Sunday, 22 de June de 2025
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30/05/2025 • Resenha Corporativa

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                    EUA entram na guerra: ONU fala em 'consequências catastróficas'
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EUA entram na guerra: ONU fala em 'consequências catastróficas'

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, manifestou-se hoje "gravemente alarmado com o uso da força pelos Estados Unidos contra o Irã", e advertiu que "não há solução militar" para substituir a diplomacia.

22/06/2025 Guilherme Bernardo
Com estimativa de 3ª pior seca, Defesa Civil entrega mantimentos a moradores da zona rural de Rio Branco
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Com estimativa de 3ª pior seca, Defesa Civil entrega mantimentos a moradores da zona rural de Rio Branco

Com a chegada do verão amazônico, redução de chuvas e altas temperaturas já afetam a produção. Órgão iniciou plano de contingência que deve abastecer famílias com água potável e alimentos. Em 2024, com uma das piores secas, as perdas chegaram a 50% do cultivo na capital. Seca costuma causar prejuízos à produção rural em Rio Branco Reprodução/Rede Amazônica Acre A estiagem chegou mais cedo este ano e já provoca impactos por toda a capital. Em Rio Branco, a falta de chuva causa prejuízos crescentes e o Rio Acre, principal fonte de abastecimento da cidade, já sente os efeitos da seca. ? Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Com isso, não apenas o abastecimento urbano é afetado. Nas áreas rurais, produtores também enfrentam dificuldades com a escassez de água. No caso da produtora e feirante Antônia Pontes, a seca prejudica a aplicação de técnicas que otimizam o uso do solo. “Porque fica tudo duro, a terra é muito seca. Lá em casa, as vezes a gente faz um leirão [sulco aberto no solo], quando tá boa de arrancar, morre todinha. Aconteceu comigo várias vezes. Aí agora nós estamos começando de novo”, relata. LEIA MAIS: Por falta de chuvas, produtores rurais enfrentam dificuldades para escoar a produção de bananas em Rio Branco: 'Muito prejuízo' Mais de dois meses após enchente, Rio Acre tem queda de 58% e chuvas ficam abaixo do esperado em maio na capital Em meio à seca severa, agricultores do AC enfrentam dificuldades na irrigação, perdas na produção e veem custos aumentarem A produtora Luciana Oliveira mora no km 72 da BR-364, e, segundo ela, os prejuízos já começaram a aparecer. Sem alternativas, grande parte da produção acaba indo para o lixo. “O açude lá em casa seca, e aí tem que dividir a água com a horta, com meus irmãos, com plantação de laranja e com gado. Aí as vezes eu tenho que deixar morrer um pouco [do cultivo].Aí também plantamos no sombrite [telas utilizadas na proteção de hortas e viveiros], que me ajuda muito. Porque o custo é muito alto pra fazer um açude melhor”, explica. Redução drástica no nível de chuvas afeta diretamente o Rio Acre Reprodução/Rede Amazônica Acre Contingência Defesa Civil inicia Operação Estiagem para abastecer comunidades rurais Diante do cenário preocupante, que está somente no início, a Operação Estiagem já está em andamento. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, até o dia 23 deste mês deve começar o abastecimento emergencial em comunidades rurais. Ainda conforme o órgão, a seca deste ano deve ser a mais crítica junto com 2016 e 2024. A Defesa Civil iniciou uma operação de apoio às famílias da zona rural, com distribuição de alimentos e água potável que já destinou 50 toneladas de mantimentos. Outras 46 toneladas devem chegar às comunidades até o dia 10 de julho. Operação Estiagem abastece moradores da zona rural Reprodução/Rede Amazônica Acre “No ano de 2024, nós fazemos um levantamento em relação às perdas e prejuízos da comunidade rural, que chegou a 50%, uma vez que em 2024 eles foram atingidos duplamente pela cheia muito forte e pela seca muito forte. Então, a partir daí, nós vamos buscar recursos, justamente para que a gente possa minimizar os impactos de prejuízo para a comunidade rural”, diz o coronel Cláudio Falcão. Outra constatação feita pela Defesa Civil é de que os níveis de chuvas estão ficando abaixo das médias históricas antes mesmo de chegar aos meses mais críticos. “Em maio tivemos um déficit também, e aí provavelmente em julho nós teremos ainda uma situação mais complicada de chuvas. Dessa maneira, a seca se acentua bastante nos meses subsequentes, que é de agosto e setembro”, completa Falcão. Produção rural teve perdas de 50% com a seca severa de 2024 Reprodução/Rede Amazônica Acre Reveja os telejornais do Acre

22/06/2025 G1
Grupo de apoio com mais de 200 mães ressignifica luta após diagnóstico dos filhos: ‘Nosso amor é igual e a nossa dor também’
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Grupo de apoio com mais de 200 mães ressignifica luta após diagnóstico dos filhos: ‘Nosso amor é igual e a nossa dor também’

Leticia Assumpção, 33 anos, é idealizadora do projeto que começou em novembro de 2023, em Itapetininga (SP). Iniciativa surgiu após convivência com o diagnóstico da filha Lívia, portadora de uma síndrome genética rara. Mamacitas Atípicas, grupo de apoio para mães com filhos de diferentes diagnósticos conta com mais de 230 participantes em Itapetininga (SP) Arquivo pessoal/Leticia Assumpção Um grupo de apoio formado por mais de 200 mães de Itapetininga (SP) tem ajudado a ressignificar a rotina de cuidados com os filhos que possuem diagnósticos atípicos. Unidas pela frase “cuidar de quem cuida”, as mulheres compartilham experiências, acolhimento e apoio emocional diante dos desafios diários. ? Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp A iniciativa foi criada por Letícia Assumpção, de 33 anos, em novembro de 2023, após a descoberta do diagnóstico da filha Lívia, portadora de uma síndrome genética rara chamada deleção do cromossomo 6q. “Quando você está gestando, você imagina o nome dela, se ela vai ser bailarina, ou fazer luta, se vai tocar violão... Nós criamos muitas expectativas, então, é uma fase de luto mesmo, é uma fase de muita dor, porque além desse diagnóstico, os médicos me deram só prognósticos ruins”, relembra. Ressignificando o diagnóstico Lívia tem cinco anos e já realizou cinco cirurgias, além de diversas internações. “Eu já fazia a mala chorando, já cheguei a ficar internada três meses seguidos com ela na UTI. Sofri muito também, por estar longe da minha família, por não estar em casa com ela”, afirma a mãe. Leticia Assumpção teve a após convivência com o diagnóstico da filha Lívia, portadora de uma síndrome genética rara Arquivo pessoal/Leticia Assumpção O esposo de Letícia também ia ao hospital, conciliando com o trabalho. “Quando eu estive internada (com ela), nesses longos períodos, fiz muitas amizades com outras mulheres e fui vendo que eu não estava sozinha”. A iniciativa em criar um grupo que amparasse outras mães que tivessem vivenciando uma situação parecida de Letícia surgiu após a convivência com o diagnóstico da filha. “Vendo que todas estavam nesse momento de dor e eu lembro que permaneci nessa dor por um bom tempo”. Após identificar o período de dor, Letícia decidiu enxergar a rotina de outra forma: “Eu preciso viver essa vida, por mais que ela não tenha expectativa de vida, o tempo que ela estiver aqui comigo vai ser um tempo lindo independente de qualquer coisa. Já que nós vamos viver um caminho cheio de dificuldades, a gente vai tentar aproveitar um pouquinho”. Lívia começou a fazer terapias, como fisioterapia e fonoaudiologia. As salas de recepção dos atendimentos se tornaram ponto de encontro das mães e o contato foi se transformando em amizade nas redes sociais, até que Letícia decidiu convidar as mães para tomar café na casa dela. Letícia Assumpção, 33 anos, e a filha Lívia, de cinco anos Arquivo pessoal/Leticia Assumpção Iniciativa do grupo de apoio “Falei: ‘meninas, vamos marcar um café, venham na minha casa, eu quero preparar tudo pra receber vocês e vamos conversar um pouquinho? Além de mães, nós somos mulheres, temos sonhos, projetos… vamos conversar um pouquinho sobre isso também, não só apenas de maternidade’. Achei que viriam três mães, no final, vieram doze, e esse já foi o primeiro encontro das ‘Mamacitas’”. O encontro foi em novembro de 2023 e durou mais de cinco horas, quando as mães compartilhando histórias individuais. “Ninguém queria ir embora de tão feliz que a gente ficou de sair um pouco da rotina. Fiz sem pretensão nenhuma. Eu queria tomar um café mesmo e conversar um pouquinho, porque a maternidade atípica estava me engolindo”. “Depois desse encontro, eu vi o quanto que nós nos priorizarmos também é muito importante e começou a florescer isso no meu coração, pois a frase ‘cuidar de quem cuida’ é muito forte e muito latente pra nós, porque se a gente não estiver bem, a gente não consegue cuidar do nosso filho, da nossa família”. De 12, o número de mães aumentou para 233, até agora. Acolhimento cresceu tanto que Letícia criou um grupo no WhatsApp e precisou limitar a 50 vagas nos encontros, para conseguir dar conta de tudo, já que ela quem organiza todo o evento, com apoio de voluntárias e patrocinadores. Todas as informações são divulgadas nas redes sociais. De 12, o número de mães participantes do grupo de apoio aumentou para 233, em menos de dois anos Arquivo pessoal/Leticia Assumpção Acolhimento entre as mães “Nós temos parceria com fotógrafos que fazem registros lindos para nós, tem pessoas também que abraçaram o encontro, porque sozinha é muito difícil. Tem uma equipe de voluntárias, duas mulheres na cozinha, minhas irmãs ficam na recepção, é algo totalmente social mesmo”. Comerciantes locais também colaboram doando alimentos ou itens que ajudem no preparo para fazer os encontros, que já somam sete, no total, com intervalos de dois, três meses ou mais, dependendo da rotina de cada mãe e, principalmente, de Letícia. “Hoje, além dos encontros, tem muita troca. A gente fala dos terapeutas, dos médicos, dos direitos das pessoas com deficiência, das leis, também trazemos informações. Tem mãe que não tinha a carteirinha de identificação do filho autista, ou que não usava o cordão do girassol.Virou uma rede de apoio”. As participantes ficam ansiosas em participar dos encontros, o que deixa a organizadora ainda mais realizada. “Vejo cada sorriso, cada olho brilhando, eu fico extremamente feliz e emocionada, que aquela mulher que além de lidar com tudo, ela tirou esse momento pra ela”. “Eu sempre falo que nós estamos juntas independente do diagnóstico, porque o nosso amor avassalador é igual e a nossa dor também, indiferente do diagnóstico de cada filho. Conversando com essas mulheres, percebi que os nossos sentimentos eram muito parecidos e o que acontecia no nosso dia a dia também”, afirma Letícia, mãe atípica. Iniciativa de Letícia trouxe mais empatia para mães com filhos atípicos em Itapetininga (SP) Arquivo pessoal/Leticia Assumpção Casa TEA em Itapetininga Em Itapetininga (SP), o município conta com a Casa TEA, um centro de referência em Transtorno do Espectro Autista (TEA), conveniada com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), da cidade. Conforme a prefeitura, esse convênio, firmado em junho de 2024, visa a ampliação e atenção já prestada pela entidade às crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com atendimentos semanais, de acordo com cada quadro apresentado pelos assistidos. O convênio vigente prevê a assistência para crianças e adolescentes de cinco a 18 anos e conta com 170 assistidos atualmente, em que o encaminhamento é realizado exclusivamente pelo Centro Municipal de Reabilitação após avaliação de cada caso, identificando a necessidade do usuário. LEIA TAMBÉM Casal que morreu com 10 horas de diferença ganha da família cerimônia com plantação de ipês: 'Presença viva deles', diz filha Casal que morreu com 10 horas de diferença após sete décadas de união ganha homenagem Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

22/06/2025 G1
Com 261 registros, Campinas tem recorde de notificações de violência contra idosos
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Com 261 registros, Campinas tem recorde de notificações de violência contra idosos

Dados do Sisnov apontam aumento de 8,75% nas notificações de 2023 para 2024, quando metrópole chegou ao maior número de casos registrados da série histórica. Mão de pessoa idosa, idoso, violência, terceira idade Reprodução/EPTV Campinas (SP) registrou 261 notificações de casos de violência contra idosos em 2024 - o maior número desde 2009, início da série histórica. Os dados são do Sistema de Notificação de Violência (Sisnov) da metrópole. A quantidade de notificações cresceu 8,75% em relação a 2023, quando os registros somavam 240. ? Siga o g1 Campinas no Instagram Segundo a secretária de Desenvolvimento e Assistência Social de Campinas, Vandecleya Moro, o número aumentou após a pandemia de covid-19 porque, com mais informações disponíveis, a população possui maior compreensão do que configura um caso de violência "Muitos idosos não sabem que sofrem algum tipo de violência, não sabem o que é violência patrimonial, por exemplo. Nós fazemos rodas de conversa e trabalhamos com outras secretarias, como a Saúde, e fazemos o trabalho de conscientização", afirma a secretária. Segundo a secretária, a maioria dos casos registrados são de violência física, seguidos dos casos de negligência, violência patrimonial e, em menor escala, violência sexual. Em 2024, foram registrados 113 casos de violência contra idosos entre 60 e 69 anos. Entre 70 e 79 anos, foram 89 registros. Já contra idosos com 80 anos ou mais, foram 59 registros. Para idosos que se encontram em violação de direitos ou em risco, Campinas oferece atendimento e acolhimento no Centro Dia da Pessoa Idosa. O público-alvo do serviço são pessoas idosas, com 60 anos ou mais, que estejam em situação de risco pessoal e social e cujos direitos foram violados ou ameaçados, além de pessoas idosas que necessitem de assistência ou de equipamentos especiais para atividades diárias, como alimentação, mobilidade e higiene. "Famílias podem procurar o Centro. Casos de negligência, por exemplo, envolvem famílias mais desestruturadas, e no Centro da Pessoa Idosa será encontrado apoio para que ela possa se reestruturar", explica Moro. Casos de violência podem ser denunciados pelo Disque 100, serviço de denúncias de violações de direitos humanos da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, que funciona 24 horas por dia. A denúncia pode ser anônima, mas é importante informar o endereço completo do caso e relatar o ocorrido ou detalhes do que levantaram suspeita de violência. A secretária reforça que, após a denúncia, a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social da metrópole realiza atendimento em domicílio, com assistente social e psicólogo. 60+: saiba quais são os tipos de violência contra o idoso VÍDEOS: Saiba tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

22/06/2025 G1
Irmã de brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia desmente resgate: ‘Não conseguiram chegar até ela'
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Irmã de brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia desmente resgate: ‘Não conseguiram chegar até ela'

Juliana Marins, que fazia um mochilão pela Ásia, caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani. Segundo a irmã da brasileira, informações divulgadas por autoridades do país asiático, no sábado (21), sobre ela ter recebido água e comida, eram falsas. Drone flagra brasileira que caiu em trilha na Indonésia A família da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, desmentiu neste domingo (22) as informações divulgadas por autoridades indonésias e pela Embaixada do Brasil em Jacarta de que a jovem teria recebido comida, água e agasalho após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia. Segundo Mariana Marins, irmã da mochileira, o resgate ainda não conseguiu chegar até Juliana. "Recebemos, com muita preocupação e apreensão, que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para a Juliana. A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até ela, pois as cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade", afirmou Mariana, que está no Brasil. A irmã também denunciou que vídeos divulgados como sendo do momento do resgate foram forjados. "Todos os vídeos que foram feitos são mentiras, inclusive o do resgate chegando nela. O vídeo foi forjado para parecer isso, junto com essa mensagem associada a ele", disse Mariana. Jovem Juliana Marins, 26 anos, caiu em trilha na Indonésia Redes sociais Juliana foi vista pela última vez por volta das 17h30 (horário local) do sábado (21), em imagens feitas por turistas com o auxílio de um drone. De acordo com a família, essas imagens dela caída na trilha são reais. Desde então, ela não foi mais localizada. A família agora deposita suas esperanças no envio de um helicóptero para tentar o resgate. ?Clique aqui e siga o perfil do RJ1 no Instagram ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular! O que se sabe até agora Juliana Marins caiu durante uma trilha no vulcão Rinjani, uma das atrações turísticas mais conhecidas da Indonésia. A queda ocorreu na madrugada de sábado (21), no horário local — ainda sexta-feira (20) no Brasil. Ela teria escorregado e caído cerca de 300 metros abaixo da trilha original. Jovem Juliana Marins, 26 anos, caiu em trilha na Indonésia Redes sociais A jovem estava sozinha no momento do acidente e foi localizada por turistas que passaram pela trilha horas depois. Eles usaram um drone para encontrá-la e divulgaram vídeos nas redes sociais, o que ajudou a informação a chegar até a família no Brasil. Inicialmente, a Embaixada do Brasil em Jacarta informou que uma equipe de resgate havia conseguido chegar até Juliana após 16 horas de operação, e que ela teria recebido suprimentos básicos. No entanto, a nova versão da família contradiz essa narrativa. Quem é Juliana Marins Natural de Niterói (RJ), Juliana Marins é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também atua como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia. A jovem compartilhou registros da viagem nas redes sociais, onde mantinha contato com amigos e seguidores. O acidente interrompeu abruptamente a jornada, e agora familiares e amigos acompanham com apreensão a busca por notícias concretas sobre seu estado de saúde e localização.

22/06/2025 G1

O complexo nuclear do Irã que foi alvo de 'superbomba' dos EUA
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O complexo nuclear do Irã que foi alvo de 'superbomba' dos EUA

Encravado nas profundezas de uma montanha, complexo de Fordo representava desafio militar para os israelenses. EUA usaram superbomba antibunker em ataque. Instalação de Fordo se espalha em túneis subterrâneos picture alliance/dpa/Satellite image 2019 Maxar Technologies/AP Ao anunciar a entrada dos EUA na campanha militar israelense contra o Irã, o presidente Donald Trump afirmou que suas forças destruíram três instalações nucleares do regime de Teerã. Entre os alvos, estava o complexo subterrâneo de Fordo. "Concluímos nosso ataque muito bem-sucedido às três instalações nucleares do Irã, incluindo Fordo, Natanz e Isfahan. Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo do Irã. Uma carga completa de bombas foi lançada no local principal, Fordo", disse Trump, em uma publicação nas redes sociais. Situada em uma região montanhosa ao sul de Teerã, Fordo era o principal obstáculo à meta autodeclarada de Israel de inviabilizar o programa de enriquecimento de urânio do Irã e impedir que o país desenvolva armas de destruição em massa. Desde que lançou sua ofensiva militar, Israel já havia conseguido danificar os centros nucleares de Natanz e Isfahan, onde o regime fundamentalista de Teerã acumulava altos níveis de urânio enriquecido a 60% de pureza. O complexo nuclear de Fordo, porém, havia passado praticamente ileso desde o início da campanha israelense, em 13 de junho, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Foi lá que, em 2023, a agência da ONU anunciou ter encontrado partículas de urânio enriquecido a um grau de 83,7% de pureza – próximo dos 90% necessários ao desenvolvimento de armas nucleares. Ao contrário das demais instalações, acredita-se que Fordo tenha sido construída 100 metros abaixo do solo, a partir de uma estrutura de túneis usados pela elite da Guarda Revolucionária Islâmica, pilar de sustentação do regime. Tal profundidade fornecia uma proteção natural contra ataques aéreos israelenses. Esse aspecto, segundo análises que circularam na imprensa, teria levado o presidente dos EUA, Donald Trump, a reconsiderar seu nível de envolvimento direto no conflito. Israel possui armas de destruição de bunkers já usadas, por exemplo, contra alvos da milícia libanesa Hezbollah. No entanto, seu poder explosivo era insuficiente para um ataque a Fordo. Segundo a imprensa americana, no ataque lançado neste fim de semana, os EUA empregaram uma superbomba antibunker para atingir o complexo: a poderosa GBU-57. O explosivo, de 13,6 toneladas, é capaz de penetrar até 61 metros de rocha ou 18 metros de concreto antes de detonar. imagem de satélite fornecida pela Maxar Technologies mostra a instalação de enriquecimento de Fordo, no Irã Maxar Technologies via AP Fordo se valia de montanha como defesa natural Situada em uma antiga base militar perto da cidade de Qom, Fordo foi construída secretamente no início dos anos 2000. A comunidade internacional sabia das atividades operadas nas profundezas da região montanhosa ao menos desde 2009, após a República Islâmica reconhecer sua existência. Ao menos 3 mil centrífugas de enriquecimento de urânio teriam sido dispostas no subterrâneo, distribuídas em dois túneis principais. Imagens de satélite mostraram que acima da superfície havia apenas um edifício de apoio e seis entradas subterrâneas. Embora Fordo fosse considerado um complexo menor do que Natanz, ele teria sido projetado para produzir graus mais puros de urânio, o que o tornava militarmente mais significativo. Antes do início da ofensiva israelense, o Irã havia anunciado um plano de modernizar as estruturas do local. Militares da Força Aérea dos EUA transportam a bomba MOP GBU-57 em imagem de maio de 2023 da base aérea de Whiteman, no Missouri U.S. Air Force via AP A bomba GBU-57 A mídia estatal iraniana confirmou neste domingo que parte do complexo de Fordo, assim como as instalações nucleares de Isfahan e Natanz, foram atacadas, mas negou que os locais tenham sofrido danos decisivos. Trump evitou fornecer detalhes sobre como foram executados os ataques. A imprensa dos EUA, citando fontes da Casa Branca, relata que a operação empregou seis bombardeios B-2 e dezenas de mísseis disparados a partir de submarinos. No caso do ataque à instalação nuclear de Fordo, os EUA teriam empregado mais de uma dúzia de bombas GBU-57, conhecida como "destruidora de bunkers. Devido ao seu peso e forma de operação, o explosivo antibunker de 6,2 metros de comprimento precisava ser lançado a 12 quilômetros de altura a partir da única aeronave capaz de carregá-lo: o bombardeiro americano B-2. O bombardeiro B-2 Spirit, da Força Aérea dos Estados Unidos, Reuters Eficácia? Em um breve pronunciamento, Trump anunciou que os aviões dos EUA "obliteraram" as três instalações nucleares iranianas, incluindo Fordo. Mas ainda não está claro se a operação conseguiu mesmo destruir o complexo subterrâneo. Antes do ataque, não havia consenso entre especialistas sobre a eficácia do uso da bomba GBU-57 no caso de Fordo, já que, além de estar situada em uma profundidade aparentemente superior ao alcance da bomba, a instalação também possuiria uma estrutura interna reforçada com concreto armado. Estruturas de concreto também poderiam barrar o avanço da GBU-57 no subsolo. Nas horas seguintes ao ataque ao Irã, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU disse no que não detectou nenhum aumento nos níveis de radiação nas imediações das principais instalações nucleares. “Após os ataques a três instalações nucleares no Irã (...) a AIEA pode confirmar que nenhum aumento nos níveis de radiação fora do local foi relatado até o momento”, publicou o órgão de inspeção nuclear na rede X.

22/06/2025 G1
'Estamos vivenciando uma segunda Guerra Fria', diz pesquisador sobre ida do Irã à Rússia
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'Estamos vivenciando uma segunda Guerra Fria', diz pesquisador sobre ida do Irã à Rússia

Chanceler iraniano anuncia encontro com Putin após ataques dos EUA; movimento reforça novo eixo geopolítico diante da escalada no Oriente Médio. 'Estamos vivenciando uma segunda Guerra Fria', diz analista sobre ida do Irã à Rússia O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou neste domingo (22) que viajará a Moscou para se reunir com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em meio à escalada do conflito entre Teerã, Israel e os Estados Unidos. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa, após os bombardeios americanos às instalações nucleares iranianas — ação que marcou a entrada oficial dos EUA na guerra. Ataque dos EUA ao Irã é inédito desde 1979; comentaristas analisam Para Vitelio Brustolin, pesquisador da Universidade de Harvard e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), o gesto diplomático iraniano revela um cenário de reposicionamento global. "Estamos vivenciando um evento que parece muito com uma Segunda Guerra Fria e que o Irã vai procurar ser o aliado para quem fornece drones para atacar a Ucrânia, para tentar contrabalançar a relação com os Estados Unidos”, afirmou o especialista, em entrevista à Globonews, ao analisar a movimentação entre Teerã e Moscou diante da ofensiva militar dos EUA. “Linha vermelha foi cruzada” O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, fala durante coletiva de imprensa em Istambul, no dia 22 de junho de 2025. Ozan Kose/AFP Durante a coletiva em Istambul, Araqchi condenou duramente a ofensiva americana. “O ataque cruzou uma linha vermelha muito grande”, afirmou. Ele anunciou que Teerã convocou uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU e apelou para que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) condene os ataques. Araqchi também declarou que a resposta iraniana virá “no momento certo” e que “quando a agressão terminar, depois poderemos decidir sobre a diplomacia”. Questionado sobre um possível fechamento do Estreito de Ormuz — ponto estratégico para o petróleo mundial —, respondeu que “uma variedade de opções está disponível para o Irã”. Segundo ele, as Forças Armadas estão em alerta máximo. Bombardeios americanos elevam tensão Os Estados Unidos atacaram três centros nucleares no Irã no sábado (21), nas cidades de Fordow, Natanz e Isfahan. O presidente Donald Trump afirmou que os alvos foram destruídos por bombardeios de alta precisão, com uso de aviões B-2 Spirit e mísseis Tomahawk. O Irã confirmou os ataques e prometeu retaliação. 'Os ataques foram espetaculares', diz Trump em pronunciamento após ataque ao Irã; leia íntegra A ofensiva ocorreu após uma semana de intensos combates entre Israel e Irã, iniciados no dia 13. Mísseis foram disparados contra cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém. Segundo balanços oficiais, mais de 240 pessoas morreram e milhares ficaram feridas desde o início do conflito Novo tabuleiro geopolítico Ao comentar o encontro do chanceler iraniano com Putin, Brustolin destacou que a escolha por Moscou, e não por Pequim, chama atenção. “Curiosamente, é com a Rússia e não com a China, com quem o Irã teve aproximação diplomática em 2023. A Rússia, no entanto, está atolada na guerra na Ucrânia há mais de três anos e não tem hoje grande capacidade de projeção no Oriente Médio”, analisou. O professor também lembrou que o Irã tem desrespeitado os limites previstos no Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), enriquecendo urânio acima dos níveis permitidos para fins civis. “De fato, conforme a própria ONU mostra, o Irã está enriquecendo urânio a níveis muito acima dos permitidos”, afirmou. B-2 Spirit: o avião usado para lançar as bombas contra instalações nucleares do Irã Ataque dos EUA ao Irã é inédito desde 1979; comentaristas analisam

22/06/2025 G1
É época de safra de tangerina
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É época de safra de tangerina

Fruta tem diversas variações e tem conquistado o interesse de agricultores do interior de São Paulo. Tangerina possui diversas variações TV TEM/Reprodução Cultivada em todo o estado de São Paulo, alaranjada, suculenta e com diversas variações, a tangerina é uma das frutas nas quais os agricultores têm apostado neste ano. É o caso de Aurélio Antonio da Silva, que tem um sítio em Sarapuí (SP). Apesar da produção não estar no nível ideal, o produtor demonstra ânimo na colheita. O agricultor tem vários pomares, e a colheita dura cerca de dois meses, começando em maio e perdurando até julho. Além da tangerina, também existe uma variedade chamada poncã, que é muito popular e conhecida por ter um tamanho maior e uma casca mais grossa. Porém, no sítio de Milton Naoto Oda, em Pilar do Sul (SP), o destaque é a dekopon, conhecida por ser graúda, não ter sementes e entregar um sabor bastante doce. A dekopon surgiu na década de 1970, no Japão. O produtor conta que escolheu a modificação enquanto tentava encontrar uma fruta que oferecesse uma rentabilidade maior. Com amplas variações, a fruta chama a atenção de vários agricultores do interior de São Paulo, gerando um bom retorno de lucro para os produtores da região. É época de safra de tangerina VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

22/06/2025 G1
Produtores usam cada vez mais ferramentas de inteligência artificial
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Produtores usam cada vez mais ferramentas de inteligência artificial

Fazendeiros têm aderido a inteligência artificial para facilitar e agilizar os trabalhos de fazendas. Alguns fazendeiros têm adotado a prática de utilizar inteligência artificial (IA) para auxiliar na administração das fazendas TV TEM/Reprodução Para auxiliar na administração das fazendas, alguns fazendeiros têm adotado a prática de utilizar inteligência artificial (IA) por meio de um aplicativo no celular. O veterinário Gabriel Lopes é um dos exemplos de profissionais que aderiram à prática. Por meio de informações geradas pela IA, o especialista consegue descobrir, por exemplo, o melhor lote para levar os gados de uma fazenda. A tecnologia ajuda na tomada de decisões e, em tempo real, gera dados que fazem muita diferença na administração do campo. Em uma fazenda de 1.200 hectares, dividida em 79 lotes, a IA realiza um trabalho rápido que antes levava horas. O sistema analisa se a pastagem está no ponto e calcula exatamente quanto tempo o gado deverá permanecer em cada área, de forma automática e com precisão. Com a ajuda da inteligência artificial, muitos agricultores e criadores de gado têm o trabalho facilitado. Produtores usam cada vez mais ferramentas de inteligência artificial VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

22/06/2025 G1
Urucum está no pico de colheita no interior de SP
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Urucum está no pico de colheita no interior de SP

Agricultores do interior de São Paulo têm investido na plantação de urucum, uma planta com fácil adaptabilidade com o clima e manejo prático. Clima ideal, manejo simplificado e preços melhores, agricultores tem investido em platações de urucum Reprodução/TV TEM Com uma cor intensa que é usada tanto na culinária como também em cosméticos e tintas, o urucum vem ganhando espaço nas pequenas propriedades do estado de São Paulo. Em Castilho (SP), agricultores trocaram a pecuária pelo cultivo da planta. Éder Freitas, por exemplo, trocou as vacas de leite pelo urucum. “Quando a gente lidava com vacas, não tínhamos nem um carro. Hoje, temos casa, trator, carro e liberdade sem precisar ficar preso em ter que cuidar a todo instante das vacas. Com a vaca, você não podia nem ficar doente”, relata. No sítio da família, o agricultor tem mais de 30 mil pés plantados em 20 hectares. Segundo ele, no ano passado foram colhidas aproximadamente oito toneladas, e a expectativa para esta safra é quase o dobro. O preço, no entanto, preocupa. “Ano passado chegou a R$25. Hoje tá em R$15, R$16. A gente torce pra chegar a R$ 20, pelo menos, por causa do custo de produção”, afirma Éder. A colheita é manual e os frutos precisam secar ao sol por até 20 dias antes de seguir para a indústria. Pedro Duarte Boaventura, engenheiro agrônomo, destaca que essa colheita de sucesso é devido às combinações entre o clima favorável, baixo custo de manutenção e mercado garantido. “A planta se adaptou, tem quem compre, e a agricultura familiar consegue se manter. Imagina mil pés produzindo por ano, dá um salário bom. É isso que atrai”, explica. Urucum está no pico de colheita no interior de SP VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

22/06/2025 G1
Receita Nosso Campo: aprenda a fazer um delicioso tutu de feijão
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Receita Nosso Campo: aprenda a fazer um delicioso tutu de feijão

Programa deste domingo (22) ensina a fazer um delicioso tutu de feijão. Receita Nosso Campo: aprenda a fazer um delicioso tutu de feijão Reprodução/TV TEM O Nosso Campo deste domingo (22) ensina a preparar um saboroso tutu de feijão. Saiba como fazer: Ingredientes Massa meio quilo de feijão cozido; 250g de bacon picado em cubos pequenos; 1 cebola grande picada; 1 colher de sopa de orégano; 1 pacotinho de caldo de costela; 1 colher de sopa de tempero baiano; 2 gomos de linguiça calabresa picada em cubos; 2 folhas de louro; 3 colheres de sopa de extrato de tomate; 1 colher de sopa de coentro em pó; 4 folhas de couve; 5 dentes de alho; sal a gosto; farinha de milho; cerca de 1 litro de água. Modo de preparo Em uma panela doure o bacon e a calabresa; Em seguida, frite a cebola, o alho, as folhas de louro e frite novamente; Com as mãos, esfregue o orégano com as mãos, coloque o tempero baiano e o coentro; Coloque o feijão cozido (deixe ele um pouco durinho), coloque a água, o sal, extrato de tomate e o caldo de costela e deixe cozinhando; Adicione a couve picada e fatiada e o cheiro verde; Coloque aos poucos a farinha de milho e vai mexendo, deixe o tutu igual um caldo grosso; Finalize com um pouco de bacon, calabresa e cheiro verde. Receita Nosso Campo: aprenda a fazer um delicioso tutu de feijão Veja a reportagem exibida no programa em 22/06/2025: Bom apetite! VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

22/06/2025 G1