Sunday, 22 de June de 2025
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30/05/2025 • Resenha Corporativa

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Chácara do Paraná oferece colha-e-pague; entenda como funciona
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Chácara do Paraná oferece colha-e-pague; entenda como funciona

Visitantes tem a oportunidade de colher hortaliças e orgânicos direto da terra. Direto do pé: colha-e-pague próximo a Curitiba proporciona uma experiência do campo Uma chácara, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, oferece a oportunidade de colher hortaliças direto do pé. No local, são produzidos alimentos orgânicos, que não levam nenhum tipo de agrotóxico. O Paraná é referência na produção desse tipo de alimentos. ✅ Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp São cerca de 17 hectares dedicados a produção de mais de quinze variedades de hortaliças, só de alface são quatro tipos. Tem também brócolis, couve, rúcula, alho-poró, entre outros legumes e vegetais. No local, as famílias ganham uma cesta e podem colher os próprios alimentos. O valor final é definido conforme a quantidade e o tipo das hortaliças. Proprietário era dono de restaurante Visitantes tem a oportunidade de colher hortaliças e orgânicos direto da terra. Caminhos do Campo/RPC Aguilar Silva, o proprietário da chácara, conta que começou há mais de 40 anos. Ele tinha uma rede de restaurantes em Curitiba e buscava ingredientes sem os produtos químicos, para usar nos pratos. “Na época, eu plantava mais o básico, alface, rúcula, o que eu usava na lanchonete, não era para vender. Há 25 anos abrimos para o público”, conta Aguilar. Tempo depois, José Lopes de Freitas e Soeli da Guia Lanhoso chegaram para trabalhar no manejo e no atendimento aos clientes. Já são quatro décadas de parceria. A agricultora conta que, quando chegou, não sabia plantar um pé de alface, mas hoje, faz de tudo na propriedade. O Paraná é um dos maiores produtores de orgânicos do país. Em 2022, eram 3945 agricultores certificados no estado, de acordo com dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SEAB). No caso de hortaliças, orgânicas ou não, o núcleo regional de Curitiba, sozinho, respondeu a 36% do valor bruto de produção desse cultivo no estado em 2023. Na chácara de Aguilar Silva, os visitantes também têm a opção de comprar mel, conservas e frutas congeladas de outros produtores. Além do queijo de búfala, feito em outra propriedade do Aguilar. Para quem quer plantar em casa, tem mudinhas de hortaliças orgânicas. “Tudo isso que a gente faz é com muito amor e carinho” conta Soeli. LEIA TAMBÉM: Vídeo: Porca 'aprende a latir' após conviver com cachorros em propriedade rural do Paraná Tragédia: Trabalhador que sobreviveu a corte de corda enquanto limpava fachada de prédio em Curitiba morre em acidente Companheiro preso: Mulher mantida em cárcere fingiu desmaio para pedir socorro em hospital Vídeos mais assistidos: Veja mais notícias em g1 Paraná.

22/06/2025 G1
Aprenda a preparar brigadeiro de milho, 'primo' do curau
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Aprenda a preparar brigadeiro de milho, 'primo' do curau

Receita com poucos ingredientes leva milho in natura. “Primo” do curau: aprenda a preparar um brigadeiro de milho Seguindo no clima junino, o Caminhos do Campo traz mais uma receita para compor a sua mesa: o brigadeiro de milho. ✅ Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp Quem ensina a sobremesa é a chefe mineira Cassia Lopes, que mora em Cascavel, no oeste do Paraná. Segundo ela, na cidade onde nasceu, o brigadeiro de milho é um prato bem consumido e por isso, trouxe a receita para o Paraná. Para preparar, você vai precisar de: 200 g de milho in natura; 395 g de leite condensado; 100 g de creme de leite; 200 g de leite de coco; 40 g de manteiga. Para a cobertura: Coco ralado; Açúcar cristal. “Primo” do curau: aprenda a preparar um brigadeiro de milho . Caminhos do Campo/RPC ?Modo de preparo: Bata o milho com o leite de coco no liquidificador. Coe em uma peneira. A chefe guarda o bagaço para reutilizar em um bolo. Com o fogo desligado, despeje a mistura em uma panela. Acrescente o leite condensado, o creme de leite e a manteiga. Ligue o fogo e mexa até engrossar. Cassia explica que o ponto para enrolar é quando você passa a espátula no meio da mistura e as duas partes do brigadeiro demoram a se juntar. Deixe esfriar e em seguida, faça as bolinhas. Passe no coco ralado ou em açúcar cristal. Caso não tenha maçarico, use uma colher quente para cristalizar a casca do brulée. LEIA TAMBÉM: Vídeo: Porca 'aprende a latir' após conviver com cachorros em propriedade rural do Paraná Tragédia: Trabalhador que sobreviveu a corte de corda enquanto limpava fachada de prédio em Curitiba morre em acidente Companheiro preso: Mulher mantida em cárcere fingiu desmaio para pedir socorro em hospital Vídeos mais assistidos: Leia mais notícias em g1 Oeste e Sudoeste.

22/06/2025 G1
Limeira escolhe treinar monitores para atender crianças atípicas em vez de contratar profissionais especializados; entenda impactos
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Limeira escolhe treinar monitores para atender crianças atípicas em vez de contratar profissionais especializados; entenda impactos

Pesquisadora em educação especial indica que a decisão pode ser uma forma de precarizar e baratear o atendimento educacional inclusivo. Prédio da Secretaria Municipal de Educação de Limeira (SP) Divulgação A prefeitura de Limeira (SP) informou, em junho de 2025, a decisão de oferecer treinamento a 150 monitores da rede municipal de educação para atuarem com crianças atípicas que requiram atendimento especializado. O informe foi publicado no site oficial da administração municipal e nas redes sociais do prefeito Murilo Félix (Podemos). Nos comentários da publicação, profissionais da educação e familiares de crianças atípicas da cidade mostraram descontentamento com a iniciativa, sugerindo que o ideal seria a contratação de novos profissionais especializados. O g1 conversou com a pedagoga e pesquisadora em educação especial Jussara Rosolen para entender o porquê das reclamações e os possíveis impactos que a decisão carrega. Veja detalhes a seguir. ? Participe do canal do g1 Piracicaba e região no WhatsApp A pedagoga começa pontuando sobre a não informação por parte da prefeitura de Limeira de qual treinamento será oferecido aos monitores. Ela acredita que nenhum tipo de curso oferecido a profissionais não especializados seja o suficiente para o atendimento de crianças com necessidades educacionais especiais. "A partir do momento que eu quero dar um 'cursinho' ou fazer uma formação de pessoas não especialistas no assunto para trabalhar com crianças com necessidades educacionais especiais, eu vou precarizar e vou pagar mais barato. Não tem como a sociedade ficar calada em relação a isso", afirma. Jussara explica que o profissional especializado em educação especial precisa passar por diversas etapas e anos de estudos para ser realmente capacitado a trabalhar com crianças atípicas. Para cada neurodivergência, é preciso ter conhecimento e entendimento profundo sobre o que se trata, como age, quais os níveis e quais as atitudes que os portadores podem ter. "Eu sendo uma profissional da área eu sei fazer, além das adaptações, o plano educacional individualizado para cada transtorno e dificuldade de aprendizagem. Quando eu coloco 150 monitores ao invés de 150 professores com especializações na área da educação inclusiva, eu rebaixo a qualidade da educação que já está rebaixada", explica. Autismo - pessoas com transtorno do espectro autista Getty Images Educação especial e inclusiva Jussara fala sobre a dificuldade no âmbito educacional em relação a inclusão e melhora na educação especial. As crianças atípicas precisam de adaptações, ser incluídas nas atividades de todas os outros alunos, para que haja a vivência pela perspectiva do outro e também socialização. Dentro da sala de aula, as adaptações são feitas tanto pela professor especializado em educação inclusiva quanto pela professor que comanda a sala e que fará o acompanhamento conjunto do aluno "Não é só um cuidador, que vai levar a criança no banheiro e trazer, dar um desenho ou algo que ela faça um recorte. A inclusão verdadeira traz a criança pra dentro daquilo que o professor tá explicando, de uma forma mais facilitada pra ela", explica. O que diz a prefeitura Procurada pela reportagem, a prefeitura de Limeira alega que a demanda por atendimento especializado sofreu um crescimento acelerado, e que por esse motivo é importante que todos os profissionais da rede municipal de educação estejam "preparados para oferecer um ambiente escolar seguro, acolhedor e que promova o desenvolvimento de todos os estudantes, especialmente aqueles com deficiência e/ou transtornos do neurodesenvolvimento", disse em nota. A administração informou ainda que os 150 monitores iniciaram o processo de capacitação em maio, e que a etapa final será realizada presencialmente nos dias 16, 17 e 18 de julho. A última etapa deve ser conduzida por uma instituição especializada que ainda está em fase final de contratação. O curso é ministrado de forma on-line e fora do horário de trabalho. A prefeitura afirma que os profissionais estão recebendo pagamento de horas extras para a capacitação. O foco da capacitação é a prevenção e manejo de crises, a identificação de gatilhos e a construção de ambientes mais seguros, especialmente para estudantes com transtorno do espectro autista, disse a prefeitura. Outros 40 profissionais, que não foram especificados pela assessoria, vão participar de um curso de certificação em setembro, também voltado para prevenir e gerenciar crises e comportamentos desafiadores. A administração afirma ter conhecimento que a capacitação de monitores não substitui a atuação de professores de educação especial, e que todas as unidades da rede municipal contam com a atuação desses profissionais. Por fim, a prefeitura disse que a nova gestão recebeu a rede municipal de educação com déficit considerável de profissionais e que tem atuado para repor os quadros dentro dos limites legais e orçamentários. Não há concurso vigente para professores da educação especial, mas a administração afirma que será contemplado no próximo edital, previsto ainda para 2025. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba e região

22/06/2025 G1
Estudante do Sertão da Paraíba é aceita em cinco universidades dos EUA: 'um sentimento surreal'
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Estudante do Sertão da Paraíba é aceita em cinco universidades dos EUA: 'um sentimento surreal'

Radymilla Cristiano, ex-aluna do IFPB de Catolé do Rocha, vai cursar Ciência da Computação e Design Industrial em universidade dos Estados Unidos. Radymilla, do Sertão da Paraíba, vai estudar com bolsa integral na Georgia Tech Arquivo Pessoal / Radymilla Camilo Com uma bolsa integral que cobre todas as despesas, a paraibana Radymilla Camilo, de 20 anos, vai cursar Ciência da Computação e Design Industrial na Georgia Institute of Technology (Georgia Tech), nos Estados Unidos. Ela também foi aprovada em outras quatro instituições norte-americanas, após dois anos de preparação para os processos seletivos internacionais. Natural de Belém do Brejo do Cruz, Sertão da Paraíba, Radymilla é ex-aluna do curso técnico integrado em Edificações do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), campus Catolé do Rocha. Ela enfrentou etapas como provas padronizadas, cartas de motivação, entrevistas e seleção por comitês internacionais. “Foi um sentimento surreal. A decisão da Georgia Tech foi uma das últimas que recebi. E, sendo sincera, eu não estava com muitas esperanças. Quando li a primeira palavra da carta de aceitação, ‘Congratulations!’, fiquei extremamente feliz”, disse Radymilla. A estudante contou que durante o ensino médio participou de projetos de extensão e pesquisa no IFPB, que despertaram o interesse dela por inovação e impacto social. “Foi no IFPB que comecei a dar meus primeiros passos com desenvolvimento web e robótica. Sempre tive curiosidade por tecnologia, mas foi lá que enxerguei a área como carreira”, contou. 'Desafio mais significativo foi lidar com as muitas rejeições' Radymilla Cristiano estudou no IFPB e se dedicou por dois anos ao processo de seleção internacional Arquivo Pessoal / Radymilla Camilo A paraibana começou a se preparar para oportunidades no exterior ainda durante o ensino médio, quando passou a estudar inglês sozinha e a pesquisar oportunidades acadêmicas fora do Brasil. Depois, participou de programas de mentoria que auxiliaram na construção da candidatura. “Um dos maiores desafios foi começar com um nível intermediário de inglês, o que dificultava bastante minha comunicação e escrita. Mas acredito que o desafio mais significativo foi lidar com as muitas rejeições no primeiro ano de aplicação, especialmente de universidades que eu sonhava estudar. Isso teve um grande impacto emocional”, afirmou. Ao todo, a ex-aluna do IFPB foi aprovada nas seguintes instituições: ➡️2024: Drexel University e Stetson University (com bolsa parcial); ➡️2025: University of North Carolina at Chapel Hill e University of Wisconsin-Madison; ➡️2025: Georgia Tech (com bolsa integral). Ela também ficou na lista de espera da Washington University in St. Louis, University of Notre Dame, Wellesley College e Wake Forest University. A jovem embarca em agosto para os Estados Unidos e pretende futuramente abrir uma startup voltada para o ensino de tecnologia e design acessível. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

22/06/2025 G1

                    EUA entram na guerra: ONU fala em 'consequências catastróficas'
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EUA entram na guerra: ONU fala em 'consequências catastróficas'

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, manifestou-se hoje "gravemente alarmado com o uso da força pelos Estados Unidos contra o Irã", e advertiu que "não há solução militar" para substituir a diplomacia.

22/06/2025 Guilherme Bernardo
São João 2025 de Campina Grande tem Eliane neste domingo (22)
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São João 2025 de Campina Grande tem Eliane neste domingo (22)

Maior São João do Mundo acontece de 30 de maio a 6 de julho no Parque do Povo. Expectativa é que mais de 3 milhões de pessoas passem pela festa. Eliane, a rainha do forró, no São João 2024 de Campina Grande Rondinelle De Paula/Divulgação/PMCG O São João 2025 de Campina Grande terá o forró de Eliane neste domingo (22). Eduardo Costa, Capilé e Mexe Ville também sobem ao palco principal do Parque do Povo. O São João 2025 de Campina Grande acontece de 30 de maio a 6 de julho, cinco dias a mais que no ano anterior. Esta é a 42ª edição da festa, que recebeu em 2024 recebeu 2,93 milhões de pessoas, segundo a prefeitura da cidade. A expectativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da cidade é que mais de 3 milhões de pessoas passem pelo Parque do Povo, um aumento de cerca de 10% em relação ao quantitativo de 2024. O aumento de 10% também é esperado para a movimentação econômica do evento, que ano passado ficou de R$ 673 milhões. Os shows no palco principal do Parque do Povo acontecem de 19h às 2h, nas quartas e quintas-feiras, e das 19h às 3h nas sextas, sábados e domingos. No palco cultural, os shows começam às 18h. Ao todo, mais de 200 atrações musicais devem passar pelos palcos principal e cultural ao longo da festa. Eduardo Costa se apresenta no São João de Campina Grande @leomontphoto/Divulgação Shows do São João de Campina Grande neste domingo (22) Eduardo Costa Eliane Capilé Mexe Ville 'Maior São João do Mundo' O São João de Campina Grande recebeu o título de maior festa junina do país, concedido pelo Instituto Ranking Brasil em julho de 2022. Para o instituto, os números da festa são impressionantes, o que a consolidou como a maior do país. A festa teve início no dia 4 de junho de 1983 de forma improvisada em uma palhoça montada na área, onde hoje é o Parque do Povo, para que as pessoas dançassem forró. Em cinco anos, a festa já estava incluída no calendário turístico do Brasil. Com o sucesso da festa nos três primeiros anos, em 1986 a prefeitura começou a construir o Parque do Povo, local onde a festa permanece acontecendo. Cinco anos depois da criação, o São João de Campina Grande já era uma festa de grande proporção pelo nome e pelo tempo de duração. Por isso, em 1987 o “Maior São João do Mundo” foi incluído no calendário oficial do Instituto Brasileiro de Turismo. Na última edição da festa, em 2024, mais de 2,93 milhões de pessoas passaram pelo Parque do Povo durante o evento. Do número, mais de 80 mil eram turistas, e cerca de 245 mil excursionistas que viajaram para conhecer a festa. A expectativa é que o público total do São João 2025 de Campina Grande passe de 3 milhões de pessoas. Parque do Povo, em Campina Grande, onde acontece O Maior São João do Mundo Divulgação Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

22/06/2025 G1
Com estimativa de 3ª pior seca, Defesa Civil entrega mantimentos a moradores da zona rural de Rio Branco
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Com estimativa de 3ª pior seca, Defesa Civil entrega mantimentos a moradores da zona rural de Rio Branco

Com a chegada do verão amazônico, redução de chuvas e altas temperaturas já afetam a produção. Órgão iniciou plano de contingência que deve abastecer famílias com água potável e alimentos. Em 2024, com uma das piores secas, as perdas chegaram a 50% do cultivo na capital. Seca costuma causar prejuízos à produção rural em Rio Branco Reprodução/Rede Amazônica Acre A estiagem chegou mais cedo este ano e já provoca impactos por toda a capital. Em Rio Branco, a falta de chuva causa prejuízos crescentes e o Rio Acre, principal fonte de abastecimento da cidade, já sente os efeitos da seca. ? Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Com isso, não apenas o abastecimento urbano é afetado. Nas áreas rurais, produtores também enfrentam dificuldades com a escassez de água. No caso da produtora e feirante Antônia Pontes, a seca prejudica a aplicação de técnicas que otimizam o uso do solo. “Porque fica tudo duro, a terra é muito seca. Lá em casa, as vezes a gente faz um leirão [sulco aberto no solo], quando tá boa de arrancar, morre todinha. Aconteceu comigo várias vezes. Aí agora nós estamos começando de novo”, relata. LEIA MAIS: Por falta de chuvas, produtores rurais enfrentam dificuldades para escoar a produção de bananas em Rio Branco: 'Muito prejuízo' Mais de dois meses após enchente, Rio Acre tem queda de 58% e chuvas ficam abaixo do esperado em maio na capital Em meio à seca severa, agricultores do AC enfrentam dificuldades na irrigação, perdas na produção e veem custos aumentarem A produtora Luciana Oliveira mora no km 72 da BR-364, e, segundo ela, os prejuízos já começaram a aparecer. Sem alternativas, grande parte da produção acaba indo para o lixo. “O açude lá em casa seca, e aí tem que dividir a água com a horta, com meus irmãos, com plantação de laranja e com gado. Aí as vezes eu tenho que deixar morrer um pouco [do cultivo].Aí também plantamos no sombrite [telas utilizadas na proteção de hortas e viveiros], que me ajuda muito. Porque o custo é muito alto pra fazer um açude melhor”, explica. Redução drástica no nível de chuvas afeta diretamente o Rio Acre Reprodução/Rede Amazônica Acre Contingência Defesa Civil inicia Operação Estiagem para abastecer comunidades rurais Diante do cenário preocupante, que está somente no início, a Operação Estiagem já está em andamento. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, até o dia 23 deste mês deve começar o abastecimento emergencial em comunidades rurais. Ainda conforme o órgão, a seca deste ano deve ser a mais crítica junto com 2016 e 2024. A Defesa Civil iniciou uma operação de apoio às famílias da zona rural, com distribuição de alimentos e água potável que já destinou 50 toneladas de mantimentos. Outras 46 toneladas devem chegar às comunidades até o dia 10 de julho. Operação Estiagem abastece moradores da zona rural Reprodução/Rede Amazônica Acre “No ano de 2024, nós fazemos um levantamento em relação às perdas e prejuízos da comunidade rural, que chegou a 50%, uma vez que em 2024 eles foram atingidos duplamente pela cheia muito forte e pela seca muito forte. Então, a partir daí, nós vamos buscar recursos, justamente para que a gente possa minimizar os impactos de prejuízo para a comunidade rural”, diz o coronel Cláudio Falcão. Outra constatação feita pela Defesa Civil é de que os níveis de chuvas estão ficando abaixo das médias históricas antes mesmo de chegar aos meses mais críticos. “Em maio tivemos um déficit também, e aí provavelmente em julho nós teremos ainda uma situação mais complicada de chuvas. Dessa maneira, a seca se acentua bastante nos meses subsequentes, que é de agosto e setembro”, completa Falcão. Produção rural teve perdas de 50% com a seca severa de 2024 Reprodução/Rede Amazônica Acre Reveja os telejornais do Acre

22/06/2025 G1
Grupo de apoio com mais de 200 mães ressignifica luta após diagnóstico dos filhos: ‘Nosso amor é igual e a nossa dor também’
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Grupo de apoio com mais de 200 mães ressignifica luta após diagnóstico dos filhos: ‘Nosso amor é igual e a nossa dor também’

Leticia Assumpção, 33 anos, é idealizadora do projeto que começou em novembro de 2023, em Itapetininga (SP). Iniciativa surgiu após convivência com o diagnóstico da filha Lívia, portadora de uma síndrome genética rara. Mamacitas Atípicas, grupo de apoio para mães com filhos de diferentes diagnósticos conta com mais de 230 participantes em Itapetininga (SP) Arquivo pessoal/Leticia Assumpção Um grupo de apoio formado por mais de 200 mães de Itapetininga (SP) tem ajudado a ressignificar a rotina de cuidados com os filhos que possuem diagnósticos atípicos. Unidas pela frase “cuidar de quem cuida”, as mulheres compartilham experiências, acolhimento e apoio emocional diante dos desafios diários. ? Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp A iniciativa foi criada por Letícia Assumpção, de 33 anos, em novembro de 2023, após a descoberta do diagnóstico da filha Lívia, portadora de uma síndrome genética rara chamada deleção do cromossomo 6q. “Quando você está gestando, você imagina o nome dela, se ela vai ser bailarina, ou fazer luta, se vai tocar violão... Nós criamos muitas expectativas, então, é uma fase de luto mesmo, é uma fase de muita dor, porque além desse diagnóstico, os médicos me deram só prognósticos ruins”, relembra. Ressignificando o diagnóstico Lívia tem cinco anos e já realizou cinco cirurgias, além de diversas internações. “Eu já fazia a mala chorando, já cheguei a ficar internada três meses seguidos com ela na UTI. Sofri muito também, por estar longe da minha família, por não estar em casa com ela”, afirma a mãe. Leticia Assumpção teve a após convivência com o diagnóstico da filha Lívia, portadora de uma síndrome genética rara Arquivo pessoal/Leticia Assumpção O esposo de Letícia também ia ao hospital, conciliando com o trabalho. “Quando eu estive internada (com ela), nesses longos períodos, fiz muitas amizades com outras mulheres e fui vendo que eu não estava sozinha”. A iniciativa em criar um grupo que amparasse outras mães que tivessem vivenciando uma situação parecida de Letícia surgiu após a convivência com o diagnóstico da filha. “Vendo que todas estavam nesse momento de dor e eu lembro que permaneci nessa dor por um bom tempo”. Após identificar o período de dor, Letícia decidiu enxergar a rotina de outra forma: “Eu preciso viver essa vida, por mais que ela não tenha expectativa de vida, o tempo que ela estiver aqui comigo vai ser um tempo lindo independente de qualquer coisa. Já que nós vamos viver um caminho cheio de dificuldades, a gente vai tentar aproveitar um pouquinho”. Lívia começou a fazer terapias, como fisioterapia e fonoaudiologia. As salas de recepção dos atendimentos se tornaram ponto de encontro das mães e o contato foi se transformando em amizade nas redes sociais, até que Letícia decidiu convidar as mães para tomar café na casa dela. Letícia Assumpção, 33 anos, e a filha Lívia, de cinco anos Arquivo pessoal/Leticia Assumpção Iniciativa do grupo de apoio “Falei: ‘meninas, vamos marcar um café, venham na minha casa, eu quero preparar tudo pra receber vocês e vamos conversar um pouquinho? Além de mães, nós somos mulheres, temos sonhos, projetos… vamos conversar um pouquinho sobre isso também, não só apenas de maternidade’. Achei que viriam três mães, no final, vieram doze, e esse já foi o primeiro encontro das ‘Mamacitas’”. O encontro foi em novembro de 2023 e durou mais de cinco horas, quando as mães compartilhando histórias individuais. “Ninguém queria ir embora de tão feliz que a gente ficou de sair um pouco da rotina. Fiz sem pretensão nenhuma. Eu queria tomar um café mesmo e conversar um pouquinho, porque a maternidade atípica estava me engolindo”. “Depois desse encontro, eu vi o quanto que nós nos priorizarmos também é muito importante e começou a florescer isso no meu coração, pois a frase ‘cuidar de quem cuida’ é muito forte e muito latente pra nós, porque se a gente não estiver bem, a gente não consegue cuidar do nosso filho, da nossa família”. De 12, o número de mães aumentou para 233, até agora. Acolhimento cresceu tanto que Letícia criou um grupo no WhatsApp e precisou limitar a 50 vagas nos encontros, para conseguir dar conta de tudo, já que ela quem organiza todo o evento, com apoio de voluntárias e patrocinadores. Todas as informações são divulgadas nas redes sociais. De 12, o número de mães participantes do grupo de apoio aumentou para 233, em menos de dois anos Arquivo pessoal/Leticia Assumpção Acolhimento entre as mães “Nós temos parceria com fotógrafos que fazem registros lindos para nós, tem pessoas também que abraçaram o encontro, porque sozinha é muito difícil. Tem uma equipe de voluntárias, duas mulheres na cozinha, minhas irmãs ficam na recepção, é algo totalmente social mesmo”. Comerciantes locais também colaboram doando alimentos ou itens que ajudem no preparo para fazer os encontros, que já somam sete, no total, com intervalos de dois, três meses ou mais, dependendo da rotina de cada mãe e, principalmente, de Letícia. “Hoje, além dos encontros, tem muita troca. A gente fala dos terapeutas, dos médicos, dos direitos das pessoas com deficiência, das leis, também trazemos informações. Tem mãe que não tinha a carteirinha de identificação do filho autista, ou que não usava o cordão do girassol.Virou uma rede de apoio”. As participantes ficam ansiosas em participar dos encontros, o que deixa a organizadora ainda mais realizada. “Vejo cada sorriso, cada olho brilhando, eu fico extremamente feliz e emocionada, que aquela mulher que além de lidar com tudo, ela tirou esse momento pra ela”. “Eu sempre falo que nós estamos juntas independente do diagnóstico, porque o nosso amor avassalador é igual e a nossa dor também, indiferente do diagnóstico de cada filho. Conversando com essas mulheres, percebi que os nossos sentimentos eram muito parecidos e o que acontecia no nosso dia a dia também”, afirma Letícia, mãe atípica. Iniciativa de Letícia trouxe mais empatia para mães com filhos atípicos em Itapetininga (SP) Arquivo pessoal/Leticia Assumpção Casa TEA em Itapetininga Em Itapetininga (SP), o município conta com a Casa TEA, um centro de referência em Transtorno do Espectro Autista (TEA), conveniada com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), da cidade. Conforme a prefeitura, esse convênio, firmado em junho de 2024, visa a ampliação e atenção já prestada pela entidade às crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com atendimentos semanais, de acordo com cada quadro apresentado pelos assistidos. O convênio vigente prevê a assistência para crianças e adolescentes de cinco a 18 anos e conta com 170 assistidos atualmente, em que o encaminhamento é realizado exclusivamente pelo Centro Municipal de Reabilitação após avaliação de cada caso, identificando a necessidade do usuário. LEIA TAMBÉM Casal que morreu com 10 horas de diferença ganha da família cerimônia com plantação de ipês: 'Presença viva deles', diz filha Casal que morreu com 10 horas de diferença após sete décadas de união ganha homenagem Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

22/06/2025 G1
Apaixonado por fuscas desde a infância, morador de Sorocaba mantém coleção com carro comprado há mais de três décadas: 'Paixão mundial'
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Apaixonado por fuscas desde a infância, morador de Sorocaba mantém coleção com carro comprado há mais de três décadas: 'Paixão mundial'

Ao g1, Emerson Gagliardi conta um pouco sobre a sua paixão pelo Fusca, um veículo que marcou época nas estradas do Brasil e que mexe com o sentimentos de muitos até os dias atuais. Emerson Gagliardi mantém uma coleção de fuscas em Sorocaba (SP) Arquivo pessoal Fusca, um veículo que fez e faz parte, pelo menos, de boa parte das famílias brasileiras tem um espaço especial na vida de Emerson Gagliardi, de 48 anos, que desde pequeno sempre foi apaixonado pelos modelos. ? Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Neste dia em que se comemora o Dia Nacional do Fusca, o g1 pegou "carona" com Emerson, que contou como surgiu essa paixão pelo “Fuca”. “A minha paixão pelo fusca começou ainda quando eu era pequeno. Com cinco ou seis anos de idade, eu sempre ficava admirado vendo e ouvindo o barulho do veículo. Com 14 anos, em 1992, fiquei enchendo a paciência do meu pai e compramos o meu primeiro ‘fusquinha 69’. Eu tive que vender a minha mobilete e juntar com um pouco da mesada que meu pai me dava. Compramos e tenho ele até hoje na minha garagem”, comenta. Emerson lembra que, mesmo seu pai não sendo apaixonado por fusca como ele, sempre o incentivou e entendeu o amor do filho pelo carro. “Com 16 anos, me tornei sócio do Fusca Clube de Sorocaba e depois do Fusca Clube do Brasil. E como a sede era em São Paulo, meu pai, sabendo da importância daquilo para mim, me levava. Lembro que, além de incentivar, ele também fazia questão de participar comigo”, relata, emocionado. Emerson Gagliardi com o fusca que comprou ainda na adolescência dando uma volta no Autódromo de Interlagos em São Paulo Arquivo pessoal ? Volta de Interlagos No famoso autódromo de Interlagos, pista por onde grandes pilotos correram — inclusive o gênio brasileiro Ayrton Senna —, Emerson lembra emocionado quando pôde fazer uma volta com o pai ao seu lado. “Quando eu tinha 16 anos, meu pai me levou ao evento realizado pelo Fusca Clube São Paulo, em Interlagos, e lá eu pude dar uma volta na pista do autódromo com meu fusquinha 69, que tenho até hoje. Mesmo sendo menor de idade e na época era permitido, fiquei emocionado ao ver meu pai no outro banco. Para mim, parecia que eu estava sendo campeão do mundo”, lembra, emocionado. Um dos quatro fuscas da coleção de Emerson Gagliardi Arquivo pessoal ? Uma coleção de quatro rodas Atualmente, Emerson conta com uma coleção de quatro fuscas, sendo o primeiro carro dele o Fusca 69, um prata 1996 popularmente conhecido como Fusca Itamar, o segundo carro que ele e o pai compraram juntos. “Ainda tenho também um Fusca 1970 verde, que comprei de uma senhora de São Paulo que tinha ele zero quilômetro. Além disso, tenho um fusca 74, Ocre Marajó, que faz parte da minha vida. Desde os meus 11 anos, eu sempre quis ter um desses e ficava indo ver o carro na casa do vizinho da minha família, que tinha um”, lembra. O xodó de Emerson Gagliardi é esse fusca Ocre Marajó 1974 Arquivo pessoal ? Ocre Marajó O Fusca Ocre Marajó sempre foi uma aquisição que levou tempo, mas que, mesmo demorando, valeu a pena. Emerson lembra de quando seu pai o levou até a casa do vizinho para poder ver de perto e tocar no carro. “Eu lembro que ficava pedindo ao meu pai para me levar à casa do vizinho. Nessa época, eu tinha de 11 para 12 anos, em 1989. E o vizinho tinha na garagem um fusca 1974 com apenas 16 mil km. Quando entrei na garagem e fui ver o carro, fiquei encantado. O vizinho me disse que, mesmo o carro estando parado, ele o ligava toda semana e o movimentava no corredor da garagem. Ele estava parado desde o falecimento da tia dele, que era a dona do carro”, comenta. O fusca, desde 1989, ficava “preso” atrás de dois portões, enquanto a história e a vida aconteciam do lado de fora. Emerson lembra que, por muito tempo, só conseguia ver a silhueta do carro. “Com o tempo, fiquei preocupado, pois pensei que poderiam vender o carro. Foi aí que meu irmão, durante um almoço, descobriu que o fusca não tinha sido vendido e que estava no barracão. Me senti aliviado com aquela notícia”, relata. O veículo, herdado pelo vizinho, estava em bom estado, pois, desde quando a mulher ainda era viva, faziam pequenas viagens para cidades vizinhas como São Roque e Tietê (SP). Com o tempo, Emerson conseguiu encontrar a filha do vizinho, que havia guardado o carro. “A moça me contou que o pai dela também não quis usar o carro nem se desfazer dele. E, depois do falecimento dele, ela também não quis vender o carro, pela afetividade que o pai tinha. Ela mantinha o carro em um galpão em Sorocaba (SP). Em 2020, consegui convencê-la de que cuidaria muito bem do veículo. E foi assim que, depois de uma longa conversa, comprei o carro dela. Ele tinha apenas 16.600 km rodados e estava super preservado”, lembra. Quando o fusca saiu da garagem para os cuidados de Emerson, ele lembra que passou um filme em sua cabeça, lembrando daquele menino que sempre foi apaixonado pelo carro e que agora seria o responsável por cuidar dele. “Foi uma emoção enorme o dia em que tirei o carro da garagem, depois de tantos anos. O irmão da dona me ajudou. Tinham muitos itens guardados na frente do carro, que estava no mesmo lugar desde 1998. Era um sonho de infância. Desde os meus 11 anos, eu acompanhava esse Fusca. E, mais de 30 anos depois, já com mais de 40 anos de idade, ele era meu. Por isso, realizar esse sonho foi uma sensação única.” Por fim, Emerson lembra dessa data e da sua paixão por esse veículo, que ajudou a contar a história de muitas famílias no Brasil. E que esse reconhecimento mostra que não é algo importante só para ele, mas também para muitas outras pessoas que foram impactadas, de alguma maneira, pelo carro. “Minha paixão pelo Fusca é algo que vou levar para a vida toda, algo que vem da minha infância e que vai acompanhar a minha jornada. Não é só no Brasil. O Fusca é uma paixão mundial. Ele conquistou o mundo inteiro, e por isso o Dia Mundial do Fusca, em 22 de junho, tem um significado tão importante”, conclui. Ocre Marajó antes da reforma e de ser comprado por Emerson Gagliardi Arquivo pessoal *Colaborou sob supervisão de Gabriela Almeida Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

22/06/2025 G1
Banda de Rio Preto masteriza álbum em estúdio onde Beatles gravaram: 'Grande realização', diz baterista
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Banda de Rio Preto masteriza álbum em estúdio onde Beatles gravaram: 'Grande realização', diz baterista

Disco da banda 'O Centro da Terra' foi finalizado no estúdio Abbey Road, em Londres, por Sean Magee, técnico de som que já trabalhou com álbuns de John Lennon, Deep Purple e Nina Simone. Produção começou em 2016 e lançamento foi em 2018. Bastidores da gravação do álbum da banda Centro da Terra de Rio Preto O Abbey Road Studios, conhecido mundialmente por ser o estúdio dos Beatles foi responsável pelo trabalho de pós-produção de áudio do álbum de uma banda de rock nacional de São José do Rio Preto (SP). ? Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp Com 10 anos de carreira, a banda "O Centro da Terra" já lançou três álbuns. O mais recente, que leva o nome do grupo, começou a ser produzido em 2016 e foi lançado em 2018. A banda costuma viajar pelo país em uma kombi. O baterista Guilherme Pala, de 31 anos, contou ao g1 que o grupo optou por um processo de produção totalmente analógico, desde a gravação até a finalização do disco. "Foi uma necessidade nossa, sempre tivemos esse sonho de lançar um álbum em vinil, e sempre fizemos toda a parte de produção, gravação" explica. Guilherme Pala de 31 anos que é baterista da banda "Centro da Terra" de Rio Preto (SP) Flávio Ribeiro/Divulgação Para a etapa final, a masterização, que ajusta a equalização, o volume e prepara o som para diferentes plataformas, a banda escolheu o estúdio Abbey Road. "Depois de todo o processo de gravação que durou um ano mais a mixagem que levou mais seis meses, fizemos o contato com a Abbey Road, escolhemos o técnico de som Sean Magee, que fez remasterizações de álbuns históricos. Com ele fizemos 3 versões até chegarmos na final." revela. LEIA MAIS: Artista do interior de SP compartilha rotina de trabalho no Abbey Road, estúdio utilizado pelos Beatles O baterista conta que todo esse trabalho só foi possível por conta de um financiamento coletivo que eles fizeram. "Não tínhamos verba, e graças a todos nossos amigos e o Brasil a fora, conseguimos lançar esse álbum". Som analógico e o sonho do vinil Guilherme diz que o vinil é uma arte esquecida, mas muito especial para a banda. “Crescemos ouvindo discos e a sensação de pegar um vinil na mão, ver a capa grande, abrir, sentir o cheiro do disco, ver as músicas, encartes, tudo isso faz ele único. Além disso também tem a qualidade sonora que não tem comparação. Quando você coloca ele em uma vitrola, a agulha está literalmente raspando nos sulcos do vinil e produzindo o som ali pelo contato, parece mágica”, revela. Banda "Centro da Terra" de Rio Preto (SP) Divulgação Apesar de considerar o processo mágico, Guilherme explica que produzir o álbum em vinil enfrentou vários desafios. “Primeiro foi a falta de opção e, segundo, o preço absurdo. Fazer música independente, especialmente rock no Brasil, não é fácil. O acesso a tudo é muito difícil e caro. Mas achamos uma empresa que conseguiu produzir o vinil. Eles fizeram a reprensagem do disco com uma das melhores qualidades, e tivemos que optar por lançá-lo como um álbum duplo”, afirma. Vinil duplo da banda "Centro da Terra" de Rio Preto (SP) Divulgação Sobre o álbum duplo o baterista conta que em um vinil normal você pode fazer até 20 minutos de música caber em cada lado, passando disso, os "sulcos", que são os espirais do vinil, ficam espremidos e perdem qualidade. "O nosso álbum tem 18 minutos de duração, então não tivemos escolha" explica. Realização de um sonho O sonho da banda sempre foi chegar nesse momento: o lançamento de um álbum próprio em vinil. Não podia ser diferente, o Guilherme conta que foi um sonho. "Sempre foi, foram muitas pessoas no meio e que nos ajudaram apra isso ser possível, ver esse trabalho e poder ouvir ele é sem dúvida uma grande realização e também um lembrete do quanto de empenho é necessário para se produzir algo de contracultura em nosso país" revela. *Colaborou sob supervisão de Carla Monteiro Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba. VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM

22/06/2025 G1
Aos 96 anos, morador mantém viva tradição de sopa italiana feita com 150 ovos: 'União com a família'
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Aos 96 anos, morador mantém viva tradição de sopa italiana feita com 150 ovos: 'União com a família'

Receita é preparada anualmente por Antônio Longhini, com ajuda da família, em Ibitinga (SP), e reúne memórias, afeto e gerações em torno da cultura italiana. Antônio Longhini, de 96 anos, mantém viva a tradição da sopa italiana feita com 150 ovos Com 96 anos, o morador de Ibitinga (SP) e natural de Tabatinga (SP) Antônio Longhini se tornou exemplo de afeto, memória e tradição familiar. Isso porque, todo ano, ele prepara a famosa sopa italiana da família, uma receita que atravessa gerações e, atualmente, leva 150 ovos. ? Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp Em entrevista ao g1, Antônio contou como a paixão pela receita começou, há mais de 20 anos, inspirada pela mãe. A versão original levava apenas 12 ovos, mas, com o crescimento da família, a quantidade foi sendo adaptada. Para ele, manter essa tradição é mais do que apenas cozinhar: significa um gesto de amor. "Representa muita coisa, porque trabalha com meus netos queridos e todos os meus familiares. E aí entra e distribui para todos eles", diz. A preparação da sopa envolve dedicação, alegria e até uma disputa familiar, já que todos querem ajudar e, no final, todos querem comer mais que os outros. Antônio faz a sopa há mais de 20 anos Arquivo pessoal Sopa geracional Quem sempre ajuda Antônio é sua neta Nathalia Longhini, de 39 anos. Ao g1, ela contou como é ver seu avô mantendo essa tradição todos os anos. "Ver meu avô, com quase 97 anos, mantendo essa tradição é maravilhoso. Ele é uma pessoa muito amorosa e acho que isso demonstra o carinho dele por toda a família", disse Nathalia. Nathalia e seu avô Antônio trabalham juntos na produção da sopa Arquivo pessoal Ela lembrou que começou a ajudar na preparação ainda na época da faculdade e, desde então, o momento virou "sagrado". "Eu participo da preparação da sopa faz uns 15 a 20 anos. Antes era minha mãe e minha tia que faziam. E eu sempre gostei de culinária, de receitas. Resolvi ajudá-lo então faz um tempinho já e é um momento maravilhoso. O dia da sopa é aquele dia esperado que a gente anota na agenda e separa o dia só para ele", contou. Neste ano de 2025, a sopa contou com 150 ovos Arquivo pessoal Tradição A tradição também se modernizou. Apesar de a receita estar "guardada a sete chaves", como brincou Antônio, tudo é registrado, desde vídeos e fotos até anotações detalhadas - como quem ajudou, quando começou a fazer, que horas terminou, - feitas por ele mesmo. Antônio registra todos os momentos da realização da sopa até o consumo em seu caderno Arquivo pessoal Quando Nathalia começou ajudá-lo, a quantidade de ovos havia aumentado de 12 para 60. Junto às crescentes, a logística precisou mudar. "Como ficou muito grande, dá um pouco mais de trabalho. Então, vira aquela louça depois para lavar e gente leva cada um a sua vasilha, repartindo entre todo mundo", explicou. Para Antônio, continuar a fazer a sopa é mais do que seguir uma receita: representa afeto, cuidado e a própria essência dele. "Fazer continuar é a alegria da união com a família, isso é o que importa", disse. E, se depender de Nathalia, a tradição seguirá viva por muitas gerações ainda. Neste ano de 2025, outras pessoas da família já começaram a participar do dia da sopa. "O meu vô é uma das pessoas mais incríveis que eu já conheci. Ele é muito carinhoso, é uma pessoa muito honesta, íntegro e sempre foi muito amoroso com os filhos, netos e bisnetos. Não é à toa que dei o nome dele para o meu filho." E não é só na sopa que ele surpreende. Como não teve a oportunidade de estudar, hoje a maior distração dele é ficar o dia inteiro no YouTube. "Ele gosta de conhecer os lugares do mundo, fica estudando astronomia, estudando aviação. É um exemplo para todos nós", finalizou. Sopa de Ibitinga Arquivo Pessoal *Colaborou sob supervisão de Ana Paula Yabiku Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília VÍDEOS: assista às reportagens da região

22/06/2025 G1
Saiba quem era Diane Fernandes, professora que morreu ao sofrer acidente um dia antes de fazer aniversário em SP
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Saiba quem era Diane Fernandes, professora que morreu ao sofrer acidente um dia antes de fazer aniversário em SP

Diane Araújo Fernandes completaria 35 anos neste domingo (22). Ela estava na garupa de moto que colidiu com carro na rodovia Deputado Eduardo Vicente Nasser (SP-350), perto de Tapiratiba. Diane Fernandes era muito querida por amigos e familiares Arquivo Pessoal A previsão de um fim de semana alegre, de comemorações, se transformou em tristeza e sofrimento a quem conhecia a professora Diane Araújo Fernandes, de 34 anos. Ela completaria 35 anos neste domingo (22), mas morreu ao sofrer um grave acidente na rodovia Deputado Eduardo Vicente Nasser (SP-350), perto de Tapiratiba, no sábado (21). Diane estava na garupa de uma moto que teria sido atingida por um carro, em um trecho da pista próximo a um trevo. Segundo a Polícia Militar, a motorista do veículo admitiu não ter respeitado a sinalização de 'Pare'. O condutor da motocicleta sofreu uma fratura no braço. Já os ocupantes do automóvel teriam sofrido apenas ferimentos leves. Mulher morre em acidente em Tapiratiba Diane chegou a ser socorrida ao Pronto-Socorro da cidade, mas o quadro evoluiu à morte. O corpo da professora será sepultado às 10h deste domingo, no Cemitério Municipal de Tapiratiba. A Polícia Civil ficará responsável pelos próximos passos da investigação. MAIS NOTÍCIAS DA REGIÃO: ACIDENTE DE TRABALHO: Laje desaba e pedreiro morre em Araraquara CRIME: Homem é preso por abuso sexual de neta de consideração de 15 anos em Araras ALERTA: Redução de animais que dispersam sementes afeta meio ambiente, diz pesquisador da Unesp Engajada com a inclusão Diane Fernandes faria aniversário neste domingo (22) Arquivo Pessoal Nas redes sociais, Diane se apresentava como professora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e de um colégio particular em Vargem Grande do Sul. No mês passado, ao divulgar um evento cultural, ela contou que atuaria como assistente de pessoas com deficiência (PCD) "para reforçar nosso compromisso com o cuidado, a inclusão e o respeito à diversidade de corpos, histórias e vivências". Há três anos, quando apresentou o Trabalho de Concursão de Curso (TCC) na licenciatura em Pedagogia, Diane e outros colegas de grupo estudaram e foram aprovados com o tema "A inclusão do aluno com transtorno do espectro do autismo na escola regular". O amigo de Diane, Paulo César Milan, escreveu nas redes sociais que a professora estava "sempre com um sorriso fácil". A diretora de creche Luciana Aparecida Vianna Villela comentou sobre o privilégio da convivência com Diane. "Tivemos o privilégio de conviver com você, tão comprometida com seu estágio, com a Educação, com o bem estar e segurança das nossas crianças! E você estava realizada!", publicou. VEJA FOTO DO ACIDENTE: Diane Fernandes estava na garupa da moto quando se acidentou na SP-350 Gui Burguer / De Olho São José e Arquivo Pessoal REVEJA VÍDEOS DA EPTV: Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara

22/06/2025 G1
Homem morre atropelado por vários carros ao tentar atravessar rodovia em Guarujá, SP
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Homem morre atropelado por vários carros ao tentar atravessar rodovia em Guarujá, SP

Pedestre foi atingido inicialmente por motorista que fugiu sem prestar socorro; vítima foi atropelada novamente após cair na pista da Cônego Domenico Rangoni. Homem morreu após ser atingido por vários veículos em Guarujá, SP Redes sociais e Divulgação/Artesp Um homem ainda não identificado morreu ao ser atropelado por diversos veículos enquanto tentava atravessar a pé a Rodovia Cônego Domenico Rangoni, em Guarujá, no litoral de São Paulo. O primeiro motorista a atingir a vítima fugiu sem prestar socorro. Após a queda na pista, o pedestre foi atingido por outros carros. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. O acidente ocorreu na noite do último sábado (21), por volta das 21h, na altura do km 5 da rodovia. A Ecovias, concessionária que administra o trecho, disse que o pedestre foi atingido assim que tentou atravessar a pista no sentido Guarujá. Equipes da Ecovias, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros foram acionadas para socorrer a vítima, mas a morte foi constatada no local. Para o atendimento da ocorrência, uma faixa e o acostamento da rodovia precisaram ser interditados até 1h deste domingo (22). Apesar da interdição, segundo a Ecovias, não houve registro de congestionamento no trecho. O g1 solicitou mais informações à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

22/06/2025 G1