaliação genética de embriões analisa 900 condições para escolher o melhor a ser implantado u_96tmu9c4 para Pixabay Recentemente, a Nucleus Genomics, startup norte-americana de biotecnologia, anunciou o serviço Nucleus Embryo: por seis mil dólares, o equivalente a 33 mil reais, a empresa faz uma triagem genética de até 20 embriões, para escolher aquele (s) com maior potencial para ser implantado. “O momento ideal para prevenir doenças é antes da gravidez”, alardeia o site da companhia, que mapeia 900 condições que os pais podem passar para os filhos: de esquizofrenia a diabetes tipo 2, da cor dos olhos à propensão de calvície. Basta coletar material dos genitores com um cotonete especial (swab bucal). A partir daí, algoritmos identificam os fatores de risco que rondam aquele embrião: transtornos mentais como bipolaridade e déficit de atenção com hiperatividade; câncer; asma; doença celíaca; degeneração macular; problemas cardíacos; enfermidades genéticas raras e por aí vai. É bom lembrar que a empresa só calcula as probabilidades e não dá garantias de um bebê sem defeitos de fabricação... “Antes da primeira batida de um coração, há o DNA”, é a frase de efeito de Kian Sadeghi, um dos fundadores da startup. Ao “The Wall Street Journal”, declarou: “a expectativa de vida aumentou dramaticamente nos últimos 150 anos. A investigação do DNA antes da fecundação pode fazer isso acontecer de novo”. Como era de se esperar, a técnica provoca controvérsia. De acordo com The Petrie-Flom Center, da Faculdade de Direito de Harvard, que se debruça sobre as questões bioéticas, a chamada triagem embrionária poligênica é um procedimento que tem enorme potencial de aumentar o estigma e a discriminação contra pessoas que vivem com algum tipo de condição e transtorno. E também não se deve deixar de considerar que essa pode ser uma nova forma de eugenia: o melhoramento de seres humanos, do ponto de vista biológico, disponível apenas para os ricos. Segredo para longevidade está na felicidade e gratidão

22/06/2025 G1
Produção de caqui em meio a outras culturas ganha espaço nas lavouras e vira alternativa de renda de agricultores
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Produção de caqui em meio a outras culturas ganha espaço nas lavouras e vira alternativa de renda de agricultores

Município de Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo, tem o maior rendimento por hectare do estado e colhe 60 toneladas em uma única propriedade. Produção acontece em meio a outras culturas nas propriedades. Produção de caqui é aposta para agricultores do estado A produção de caqui vem ganhando força em Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo. Usado como alternativa de renda em meio a outras produções nas fazendas, a fruta se consolidou por entregar produtividade e lucro na agricultura familiar. Segundo o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), o município colhe, em média, 180 toneladas de caqui por ano e possui o melhor rendimento do estado, com uma produção de quase 26 toneladas por hectare. Em todo o Espírito Santo, a safra anual chega a 720 toneladas. ? Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp Um dos exemplos de sucesso é a propriedade da família Mozer, que cultiva a variedade rama forte. Dos 50 hectares da fazenda, cinco são dedicados ao caqui e renderam 60 toneladas só este ano. "Nós começamos por volta de 2008, como mais uma alternativa de renda da propriedade e acabou dando certo. Muita gente aqui da região plantou, só que não se adaptou, e nós fomos teimosos de continuar mantendo e acabou dando certo hoje. É quase que é a principal fonte de renda nossa", contou o produtor rural Flávio André Mozer. Muitos agricultores começaram os plantios como alternativa. Enquanto mantinham outras culturas, apostaram no caqui para ter uma renda a mais enquanto as outras lavouras ainda não estavam em tempo de colheita. Produção de caqui ganha espaço e vira alternativa de renda no para produtores em Alfredo Chaves, Espírito Santo. TV Gazeta O pai de André, Hilton Mozer, nunca teve dúvidas sobre o potencial da fruta. "Foi plantado sabendo que ia produzir, e produziu mesmo! Quem passava dizia: 'O que é isso aí? Vai plantar pra quê? Isso não vende!'. Hoje tá aí, ó, uma procura danada", celebrou. Agricultura familiar e o sabor do outono O caqui, fruta típica do outono, é colhido apenas uma vez por ano, mas pode ser uma excelente alternativa para complementar a renda dos produtores. "Vale a pena, porque você colhe uma vez por ano, é uma planta extra. Você tem outras coisas pra colher, mas na greta você colhe o caqui", explicou Hilton. Produção de caqui ganha espaço e vira alternativa de renda no para produtores em Alfredo Chaves, Espírito Santo. TV Gazeta A altitude da região também favorece o cultivo. A propriedade da família Mozer fica a quase mil metros acima do nível do mar, o que influencia no sabor da fruta, que se torna mais doce e atrativa para o mercado. Para garantir uma fruta de qualidade, o produtor precisa dominar técnicas específicas de manejo. "Então, primeiramente, você tem que ter o conhecimento da cultura, né? Saber as manhas para poder fazer uma boa poda, um bom manejo, para, no futuro, sair com uma fruta assim, limpinha, apta para o mercado. E nós dependemos muito do clima, de sol e frio para sair uma fruta de qualidade", explicou Flávio André Mozer. Além da técnica, o tempo é um fator crítico. A colheita precisa ser feita no momento certo para preservar a qualidade da fruta, que pode ser vendida in natura ou após o polimento, processo que valoriza o produto no mercado. "Então, o caqui, nós colhemos tudo de uma vez, igual tá aqui, né? Leva ele em casa, beneficia, depois climatiza para ir para o mercado", detalhou o produtor. Produção de caqui ganha espaço e vira alternativa de renda no para produtores em Alfredo Chaves, Espírito Santo. TV Gazeta Falta de mão de obra e apoio técnico ainda são desafios Apesar dos bons resultados, os produtores enfrentam dificuldades. A principal delas é a escassez de mão de obra qualificada. "Hoje, o que tá difícil na agricultura é a mão de obra, tem muita demanda, o mercado demanda, só que a mão de obra tá difícil. Nós temos muita procura, e a gente deixa de vender porque não acha gente pra colher", relatou Flávio. LEIA TAMBÉM: Produtor de café melhora qualidade do solo e zera uso de agrotóxico com técnicas sustentáveis no ES Agricultores apostam em diferentes variedades de abacate para garantir colheita o ano todo Capixaba ajuda a preservar a natureza criando 40 mil abelhas em casa como pets Para estimular o cultivo e superar essas barreiras, a Prefeitura de Alfredo Chaves pretende firmar parcerias com o Incaper e promover intercâmbios de conhecimento com outros estados. "Nós estamos buscando parceria com o Incaper e fazer um intercâmbio, até que seja interestadual, pra gente trazer conhecimento pró município. Como é uma cultura ainda pouco explorada no município, a gente tem essa carência de informações", explicou o secretário de Agricultura de Alfredo Chaves, Felipe Lovatti. Segundo o secretário, a introdução do caqui como cultura alternativa fortalece a agricultura familiar. "Fortalece a agricultura familiar, é diversificação. O município já é forte em outras culturas, mas o caqui entrando é nova fonte de renda, é uma outra possibilidade para o agricultor ter uma outra renda, além das que já são comumente praticadas no município", disse Lovatti. Produção de caqui ganha espaço e vira alternativa de renda no para produtores em Alfredo Chaves, Espírito Santo. TV Gazeta Para quem apostou na fruta desde o começo, como seu Hilton, o caqui representa mais do que produção: é paixão. "Isso aqui é paixão e dinheiro, e futuro, porque todo ano dá, e planta uma vez só!!", finalizou com orgulho. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

22/06/2025 G1
Ney Matogrosso morou em Brasília e trabalhou no Hospital de Base; g1 entrevistou médico que foi chefe do cantor
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Ney Matogrosso morou em Brasília e trabalhou no Hospital de Base; g1 entrevistou médico que foi chefe do cantor

Hélcio Miziara foi o primeiro patologista de Brasília e afirmou que Ney era muito disciplinado e um bom funcionário. Além do trabalho hospitalar, o cantor participou de corais do DF. Ney Matogrosso visita equipe no Hospital de Base. Na foto, de blusa branca, o médico Diógenes Rio Branco e, de camisa listrada, o médico Hélcio Miziara. Ney Matogrosso visita equipe no Hospital de Base. Na foto, de blusa branca, o médico Diógenes Rio Branco e, de camisa listrada, o médico Hélcio Miziara. Você sabia que o ícone Ney Matogrosso tem uma ligação especial com a capital federal? Pois é. E não estamos falando só do verso "São os trens da alegria de Brasília", da música "Cara do Brasil". Ney morou no Distrito Federal, e foi na capital que ele começou sua carreira nos anos 1960. Parte dessa trajetória foi retratada no filme "Homem com H", de Esmir Filho, lançado este ano nos cinemas. As cenas despertaram o interesse do público brasiliense – que, em grande parte, não conhecia essas histórias. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. No DF, Ney Matogrosso participou de corais e peças teatrais. E, antes da fama, teve um emprego sem conexão nenhuma com a música: Ney Matogrosso trabalhou no Hospital de Base. ? O g1 conversou com o então chefe do cantor, o médico Hélcio Miziara, primeiro patologista de Brasília, que afirmou que Ney era muito disciplinado e um bom funcionário. O médico também morou durante um ano com o artista, quando Ney Matogrosso chegou no DF, em um apartamento de dois quartos na superquadra 104, da Asa Sul(leia abaixo). Primeiro patologista de Brasília, médico Hélcio Miziara. Arquivo pessoal/Reprodução g1: Como conheceu o Ney? Dr. Hélcio Miziara: Eu morava com um colega médico Diógenes Rio Branco em um apartamento de dois quartos na superquadra 104, da Asa Sul. Um belo dia, a Dona Elvira mãe do Diógenes perguntou pro filho se ele poderia receber um primo que saiu do Mato Grosso por ter brigado com o pai e se poderíamos dar guarida em Brasília. Aceitei na mesma hora. Quando vi o Ney desenhando na sala, um desenho muito bonito e bem feito, eu disse a ele que ele era um artista e falei: "você quer trabalhar comigo? Quero um artista trabalhando comigo". Então conseguimos um contrato pra ele no Hospital de Base. g1: Em qual área o Ney Matogrosso trabalhou dentro do Hospital? Quais eram suas atribuições? Ney Matogrosso visita equipe com quem trabalhou, no anos 60, no Hospital de Base. Na foto, ao lado do cantor está o Médico Diógenes Rio Branco Iges-DF/Reprodução Dr. Hélcio Miziara: Ney era técnico em histopatologia na Anatomia Patológica do Hospital de Base. Ele colocava fragmentos de tecido humano – retirado de autópsias e cirurgias – em blocos de parafina. Depois, ele cortava em espessuras finas com um micrótomo e colocava em lâminas com corante. O material era entregue para mim, o patologista, para o diagnóstico e análise. g1: Quantas amostras de tecidos foram manuseadas por Ney Matogrosso? Dr. Hélcio Miziara: Acho que em torno de umas 10 mil. Toda cirurgia que tinha, toda autópsia tinha amostras analisadas. g1: Quanto tempo ele ficou trabalhando na área de histopatologia no Hospital de Base? Como foi trabalhar com o artista? Dr. Hélcio Miziara: Ele trabalhou um ano comigo. Ele pediu para sair porque achava o trabalho um pouco mórbido. Depois, ele foi para a área de pediatria e ficou de dois a três anos. Ney era extremamente disciplinado e educado. Como chefe dele, jamais tive que chamar a atenção de para algum deslize ou algo errado. Ele foi um bom funcionário. O Ney é uma pessoa muito boa, brincava muito com ele e quando convidei para trabalhar comigo foi um achado, ele trabalhou muito bem. g1: Depois disso, o senhor teve contato com o Ney Matogrosso? Dr. Hélcio Miziara: Quando ele se mudou para o Rio de Janeiro, ele foi na minha casa para se despedir de mim. Disse que ia pedir demissão do hospital para ir para o Rio e continuar com a carreira de artista. Eu perguntei para ele se ele iria deixar a aposentadoria e certas regalias para se aventurar no Rio, mas minha esposa retrucou: disse que, se o Ney era artista, que fosse para o Rio e que poderia ter sucesso. ?️ Veja homenagem de estudante ao cantor: Estudante viraliza ao performar ‘Homem com H’ de Ney Matogrosso LEIA TAMBÉM: MÚSICAS NOVAS: Ney Matogrosso se arrisca no voo de ‘Pássaro branco’, EP com trilha sonora de balé que perde altitude fora da cena "HOMEM COM H": Filme sobre Ney Matogroso ultrapassa 600 mil espectadores nos cinemas por aliar atuação e história espetaculares Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

22/06/2025 G1
Estudante do Paraná desenvolve programa com inteligência artificial para auxiliar diagnóstico de doenças
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Estudante do Paraná desenvolve programa com inteligência artificial para auxiliar diagnóstico de doenças

Projeto de aluno da Universidade Estadual de Maringá foi batizado de Tecnoblade e utiliza um modelo de IA para identificar, em poucos minutos, a presença de patógenos que causam doenças como malária e doença de Chagas. Aluno da UEM desenvolve programa com IA que auxilia no diagnóstico de doenças O estudante Nuno Abílio, do 3º ano do curso de Ciências da Computação da Universidade Estadual de Maringá (UEM), desenvolveu um programa que utiliza a inteligência artificial para auxiliar no diagnóstico de doenças como a malária e a doença de Chagas. Segundo o estudante, o projeto foi batizado de Tecnoblade e utiliza um modelo de IA chamado Yolo para identificar, em poucos minutos, a presença de patógenos nas amostras de imagens biológicas feitas com microscópios. Com o processamento de dados pela inteligência artificial, o diagnóstico da doença é feito de forma mais rápida, com custos menores e utilizando menos materiais. Nuno destaca que isso pode contribuir para levar exames a comunidades mais isoladas e vulneráveis. Assista acima. ✅ Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp "Às vezes é muito difícil você levar insumo para uma comunidade para poder fazer todos os testes biológicos. Aí pensamos em como a gente poderia automatizar isso com uma tecnologia. Com o processamento de imagem, a gente percebeu que em algumas doenças, os patógenos são um pouquinho mais visíveis microscopicamente. A gente consegue tirar uma foto dos tecidos do sangue, em especial doenças que a gente mapeou que são a malária e a doenças de chagas, que tem patógenos um pouquinho maiores", explicou o estudante. Nuno foi o responsável por desenvolver o projeto. Alex Magosso/RPC Nuno explica que a IA processa e mapeia as fotos dos tecidos coletados dos pacientes. Com isso, segundo o aluno, o médico responsável pelo atendimento do paciente tem acesso ao resultado digital de um teste que, feito de forma tradicional, exige diversos insumos. O estudante destaca que a ideia não é que o diagnóstico seja feito apenas pela inteligência artificial, pois o laudo final ainda será de responsabilidade dos médicos que estiverem atuando em cada caso. Nuno explica que, na prática, o projeto pode trazer mais agilidade aos diagnósticos, principalmente em regiões de difícil acesso e com menor número de profissionais e equipamentos. Segundo o estudante, isso fará com que os tratamentos comecem mais rápido e sejam mais eficazes. “A nossa meta é alcançar uma redução de 70% no tempo de diagnóstico e gerar uma economia de 40% nos custos do sistema de saúde, contribuindo para mitigar a subnotificação dessas doenças em nível nacional", afirmou. Projeto foi batizado como Technoblade. Alex Magosso/RPC A ideia do programa surgiu a partir de um projeto de Iniciação Científica junto com o professor do departamento de informática da UEM, Yandre Costa. O docente destaca que Nuno sempre foi um aluno dedicado e com ótimo desempenho e isso motivou o convite para integrar sua equipe de pesquisa. O jovem foi chamado pelo docente para fazer parte de um projeto do departamento em parceria com laboratórios que trabalham com amostras de imagens microscópicas biológicas. Segundo Yandre, nele também são aplicadas técnicas de processamento de imagem e inteligência artificial para resolver problemas variados que os laboratórios enfrentam no dia a dia. "O Nuno é um aluno que sempre teve uma preocupação grande de se envolver na solução de problemas de impacto social e ele conseguiu fazer isso com muito sucesso", disse Yandre. LEIA TAMBÉM: 'Aropoti', 'Tomzina': Placas com erros em nomes de cidades são instaladas por concessionária em rodovia do Paraná Luto: Estudante brasileiro que morreu afogado no Canadá conquistou intercâmbio por ter boas notas em escola pública São José dos Pinhais: Homem invade escola e morre em confronto com policial de folga Projeto foi premiado em evento nacional O projeto de Nuno venceu a primeira edição do Hackathon pela Saúde. O desafio foi promovido por uma empresa de tecnologia médica, em parceria com a Enactus Brasil, organização que conecta estudantes universitários para criação de projetos empreendedores com impacto social, ambiental e econômico. A UEM possui um projeto de extensão ligado à Enactus, vinculado ao Departamento de Teoria e Prática da Educação (DTP). Nuno também faz parte dele, e por isso teve a oportunidade de participar da competição, em parceria com um estudante da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Com a vitória do projeto, ambos vão receber o prêmio de R$ 4 mil no Evento Nacional da Enactus Brasil (ENEB), que acontece de 22 a 25 de julho, em Belém, no Pará. Inteligência artificial ajuda na descoberta de doenças VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais em g1 Norte e Noroeste.

22/06/2025 G1
Trama golpista: STF realiza acareações entre réus e testemunha; entenda o procedimento
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Trama golpista: STF realiza acareações entre réus e testemunha; entenda o procedimento

Procedimento deve colocar frente a frente Mauro Cid e Braga Netto; e Anderson Torres e Freire Gomes. Pedidos de acareação foram feitos pelas defesas de Torres e Braga Netto, que consideram que há divergências a serem esclarecidas. Mauro Cid e Braga Netto durante os interrogatórios no STF Ton Molina/STF; Reprodução Duas acareações devem colocar frente a frente, na próxima terça-feira (24), três réus e uma testemunha no processo que analisa a tentativa de golpe de Estado em 2022. Todas acontecerão na sede do Supremo Tribunal Federal (STF). A primeira será entre o tenente-coronel Mauro Cid e o general Braga Netto. Os dois são réus na ação que apura a participação do chamado "núcleo crucial" da organização criminosa voltada para a ruptura democrática. Cid tem um acordo de colaboração premiada fechado com a Polícia Federal. A segunda será entre o ex-ministro Anderson Torres e o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército. O primeiro faz parte do "núcleo crucial" apontado pela Procuradoria-Geral da República; o segundo é testemunha no processo. O g1 explica agora o que é uma acareação e em que fase está a ação penal sobre o tema no Supremo. Mauro Cid e Braga Netto vão passar por acareação na ação pena da tentativa de golpe Pedidos de acareação Os procedimentos foram solicitados pelas defesas de Anderson Torres e de Braga Netto na fase de diligências adicionais, logo após o interrogatório dos réus, realizado entre os dias 9 e 10 de junho. Ao ministro do STF Alexandre de Moraes, advogados de Torres afirmaram que a medida era necessária para esclarecer contradições em declarações apresentadas por Freire Gomes, testemunha no processo. Segundo eles, pontos apresentados pelo militar e pelo ex-ministro "divergem frontalmente em ponto nevrálgico" da ação. Já os advogados de Braga Netto querem tratar do que consideram divergências entre as declarações do general e de Cid durante o interrogatório. Moraes autorizou os procedimentos na terça-feira (17) passada. Esclarecimento de pontos A acareação é um ato previsto na legislação penal: é um procedimento em que pessoas com depoimentos contraditórios são confrontadas para esclarecer suas versões sobre fato relevante para um processo judicial. Pela lei, pode ocorrer entre acusados e acusados e testemunha e testemunhas, por exemplo. A acareação acontece em uma audiência em que são feitas perguntas aos envolvidos. A ideia é que esclareçam pontos controversos. O procedimento deve ser registrado por escrito. Fases do processo A ação penal que apura a atuação do chamado "núcleo crucial" está na fase de diligências adicionais, após a conclusão do interrogatório dos réus. Concluída esta etapa, deve seguir para as alegações finais. Neste momento, acusação e defesas vão apresentar memoriais, uma espécie de resumo do processo e seus argumentos pela condenação ou absolvição. Concluída esta fase, poderá ser marcada a data do julgamento do processo. Será quando os ministros vão decidir se o grupo deve ser condenado ou absolvido. Se absolvido, o caso é arquivado. Se condenado, são fixadas penas para cada acusado. Nas duas situações, cabe recurso. Trama golpista O Supremo analisa a ação penal que conta com oito réus do "núcleo crucial" da organização voltada para a ruptura democrática. A denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República em fevereiro. Em março, o pedido foi admitido pela Corte. A ação passou pela fase de instrução processual e agora caminha para os procedimentos finais.

22/06/2025 G1
Alceu Valença divide palco com cantor paraibano Juzé em show no São João de Campina Grande
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Alceu Valença divide palco com cantor paraibano Juzé em show no São João de Campina Grande

Cantor pernambucano convidou Juzé, cantor e ator paraibano, para juntos cantarem a música “Estação da Luz”, no palco do Maior São João do Mundo, neste sábado (21). Alceu Valença e Juzé cantam juntos no São João 2025 de Campina Grande Rondinelle de Paula O cantor e compositor pernambucano Alceu Valença se apresentou na noite deste sábado (21) no São João 2025 de Campina Grande e convidou o cantor paraibano Juzé, de João Pessoa, para cantar a música “Estação da Luz”, no palco principal do Parque do Povo. Antes, no palco, Alceu brincou com o pedido de Juzé para cantarem juntos e que o dueto aconteceu no improviso. “A gente nem ensaiou isso daqui, ele passou lá no camarim, e eu disse: ‘vem, quer cantar?’, e ele [Juzé] disse: ‘quero!’, e viemos para cá”, brincou Alceu Valença. Alceu Valença e Juzé cantam juntos no São João 2025 de Campina Grande Reprodução/Sua Música Não foi a primeira vez que Juzé cantou com um artista consagrado na música nordestina no palco do São João de Campina Grande. Em 2023, ele cantou ao lado de Elba Ramalho na véspera do dia de São João. Na ocasião, os dois cantaram juntos a música “É Proibido Cochilar”, momentos antes de anteceder a tradicional queima de fogos que anuncia a chegada do dia de São João. Confira a programação do São João 2025 de Campina Grande Saiba tudo sobre as festas juninas na Paraíba São João 2025 na Rede Paraíba: cobertura tem programas, jornais e vários conteúdos especiais O show de Alceu Valença no São João 2025 de Campina Grande foi recheado de músicas da carreira do artista e de clássicos do forró tradicional. Alceu iniciou o show cantando um bloco de músicas interpretadas por Luiz Gonzaga. Alceu Valença no São João 2025 de Campina Grande Carol Santos/TVPB e Erickson Nogueira/g1 Alceu começou o show cantando “Pagode russo”, depois seguiu na setlist do Rei do Baião, com músicas como “Baião”, “O xote das meninas” e “Numa sala de reboco”. Depois do bloco inicial dedicado a Luiz Gonzaga, Alceu trouxe para o palco a música “Meu querido São João”, e, depois, chamou para o palco o cantor paraibano Juzé, onde cantaram juntos a música “Estação da luz”. Em seguida, o show de Alceu Valença teve sucessos de sua carreira, como “Girassol”, “Flor de Tangerina”, “Morena Tropicana”, “Anunciação” e “La belle de jour”. Público curtindo show de Alceu Valença no São João 2025 de Campina Grande Carol Santos/TVPB e Erickson Nogueira/g1 No público, diversas crianças acompanhadas dos pais faziam presença para admirar o show de Alceu Valença. À TV Paraíba, Alceu dedicou esse fascínio das crianças pelo seu show à ingenuidade e autenticidade do seu trabalho: “A minha música vem de dentro do fundo da alma”, explicou Alceu. O show em Campina Grande foi marcado por muita emoção e irreverência de Alceu Valença no palco. Antes, em entrevista ao g1 e a TV Paraíba, Alceu explicou que já nasceu com muita energia e que sente responsabilidade em fazer do forró um gênero cultural e musical forte. “O que é bom, e a nossa cultura é um absurdo, é o máximo. Isso vem passando de gerações em gerações. Eu acho que o forró nunca vai morrer. Eu me lembro que uma vez encontrei com Luiz Gonzaga e ele falou para mim: ‘não deixe o forrozin morrer não’”, disse Alceu Valença ao g1. Noite de forró e cantor perdido no Parque do Povo O início da madrugada do domingo (22) foi comandada por muito forró com Zé Cantor que começou o show com a quadrilha junina "Expressão Junina", de Campina Grande, no palco, num som remasterizado de “Carolina”, interpretado por Luiz Gonzaga, e depois emendou com músicas de forró da setlist característica de Zé. Cantor Fabrício Rodrigues se perdeu no caminho entre o palco e o público no São João 2025 de Campina Grande Reprodução/Sua Música Outros dois artistas se apresentaram na noite de sábado (21). O trio de forró Os 3 do Nordeste tocaram muito forró para o público, debaixo de uma fina chuva que caía sobre o Parque do Povo, e Fabrício Rodrigues, segunda atração da noite, que teve um momento inusitado em seu show. Quando Fabrício Rodrigues anunciou que desceria para cantar no meio do público, no percurso do local de apresentação até descer do palco, o cantor se perdeu nos bastidores por trás do palco. Fabrício seguiu em direção aos camarins, ao invés da saída em direção ao público, e a situação foi contornada quando seguranças do evento indicaram para Fabrício onde ficaria a saída do palco para o público, e o cantor seguiu sua apresentação. Fabrício ainda brincou: “Tô chegando aí…vale a pena ficar em forma, ein”. ✅Veja todas as notícias sobre o São João na Paraíba através do canal do g1 PB Agenda Neste domingo (22), no palco principal do São João 2025 de Campina Grande, se apresentam os artistas Eduardo Costa, Eliane, Capilé e Mexe Ville. Os shows têm início às 19h e seguem até as 3h da madrugada. Além do palco principal, o Parque do Povo também contará com apresentações de artistas locais e grupos de forró nas quatro Ilhas, nos dois Coretos e no Palco Cultural, cujas atrações começam a partir das 18h. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

22/06/2025 G1
Existe LGBT no campo: as histórias de quem enfrenta o preconceito e busca deixar de ser 'invisível'
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Existe LGBT no campo: as histórias de quem enfrenta o preconceito e busca deixar de ser 'invisível'

Grupo rural tem menos acesso a saúde, educação e segurança. Entrevistados relatam também dificuldades para conseguirem emprego e para participarem de debates sociais. Existe LGBT no campo: as histórias de quem enfrenta o preconceito Considerados incapazes de trabalhar no campo, silenciados, com menos acesso a saúde, educação e segurança: tudo isso forma a realidade da comunidade LGBTQIA+ rural. Essa população precisa provar que existe. A falta de dados atualizados e oficiais dificulta entender quem são essas pessoas e quais são suas necessidades. Em 2022, um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que apenas 0,8% dos moradores da zona rural se declararam homossexuais ou bissexuais. Nas cidades, o número foi maior: 2%. Quando se trata dos povos tradicionais, a homofobia vem acompanhada de outros preconceitos, como o racismo. É o caso de Adda Vyctoria Caetano, quilombola transgênero que vê o seu trabalho sendo invalidado, simplesmente por ser quem é. O mesmo aconteceu com Jéssica Yakecan Potyguara. Ao se assumir lésbica, sentiu que não era mais ouvida nos debates sobre direitos territoriais e decidiu se afastar do movimento. Hoje, ela visita diversas aldeias para mostrar que existem indígenas LGBTs. Mas enfrenta ameaças e resistência de lideranças locais. O preconceito dentro da própria casa também marcou a vida de Odorico Reis. O influenciador conta que o pai o benzia todos os dias para “tirar o espírito mal”, que associava ao fato de o filho ser gay. Além disso, trabalhar na roça era visto como uma forma de deixá-lo mais “masculino”. Já o influenciador e produtor Ivan Rangel precisou sair do campo, pois sentia que ali não havia espaço para um homem gay. Hoje, de volta à lida com os animais, ele busca ser um exemplo de que é possível superar os preconceitos para ser quem é. Conheça mais dessas histórias abaixo. ‘Resistir para existir’ ‘Resistir para existir’: a luta de uma mulher trans quilombola contra o preconceito Adda Vyctoria Caetano se entendeu como uma mulher trans aos 10 anos de idade e já sabia que enfrentaria o preconceito em várias frentes: por ser negra, agricultora e trans. Hoje, aos 37 anos, ela é liderança do território quilombola Conceição dos Caetanos, no município de Tururu (CE). Isso não a deixa imune de ser tratada diferente dentro do quilombo. Por exemplo, no grupo de jovens que ela lidera: “Porque existe essa ideia de sexualidade, nesse sentido de que nós vemos os outros corpos masculinos só com desejo. Mas é o contrário: eu queria trazer os jovens da comunidade para um espaço onde eles tivessem o diálogo”, explica. O preconceito também está presente de forma estrutural: falta emprego, acesso a saúde, educação e segurança pública. Saiba também: Negros são maioria no campo, mas têm menos terras do que brancos Existe indígena LGBT Indígena lésbica percorre o Brasil e enfrenta ameaças em busca de visibilidade LGBT Jéssica Yakecan Potyguara, de 27 anos, é membro da aldeia São José, em Crateús (CE), Yakecan relata que, quando se assumiu lésbica, perdeu a sua voz dentro da comunidade. “Eu tive um tipo de apagamento quando eu me assumi. Muitas coisas ficaram difíceis para mim”, afirma a ativista. Em 2019, ela criou um coletivo de indígenas LGBTs com atuação em todo o estado. Com ele, Yakecan e outros membros passaram a visitar aldeias pelo Brasil. O objetivo é levar conscientização sobre a pauta LGBT e apoiar quem passa pelos mesmos desafios. Entretanto, essa missão não é fácil: nem todas as comunidades são receptivas. Com frequência o grupo é expulso e até mesmo ameaçado de morte. Trabalhar para ‘virar homem’ Odorico foi agredido pela família por ser gay. Hoje, luta contra o preconceito Quem vê Odorico Reis, de 33 anos, com seu chapéu rosa, shorts e salto alto tirando leite, tocando berrante, narrando rodeios e ao lado de celebridades ligadas ao agro, como Ana Castela, não imagina como assumir a sua sexualidade virou a sua vida de cabeça para baixo. Antes mesmo de se assumir, o pai usava a fazenda da família, em Buriti Alegre (GO), para tentar torná-lo mais masculino. Quando a verdade foi revelada, ele começou a acordar o filho, então com 18 anos, jogando água benta. Era para tentar expulsar o "espírito mal” que, segundo o pai, fazia Odorico ser gay. Sua mãe chegou a tentar se matar. Por causa da rejeição, Odorico também decidiu se suicidar. Entretanto, o ato foi interrompido pelo pai. “Meu pai bate na porta e fala assim: ‘Eu estou com você. Não faz isso’”, lembra. Leia também: Isolamento, longas distâncias, vergonha... o que impede mulheres de denunciar a violência e receber atendimento Ser gay ou da roça? Influenciador volta ao campo após sair por preconceito: 'Hoje sou quem eu sou' Para Ivan Rangel, de 32 anos, era impossível ser gay e trabalhar na roça. Ele nunca tinha visto alguém com esse perfil — e achou que teria que escolher entre um ou outro. Por isso, ele abandonou o campo e morou em diversas cidades pelo país. “Foi uma luta interna mesmo [...] Foi aí que virou a chave na minha cabecinha. Eu não me encontro em cidade. Eu me sinto ansioso e me sinto mal em vários sentidos”, relata. “Então, eu estava abrindo mão da minha essência, por ser quem eu sou, isso não está certo”, completa. Ivan também é influenciador e seus fãs o chamam de “agrogay”. No Instagram, ele tem quase 180 mil seguidores. O produtor se tornou a referência que ele mesmo sentiu falta quando se descobriu gay: ele conversa com outras pessoas na mesma situação e oferece acolhimento. Leia também: 'Apagou os planos das nossas vidas’: como clima extremo forçou produtores gaúchos a abandonarem o campo Áreas de arroz e feijão param de cair, após perderem espaço para soja e milho por 16 anos LGBT no campo Arquivo pessoal LGBT no campo Arquivo pessoal Veja também: Violência doméstica no campo: a saga de mulheres para denunciar agressões no meio rural

22/06/2025 G1
Trama golpista: entenda em que fase estão as acusações apresentadas pela PGR
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Trama golpista: entenda em que fase estão as acusações apresentadas pela PGR

Ação penal contra 'núcleo crucial', composto por Bolsonaro, caminha para a reta final. Processos contra 3 outros grupos foram abertos e aguardam apresentação das defesas prévias. Crônica da Semana: A trama golpista por outro ângulo A ação penal contra integrantes do chamado "núcleo crucial" da organização criminosa responsável pela trama golpista caminha para a reta final no Supremo Tribunal Federal (STF). Concluído o interrogatório dos réus – entre eles, Jair Bolsonaro – o tribunal vai realizar acareações a pedido dos investigados nesta semana. Encerrada a fase de diligências adicionais, a próxima etapa será a de alegações finais, a serem feitas em 15 dias. Na sequência, poderá ser marcada a data de julgamento. O processo envolvendo o "núcleo crucial" surgiu a partir de uma das cinco denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em fevereiro de 2024. Outras três denúncias também foram admitidas e tramitam na Corte. Uma quinta denúncia ainda não foi analisada pelo tribunal. O g1 explica em que fase estão todos os processos e como é a tramitação de uma ação penal no Supremo. Núcleo 1 Mauro Cid e Braga Netto vão passar por acareação na ação pena da tentativa de golpe É o chamado "núcleo crucial" da organização criminosa voltada para a tentativa de golpe de Estado em 2022. Conta com oito réus – entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro. O processo está na etapa das chamadas "diligências adicionais". Neste contexto, o ministro-relator Alexandre de Moraes autorizou acareações entre tenente-coronel Mauro Cid e o general Walter Souza Braga Netto (ambos réus); e entre o ex-ministro Anderson Torres (réu) e o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército (testemunha). As acareações serão realizadas na próxima terça-feira (24), no Supremo. Concluída esta fase, o processo segue para as alegações finais – quando as partes apresentam documentos com o resumo do processo e os argumentos pela condenação ou absolvição. O próximo passo será o julgamento, que vai definir se os réus devem ser condenados ou absolvidos. Núcleo 2 Segundo a PGR, os integrantes do "núcleo 2" são os responsáveis pelo "gerenciamento das ações" da organização criminosa. O núcelo conta com seis réus - entre eles, o ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques. A denúncia contra eles foi admitida no STF em abril deste ano. Silvinei Vasques vira réu no Supremo Tribunal Federal A ação penal foi aberta no dia 11 de junho e Moraes determinou a citação do grupo, para que apresentem suas defesas prévias. Terminada esta etapa, será iniciada a instrução processual. Núcleo 3 Em delação, Mauro Cid relata ter recebido dinheiro a ser entregue para 'kids pretos' Com a maioria de militares, o grupo foi responsável por "ações coercitivas", segundo a PGR. O núcleo conta com os chamados "kids pretos" – militares da ativa ou da reserva do Exército, especialistas em operações especiais. Inicialmente, 12 pessoas haviam sido denunciadas. No entanto, ao analisar a denúncia, a Primeira Turma do Supremo tornou 10 deles réus e arquivou o caso em relação a outros dois: o coronel da reserva Cleverson Magalhães e o general Nilton Diniz Rodrigues. A ação penal foi aberta no dia 18 de junho e o ministro Alexandre de Moraes determinou a citação dos acusados. O caso, então, deve seguir para a instrução processual. Núcleo 4 Para a PGR, este é o grupo responsável por “operações estratégicas de desinformação”. É composto por sete pessoas – na maioria, militares. A denúncia contra o núcleo foi recebida no começo de maio deste ano. Já a ação penal foi aberta em 11 de junho. Assim como no caso dos núcleos 2 e 3, Moraes determinou que os réus sejam citados para apresentar defesas prévias. Depois, a ação segue para a instrução processual. Núcleo 5 Segundo a PGR, é o núcleo de "propagação de desinformação". Tem apenas um acusado: Paulo Figueiredo Filho, neto de João Figueiredo, último presidente da ditadura militar. Ele ainda não foi encontrado para ser notificado - oficiais de Justiça tentaram em endereços atribuídos a ele e foi feita uma notificação por publicação no Diário de Justiça. O ministro Alexandre de Moraes nomeou a Defensoria Pública da União (DPU) para atuar na representação de Figueiredo. Em manifestação à Corte, a DPU disse não ter meios de fazer contato para elaborar a defesa técnica. Por conta disso, pediu a suspensão do processo e do prazo de prescrição, antes da análise de recebimento da denúncia. Processos penais no STF Quais são os próximos passos do julgamento do golpe As ações penais no STF seguem regras de uma lei de 1990 e do Código de Processo Penal. Os casos começam a partir de uma denúncia apresentada pelo Ministério Público - no caso, a atribuição é específica da Procuradoria-Geral da República, órgão de cúpula do Ministério Público da União com competência para atuar na Corte. A denúncia é uma acusação formal de crimes, que deve passar por uma análise inicial no Supremo. Se aceita, dá início a uma ação penal, transformando seus acusados em réus. Desta decisão de recebimento da denúncia cabe recurso. Se o pedido não é aceito, a denúncia é arquivada. Também é possível recurso contra a determinação. Na sequência, após a apresentação de uma defesa prévia, a ação penal segue para a instrução processual, momento em que há a coleta de provas - análise de documentos, depoimentos de testemunhas e, por fim, o interrogatório dos réus. Encerrada esta etapa, abre-se prazo para diligências adicionais - pedidos de medidas para complementar a apuração. Cabe ao relator avaliar as solicitações e autorizar ou não as providências. Concluída esta fase, o processo segue para as alegações finais - período em que acusação e defesas apresentam documentos em que resumem o caso e detalham argumentos pela absolvição ou condenação dos réus. O próximo momento é o do julgamento, quando os ministros analisam a ação penal e decidem se os acusados devem ser condenados ou absolvidos. Se houver absolvição, o processo é arquivado. Se houver condenação, os magistrados fixam a pena de cada um de acordo com a participação deles na ação ilegal. Nas duas situações, é possível recurso no Supremo. Quando esgotadas as possibilidades de recorrer, ocorre o chamado trânsito em julgado - a decisão, torna-se, então, definitiva. Se houver condenação, começa a execução da pena fixada. Bolsonaro durante interrogatório em julgamento da trama golpista Antonio Augusto/STF

22/06/2025 G1
Caprichoso realiza Boi de Rua com cortejo duplo pelas ruas de Parintins
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Caprichoso realiza Boi de Rua com cortejo duplo pelas ruas de Parintins

Pela primeira vez, o bumbá azul e branco levou às ruas dois cortejos simultâneos, com saídas nos bairros Palmares e Francesa - redutos do boi - reunindo milhares de torcedores. Caprichoso inova e realiza Boi de Rua com cortejo duplo pelas ruas de Parintins. Patrick Marques/g1 AM Parintins viveu uma noite de festa e tradição neste sábado (21), com a realização de mais uma edição do Boi de Rua, tradicional evento do Boi Caprichoso. Pela primeira vez, o bumbá azul e branco levou às ruas dois cortejos simultâneos, com saídas nos bairros Palmares e Francesa - redutos do boi - reunindo milhares de torcedores. ​​? Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Um grupo de torcedores saiu do ginásio Seo Jovem, no Palmares, e outro da Rua Sá Peixoto, na Francesa. Os dois grupos seguiram em clima de festa até se encontrarem na Avenida Amazonas. O trajeto passou por locais emblemáticos da história do boi. Quem aguardava ansioso pelo início do cortejo, era Eudes Maciel, sua esposa e filhos, na frente do ginásio Seo Jovem. Eles estavam acompanhados de um boi Caprichoso que foi feito por ele, do tamanho das crianças. O boi, na verdade era uma caixa de cervejas feita por ele para o evento. “Todo ano a gente cria expectativa pra cada pôr de rua que cada ano seja melhor. gente vem pra se divertir. Todo ano a gente bem. Eu e a família inteira. A geleira do Caprichoso, já tinha uns três anos que eu estava querendo fazer, mas eu nunca tive a oportunidade, porque o trabalho não deixava. Esse ano, eu criei e trouxemos pra brincar”, contou. Eudes Maciel, sua esposa e filhos, na frente do ginásio Seo Jovem durante o Boi de Rua do Caprichoso. Patrick Marques/g1 AM Criado nos moldes atuais em 2001, o Boi de Rua foi uma proposta do então presidente do Conselho de Artes, João do Carmo, o “Careca”, com o objetivo de resgatar uma tradição popular e devolver o boi ao seu povo. Desde então, o cortejo se tornou um símbolo da ligação afetiva entre o Caprichoso e sua torcida. Aposentada passou paixão pelo Boi Caprichoso para filhos e netos. Matheus Castro/Rede Amazônica Na edição deste ano não foi diferente. Por onde passou, o cortejo foi recebido por torcedores e moradores do "lado" azul da ilha, que enfeitaram suas casas para receber o touro negro. O momento foi de emoção para quem brinca o boi desde a década passada, como é o caso da aposentada Maria Batista, de 83 anos. "Nossa família é Caprichoso. É a herança que recebi dos meus pais e que passei para os meus filhos e netos". Para o presidente do Conselho de Artes do boi, Ericky Nakanome, o boi saiu para visitar seus baluartes. "O Caprichoso tradicionalmente sai do seu berço, o Esconde, o Urubuzal, tantos nomes para um só canto, a Francesa. Esse ano a gente teve o privilégio de, em tempo de retomada, a gente sair também daqui do Palmares, o lugar onde eu moro, o lugar da rua dos artistas, da rua dos trabalhadores, ou seja, são essas pessoas que fizeram os artistas do Galpão, que se tornaram os bailarinos, os brincantes da tribo", disse. Caprichoso inova e realiza Boi de Rua com cortejo duplo pelas ruas de Parintins. Matheus Castro/Rede Amazônica A edição deste ano também contou com uma estrutura ampliada: dois trios elétricos, duas bandas, dois grupos de Marujada e itens individuais nos dois pontos de partida. A multidão azulada seguiu animada até a Praça da Catedral de Nossa Senhora do Carmo, passou pela histórica Rua Cordovil e encerrou a noite no Anfiteatro Sila Marçal, na Praça dos Bois, onde aconteceu o grande encontro dos itens oficiais com o público. Caprichoso inova e realiza Boi de Rua com cortejo duplo pelas ruas de Parintins. Matheus Castro/Rede Amazônica

22/06/2025 G1
Ainda com tapumes e destroços: veja como está local atingido por avião em Gramado 6 meses depois; 11 pessoas morreram
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Ainda com tapumes e destroços: veja como está local atingido por avião em Gramado 6 meses depois; 11 pessoas morreram

Local foi desinterditado após os proprietários apresentarem laudos que atestam a segurança do local. Local em que avião caiu em Gramado, no RS, seis meses depois Débora Padilha/ RBS TV Em Gramado, na Serra Gaúcha, o cenário da queda de uma aeronave modelo Piper Cheyenne conserva sinais do desastre que matou 11 pessoas e feriu outras 17, no coração da Avenida das Hortênsias, uma das mais movimentadas e turísticas da cidade. Neste domingo (22), o acidente completa seis meses. ? Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp No local, pouca coisa mudou ao longo deste meio ano. A área antes ocupada por uma loja de móveis segue fechada por tapumes. O prédio que abrigava a pousada está para locação. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o local foi desinterditado após os proprietários apresentarem laudos que atestam a segurança do local. Atualmente, o prédio passa por reformas estruturais e troca de telhado. Veja fotos abaixo. Galerias Relacionadas De acordo com o comandante dos Bombeiros de Gramado, tenente Juliano Napp, a pousada era um prédio comercial que tinha alvará de Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI). "Como mexeu na estrutura do prédio, ela foi interditada por ser um prédio comercial e ficou interditado por cerca de três meses. Depois, o engenheiro contratado pelo proprietário da pousada nos forneceu um laudo estrutural, quando ele declarou que a estrutura da pousada não havia danificado", explica o tenente. Para quem vive ou trabalha ali, passar pela calçada virou um exercício diário de lembrança. “A gente lembra, a gente passa todo dia aqui em frente. Até, às vezes, tem alguns pontos ainda com cheiro de querosene por causa do avião. Deu um abalo na população de Gramado", diz Leonardo dos Santos, mensageiro em um hotel próximo do local. O estrago também não passa despercebido por quem vem de fora. "Até o próprio turista passa aqui: 'foi aqui que caiu o avião'. Então, fica aquela imagem, e vai ficar", comenta. Karina Novello, que trabalha em uma loja ao lado da pousada. Como está a investigação Atualmente, a investigação está na "fase de análise de questões relacionadas à operação da aeronave, seus sistemas, componentes e aspectos de manutenção". O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que já foram extraídos sistemas e peças relevantes da aeronave para análise técnica. Esses elementos são fundamentais para reconstruir a dinâmica do acidente e identificar falhas mecânicas ou operacionais. Também estão sendo examinadas questões ligadas ao desempenho técnico do ser humano e condições meteorológicas, com o objetivo de elucidar a sequência de eventos e os possíveis fatores que tenham contribuído para o acidente. Inquérito criminal A Polícia Civil de Gramado, responsável pelo inquérito criminal, aguarda a conclusão do relatório técnico do Cenipa para finalizar sua parte da investigação. A delegada Fernanda Aranha, que conduz o caso, preferiu não comentar o andamento dos trabalhos O Ministério Público também aguarda o encerramento do inquérito policial para tomar as medidas cabíveis. "Não há responsabilidade do aeroporto sobre o controle da aeronave", diz nota. Relembre o acidente VÍDEO mostra momento da queda de avião em Gramado por outro ângulo O avião tinha como destino Jundiaí (SP) e era pilotado pelo empresário Luiz Cláudio Galeazzi. Ele e os demais ocupantes não sobreviveram. De acordo com a investigação, no meio do percurso, o avião bateu contra a chaminé de um prédio, perto da Avenida das Hortênsias. Na sequência, a aeronave acertou o segundo andar de uma residência e, então, caiu sobre uma loja de móveis. Os destroços ainda alcançaram uma pousada, onde duas pessoas ficaram gravemente feridas com queimaduras. Uma delas, a camareira do estabelecimento, identificada como Lizabel de Moura Pereira, morreu três meses depois de ficar internada. Lizabel teve 43% do corpo queimado no acidente. A outra pessoa que também estava na pousada e precisou ser hospitalizada recebeu alta em fevereiro. Valdete Maristela Santos da Silva chegou ao hospital com queimaduras de 2º e 3º graus em 30% do corpo. Quem era o empresário que pilotava o avião Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi era CEO e sócio da Galeazzi & Associados, empresa referência em gestão de crise e reestruturação de negócios. A empresa foi fundada pelo pai dele, Cláudio Galeazzi, que morreu de câncer em 2023. Luiz Cláudio viajava com a mulher, três filhas, a irmã, o cunhado a sogra e duas crianças. Em 2010, ele perdeu a mãe, Maria Leonor Salgueiro Galeazzi, também num acidente aéreo. O avião bimotor em que ela estava caiu na região de Sorocaba, interior de São Paulo. Segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o bimotor estava no registrado no nome de Luiz Cláudio. VÍDEOS: Tudo sobre o RS

22/06/2025 G1